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ID
2724505
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O sentimento moderno de infância iniciado por reformadores católicos e protestantes corresponde a uma representação de que a criança possui particularidades específicas, devendo ser afastada da convivência direta com os adultos para ser escolarizada e preparada para a vida adulta. Assim se produziu historicamente a visão desenvolvimentista da infância que marcou o campo da pedagogia e da psicologia, com ênfase especial em sua vertente conhecida por ‘psicologia de desenvolvimento’. Por sua vez, e apesar das controvérsias do campo da psicanálise, a noção de infantil em Freud difere dessa perspectiva desenvolvimentista, na medida em que

Alternativas
Comentários
  • LETRA C

  • Sigmund Freud, em sua obra “Três Ensaios sobre a Teoria da Sexualidade", de 1905 de apresenta sua teoria da sexualidade, do desenvolvimento psicossexual, em particular, sua relação com a infância.

    Segundo Freud:

    “Não pudemos dizer que medida de atividade sexual na infância poderia ainda ser descrita como normal, como não perniciosa para o desenvolvimento ulterior. O caráter dessas manifestações sexuais revelou-se predominantemente masturbatório. A experiência permitiu-nos ainda comprovar que as influências externas da sedução podem provocar rompimentos prematuros da latência e até a supressão dela, e que, nesse aspecto, a pulsão sexual da criança comprova ser, de fato, perverso-polimorfa; comprovamos ainda que tal atividade sexual prematura prejudica a educabilidade da criança".

    Tal conceito significa que a criança é, antes de tudo, um corpo ineducável, pois, antes de aprender as normas de convívio e os costumes, ela goza de forma perversa e polimorfa. Os cuidados tomados com a criança por parte de seus cuidadores, despertam nela excitações de ordem sexual excitações que diferem das excitações genitais, dos adultos, pois ainda não definiram-se áreas erógenas privilegiadas.

    O erro da assertiva A está em afirmar que tal sexualidade é exclusiva da infância, pois, apesar de a integração das pulsões pela genitalidade ser ponto de chegada do desenvolvimento normal da sexualidade, algo de perverso persiste durante na vida sexual do adulto normal.




    GABARITO: C

  • o inconsciente é atemporal