Não sei com base em que a banca afirmou que são "5 principais". As publicações de Taylor, no livro The Principles of Scientific Management abordam mais...
Análise do trabalho e estudo dos tempos modernos: é a divisão das atividades necessárias para a execução de determinada tarefa;
Estudo da fadiga humana: a fadiga faz com que o colaborador diminua a sua produtividade, aumenta as chances de acidentes e doenças. O estudo tem como função racionalizar os movimentos e evitar rotatividade de colaboradores;
Divisão do trabalho e especialização do operário: cada colaborador é especialista em determinada tarefa, aumentando assim a produtividade;
Desenho de cargos e tarefas: especifica as tarefas, métodos e ferramentas e a relação de cada uma delas com os cargos existentes na empresa;
Incentivos salariais e prêmios: desenvolvidos a fim de alcançar maior cooperação dos colaboradores perante a companhia;
Conceito de homo economicus: o conceito baseia-se na ideia de que as pessoas são motivadas por recompensas salariais e materiais;
Condições de trabalho: as condições de trabalho e o ambiente em que o colaborador trabalha, são fundamentais para a produtividade na empresa;
Padronização: padronização das ferramentas, equipamentos e modo de trabalhar com o objetivo de reduzir possíveis variações e eliminar desperdício e retrabalho;
Supervisão funcional: supervisores especializados em determinada área têm autoridade sobre os subordinados.
O objetivo da ORT é elevar os níveis de produtividade e racionalizar o desperdício. Como o processo foi pioneiro, existem muitas críticas a respeito do método criado por Frederick Taylor. São elas: a mecanização da abordagem, a robotização do colaborador, a visão microscópica do homem, ausência de comprovação científica, limitação do campo de aplicação à fábrica e abordagem de sistema limitada.
Divisão do trabalho - É a especialização do trabalho. É o grau em que as tarefas organizacionais são divididas e fragmentadas em atividades separadas. Os empregados, dentro de cada unidade organizacional, desempenham somente as tarefas relevantes à sua função especializada. Quando a especialização do trabalho é exagerada, os empregados se especializam em tarefas simples e repetitivas, por isso, muitas organizações estão abandonando esse princípio, ampliando cargos para proporcionar maiores desafios e atribuindo tarefas a equipes de modo que os empregados façam rotação entre as várias tarefas desempenhadas pela equipe.
Fonte: Estudo Dirigido para UFC – Vol. 03 – Prof. Heron Lemos