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porquanto = porque
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D) Haver no sentido de existir é IMPESSOAL, portanto, só cabe no singular.
"O fato de haver (=existirem) explicações..."
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LETRA A
B - Se uma obra de arte VIER acompanhada de uma explicação, é por que sua razão de ser principal já foi subestimada.
C- Ainda que fosse necessário explicá-LA, porquanto de algum mistério, toda obra de arte deveria ter alguma força já em si mesma.
D- O fato de HAVER explicações para obras artísticas provam que já não existiria nelas aquela força suficiente para dispensá-las. (VERBO HAVER NO SENTIDO DE EXISTIR = IMPESSOAL = VERBO NO SINGULAR)
E - Tanto não necessitam de explicação, que as verdadeiras obras de arte podem-nos convencer sem outra força além da que lhes cabe. (obrigado pela correção -> vinicius borges)
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FCC inovando em questões!
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Sobre a conjunção PORQUANTO, trata-se de uma:
Conjunção Coordenativa Explicativa:
Essas ligam a oração anterior a uma oração que a explica, que justifica a ideia nela contida. São elas: que, porque, pois (antes do verbo), porquanto.
Por exemplo:
Não demore, que o filme já vai
...a promoção pessoal da representada, porquanto albergada pela liberdade de expressão...
...ser uma possibilidade remota, porquanto estes candidatos concorreriam com uma...
;-)
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Qual seria a reescrita correta da letra E?
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a) Partindo do caso específico das instalações, o autor nos leva a refletir sobre o que considera a força intrínseca de toda obra de arte. CORRETA
b) Se uma obra de arte vir acompanhada de uma explicação, é por que sua razão de ser principal já foi subestimada. (vier)
c) Ainda que fosse necessário explicá-las, porquanto de algum mistério, toda obra de arte deveria ter alguma força já em si mesma.
Basta passar para ordem direta: "Toda obra de arte deveria...., ainda que fosse necessário explicá-la
d) O fato de haverem explicações para obras artísticas provam que já não existiria nelas aquela força suficiente para dispensá-las. (haver)
Haver no sentido de existir é impessoal, não deve se flexionar no plural.
e) Tanto não necessitam de explicação, que as verdadeiras obras de arte podem-nos convencer sem outra força além da que lhes cabem. (cabe)
Vi alguns comentários falando sobre o "nos". Não vejo qualquer erro no uso do nos. O erro estar em flexionar o verbo cabem no plural, já que a frase, na ordem direta é "além da (força) que cabe a elas / Além da (força) que cabe às obras de arte". Note que o "que" é pronome relativo e retoma força, e o lhes é "a elas"
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otimo comentario vinicius borges, obrigado.
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O "porquê" presente na alternativa B deveria estar junto e não separado.
O "porquê" junto (porque) é sinônimo de "pois".
O "porquê" separado (por que) funciona geralmente nas interrogações diretas ou indiretas.
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VIR x VIER
Verbo vir – Futuro do subjuntivo:
(quando ou se eu) vier
Exemplos:
Quando ele vier para a escola conversaremos com ele.
Verbo ver – Futuro do subjuntivo:
(quando ou se eu) vir
Exemplos:
Quando ele vir com seus próprios olhos, passará a acreditar.
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b)Se uma obra de arte vir acompanhada de uma explicação, é por que sua razão de ser principal já foi subestimada.
O erro dessa assertiva também seria essa vírgula separando o sujeito do verbo?
Quanto ao por que = por qual motivo
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Teve dúvida? vá direto ao comentário do Vinicius Borges
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Pessoal, por que o correto não seria (na letra A) "...o autor nos leva a refletirmos sobre o que considera..." ?
Agradeço a quem puder me ajudar.
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Rafael Saraiva,
verbo no infinitivo pessoal pode concordar ou não.
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A letra "c" e "e" estão erradas tb pelo fator obrigatório de próclise, pq são orações Subordinadas Adverbiais Concessiva e consecutiva respectivamente.
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"autor nos leva" ou "autor leva-nos"?
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Gab. A
a) CERTO. Partindo do caso específico das instalações, o autor nos leva a refletir sobre o que considera a força intrínseca de toda obra de arte.
b) ERRADO. Se uma obra de arte vir (vier/viesse) acompanhada de uma explicação, é (será/seria) por que (porque) sua razão de ser principal já foi subestimada.
– Erro de conjungação verbal. A conjunção condicional se leva o verbo ao subjuntivo. Logo o subjuntivo adequado de vir é vier.
– Há erro de correlação verbal. Vier --> será ou viesse --> seria. O verbo é é vicário, e, por isso, deverá estar em concordância com o primeiro verbo da frase: "Se uma obra vier acompanhada de uma explicação, será ( = virá...) porque sua razão."
– Porque é usado para explicação e serve para ligar orações (conjunção).
c) ERRADO. Ainda que fosse necessário explicá-las (explicá-la), porquanto de algum mistério, toda obra de arte deveria ter alguma força já em si mesma.
– Erro de concordância. Coloque o período composto na ordem direta e vc perceberá que o pronome las deve ficar no singular para concordar com obra. "Toda obra de arte deveria ter alguma força, ainda que fosse necessário explicá-la."
– Há erro de truncamento sintático. Isto é, truncamento sintático ocorre normalmente entre orações principais e orações subordinadas, em que o verbo de uma das orações simplesmente não aparece. Logo, partindo do princípio de que toda oração tem verbo, o que podemos dizer de uma oração que não tem verbo? Simples... e tem nome! Truncamento sintático.
d) ERRADO. O fato de haverem (haver) explicações para obras artísticas provam que já não existiria nelas aquela força suficiente para dispensá-las.
– Haver no sentido de existir é impessoal. Deve ficar na terceira pessoa do singular sempre.
e) ERRADO. Tanto não necessitam de explicação, que as verdadeiras obras de arte podem-nos convencer sem outra força além da que lhes cabem (cabe).
– O sujeito de caber é o pronome relativo que que tem como referente o substantivo força o qual está no singular. Reescritura: "sem outra força além daquela força que lhes cabe."
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a) Partindo do caso específico das instalações, o autor nos leva a refletir sobre o que considera a força intrínseca de toda obra de arte.
b) Se uma obra de arte vier acompanhada de uma explicação, é porque sua razão de ser principal já foi subestimada.
c) Ainda que fosse necessário explicá-la, porquanto de algum mistério, toda obra de arte deveria ter alguma força já em si mesma.
d) O fato de haver explicações para obras artísticas prova que já não existiria nelas aquela força suficiente para dispensá-las.
e) Tanto não necessitam de explicação, que as verdadeiras obras de arte podem-nos convencer sem outra força além da que lhes cabe.
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Gente, não entra na minha cabeça a questão da colocação pronominal na letra A. Não teria que ter uma palavra atrativa antes do verbo para que ocorra a próclise?! Quem puder explicar, agradeço!
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Não reclamarei mais das questões da FGV...