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"O ‘Novo Serviço Público’ retira sua inspiração da teoria política democrática (especialmente enquanto preocupada com a conexão entre cidadãos e seus governos) e de abordagens alternativas à gestão e ao design organizacional que procedem de uma tradição mais humanística na teoria de administração pública. [...]
Os integrantes do governo têm de colocar as necessidades e os valores dos cidadãos em primeiro lugar em suas decisões e ações; eles devem estender suas mãos de maneira nova e inovadora para compreender o que está preocupando os cidadãos e têm de responder às necessidades e interesses dos cidadãos."
Fonte: Capítulo VII, ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E O NOVO SERVIÇO PÚBLICO, - em Denhardt - por: Lúcio Eduardo Darelli
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A concepção do homem como ser capaz de refletir e de construir o bem comum coletivamente – tendo em vista sua natureza – e essa construção do bem comum como forma genuína de democracia é a ideia contida no modelo do Novo Serviço Público.De acordo com esse modelo, o governo assume o papel de servir aos cidadãos, atuando como um mediador entre cidadãos e grupos comunitários, fomentando a criação de valores compartilhados. Para que isso seja possível, o governo deve possibilitar e criar oportunidades de diálogo, em que cidadãos e grupos comunitários possam ser ouvidos e possam contribuir para a construção das políticas públicas. Não somente o papel do governo se altera, como também o do administrador público.
Fonte: http://www.anpad.org.br/admin/pdf/ENAPG267.pdf
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Eu O-D-E-I-O as questões baseadas no livro desse cara! Nada contra o autor especificamente, mas a impressão que dá é que essas bancas retiram trechos completamente aleatórios de um parágrafo qualquer, de uma página qualquer e que, fora do contexto original do livro, não fazem o menor sentido e ainda têm a crueldade de colocar outro item beeeem atrativo pra nós, pobres mortais concurseiros, caírmos bonito na cascona de banana. #desabafo #sorrypeople
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Errei na prova, mas vamos em frente com perseverança e com fé em Deus.
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Uma nova maneira de pensar sobre administração pública e sobre burocracia pode funcionar para transcender os limites do pensar atual e abrir novas possibilidades para um serviço público de nível mais elevado.
O ‘novo serviço público’ como alternativa para a ‘nova administração pública’ tem origem em uma tradição mais humanista.
O ‘Novo Serviço Público’ retira sua inspiração da teoria política democrática (especialmente enquanto preocupada com a conexão entre cidadãos e seus governos) e de abordagens alternativas à gestão e ao design organizacional que procedem de uma tradição mais humanística na teoria de administração pública.
Na “Administração pública” tendo em vista uma nova proposta de Serviço Público, é necessário que o gestor público - administrador - enxergue o cidadão como cidadão, e não meramente um consumidor de bens e serviços públicos, como quer a lógica de mercado p.ex. Assim é, que a maioria dos teóricos e profissionais públicos, na atualidade, buscam um maior entendimento da relação cidadão - governo.
Os integrantes do governo têm de colocar as necessidades e os valores dos cidadãos em primeiro lugar em suas decisões e ações; eles devem estender suas mãos de maneira nova e inovadora para compreender o que está preocupando os cidadãos e têm de responder às necessidades e interesses dos cidadãos.
Se, nessa visão da nova administração pública o referencial é o cidadão de mãos dadas com a administração pública de forma harmônica, responsiva e construtiva, há que se observar que a manutenção dessa estrutura necessita de um operador dinâmico que possa, se não antever problemas ou conflitos, pelo menos possa resolvê-los em curto espaço de tempo. Isso implica muito mais que gestão, implica em liderança ativa, cuja sinergia está na proporção direta das atitudes éticas e cívicas entre cidadão e administrador público, numa via de mão dupla.
Desta forma, partindo dos temas centrais, Denhardt elabora sete princípios-chave para o Novo Serviço Público:
1. Servir cidadãos, não consumidores;
2. Perseguir o interesse público;
3. Dar mais valor à cidadaniae ao serviço público do que ao empreendedorismo;
4. Pensar estrategicamente, agir democraticamente;
5. Reconhecer que a accontability não é simples;
6. Servir em vez de ‘dirigir’;
7. Dar valor às pessoas, não apenas à produtividade
Diferentemente da Nova Gestão Pública, que se constrói sobre conceitos econômicos como maximização do autointeresse, o Novo Serviço Público se constrói sobre a idéia do interesse público, a idéia de administradores públicos a serviço de cidadãos e, de fato, totalmente envolvidos com eles.
http://www.egov.ufsc.br/portal/conteudo/capítulo-vii-administração-pública-e-o-novo-serviço-público-em-denhardt
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O novo modelo, intitulado New Public Service (Novo Serviço Público), sustenta que, via atividades de coprodução entre comunidades, órgãos públicos, privados e não governamentais, torna-se factível estimular uma maior participação, cidadania e accountability na sociedade. Diante desse novo cenário, torna-se relevante fazer referência aos autores que abordam as novas alternativas para dar respostas adequadas às demandas da sociedade, ou seja, servir ao público, bem como contribuir para o aumento do nível da cidadania.
Destaca-se, entre as teorias da administração pública, a teoria do Novo Serviço Público, desenvolvida por Denhardt e Denhardt (2003), que aponta novas alternativas para a administração pública, buscando fomentar a participação direta do cidadão. Juntamente com tal modelo, apresentam a visão de Arendt (2004), que resgata o conceito grego de polis, e a Teoria da Delimitação dos Sistemas Sociais, desenvolvida por Ramos (1989), no intuito de corroborar o modelo do Novo Serviço Público. Deve-se registrar a percepção que se tem do indivíduo, concebido como cidadão. Dessa forma, o próprio conceito de cidadania é revisado, indo além dos direitos consagrados na Constituição. Entre os autores que defendem tal argumento estão Roberts (2004) e Denhardt e Denhardt (2003). Na busca de encontrar alternativas para elevar a participação direta dos cidadãos, podemos destacar os estudos orientados para o conceito de coprodução (WHITAKER, 1980; BRUDNEY; ENGLAND, 2003).
Manual de Gestão Pública Contemporânea - José Matias-Pereira – 5. ed.
Gabarito: A
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A dúvida paira entre A e B.
A=causa
B=consequência
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https://www.politize.com.br/administracao-publica-modelos-alternativos/
Esse site explica bem sobre o NSP - Novo Serviço Público.
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Lida a questão, vamos para a resolução.
A Administração Pública Gerencial ou Nova Administração Pública
(New Public Management - NPM) surge, efetivamente, na década de 90 com a
criação do Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado – PDRAE, em 1995, no
governo de Fernando Henrique Cardoso. Com o alinhamento do Estado para esse
Modelo Gerencial, necessita-se reorganizar as estruturas da Administração,
dando ênfase na qualidade e na
produtividade do serviço público. Esse modelo gerencial passa por uma
evolução que se divide em três fases: Managerialism (gerencialismo
puro), Consumerism e Public Service Orientation (PSO).
O Gerencialismo Puro era uma resposta a uma crise fiscal do
Estado, o usuário do serviço público é tido somente como financiados do
sistema ou contribuinte. O Consumerism volta-se para a qualidade e para
a satisfação do consumidor ou cliente do serviço público. Por fim, o PSO
possui um foco na participação do cidadão e da sociedade nas decisões
públicas. Os usuários do serviço público são vistos como cidadãos e
perde força a visão do usuário como consumidor.
Em face do exposto, percebe-se que a NPM possui um foco no
atendimento das necessidades do usuário, do consumidor, do cliente, do cidadão.
Com isso, podemos concluir que essa nova forma de administração pública tem
como objetivo uma maior participação da sociedade na definição das melhorias e
do aperfeiçoamento do serviço público.
Em face do exposto, o gabarito da
questão é a letra A.
Gabarito do Professor: Letra A.