GABARITO - LETRA C
Conforme o caderno Estratégias para o Cuidado da Pessoa com Doença Crônica nº36 - Diabetes Melitus, MS 2013.
Cetoacidose
Os principais fatores precipitantes são infecção, má aderência ao tratamento (omissão da aplicação de insulina, abuso alimentar), uso de medicações hiperglicemiantes e outras intercorrências graves (AVC, IAM ou trauma). Indivíduos em mau controle glicêmico são particularmente vulneráveis a essa complicação.
Os principais sintomas são: polidipsia, poliúria, enurese, hálito cetônico, fadiga, visão turva, náuseas e dor abdominal, além de vômitos, desidratação, hiperventilação e alterações do estado mental.
A hiperglicemia é caracterizada por uma taxa muito alta de glicose no sangue (acima de 126 mg/dl em jejum e acima de 200 mg/dl até duas horas após uma refeição).
As causas da hiperglicemia incluem:
Falta de aplicação de insulina ou aplicação de doses insuficientes
Desequilíbrio na dieta alimentar, com ingestão excessiva de alimentos
Infecções e doenças
stresse
Sedentarismo
Sinais e sintomas:
Aumento da sede e micção
Cetonas (tipo de química) na urina
Fraqueza, dores de estômago e dores generalizadas
Dificuldade de respirar
Perda de apetite, náuseas e vômitos
Fadiga
Condutas que previnem a hiperglicemia:
Seguir uma dieta apropriada ao tratamento
Praticar exercícios regularmente
Tomar os medicamentos nos horários indicados
Monitorar a glicemia para garantir que os alimentos, medicamentos e atividades estão equilibrados
Relatar qualquer doença ou estresse incomuns ao médico, para que eventuais mudanças no tratamento sejam feitas
Informar ao médico sobre medicamentos ingeridos, incluindo remédios que dispensam prescrição médica
Para identificar quadros de hiperglicemia, a glicose sanguínea deve ser medida frequentemente, assim como a presença de cetonas na urina deve ser testada. Quando adotadas regularmente, as atitudes são capazes de identificar a hiperglicemia antes que atinja um estágio avançado.
Se o açúcar no sangue estiver acima da meta em duas ou três leituras consecutivas, o paciente deve:
Procurar um médico imediatamente
Beber líquidos sem açúcar
Aumentar a frequência dos testes de glicemia
Realizar teste de urina para verificar presença de cetonas
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