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Confesso que essa questão trouxe-me alguns questionamentos pessoais, porém, PESQUISANDO encontrei a referência no Artigo Formação profissional em Serviço Social no Brasil e trabalho profissional - de Élidi Cristina Tinti
Segue abaixo a transcrição literal do trecho
A formação e o próprio trabalho profissional estão ambos inseridos na lógica do capital, fazendo que o assistente social atenda a determinada funcionalidade, de acordo com os objetivos estabelecidos pelo modo de produção capitalista.
http://books.scielo.org/id/qzyh6/pdf/tinti-9788579836558-04.pdf
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Estando o Serviço Social situado na divisão social e técnica do trabalho e atuando diretamente com duas classes sociais fundamentais na sociedade capitalista, vale dizer que é uma profissão que participa ativamente do processo de reprodução das relações sociais. Como vemos, [...] a reprodução das relações sociais é a reprodução da totalidade do processo social, a reprodução de determinado modo de vida que envolve o cotidiano da vida em sociedade: o modo de viver e de trabalhar, de forma socialmente determinada, dos indivíduos em sociedade (IAMAMOTO; CARVALHO, 2001, p. 72). Para os mesmos autores a atuação do assistente social é polarizada pelos interesses das classes sociais, podendo ser cooptada pela classe que possui maior poder. Nesse sentido, o exercício profissional do assistente social reproduz também, pela mesma atividade, interesses contrapostos que vivem em tensão. Responde tanto a demandas do capital como do trabalho e só pode fortalecer um ou outro polo pela mediação do seu oposto. Participa tanto dos mecanismos de dominação e exploração como ao mesmo tampo e pela mesma atividade, da resposta às necessidades de sobrevivência da classe trabalhadora e da reprodução do antagonismo nesses interesses sociais, reforçando as contradições que constituem o móvel básico da história (IAMAMOTO; CARVALHO, 2001, p.75).
Exemplificando isso , (...) na empresa, o assistente social pode participar do processo de reprodução da força de trabalho e/ou da criação da riqueza social, como parte de um trabalho coletivo, produtivo de mais-valia.
S.M.R. - http://fjav.com.br/revista/Downloads/edicao07/Servico_Social_e_o_Exercicio_Profissional_Desafios_e_Perspectivas_Contemporaneas.pdf
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Élidi Cristina Tinti
Segue abaixo a transcrição literal do trecho
A formação e o próprio trabalho profissional estão ambos inseridos na lógica do capital, fazendo que o assistente social atenda a determinada funcionalidade, de acordo com os objetivos estabelecidos pelo modo de produção capitalista. Pag. 78
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Questão muito capiciosa. Pode até ser de um/uma autor(a) conceituado, no entanto, o trecho por si só, descolado de um contexto dá uma interpretação oposta ao que preconiza a profissão. O trecho dá a entender que o SeSo atende à lógica e aos objetivos do capital, qndo na verdade, o profissional de SeSo atua na contradição, podendo por vez, atender a um polo ou outro e não exclusivamente ao MPC. Esse CESPE é do mal....muita atenção na hora de responder essas questões.
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Guerra (2013) observa que “[...] as políticas educacionais, historicamente, vêm se constituindo em instrumentos utilizados para forjar o perfil sócio-histórico dos profissionais e a sociabilidade necessária aos padrões de acumulação capitalista” (p.237).
Diante disso, a formação e o próprio trabalho profissional estão ambos inseridos na lógica do capital, fazendo que o assistente social atenda a determinada funcionalidade, de acordo com os objetivos estabelecidos pelo modo de produção capitalista.
CAPITALISMO, TRABALHO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, TINTI, Élide Cristina.
http://books.scielo.org/id/qzyh6/pdf/tinti-9788579836558.pdf