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Porque o gabarito não pode ser a D...
Pode não chegar a uma determinação expressa. É o caso do parecer , no qual se pode utilizar de expressões como "sem elementos de convicção" (quando não houver dados para a resposta). E a expressão "prejudicado", "Sem elementos" ou "aguarda evolução" (para o quesito mal formulado).
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Não se poderia usar o parecer como exemplo, já que ele não é documento decorente de avaliação psicológica, mas uma resposta acerca de uma questão problema ou focal no campo da psicologia, a letra D encontra-se errada por causa do termo determinação, a avaliação psicológica não visa oferecer uma determinação, seu objetivo não é fornecer uma resposta cristalizada.
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Na verdade avaliação psicológica não operacionaliza teorias... isso é função do testes pelos diferentes manuais de psicometria.
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A)
ERRADA. A avaliação psicológica não produz instrumentos, e sim se
utiliza deles.
B)
ERRADA. A avaliação psicológica deve levar em consideração que o seu objeto de estudo, ou seja, as questões de ordem psicológica, têm
determinações históricas, sociais, econômicas e políticas, e são, portanto,
dinâmicas, não definitivas e não cristalizadas.
C)
ERRADA. A aplicação de testes é apenas a segunda das etapas do
processo de avaliação psicológica, que envolve além desta: primeiramente, o
contato inicial e a primeira entrevista com o paciente; o encerramento do
processo, com a devolução oral ao paciente (e/ou aos pais ou responsáveis) em
terceiro; e a elaboração do informe escrito (laudo) para o solicitante, por
último.
D)
ERRADA. É um processo flexível e não padronizado, visto que cada
demanda em específico e cada profissional determinarão a escolha os
instrumentos a serem utilizados, por exemplo. Lembrando que a padronização é
uma característica presente nos testes psicológicos, juntamente com
normatização, validade e fidedignidade.
E) CORRETA. A avaliação
psicológica é uma área da Psicologia que integra ciência e profissão, entre
teoria e prática, visto que proporciona a operacionalização das teorias psicológicas
em eventos observáveis, permitindo que essas possam ser testadas, eventualmente
aprimoradas, contribuindo para o desenvolvimento da Ciência Psicologia.
GABARITO: E
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A avaliação psicológica é geralmente entendida como uma área aplicada, técnica, de produção de instrumentos para o psicólogo, visão certamente simplista da área. A avaliação psicológica não é simplesmente uma área técnica produtora de ferramentas profissionais, mas sim a área da psicologia responsável pela operacionalização das teorias psicológicas em eventos observáveis. Com isso, ela fomenta a observação sistemática de eventos psicológicos, abrindo os caminhos para a integração teoria e prática. Ela permite que as teorias possam ser testadas, eventualmente aprimoradas, contribuindo para a evolução do conhecimento na psicologia. Portanto, a avaliação na psicologia é uma área fundamental de integração entre a ciência e a profissão. Disso decorre que o avanço da avaliação psicológica não é um avanço simplesmente da instrumentação, mas sobretudo das teorias explicativas do funcionamento psicológico. (Primi, 2003, p. 68)
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-37722010000500003&lng=en&nrm=iso&tlng=pt
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Vocês fazem um malabarismo para explicar a questão e acabam explicando errado. Uma determinação não precisa ser encarado como algo cristalizado. Também não tem a ver com a definição de Parecer Psicológico, já que não se fala em "questão focal no campo da psicologia". A questão que se pode levantar é que o teste é um processo padronizado, porém a Avaliação Psicológica deve se adequar ao objetivo, não sendo, portanto, padronizada.
A Avaliação Psicológica é um processo flexível e não padronizado, que tem por objetivo chegar a uma determinação psicológica através de coleta, avaliação e análise de dados apropriados ao objetivo em questão. (Urbina, 2007)
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Parecer não é proveniente da Avaliação Psicológica , assim como a Declaração. E a avaliação não poder ser visto como um processo padronizado.