Aliteração é uma figura de linguagem da língua portuguesa, que caracteriza a repetição consecutiva de sons consonantais idênticos ou parecidos, principalmente em versos e frases. Um exemplo comum do uso da aliteração são os populares “trava-línguas”.
Chavão é um substantivo masculino da língua portuguesa e significa uma ideia, frase ou pensamento que já está desgastado, que foi muito utilizado e que é considerado "lugar-comum", clichê.
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Cacofonia, cacófato ou cacófaton são sons desagradáveis ao ouvido formados muitas vezes pela combinação do final de uma palavra com o início da seguinte, que ao ser pronunciadas podem dar um sentido ridículo, ou apenas serem indístinguiveis entre si.Wikipédia
Expressões e situações que devem ser evitadas nas redações:
Abreviatura, Aliteração, Aspas e parênteses, Cacofonia, Conjunções, Expressões que diminuam o impacto da notícia, Frases negativas, Intercalação e Rimas.
Fonte: Rádio: Teoria e Prática, Luiz Artur Ferraretto
O rádio é o meio de comunicação eletrônico mais antigo em
utilização no Brasil, usa apenas um sentido para divulgar informações, desperta
a imaginação dos ouvintes e tem o poder de inspirar comportamento e estimular
ações por ser mais privativo.
A leitura de textos no rádio apresenta características
gerais do jornalismo como clareza, concisão, objetividade e simplicidade.
Devido ao meio, no entanto, há alguns detalhes específicos:
- início do texto radiofônico pelo lead
- criação de uma sequência lógica com sujeito, verbo e
predicado.
- evitar os gerúndios
- o ouvinte do rádio pode não saber ler ou não ter tempo
para ler; os textos, portanto, precisam ser breves e simples, mas eficazes em
transmitir a mensagem
- a linguagem usada é a coloquial, compreendida pela maioria
dos ouvintes, com frases curtas, linguagem direta, tempo verbal no presente e
expressões no singular
- o ouvinte não terá oportunidade de ouvir novamente a mesma
mensagem; por isso, é importante usar repetições dos pontos principais bem
programadas para situa-lo
- a pontuação merece atenção especial, pois facilita a
entonação da voz e a apresentação do locutor
- o uso do “não" deve ser evitado no
lead para manter
o interesse do ouvinte
- tomar cuidado com o efeito sonoro das rimas, das palavras
com a mesma terminação e com os cacófatos
- uso do cargo, profissão e título para identificar
autoridades e personalidades
- uso da forma de tratamento antes do nome
Vamos analisar as alternativas a fim de encontrar uma
estrutura aceita no rádio:
A)
Errado. Aliteração é uma
figura de linguagem e uma figura de som caracterizada pela repetição de sons de
consoantes. É um recurso estilístico que provoca sensações no leitor e
expressividade na mensagem. Muito comum em textos poéticos e em letras de
músicas, seu uso não é recomendável em textos no rádio.
B)
Errado. Cacofonia é o som
desagradável ou engraçado que decorre muitas vezes da união de palavras.
Geralmente é resultado da junção da última sílaba de uma palavra com a primeira
sílaba da palavra seguinte na frase. Além de poder causar ambiguidade,
prejudica a construção do texto e denota informalidade no conteúdo. Seu uso não
é recomendável em textos no rádio.
C)
Errado. Abreviatura é a
escrita de uma palavra com menos letras que as apresentadas pelos sons e geralmente
é usada para agilizar o registro. É uma prática comum em anotações, mas seu uso
na leitura do rádio não é recomendável.
D)
Errado. Chavões são
palavras ou ideias usadas exaustivamente que acabaram perdendo valor e se
desgastando com o tempo. Apresentam-se em formas de frases prontas, lugar-comum
e clichês, demonstram superficialidade e despertam pouco interesse na
audiência. Seu uso na leitura no rádio não é recomendável.
E)
Certo. Frases afirmativas
são as mais adequadas para serem lidas no rádio, já que apresentam as ideias
com mais força e impacto.
Gabarito do professor: Alternativa E.
Bibliografia:
- Barbeiro, Heródoto; Lima, Paulo Rodolfo; Manual de
radiojornalismo: produção, ética e internet. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003.
- Cesar, Cyro. Rádio – A Mídia da emoção. Summus Editorial.
2005.
- Ferrareto, L. A. Rádio – o veículo, a
história, a técnica. 2 Ed. Porto Alegre: Editora Sagra Luzzatto, 2001