O modelo tradicional de Educação em Saúde corresponde a forma de educar como educação bancária, em que o papel do educador consiste em “encher” os educandos de conteúdos, fazendo depósitos de comunicados. Nesta visão, os homens são seres passivos, de forma que cabe a educação adaptá-los à realidade. Nesta forma de educar, formam-se indivíduos medíocres, em que não há estímulo para a criação, sendo o educador também considerado medíocre porque não é adaptável e não busca outros conhecimentos, uma vez que não é desafiado pelos educandos. A educação ainda permanece verticalizada, com o educador sendo considerado um ser superior que ensina ao ignorante. Tem-se um estilo de pensamento curativista, com foco nas patologias, apresentando uma relação profissional-paciente impositiva.
Modelo Dialógico de Educação em Saúde: Nesse modelo, a solução de problemas implica na participação ativa e no diálogo constante entre educandos e educadores. A aprendizagem deve ser idealizada como resposta natural do educando ao desafio de uma situação-problema. Contrariamente, á educação tradicional, a pretensão de toda educação é preparar os indivíduos para reinvestirem suas aquisições em contextos variados, em situações de vida cotidiana. O educador já não é mais o que apenas educa, mas o que enquanto educa, é educado, em diálogo com o educando que, ao ser educado, também educa. Ambos, assim se tornam sujeitos do processo em que crescem juntos e em que os argumentos de autoridade já não valem.
OBS: educação bancária: esse modelo de educação parte do pressuposto que o aluno nada sabe e o professor é detentor do saber.
Gabarito: D