SóProvas


ID
2679835
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
EBSERH
Ano
2018
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A respeito dos conceitos de microeconomia, julgue o item subsequente.


A curva de indiferença é usualmente ilustrada como sendo côncava em relação à origem para mostrar que as combinações de dois bens são indiferentes ao consumidor, e sinaliza que quanto mais escasso for um bem maior, maior será o seu valor relativo de substituição.

Alternativas
Comentários
  • CERTO.

     

    Uma curva de indiferença é o gráfico de uma função que mostra as combinações de bens em que o consumidor é indiferente entre qualquer uma delas. Ou seja, ele não tem preferência entre uma combinação ou outra, já que cada uma providencia o mesmo nível de utilidade, vulgo satisfação. As curvas de indiferença jamais se interceptam e nem podem estar inclinadas para cima. Elas são levemente inclinadas para a direita. (Wikipédia)

  • C ?

    "A curva de indiferença é usualmente ilustrada como sendo côncava "  . Fala sério, né? 

    Segundo Pindyck, uma das premissas relativas ás preferências dos consumidores é que elas são convexas. Varian diz a mesma coisa sobre o que ele considera "Curva de indiferenças bem comportadas". Mas para Cespe..... "usualmente" as curvas de preferências são côncovas. 

     

    Fonte: 

    PINDYCK, R.S.; RUBINFELD, D.L. Microeconomia. São Paulo: Makron Books, 1999. PASSOS, C.R.M.; NOGAMI, O. Princípios de Economia. São Paulo: .

    VARIAN, H.R. Microeconomia: Princípios Básicos. Rio de Janeiro: Campus, 2000. FERGUSON, C.E.Microeconomia. Rio de Janeiro: Forense

     

  • O CESPE divulgou o gabarito final sem alteração deste item, ou seja, considerou o item CERTO.

  • absurdo!

     

  • Bizarro, segundo o CESPE eu tenho que jogar minha faculdade de Economia no lixo porque ela não valeu nada e o Cespe está certo de considerar curvas de indiferença côncavas em relação à origem e todos os outros estudiosos da Economia estão errados...hahahahaha

  • CERTO

    Vamos focar em aprender e buscar de onde a banca possa ter tirado esse fundamento. Segue um link para ajudar Geral:

    http://ecoteorica.blogspot.com/2010/09/escolhas-dos-consumidores.html

  • Ao colega frases desmotivacionais, mesmo nesse site citado a curva de indiferença é convexa. Ao apresentar uma curva côncava, ele mostra um gráfico que não é o USUAL. 

    Gabarito absurda do CESPE. Não exite fundamento pra isso.

  • Sinistro!

    eu marquei toda confiante achando que ia acertar pelo menos essa questão 'óbvia' pra dar uma levantada na moral hahahaha sqn! 

  • As curvas de indiferenças são convexas em relação à origem dos eixos. A convexidade da curva de indiferença reflete a maior disposição do consumidor para abrir mão do bem que ele já tem em grande quantidade.

    Há exceções? sim.

    Substitutos perfeitos: dois bens cujas curvas de indiferença são retas

    Complementos Perfeitos: dois bens cujas curvas de indiferença formam ângulos retos.

    Gabarito bizarro, Cespe ERROU FEIO. 

  • Usualmente côncava?? tá de brincadeira

  • A questão está CORRETA!

    SÓ LER DIREITO

    A curva de indiferença é usualmente ilustrada como sendo côncava em relação à origem para mostrar que as combinações de dois bens são indiferentes ao consumidor(BENS SUBSTITUTOS PERFEITOS- A ESCOLHA OCORRE NA MARGEM E NÃO NAS MEDIAS prefere-se a especialização do bem com MENOR PREÇO.

  • Realmente, "SÓ LER DIREITO":

    "A curva de indiferença é usualmente ilustrada como sendo côncava em relação à origem para mostrar que as combinações de dois bens são indiferentes ao consumidor(BENS SUBSTITUTOS PERFEITOS- A ESCOLHA OCORRE NA MARGEM E NÃO NAS MEDIAS prefere-se a especialização do bem com MENOR PREÇO."

    as combinações de dois bens são indiferentes ao consumidor é diferente de que as combinações de dois bens indiferentes ao consumidor

    Creio que há uma extrapolação de leitura ao inferir que os bens são substitutos perfeitos.

    Vamos pedir comentario do professor

  • "quanto mais escasso for um bem maior, maior será..."

    Alguém sabe o que é um "bem maior"?

  • Esse é o típico caso em que a banca desgraça o próprio instituto do concurso público, já em declínio em dias de crise econômica, além de deixar margem para suspeita quanto à ética do certame. Lamentável.

  • Aí fica difícil, dona CESPE:

    Ano: 2015 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: MPOG Prova: CESPE - 2015 - MPOG - Economista - Cargo 8

    Em relação a preferências e curvas de indiferença do consumidor racional, julgue o item a seguir.

    As curvas de indiferença são côncavas em relação à origem no espaço de bens. (ERRADO)

  • Fala pessoal! Tudo beleza? Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre curva de indiferença.

    As curvas de indiferença são curvas que demonstram a combinação de cestas de consumo que retornam o mesmo grau de utilidade ao consumidor.

    Assim, independente de quais as combinações de bens existirem, se essas combinações estiverem sobre a mesma curva, elas trarão o mesmo grau de utilidade ao consumidor.

    No entanto, se um dos bens for mais escasso, o consumidor terá que consumir uma quantidade maior do outro bem, para que seja mantido o mesmo nível de utilidade. Assim, se nós tivermos uma cesta (4,4) em uma curva de indiferença e tivermos que reduzir a quantidade de um bem, nós teremos que acrescentar uma quantidade maior do segundo bem. Um exemplo, seria a cesta (1,7) na qual nós retiramos um bem, mas acrescentamos mais do outro.

    Portanto, a cesta (1,7) e a cesta (4,4) se estiverem na mesma curva de indiferença, representam o mesmo nível de utilidade. Com a condição de que a primeira cesta, ao ter menos de um bem "compense" contendo mais de outro bem.

    Dizemos, portanto, que o bem escasso (em menor quantidade) tem maior valor de substituição, pois a ausência dele é substituída por mais do outro bem.

    Apesar do que vimos até aqui, essa questão é bem polêmica. Isso porque nós podemos ter preferências tanto convexas quanto côncavas. A diferença entre cada uma delas é o que ela significa. Olhe só:


    Fonte: imagem cedida pelo professor.

    No gráfico da esquerda, nós temos uma curva de indiferença côncava, o que implica que este consumidor prefere um consumo especializado (com mais de um bem do que do outro). Já no gráfico da direita, temos uma curva convexa, que significa que o consumidor prefere um consumo diversificado (ou seja, prefere consumir quantidades semelhantes dos dois bens).

    Pois bem, as curvas convexas são as mais usualmente utilizadas. Isto ocorre em qualquer livro de Economia que você pegue. As curvas convexas são tão usualmente utilizadas que são um dos requisitos para que uma preferência seja considerada "bem-comportada".

    Bom, como o CESPE falou que as mais usualmente utilizadas são as côncavas, a questão está errada, então?

    É aí que reside a polêmica: o CESPE considerou essa questão como correta.

    De fato, tanto a definição da curva de indiferença como o valor relativo do bem escasso valem tanto para as curvas côncavas quanto para as convexas. Ou seja, o "mérito" da questão está mesmo correto. O problema é a palavra "usualmente".

    É possível que o CESPE tenha dado mais peso ao "mérito" da questão do que à palavra "usualmente" e que, por isso, tenha mantido o gabarito como Certo. Mas também há outras possibilidades, pois concursos de menor envergadura são concursos que nem sempre os candidatos interpõem recursos ou nem sempre esses recursos são elaborados de forma fundamentada para que a banca repense sua decisão.

    De qualquer forma, vale o ensinamento.

    De fato, as curvas de indiferença côncavas mostram que as combinações de dois bens são indiferentes ao consumidor, e sinalizam que quanto mais escasso for um bem, maior será o seu valor relativo de substituição.

    Mas elas não são as usualmente ilustradas. As curvas usuais são as convexas.


    Gabarito do Professor: CERTO.
  • Comentário do professor (EDITADO - NÚMERO DE CARACTERES É MAIOR DO QUE O QC permite)

    uma curva de indiferença côncava, o que implica que este consumidor prefere um consumo especializado (com mais de um bem do que do outro). Já no gráfico da direita, temos uma curva convexa, que significa que o consumidor prefere um consumo diversificado (ou seja, prefere consumir quantidades semelhantes dos dois bens).

    Pois bem, as curvas convexas são as mais usualmente utilizadas. Isto ocorre em qualquer livro de Economia que você pegue. As curvas convexas são tão usualmente utilizadas que são um dos requisitos para que uma preferência seja considerada "bem-comportada".

    Bom, como o CESPE falou que as mais usualmente utilizadas são as côncavas, a questão está errada, então?

    É aí que reside a polêmica: o CESPE considerou essa questão como correta.

    De fato, tanto a definição da curva de indiferença como o valor relativo do bem escasso valem tanto para as curvas côncavas quanto para as convexas. Ou seja, o "mérito" da questão está mesmo correto. O problema é a palavra "usualmente".

    É possível que o CESPE tenha dado mais peso ao "mérito" da questão do que à palavra "usualmente" e que, por isso, tenha mantido o gabarito como Certo. Mas também há outras possibilidades, pois concursos de menor envergadura são concursos que nem sempre os candidatos interpõem recursos ou nem sempre esses recursos são elaborados de forma fundamentada para que a banca repense sua decisão.

    De qualquer forma, vale o ensinamento.

    De fato, as curvas de indiferença côncavas mostram que as combinações de dois bens são indiferentes ao consumidor, e sinalizam que quanto mais escasso for um bem, maior será o seu valor relativo de substituição.

    Mas elas não são as usualmente ilustradas. As curvas usuais são as convexas.

    Gabarito do Professor: CERTO

  • GAB: CERTO - Polémica

    Complementando!

    Fonte: Pablofs - Tecconcursos.

    A questão começa dizendo: "A curva de indiferença é usualmente ilustrada como sendo côncava em relação à origem..." e nessa hora todo mundo já pensa "poxa, usualmente côncava, claro que não!", acontece que a questão especificou a situação em que ela é usualmente côncava logo na sequência (...para mostrar que as combinações de dois bens são indiferentes ao consumidor, e sinaliza que quanto mais escasso for um bem maior, maior será o seu valor relativo de substituição.)

    • E o que essa segunda parte quer dizer?!
    • (...a combinação de dois bens são indiferentes ao consumidor...) = ele não prefere conjuntos formados por dois bens, logo prefere a cesta de consumo somente com o bem A ou B.

    A afirmativa ainda continua:

    (...sinaliza que quanto mais escasso for um bem maior, maior será o seu valor relativo de substituição.) = quanto mais escasso for um bem, maior será o seu valor na substituição (ninguém troca 1 kg de ouro por 1 kg de terra).

    Por fim, quando temos um consumidor nessas condições, que prefere os extremos (especialização) e não a média, teremos sim o gráfico usualmente côncavo em relação a origem.