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ID
2677900
Banca
FADESP
Órgão
BANPARÁ
Ano
2018
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

No campo da teoria crítica, o mundo moderno desenvolveu, basicamente, quatro grandes modalidades de participação que têm coexistido e se combinado em diferentes contextos e circunstâncias histórico-sociais. São elas

Alternativas
Comentários
  • “Tais modalidades expressam, também, os diferentes graus de consciência
    política coletiva, correspondendo, assim, à maior ou menor maturidade, homogeneidade
    e organicidade dos grupos sociais”. São elas:


    1. Participação Assistencialista: de natureza filantrópica ou solidária, como, por
    exemplo, práticas de auxílio mútuo e de mutirão. Nas fases que precederam à afirmação
    dos direitos de cidadania, foi essa a modalidade dominante de participação. Ela também
    tende a predominar nos estágios de menor maturidade e organicidade dos grupos sociais
    ou de menor consciência política coletiva.

     

    2. Participação corporativa: dedicada à defesa de interesses específicos de
    determinados grupos sociais ou de categorias profissionais. Trata-se de uma
    participação fechada em si, ganham apenas os que pertencem ao grupo ou à associação.
    Foi essa participação que esteve na origem do sindicalismo moderno. Tanto quanto a
    participação assistencialista, esta é uma modalidade universal de participação.

     

    3. Participação eleitoral: esta modalidade de participação insere-se no campo
    político propriamente dito. Não visa apenas a defesa de interesses particulares, mas
    interfere diretamente na governabilidade e tem efeitos que dizem respeito a toda a
    coletividade. Aqui o cidadão está muito mais maduro, afirmando-se não apenas em
    relação a si próprio, mas também em relação aos outros. Tem, porém, seus limites, pois
    não necessariamente leva a uma reorganização do Estado ou do poder político
    (NOGUEIRA, 2005). Na atual organização do regime político brasileiro, organiza-se
    pelo voto de representantes políticos para o exercício do poder democrático.


    4. Participação política: “[...] inclui, complementa e supera tanto a participação
    eleitoral, quanto a participação corporativa. Não colide com elas, nem as rejeita como
    algo ‘menor’, muito pelo contrário”, apenas diferencia-se. Realiza-se tendo em vista a
    comunidade como um todo, a organização da vida social em seu conjunto, ou seja, o
    Estado. “É uma prática ético-política, que tem a ver tanto com a questão do poder e da
    dominação quanto com a questão do consenso e da hegemonia, tanto com a força quanto com o consentimento”.

     

    https://periodicos.ufsc.br/index.php/emtese/article/download/1806-5023.../27248

     

  • “Tais modalidades expressam, também, os diferentes graus de consciência
    política coletiva, correspondendo, assim, à maior ou menor maturidade, homogeneidade
    e organicidade dos grupos sociais”. São elas:


    1. Participação Assistencialista: de natureza filantrópica ou solidária, como, por
    exemplo, práticas de auxílio mútuo e de mutirão. Nas fases que precederam à afirmação
    dos direitos de cidadania, foi essa a modalidade dominante de participação. Ela também
    tende a predominar nos estágios de menor maturidade e organicidade dos grupos sociais
    ou de menor consciência política coletiva.

     

    2. Participação corporativa: dedicada à defesa de interesses específicos de
    determinados grupos sociais ou de categorias profissionais. Trata-se de uma
    participação fechada em si, ganham apenas os que pertencem ao grupo ou à associação.
    Foi essa participação que esteve na origem do sindicalismo moderno. Tanto quanto a
    participação assistencialista, esta é uma modalidade universal de participação.

     

    3. Participação eleitoral: esta modalidade de participação insere-se no campo
    político propriamente dito. Não visa apenas a defesa de interesses particulares, mas
    interfere diretamente na governabilidade e tem efeitos que dizem respeito a toda a
    coletividade. Aqui o cidadão está muito mais maduro, afirmando-se não apenas em
    relação a si próprio, mas também em relação aos outros. Tem, porém, seus limites, pois
    não necessariamente leva a uma reorganização do Estado ou do poder político
    (NOGUEIRA, 2005). Na atual organização do regime político brasileiro, organiza-se
    pelo voto de representantes políticos para o exercício do poder democrático.


    4. Participação política: “[...] inclui, complementa e supera tanto a participação
    eleitoral, quanto a participação corporativa. Não colide com elas, nem as rejeita como
    algo ‘menor’, muito pelo contrário”, apenas diferencia-se. Realiza-se tendo em vista a
    comunidade como um todo, a organização da vida social em seu conjunto, ou seja, o
    Estado. “É uma prática ético-política, que tem a ver tanto com a questão do poder e da
    dominação quanto com a questão do consenso e da hegemonia, tanto com a força quanto com o consentimento”.

     

    LETRA : (E)