Freud (1996c) diferenciou dois tipos de transferência, a positiva e a negativa. A positiva seria quando o paciente se expressa por sentimentos afetuosos, e a segunda por sentimentos hostis em relação à figura do analista. Segundo ele, tanto a transferência negativa quanto a positiva de impulsos eróticos reprimidos funcionariam como resistência ao tratamento, o que significa mais um motivo para que o psicólogo fique atento a ela.
Freud (1999b, p. 111) define o conceito de transferência como �reedições, reproduções das moções e fantasias que, durante o avanço da análise, soem despertar-se e tornar-se conscientes, mas com a característica (própria do gênero) de substituir uma pessoa anterior pela pessoa do médico�.
Segundo ele, �o setting psicanalítico oferece as condições de segurança que permitem ao paciente dar livre curso às suas fantasias transferenciais, das quais poderá ser curado pelo trabalho terapêutico� (FREUD, 1996d, p. 169). (Pepsi)