Verificamos que, no todo ou em parte,
os elementos que compõem a cultura
organizacional (como: valores, crenças
e pressupostos, mitos, tabus, heróis
etc.) fornecem uma interpretação para
os membros da organização, em que
a passagem dos significados se dá
como uma coisa aceita. A linguagem é
funcionalizada, restando a aceitação do
que é oferecido como é oferecido. De
certa forma, isso sugere a presença de
um componente hipnótico, por meio do
qual as mensagens e comportamentos
convenientes são objeto de aplauso e
adesão, levando à naturalização do seu
conteúdo e à transmissão espontânea
aos demais membros. Tanto a adesão como
a reprodução demonstram não a liberdade
dos indivíduos de os aceitar ou não, mas a
eficiência do controle embutido.