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O que está incorreto em cada uma, alguém sabe? (Eu achei que só a III estava incorreta)
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I - A psicoterapia breve não se fundamenta na intensificação da transferência pois tem foco no presente (atuando direta e objetivamente sobre o conflito);
II - A abordagem centrada na Pessoa não tratava de conteúdos consciente e inconscientes : Enquanto Freud se concentrava em oferecer interpretações do que ele acreditava serem os conflitos inconscientes que levaram aos problemas de um cliente, Rogers acreditava que o terapeuta deveria permanecer não-diretivo. Ou seja, o terapeuta não deve dirigir o cliente, não deve fazer julgamentos sobre os sentimentos do cliente, e não deve oferecer sugestões ou soluções. Em vez disso, o cliente deve ser um parceiro igual no processo terapêutico.
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I - não se estimula a regressão (foco em questões atuais); II - não se fala em realização de "fantasias", muito menos "inconscientes", na ACP
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I. Fundamenta-se na intensificação da transferência, para, estimulando a regressão, favorecer e estimular a associação-livre em torno do foco delimitado, segundo o período de tempo estabelecido ao tratamento. Errada, pois a psicoterapia breve apesar de ter se originado a partir da proposta de encurtar o tempo de tratamento da psicanalise ela não obedece a alguns pressupostos, por exemplo, não estimula-se a regressão ou a intensificação da transferência, estabelece um foco para trabalhar que é definido por avaliação e diagnósticos prévios e não trabalha com a associação live, já que tem um foco, usa a atenção seletiva, enfoca nos objetivos propostos a serem trabalhados, curto período de tempo, por isso é muito utilizada no campo hospitalar já que o tem o fator tempo interferindo no tratamento.
Sugestão: ver livro do Cordioli , Psicoterapias: Abordagens Atuais
Pressupõe a capacidade do sujeito humano para fazer escolhas positivas e construtivas, já que ele é inerentemente motivado pela tendência à atualização de suas fantasias conscientes e inconscientes. Errada, pois Rogers não trabalha com noções de fantasias e de inconscientes, são categorias da psicanalise. Na acp Rogers propõe atuar com o presente, como o vivido, a experiência, com a concepção de tendencia atualizante como inerente ao humano, portanto, oferecidas as condições facilitadoras que são: compreensão empática, aceitação positiva incondicional e autenticidade ou congruencia poderá se promover o crescimento do cliente, propício a mudança de personalidade .
Valoriza a intervenção nos subsistemas familiares, como o fraternal e o conjugal, demarcados entre si por fronteiras internas e cuja estrutura, por ser hierárquica, seria a origem da sua disfuncionalidade. Correta, é um pressuposto da abordagem sistêmica,
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Qual seria o erro da III?
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I, II, III
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Acredito que o erro da três é atribuir a origem das disfuncionalidade à estrutura familiar, o que seria um redução grosseira de um sistema tão complexo
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Antonia Eline, a assertiva III não atribui a disfuncionalidade à estrutura familiar, mas sim a estrutura familiar onde há a predominância de papéis definidos com base numa hierarquia, o que pode sim causar uma disfuncionalidade. Vejamos:
"A Escola Estrutural (Minuchin, 1980/1982) valoriza a estrutura familiar e segue mapeando fronteiras, regras, direção da funcionalidade familiar, padrão de organização das interações, repetições de comportamentos, coalizões, dinâmica de interação. A abordagem dá grande valor à análise e intervenção nos subsistemas, que são grupos demarcados por fronteiras internas, como o subsistema fraternal, o conjugal, o feminino, o masculino etc. Primeira parte da assertiva está ok.
As fronteiras têm ainda uma outra função que é demarcar a estrutura hierárquica. O terapeuta busca alterar essa estrutura com a intervenção em seus elementos, por meio de uma participação ativa que tem por objetivo alterar a hierarquia familiar e o problema relacionado a ela.
Continuo sem entender o erro da assertiva III.
Fonte: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-37722010000500008