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ID
2729878
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

As misturas asfálticas a quente podem ser subdivididas pela graduação dos agregados graúdos, miúdos e fíler. Misturas asfálticas com graduação aberta, densa e descontínua podem ser exemplificadas, respectivamente, por

Alternativas
Comentários
  • Mistura de graduação aberta: Camada Porosa de Atrito (CPA)

    Tem curva granulométrica uniforme com agregados quase que exclusivamente de um mesmo tamanho. Diferentemente do concreto asfáltico, mantém uma grande porcentagem de vazios com ar não preenchidos graças às pequenas quantidades de fíler, de agregado miúdo e de ligante asfáltico. 

     

    Concreto asfáltico de graduação densa: CBUQ

    Possui curva granulométrica contínua e bem-graduada de forma a proporcionar uma composição com poucos vazios.

     

     Mistura de graduação descontínua: Stone Matrix Asphalt (SMA)

     Os revestimentos desse tipo têm maior quantidade de grãos de grandes dimensões em relação aos grãos de dimensões intermediárias, completados por certa quantidade de finos

    http://infraestruturaurbana17.pini.com.br/solucoes-tecnica

  • As misturas a quente distinguem-se em vários tipos de acordo com o padrão granulométrico empregado e as exigências de características mecânicas, em função da aplicação a que se destina.

    4.2.1 Misturas a quente

    As misturas asfálticas a quente podem ser subdivididas pela graduação dos agregados e fíler.

    São destacados três tipos mais usuais nas misturas a quente:

    - graduação densa: curva granulométrica contínua e bem-graduada de forma a proporcionar um esqueleto mineral com poucos vazios visto que os agregados de dimensões menores preechem os vazios dos maiores. Exemplo: concreto asfáltico (CA); CBUQ

    - graduação aberta: curva granulométrica uniforme com agregados quase exclusivamente de um mesmo tamanho, de forma a proporcionar um esqueleto mineral com muitos vazios interconectados, com insuficiência de material fino (menor que 0,075mm) para preencher os vazios entre as partículas maiores, com o objetivo de tornar a mistura com elevado volume de vazios com ar e, portanto, drenante, possibilitando a percolação de água no interior da mistura asfáltica. Exemplo: mistura asfáltica drenante, conhecida no Brasil por camada porosa de atrito (CPA);

    - graduação descontínua: curva granulométrica com proporcionamento dos grãos de maiores dimensões em quantidade dominante em relação aos grãos de dimensões intermediárias, completados por certa quantidade de finos, de forma a ter uma curva descontínua em certas peneiras, com o objetivo de tornar o esqueleto mineral mais resistente à deformação permanente com o maior número de contatos entre os agregados graúdos. Exemplo: matriz pétrea asfáltica (stone matrix asphalt – SMA); mistura sem agregados de certa graduação (gap-graded).

    Todos esses tipos de misturas asfálticas a quente são utilizados como revestimento de pavimentos de qualquer volume de tráfego, desde o muito baixo até o muito elevado, sendo que os tipos especiais, SMA e CPA, sempre são colocados sobre outra camada preexistente de concreto asfáltico ou de outro material, até de concreto de cimento Portland.

    Quando a espessura de projeto de revestimento for maior que 70mm é comum fazer uma subdivisão em duas camadas para fins de execução; a superior que fica em contato com os pneus dos veículos é chamada de camada de rolamento ou simplesmente de “capa” e tem requisitos de vazios bastante restritos, para garantir a impermeabilidade; a camada inferior é referida como camada de ligação ou intermediária (ou ainda de binder) e pode ser projetada com um índice de vazios ligeiramente maior, com a finalidade de diminuir o teor de ligante e baratear a massa asfáltica. 

    http://www.ufjf.br/pavimentacao/files/2018/03/Cap-4-Tipos-de-revestimentos-asf%C3%A1lticos.pdf

  • Concreto asfáltico denso (CA)

    O concreto asfáltico é a mistura asfáltica muito resistente em todos os aspectos, desde que adequadamente selecionados os materiais e dosados convenientemente. Pode ser: • convencional: CAP e agregados aquecidos, segundo a especificação DNIT-ES 031/2004; • especial quanto ao ligante asfáltico: com asfalto modificado por polímero ou com asfalto-borracha; com asfalto duro, misturas de módulo elevado (enrobé à module élevé – EME).

    CPA – camada porosa de atrito ou revestimento asfáltico drenante

    As misturas asfálticas abertas do tipo CPA – camada porosa de atrito – mantêm uma grande porcentagem de vazios com ar não preenchidos graças às pequenas quantidades de fíler, de agregado miúdo e de ligante asfáltico. Essas misturas asfálticas a quente possuem normalmente entre 18 e 25% de vazios com ar – DNER-ES 386/99. Na França essas misturas asfálticas podem conter até 30% de vazios com ar. A CPA é empregada como camada de rolamento com a finalidade funcional de aumento de aderência pneu-pavimento em dias de chuva. Esse revestimento é responsável pela coleta da água de chuva para o seu interior e é capaz de promover uma rápida percolação da mesma devido à sua elevada permeabilidade, até a água alcançar as sarjetas.

    SMA – Stone Matrix Asphalt

    A sigla SMA significa originalmente Splittmastixasphalt conforme designação na Alemanha – local de sua concepção, traduzido em inglês para Stone Mastic Asphalt, e posteriormente para Stone Matrix Asphalt, sendo esta última terminologia adotada nos Estados Unidos e, atualmente, também no Brasil. 

    O SMA é um revestimento asfáltico, usinado a quente, concebido para maximizar o contato entre os agregados graúdos, aumentando a interação grão/grão; a mistura se caracteriza por conter uma elevada porcentagem de agregados graúdos e, devido a essa particular graduação, forma-se um grande volume de vazios entre os agregados graúdos. Esses vazios, por sua vez, são preenchidos por um mástique asfáltico, constituído pela mistura da fração areia, fíler, ligante asfáltico e fibras. O SMA é uma mistura rica em ligante asfáltico, com um consumo de ligante em geral entre 6,0 e 7,5%. Geralmente é aplicado em espessuras variando entre 1,5 a 7cm, dependendo da faixa granulométrica. São misturas que tendem a ser impermeáveis com volume de vazios que variam de 4 a 6% em pista, ao contrário da CPA vista anteriormente.

    http://www.ufjf.br/pavimentacao/files/2018/03/Cap-4-Tipos-de-revestimentos-asf%C3%A1lticos.pdf

  • Fala, galera! Segue o mnemônico que me ajudou a correlacionar essas definições e nunca mais errar questões envolvendo os tipos de mistura:

    DescontiMUA = SMA;

    Aberta = CPA ;

    Densa = CBUQ.

    Isso funcionou para mim, kkkkkkkk, só quis ajudar. Forte abraço!

  • https://www.google.com/imgres?imgurl=http%3A%2F%2Fwww.ambientelegal.com.br%2Fwp-content%2Fuploads%2Fcarroagua.bmp&imgrefurl=http%3A%2F%2Fwww.ambientelegal.com.br%2Fcarro-movido-a-agua-funciona-mas-nao-e-permitido-no-brasil%2F&tbnid=0EkzIQqKvv5WHM&vet=12ahUKEwiroYqJptLpAhVeArkGHfLxBp0QMygCegUIARDNAQ..i&docid=1asFwXiIl6U-RM&w=632&h=469&q=carro&hl=pt-BR&ved=2ahUKEwiroYqJptLpAhVeArkGHfLxBp0QMygCegUIARDNAQ

  • Você matava a questão só sabendo que o CBUQ é denso ( o mais comum de se saber ).