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ID
2747743
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEDUC-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

      No ciclo silvestre da febre amarela, os primatas não humanos (macacos como os guaribas) são os principais hospedeiros do vírus amarílico e os únicos vetores são mosquitos com hábitos estritamente silvestres, sendo os gêneros Haemagogus e Sabethes os mais importantes na América Latina. Nesse ciclo, o homem participa como um hospedeiro acidental ao adentrar áreas de mata e ser picado por um mosquito contaminado. Por outro lado, no ciclo urbano, ele é o único hospedeiro com importância epidemiológica, e a transmissão ocorre por meio de mosquitos infectados considerados vetores urbanos.

                                               Internet: <www.saude.gov.br>  (com adaptações).

Considerando o assunto do texto apresentado e os múltiplos aspectos a ele relacionados, julgue o item a seguir.


O macaco é incapaz de transmitir a febre amarela diretamente para o homem.

Alternativas
Comentários
  • Há dois diferentes ciclos epidemiológicos de transmissão, o silvestre e o urbano. Mas a doença tem as mesmas características sob o ponto de vista etiológico, clínico, imunológico e fisiopatológico. No ciclo silvestre da febre amarela, os primatas não humanos (macacos) são os principais hospedeiros e amplificadores do vírus e os vetores são mosquitos com hábitos estritamente silvestres, sendo os gêneros Haemagogus e Sabethes os mais importantes na América Latina. Nesse ciclo, o homem participa como um hospedeiro acidental ao adentrar áreas de mata. No ciclo urbano, o homem é o único hospedeiro com importância epidemiológica e a transmissão ocorre a partir de vetores urbanos (Aedes aegypti) infectados.

  • R: CORRETO

    Os macacos não transmitem o vírus da febre amarela. Pelo contrário. São tão vítimas quanto os humanos. E ainda cumprem uma função importante: ao contraírem o vírus, transmitido em ambientes silvestres por mosquitos do gênero Hemagogo, eles servem de alerta para o surgimento da doença no local. Desse modo, contribuem para que as autoridades sanitárias tomem logo medidas para proteger moradores ou pessoas de passagem na região.

    .

    FONTE: Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Primatas Brasileiros (CPB), do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), órgão do Ministério do Meio Ambiente.