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ID
2770402
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

O texto a seguir serve de referência para responder à questão.

A eclâmpsia é uma das complicações da gravidez que exige condutas imediatas, e a administração do sulfato de magnésio realizada pelo profissional médico requer um trabalho em equipe. O Ministério da Saúde recomenda que o sulfato de magnésio pode ser utilizado durante o trabalho de parto, parto e puerpério (BRASIL, 2012). Portanto, o enfermeiro deve estar atento aos cuidados com o uso dessa medicação.

O Manual Técnico sobre Gestação de Alto Risco do Ministério da Saúde (BRASIL, 2012) preconiza a seguinte rotina de administração da dose de ataque do sulfato de magnésio (MgSO4):

Alternativas
Comentários
  • Dose do sulfato de magnésio Dose de ataque – 4,0g (8,0ml de sulfato de magnésio a 50% com 12,0ml de água bidestilada) em infusão endovenosa lenta (aproximadamente 15 minutos) ou 5,0g (10ml de sulfato de magnésio a 50%) intramuscular em cada nádega.


    Dose de manutenção –

    1,0g/hora (10ml de sulfato de magnésio a 50% com 490ml de solução glicosada a 5% a 100ml/hora em bomba de infusão) ou

    2,0g/hora (20ml de sulfato de magnésio a 50% com 480ml de solução glicosada a 5% a 100ml/ hora em bomba de infusão) ou

    5,0g (10ml de sulfato de magnésio a 50%) intramuscular de 4 em 4 horas.


    37 Cuidados com o uso do sulfato de magnésio

    • A administração da dose de manutenção deverá ser suspensa caso a frequência respiratória tenha menos de 16 incursões por minuto, os reflexos patelares estejam completamente abolidos ou a diurese seja inferior a 100ml durante as 4 horas precedentes.

    • Deve-se utilizar agulha longa e técnica em zigue-zague para a administração intramuscular.

    • O gluconato de cálcio a 10% atua como antídoto. É indispensável manter sempre à mão uma ampola de 10ml, para aplicação imediata no caso de eventual parada respiratória, apesar desta raramente ocorrer quando são devidamente observadas as normas de aplicação e vigilância do sulfato de magnésio.

    • Na recorrência de convulsões, utiliza-se mais 2g IV e aumenta-se a velocidade de infusão do sulfato de magnésio. Na persistência delas, com crises subentrantes, pode-se optar pela fenil-hidantoína, segundo o esquema:

    Dose de ataque: 250mg + SG 5% 250ml IV em gotejamento até completar a dose total de 750mg.

    Dose de manutenção: 100mg 8/8h IV e, a seguir, 100mg 8/8 h VO, até a alta.



    GAB: A

    fonte: O Manual Técnico sobre Gestação de Alto Risco do Ministério da Saúde (BRASIL, 2012) pagina 36

  • Gabarito: A

    "Dose do sulfato de magnésio:

    • Dose de ataque – 4,0g (8,0ml de sulfato de magnésio a 50% com 12,0ml de água bidestilada) em infusão endovenosa lenta (aproximadamente 15 minutos) ou 5,0g (10ml de sulfato de magnésio a 50%) intramuscular em cada nádega.

    • Dose de manutenção – 1,0g/hora (10ml de sulfato de magnésio a 50% com 490ml de solução glicosada a 5% a 100ml/hora em bomba de infusão) ou 2,0g/hora (20ml de sulfato de magnésio a 50% com 480ml de solução glicosada a 5% a 100ml/ hora em bomba de infusão) ou 5,0g (10ml de sulfato de magnésio a 50%) intramuscular de 4 em 4 horas. 

    *Cuidados com o uso do sulfato de magnésio:

    • A administração da dose de manutenção deverá ser suspensa caso a frequência respiratória tenha menos de 16 incursões por minuto, os reflexos patelares estejam completamente abolidos ou a diurese seja inferior a 100ml durante as 4 horas precedentes.

    • Deve-se utilizar agulha longa e técnica em zigue-zague para a administração intramuscular.

    • O gluconato de cálcio a 10% atua como antídoto. É indispensável manter sempre à mão uma ampola de 10ml, para aplicação imediata no caso de eventual parada respiratória, apesar desta raramente ocorrer quando são devidamente observadas as normas de aplicação e vigilância do sulfato de magnésio.

    • Na recorrência de convulsões, utiliza-se mais 2g IV e aumenta-se a velocidade de infusão do sulfato de magnésio. Na persistência delas, com crises subentrantes, pode-se optar pela fenil-hidantoína, segundo o esquema: Dose de ataque: 250mg + SG 5% 250ml IV em gotejamento até completar a dose total de 750mg. Dose de manutenção: 100mg 8/8h IV e, a seguir, 100mg 8/8 h VO, até a alta."

    Fonte: Manual Técnico sobre Gestação de Alto Risco do Ministério da Saúde (BRASIL, 2012)

  • Dose do sulfato de magnésio Dose de ataque – 4,0g (8,0ml de sulfato de magnésio a 50% com 12,0ml de água bidestilada) em infusão endovenosa lenta (aproximadamente 15 minutos) ou 5,0g (10ml de sulfato de magnésio a 50%) intramuscular em cada nádega.

    Dose de manutenção –

    1,0g/hora (10ml de sulfato de magnésio a 50% com 490ml de solução glicosada a 5% a 100ml/hora em bomba de infusão) ou

    2,0g/hora (20ml de sulfato de magnésio a 50% com 480ml de solução glicosada a 5% a 100ml/ hora em bomba de infusão) ou

    5,0g (10ml de sulfato de magnésio a 50%) intramuscular de 4 em 4 horas.

    37 Cuidados com o uso do sulfato de magnésio

    • A administração da dose de manutenção deverá ser suspensa caso a frequência respiratória tenha menos de 16 incursões por minuto, os reflexos patelares estejam completamente abolidos ou a diurese seja inferior a 100ml durante as 4 horas precedentes.

    • Deve-se utilizar agulha longa e técnica em zigue-zague para a administração intramuscular.

    • O gluconato de cálcio a 10% atua como antídoto. É indispensável manter sempre à mão uma ampola de 10ml, para aplicação imediata no caso de eventual parada respiratória, apesar desta raramente ocorrer quando são devidamente observadas as normas de aplicação e vigilância do sulfato de magnésio.

    • Na recorrência de convulsões, utiliza-se mais 2g IV e aumenta-se a velocidade de infusão do sulfato de magnésio. Na persistência delas, com crises subentrantes, pode-se optar pela fenil-hidantoína, segundo o esquema:

    Dose de ataque: 250mg + SG 5% 250ml IV em gotejamento até completar a dose total de 750mg.

    Dose de manutenção: 100mg 8/8h IV e, a seguir, 100mg 8/8 h VO, até a alta.

    GAB: A

    fonte: O Manual Técnico sobre Gestação de Alto Risco do Ministério da Saúde (BRASIL, 2012) pagina 36

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