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Clientes: R$ 200.000
EPCLD: R$ 16.000
Dinamarca: R$ 40.000 - EPCLD = R$ 24.000 => Perdas
Suécia: R$ 10.000 => Perdas
Vendas: R$ 400.000 * 20% = R$ 80.000
Duplicatas a Recer: R$200.000 - R$40.000 - R$10.000 + R$ 80.000 = R$ 230.000 * 8% = R$ 18.400
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RESOLUÇÃO
O enunciado deseja saber qual é o valor da conta EPCLD no balanço patrimonial de 2013. Perceba que para calcularmos o valor da EPCLD devemos saber o saldo da conta “Clientes”, pois o próprio enunciado afirma que estimativa das perdas com créditos de liquidação duvidosa é realizada com base no saldo a receber das vendas realizadas a prazo.
Sendo assim, vamos analisar os fatos.
1. A Dinamarca Ltda. decretou falência e sua dívida de R$ 40.000,00 teve de ser considerada incobrável.
Em razão da falência da Dinamarca Ltda, os créditos de R$ 40.000,00 que a Egito & Lima S.A. possuía foram considerados incobráveis. Veja que não há saldo suficiente para cobrir tal perda. Assim, parte dos créditos considerados incobráveis terá como contrapartida a conta de despesa “Perda com Créditos Incobráveis”.
D – EPCLD R$ 16.000,00
D – Perda com Créditos Incobráveis R$ 24.000,00
C – Clientes R$ 40.000,00
2. O valor de R$ 24.000,00 devido por um cliente, que havia sido considerado incobrável há mais de três anos, foi recebido durante o ano.
Este fato contábil não afeta a conta EPCLD nem a conta Clientes. O lançamento é realizado a débito na conta Caixa e a crédito na conta “Recuperação de Créditos Baixados”, representativa de Outras Receitas Operacionais.
D – Caixa R$ 24.000,00
C – Recuperação de Créditos Baixados R$ 24.000,00
3. Por um grave problema financeiro, a Suécia Ltda. teve de ser considerada incobrável. Sua dívida era de R$ 10.000,00.
Conforme vimos no item 1, após o saldo da conta EPCLD zerar, qualquer crédito adicional considerado incobrável terá como contrapartida uma conta de despesa, chamada “Perda com Créditos Incobráveis”.
D – Perda com Créditos Incobráveis R$ 10.000,00
C – Clientes R$ 10.000,00
4. As vendas totais em 2013 foram de R$ 400.000,00, das quais, 20% foram realizadas a prazo e o custo das mercadorias vendidas foi de R$ 150.000,00.
O que nos interessa aqui são as vendas a prazo, no valor de R$ 80.000,00, pois serão contabilizadas na conta “Clientes”. Só para constar, o lançamento deste fato contábil será:
D – Caixa R$ 320.000,00
D – Clientes R$ 80.000,00
D – CMV R$ 150.000,00
C – Receita de Vendas R$ 400.000,00
C – Estoques R$ 150.000,00
5. O saldo remanescente da conta Clientes existente em 31/12/2012 não foi recebido durante o ano.
Como não houve o recebimento de Clientes, vamos analisar o saldo final desta conta!
Saldo Inicial R$ 200.000,00
(-) Baixa Clientes (1) (R$ 40.000,00)
(-) Baixa Clientes (3) (R$ 10.000,00)
(+) Vendas a Prazo (4) R$ 80.000,00
(=) SALDO FINAL R$ 230.000,00
Assim, a nova estimativa de perdas com créditos de liquidação duvidosa será de 8% x R$ 230.000,00 = R$ 18.400,00.
Gabarito: A
Fonte: Prof. Igor Cintra
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O enunciado deseja saber qual é o valor da conta EPCLD no balanço patrimonial de 2013. Perceba que para calcularmos o valor da EPCLD devemos saber o saldo da conta “Clientes”, pois o próprio enunciado afirma que estimativa das perdas com créditos de liquidação duvidosa é realizada com base no saldo a receber das vendas realizadas a prazo.
Para facilitar o entendimento vejamos os saldos iniciais dos razonetes.
Sendo assim, vamos analisar os fatos.
1. A Dinamarca Ltda. decretou falência e sua dívida de R$ 40.000,00 teve de ser considerada incobrável.
Em razão da falência da Dinamarca Ltda, os créditos de R$ 40.000,00 que a Egito & Lima S.A. possuía foram considerados incobráveis. Veja que não há saldo suficiente para cobrir tal perda. Assim, parte dos créditos considerados incobráveis terá como contrapartida a conta de despesa “Perda com Créditos Incobráveis”.
D – EPCLD R$ 16.000,00
D – Perda com Créditos Incobráveis R$ 24.000,00
C – Clientes R$ 40.000,00
2. O valor de R$ 24.000,00 devido por um cliente, que havia sido considerado incobrável há mais de três anos, foi recebido durante o ano.
Este fato contábil não afeta a conta EPCLD nem a conta Clientes. O lançamento é realizado a débito na conta Caixa e a crédito na conta “Recuperação de Créditos Baixados”, representativa de Outras Receitas Operacionais.
D – Caixa R$ 24.000,00
C – Recuperação de Créditos Baixados R$ 24.000,00
3. Por um grave problema financeiro, a Suécia Ltda. teve de ser considerada incobrável. Sua dívida era de R$ 10.000,00.
Conforme vimos no item 1, após o saldo da conta EPCLD zerar, qualquer crédito adicional considerado incobrável terá como contrapartida uma conta de despesa, chamada “Perda com Créditos Incobráveis”.
D – Perda com Créditos Incobráveis R$ 10.000,00
C – Clientes R$ 10.000,00
4. As vendas totais em 2013 foram de R$ 400.000,00, das quais, 20% foram realizadas a prazo e o custo das mercadorias vendidas foi de R$ 150.000,00.
O que nos interessa aqui são as vendas a prazo, no valor de R$ 80.000,00, pois serão contabilizadas na conta “Clientes”. Só para constar, o lançamento deste fato contábil será:
D – Caixa R$ 320.000,00
D – Clientes R$ 80.000,00
D – CMV R$ 150.000,00
C – Receita de Vendas R$ 400.000,00
C – Estoques R$ 150.000,00
5. O saldo remanescente da conta Clientes existente em 31/12/2012 não foi recebido durante o ano.
Como não houve o recebimento de Clientes, basta analisarmos os razonete desta conta para acharmos o valor da EPCLD.
Assim, a nova estimativa de perdas com créditos de liquidação duvidosa será de 8% x R$ 230.000,00 = R$ 18.400,00.
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Passaram-se seis anos, e ainda estou na metade da resolução dessa questão.
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RESP. "A"
Pela teoria da reversão a PCLD de 2013 seria = 18.400 ____ Resp "A"
Pela teoria da complementação a PCLD de 2013 seria = 2.400___Resp "B"
Para chega a este valor PCLD= 18.400 - 16.000, PCLD = 2.400
A banca usa a 1ª que é a adotada pela Norma Internacional contábeis.
Obs. que se não tivesse o Valor de 18.400 deveríamos usar a 2ª teoria (principalmente se fosse a antiga Banca ESAF que não é mais a banca da receita federal desde 2018. graça a Deus.
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O Matt entendi se a questão não pedir qual a teoria adota-se a da reversão que daria 200.000+80.000 - 40.000-10.000 =230.000 achando o novo PECLD 8% = 18.400.
SE PEDIR? SUBTRAIO o valor novo PECLD - antigo PECLD (18.400-16.000) = 2.400 SERIA O PECLD POR COMPLEMENTAÇÃO
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Acho estranho esse tipo de questão da FCC. A questão pede que a PECLD seja constituída duas vezes sobre a mesma venda. Veja que em 2012 já havia sido constituído PECLD sobre as vendas (8% x 200.000 = 16.000). Depois, em 2013, faz-se uma nova constituição de PECLD sobre o saldo dessa mesma conta (150.000), para a qual já havia sido lançado uma PECLD em 2012. A meu ver, a nova PECLD só deveria ser constituída para as vendas de 2013 (8% x 80.000 = 6.400).
Alguém sabe se é normal constituir duas PECLDs sobre a mesma venda?