SóProvas


ID
2687773
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Valinhos - SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Os estudiosos de Comunicação consideram o início da década de 60 como marco do surgimento da Teoria Culturológica estruturada por pesquisadores franceses. Entre esses pesquisadores, destaca-se

Alternativas
Comentários
  • Edgar Morin

  • Edgar Morin introduziu o conceito de Indústria Cultural? Eu achava que esse conceito era anterior, vindo dos frankfurtianos. Alguém pode explicar?

  • Sim, esse gabarito é absurdo! O conceito de indústria cultural foi introduzido por Adorno e Horkheimer, da Teoria Crítica, nos anos 1930.

  • Edgarm Morin e Teoria Culturológica, mas Indústria Cultural NÃO!

  • Georges Philippe Friedmann (París1902-id. 1977), sociólogo francês, foi um dos fundadores da sociologia do trabalho contemporâneo após a Segunda Guerra Mundial. En 1921, depois de estudar química industrial, foi profesor em París. Durante a guerra, foi um intelectual marxista próximo ao partido comunista. Friedmann dedicou a maioria de seu trabalho a estudar as relações entre o homem e a máquina nas sociedades industriais na primera metade do século XX. O trabalho de Friedmann foi apresentado como sociologia do trabalho. Em 1931, ele estudou os problemas entre o trabalho e a técnica. Em 1946, sua tese Poblemas Humanos do Maquinismo Industrial, introduziu a nova sociologia do trabalho na França. Nesse ponto, a sociologia já se tornara conhecida e foi reconhecida na França por Friedmann e, do outro lado do oceano, por seus colegas norte-americanos. No entanto, o trabalho de Friedmann excedeu essa identidade única de sociologia do trabalho ao longo do caminho. Em 1960, ele explorou um campo diferente da cultura técnica: comunicação e cultura de massa.

    Jean Baudrillard, Sociólogopoeta e fotógrafo, este personagem polêmico desenvolve uma série de teorias que remetem ao estudo dos impactos da comunicação e das mídias na sociedade e na cultura contemporâneas. Partindo do princípio de uma realidade construída (hiper-realidade), o autor discute a estrutura do processo em que a cultura de massa produz esta realidade virtual. Suas teorias contradizem o discurso da "verdade absoluta" e contribuem para o questionamento da situação de dominação imposta pelos complexos e contemporâneos sistemas de signos.

  • Tbm errei pq estudei minha vida toda que o termo indústria cultural fora cunhado pelos estudiosos da Escola de Frankfurt, Adorno e Horkheimer.

  • Gabarito: Edgar Morin, mas seria passível de anulação, uma vez que não foi Edgar Morin que introduziu o conceito de "Indústria Cultural" (inclusive ele não era simpático desse conceito, pois não acreditava na indústria cultural como um sistema de manipulação do indivíduo). Quem criou o conceito foram os frankfurtianos da Teoria Crítica, e o termo apareceu pela primeira vez no texto 'Dialética do Iluminismo'.

  • letra c

    a questão é correta visto que, Na Escola Francesa, a “Teoria Culturológicateve início nos anos 60 com a publicação da obra “Cultura de Massas no século XX” do antropólogo, sociólogo e filósofo francês Edgar Morin (1921). Os estudos de Morin focaram na Industrialização da Cultura e, portanto, foi ele quem introduziu o conceito de Indústria Cultural.

  • edgar Morin é sim relacionado aos estudos da Indústria cultural, mas daí a afirmar que ele introduziu esse conceito é um absurdo

  • Segundo Vera França, em seu livro Curso Básico de Teorias da Comunicação "Theodor Adorno (1903-1969) nasceu em uma família rica e culta da Alemanha.[...] No exílio, ao lado de Max Horkheimer, escreveu um dos clássicos da Teoria Crítica, Dialética do esclarecimento, e cunhou o conceito de indústria cultural - que será discutido em seção posterior." (FRANÇA, p. 116)

    Ainda segundo a autora "Um trabalho pioneiro - e que mantém sua atualidade e importância até os dias de hoje - é publicado em 1962 pelo sociólogo Edgar Morin: Cultura de massas no século XX: o espírito do tempo. Utilizando em parte um vocabulário emprestado de Adorno e Horkheimer (indústria cultural, produção), ele subverte a perspectiva da Teoria Crítica, ao dizer que o surgimento de uma cultura que não era produzida nem pelas instituições (Igreja, Estado) nem pelas elites, mas por empresas submetidas às leis do mercado, constitui primeiramente um ato de democratização da cultura (Maigret, 2003, p. 178) e vem inaugurar a “primeira cultura universal da história da humanidade” (Morin, 1997, p. 16" (FRANÇA, p. 133).

    Ou seja, Morin não "introduziu" o termo, como a Vunesp afirmou, ele o adaptou com uma nova interpretação. Essa questão deveria ter sido anulada.