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ID
2741653
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Cia. Marcas Famosas S.A. possuía, em 31/12/2013, um ativo Intangível com vida útil indefinida cujo valor contábil era R$ 200.000,00, o qual era composto por:


− Custo de aquisição: R$ 280.000,00.

− Perda por desvalorização (reconhecida em 2013): R$ 80.000,00.


Em junho de 2014, a empresa realizou o Teste de Recuperabilidade do Ativo Intangível e obteve as seguintes informações:


− Valor em uso do ativo: R$ 290.000,00.

− Valor justo líquido das despesas de venda do ativo: R$ 240.000,00.


Complementarmente, as evidências indicaram que a vida útil desse ativo continua indefinida. Nesse caso, a Cia. Marcas Famosas S.A., em junho de 2014, 

Alternativas
Comentários
  • Valor recuperável = maior entre Valor justo líquido das despesas de venda e Valor em uso = 290.000 (>240.000)

    A reversão da perda deve ser verificada em relação ao valor contábil (200.000): 290.000 - 200.000 = 90.000

    A reversão da perda limita-se ao montante da perda reconhecido anteriormente: 80.000

    Gabarito: A



  • Eu fiquei na dúvida se haveria o ganho com a reversão porque o teste foi feito em JUNHO. Achei que o teste só deveria ser feito 1x por ano, nesse caso, em dezembro.

  • GAB: LETRA A

    Complementando!

    Fonte: Gilmar Possati - Estratégia

    Efetuando os cálculos, temos:  

    • Valor Contábil = R$ 200.000,00 (280 mil – 80 mil) 
    • Valor Recuperável = R$ 290.000.000,00 (maior valor entre o valor líquido de venda do ativo e o valor em uso desse ativo). 

    Como  o  valor  contábil  está  menor  que  o  valor  recuperável,  não  há  necessidade  de  efetuar  a contabilização de perda por desvalorização. 

    No entanto, cabe observar que existe uma perda contabilizada em período passado. Conforme estudamos, nesse caso, o valor contábil do ativo deve ser aumentado para seu valor recuperável. 

    Esse aumento ocorre pela reversão da perda por desvalorização. O Limite da reversão da perda é igual ao valor do custo contábil do ativo, caso não houvesse nenhuma perda por desvalorização. 

    A contabilização fica: 

    • D – Perda estimada por valor não recuperável 
    • C – Reversão de Perda por desvalorização ... 80.000,00 

    Observação: A banca utilizou outra nomenclatura para a conta “perda estimada por valor não recuperável” à Perda por desvalorização. No entanto, essa não é a melhor nomenclatura, pois confunde com o nome da conta de resultado.  

    ➤Do exposto, percebe-se que a empresa reconheceu, em junho de 2014, um ganho (receita) no valor de R$ 80.000,00 decorrente da reversão de parte da perda por desvalorização.