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ID
2718289
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

O Plano Piloto de Salvador, elaborado pelo engenheiro Diógenes Rebouças em 1945/49, incidia em três fatores essenciais.

Assinale a opção que os relaciona.

Alternativas
Comentários
  • Arquitetura Modernista na Bahia → Diógenes Rebouças

    Escritório do Plano Urbanístico da Cidade de Salvador (EPUCS): criado em 1942-43, consolidação da arquitetura moderna - Mário Leal Ferreira e Diógenes Rebouças.

    Ferreira falece e Rebouças assume a modernização da cidade começando por vastos estudos topográficos e de saneamento. Esses levantamentos subsidiaram a proposta do plano, dentre as quais estavam a diferenciação de zonas, definição de vias de circulação, de áreas destinadas a parques e jardins e de zonas de habitações; a localização de diversos serviços públicos, bem como de Centros Cívicos de alcance local e urbano e de centros de abastecimento.

    1948 - entrou em vigor a primeira lei urbanística voltada a oficializar as diretrizes do EPUCS: o Decreto-lei nº 701 dividia a cidade em 12 setores: um Central, um Portuário e Comercial, um Industrial, sete setores Residenciais e dois de Transição.

    1954: o Decreto nº 1.335 faz o estabelecimento de gabaritos máximos de altura e de outros parâmetros urbanísticos para os diversos setores de Salvador.

    Essa solução de projeto urbano surge em Salvador, em um contexto de verticalização das construções e de adoção do sistema construtivo facilitado pela tecnologia do concreto armado, que possibilitava o térreo vazado, sem comprometimento do espaço por espessas paredes. Essa solução [...] representa uma iniciativa de desenho urbano que objetiva resolver questões de circulação de pedestres e, ao mesmo tempo, melhorar a qualidade visual da rua. Resolvia, no âmbito da arquitetura da edificação, a proteção dos pedestres do sol e da chuva, que os toldos e outros artifícios como marquises de concreto, usados como apêndices nas fachadas, tentavam minimizar.

    As ações do EPUCS foram amplamente elogiadas por Yves Bruand, que destaca justamente essa preocupação em equacionar os conflitos entre a iminente verticalização do novo aterro do Comércio e a preservação dos valores paisagísticos de Salvador.

    https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/urbana/article/view/8635086/pdf

    GAB C