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Acredito que o erro da B está contido na frase “E fomos educados para o medo."
Nesse caso, ser educado para o medo não é uma extensão e nem complementação das ideias contidas nos versos:
"Ventava, fazia frio em São Paulo.
Fazia frio em São Paulo...
Nevava."
Levando bem ao pé da letra, sentir cheiro e se vestir são extensões/complementos das ideias de ventar e fazer frio.
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o que é isto?
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Entendi assim, qualquer erro, me avisem, por favor:
Por mais que venham expressos na alternativa somente dois versos, o texto é todo "costurado", por isso fui além para tentar entender
d) O verso “E fomos educados para o medo” demonstra a necessidade de o ser humano se adequar à realidade externa, expressa nos versos “Nascemos no escuro./ As existências são poucas”
Realidade externa:
- Nascemos no escuro: sem saber de nada
- As existências são poucas: sem muitas chances de haver outras existências, outras formas de viver a não ser aquela submetida ao medo.
Carteiro, ditador, soldado.
(...)
Há as árvores, as fábricas,
Doenças galopantes, fomes.
Entendo que a resposta esteja justamente nessa exemplificação
Fomos educados para termos medo do carteiro (que notícia (ruim) ele nos trará?), do ditador (se não obedecermos, podemos ser torturados, morrer etc), do soldado (idem), das doenças galopantes, das fomes:
Causa1: Aquilo que pode acontecer (pela ação do ditador, ao soldado, mais adiante no texto, pelas doenças, pela fome etc))
Consequência1: medo
Causa2: medo
Consequência2: sermos educados (para o medo)/ = necessidade de o ser humanos se adequar à realidade externa (de poucas (e crueis) existências)
Caso não se adeque, ...
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Devia ser proibido cobrar interpretação de poema em prova objetiva.
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Poema é pra matar. :'(
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Indiquem para comentário, esta questão é difícil ao meu ver. O comentário de Brenda S é muito bom, vejam!
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Então o gabarito é a D?
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Entendi assim:
Somos educados para o medo porque é preciso se adequar a uma realidade externa.
Que realidade externa é essa?
A realidade de que nascemos no escuro e as existências são poucas.
Mas também foi por eliminação que acabei marcando a D.
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No início eu não entendi o que a questão pediu. Lendo os comentários, ai sim eu continuei sem entender nada
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A) A alternativa A está errada, porque o eu-lírico em nenhum momento demonstra satisfação. Isso se depreende quando fala: “Nascemos no escuro; as existências são poucas”. Além disso não há nenhuma perspectiva de futuro quando fala “fazia frio em São Paulo”, o que demonstra uma falta de prazer com o dia;
B) Os versos “E fomos educados para o medo. /Cheiramos flores de medo. / Vestimos panos de medo”. Não consistem em uma extensão e complementação das ideias contidas nos versos que celebram a cidade de São Paulo. Não é uma extensão, mas sim a ideia central;
C) Não há um conflito entre o sujeito lírico, o leitor e o medo. Ter medo não é uma ação que regula e limita a condição social do sujeito, mas sim o fato de nascer no escuro, isto é, sem nenhuma perspectiva.
D) O verso “E fomos educados para o medo” demonstra a necessidade de o ser humano se adequar à realidade externa, expressa nos versos “Nascemos no escuro./ As existências são poucas”. Se alguém nasce com medo, tem que se adequar a uma realidade. Por exemplo, se alguém nasce sem os dois braços, tem que se adequar a realidade da deficiência física. É um exemplo bobo, mas ajuda a compreender. E o “E fomos educados para o medo”, complementa a idade de nascer no escuro, e de que as existências são poucas. Se ler o texto, verá que é um complemento, até se considerar o E.
E) Compreende-se que a exclusão social origina-se do medo e do comportamento apavorante e melancólico dos indivíduos. Isso se comprova pelo verso “Somos apenas uns homens e a natureza traiu-nos.”. A exclusão é decorrente da existência ser pouca e de ter nascido no escuro (lascado).
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Altamente subjetivo, como disse o colega,deveria ser proibido de cobrar interpretação de poemas em provas objetivas.
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buguei
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Essas questões de português do TRT, feitas pelo Instituto AOCP, estão, definitivamente, o cão chupando manga.
Isso ai é pro cargo de filósofo poeta? Pq é cada alternativa que pelo amor de Deus... Na prova erraria certeza
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Gabarito letra D para os não Assinantes.
Eu respondi assim, não sei se está errado, pois interpretação não é meu forte, porém o intuito aqui é ajudar. Caso encontre erros, chame no privado que retifico meu comentário.
Vou apontar só os erros.
a) O eu-lírico revela satisfação - Errado, quem pode estar satisfeito por ter medo, ou por ser educado pelo medo? Muito pelo contrário, o texto mostra a INsatisfação.
b) celebram a cidade de São Paulo.(1º erro: celebrar é sinônimo de enaltecer, comemorar e no texto nada se fala sobre isso na cidade de São Paulo, logo é uma extrapolação.) (2ª além disso, a meu ver a parte descrita NÃO é uma extensão e complementação das ideias contidas nos versos que celebram a cidade de São Paulo.
c) Há um conflito entre o sujeito lírico, o leitor e o medo (leitor em conflito? eu não fiquei em conflito vc ficou?)
d) O verso “E fomos educados para o medo” demonstra a necessidade de o ser humano se adequar à realidade externa, expressa nos versos “Nascemos no escuro./ As existências são poucas” Certinho é o gabarito.
e)a exclusão social origina-se do medo (pura e simplesmente extrapolação textual. EM NENHUM LUGAR DO TEXTO FALA EM EXCLUSÃO SOCIAL, para responder questões de interpretação você tem que se ater ao que está literalmente escrito não ao que dá a entender) espero ter ajudado. ;-)
"Nós somos aquilo que fazemos repetidamente. Excelência, então, não é um modo de agir, mas um hábito." Aristóteles.
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Eu estou com MEDO desse examinador que tem MEDO de elaborar questões que não sejam sobre o MEDO.
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DISCORDSO DO GABARITO D
O verso “E fomos educados para o medo” demonstra a necessidade de o ser humano se adequar à realidade externa, expressa nos versos “Nascemos no escuro./ As existências são poucas”
demonstra a necessidade de o ser humano se adequar à realidade externa????
PELO TIPO E CONTEXTO DO TEXTO, ACHEI MAIS PRUDENTE MARCAR A C, já que há conflito
As pessoas que fizeram essa prova devem ter se Apavorado com tantas indagações, "viagens", acerca do MEDO
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Interpretação de poema em prova, só Deus na causa.