SóProvas


ID
2708434
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

JLC, 34 anos, sexo masculino, vítima de trauma provocado por arma de fogo na região abdominal. Levado para a Unidade de Saúde da Família, necessita do primeiro atendimento para, então, ser transportado até a unidade de referência. Ao exame físico, o enfermeiro detectou que os ferimentos de JLC podem representar risco de ocorrência de choque hipovolêmico, uma vez que o sangramento pode estar oculto numa avaliação inicial. Sabe-se que esse tipo de choque requer cuidados imediatos, os quais o enfermeiro precisa ter em mente para atendimento. São sinais de choque hipovolêmico:

Alternativas
Comentários
  • Letra A Taquicardia: o coração está tentando compensar a falta de volume mandando o pouco que tem para órgãos e tecidos mais rápido Cianose: evento compensatório Pele fria e úmida: falta de sangue nos capilares
  • CHOQUE HIPOVOLÊMICO:

     

     

    Fisiopatologia:

     

             O corpo humano responde a hemorragia aguda ativando quatro sistemas fisiológicos principais: sistema hematológico, sistema cardiovascular, sistema renal e sistema neuroendócrino.

             O sistema hematológico responde a uma perda de sangue severa, ativando a cascata de coagulação contraindo os vasos da hemorragia e ativando as plaquetas.

             O sistema cardiovascular devido a diminuição do volume sangüíneo e conseqüente diminuição do oxigênio, estimulará o SNC, liberando as catecolaminas que provocam o aumento da freqüência cardíaca e vasoconstrição periférica.

             Os rins respondem a hemorragia estimulando um aumento da secreção de renina, que converte o angiotensinogênio em angiotensina I que é convertida subseqüentemente em angiotensina II pelos pulmões e fígado. A angiotensina II promove secreção de aldosterona e é esta responsável pela reabsorção de sódio e conservação de água.

             O sistema neuroendócrino aumenta o hormônio antidiurético circulante (ADH), que promoverá um aumento de reabsorção de água e sal (NaCl).

             Todos estes sistemas agem na tentativa de evitar uma maior perda de líquidos, tentando reverter o processo hipovolêmico.

     

    Manifestações clínicas:

     

             Mas pode ocorrer também:

     

    1-   Psiquismo: o doente em geral fica imóvel, apático, mas consciente. A apatia é precedida de angústia e agitação.

    2-   Pele: fria, sobretudo nas extremidades, pálida, com turgor cutâneo diminuído.

    3-   Circulação: pulso rápido, fraco e irregular, filiforme e às vezes imperceptível. Hipotensão sistólica e diastólica. Pressão venosa central (PVC) baixa, caracterizada pelo colapso das veias, o que dificulta a sua punção.

    4-   Respiração: rápida, curta e irregular.

    -      O aspecto hemodinâmico aos clássicos desse tipo de choque incluem taquicardia, hipotensão, redução das pressões de enchimento cardíaco e vasoconstrição periférica. (CECIL, 1997).

     

    INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM

     

    Se choque hipovolêmico:

     

    -      Remoção imediata da causa determinante do estado de hipovolemia.

    -      Estancamento do processo hemorrágico (por exemplo, compressão).

    -      Repor o volume de líquidos de acordo com a necessidade

    -      Administração de transfusões de sangue em caso de hemorragia excessivas.

    -      Fornecer aporte calórico.

    -      Fazer reposição hídrica via- oral.

    -      Observar a pressão venosa jugular.

     

    http://enfermeiropsf.blogspot.com/2009/10/anatomia-orgaos-toracicos.html