a) Errado! Não pode! Se as curvas de indiferença se cruzarem, estará violado o pressuposto da transitividade das preferências.
b) Esse é o gabarito! Mas há uma imprecisão técnica aqui! Na verdade, se os bens são substitutos perfeitos, podemos afirmar que a curva de indiferença é uma reta negativamente inclinada. Ou seja, teremos inclinação constante. Mas ela só será igual a -1 se as trocas se derem na proporção de 1 para 1. Isso é o mais comum, mas não é regra geral. Inclusive, demos um exemplo na aula em que a TMS é -2 para substitutos perfeitos. Mas o fato é que a FCC trata este tópico assim e há mais de uma questão afirmando que a inclinação é necessariamente -1.*
c) Errado! Se são complementares perfeitos, representamos a curva de indiferença com formato de “L”.
d) O formato de L se dá quando os bens são complementares perfeitos. Se temos um “mal”, a curva de indiferença será positivamente inclinada. Incorreto, então.
e) Errado! Se isso ocorrer, a curva de indiferença vai ser uma linha vertical ou uma linha horizontal, sendo ela paralela ao eixo do bem para o qual o consumidor é neutro. No caso do Jetro, que é neutro a TV aberta, mas gosta de assistir a jogos da NBA. Se o TV aberta estivesse no eixo vertical, aí a curva de diferença seria horizontal. Enfim, quando um bem é neutro, a curva de indiferença será paralela ao eixo do bem neutro. Se o bem neutro estiver no eixo horizontal a curva de indiferença será horizontal. Se o bem neutro estiver no eixo vertical, a curva de indiferença será vertical.
Resposta: B