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Prova COMPERVE - 2018 - Prefeitura de Natal - RN - Enfermeiro Obstetra


ID
2710456
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Em meio a uma profunda crise econômica e política do Estado brasileiro surge, no final da década de 1970 e início dos anos 1980, o Movimento pela Reforma Sanitária Brasileira, que defendia um sistema de saúde universal, em contraposição ao modelo médico assistencial privatista, então vigente, que se apresentava cada vez mais ineficiente, caro e excludente. O Movimento pela Reforma Sanitária Brasileira

Alternativas
Comentários
  •  

    D) gerou mudanças no sistema de saúde, alcançando mudanças institucionais importantes e apontando alternativas centradas na Atenção Primária em Saúde.

  •  O Movimento pela Reforma Sanitária Brasileira ...gerou mudanças no sistema de saúde, alcançando mudanças institucionais importantes e apontando alternativas centradas na Atenção Primária em Saúde.

  • O movimento da Reforma Sanitária nasceu no contexto da luta contra a ditadura, no início da década de 1970. A expressão foi usada para se referir ao conjunto de ideias que se tinha em relação às mudanças e transformações necessárias na área da saúde. Essas mudanças não abarcavam apenas o sistema, mas todo o setor saúde, em busca da melhoria das condições de vida da população.

    Grupos de médicos e outros profissionais preocupados com a saúde pública desenvolveram teses e integraram discussões políticas. Este processo teve como marco institucional a 8ª Conferência Nacional de Saúde, realizada em 1986. Entre os políticos que se dedicaram a esta luta está o sanitarista Sergio Arouca.

    As propostas da Reforma Sanitária resultaram, finalmente, na universalidade do direito à saúde, oficializado com a Constituição Federal de 1988 e a criação do Sistema Único de Saúde (SUS).

  • Houve a colaboração dos parlamentares !!


ID
2710459
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

A Constituição Federal de 1988 incluiu, no capítulo da seguridade social, a saúde como direito de todos e dever do Estado, fundamentando a criação do Sistema Único de Saúde (SUS). O SUS passa a ser o principal norteador na condução das políticas de saúde do Brasil, incorporando o conceito ampliado de saúde e entendendo a saúde como cidadania. A partir de então, as políticas públicas de saúde no Brasil

Alternativas
Comentários
  • a) priorizam a assistência nas unidades de atenção primária em saúde que, na rede de atenção à saúde, estão concentradas em locais específicos do território (as UBS estão presente em todo território)

     b)preconizam a realização de ações de promoção, proteção, recuperação e reabilitação da saúde, fundamentando-se na integralidade e priorizando as ações curativas. ( as ações PREVENTIVAS têm prioridade sobre as curativas)

    c) garantem o acesso universal aos serviços de saúde realizados nas Unidades Básicas e o atendimento para serviços de alta complexidade através da saúde suplementar. (saúde secundária e terciária) 

    d) correto


ID
2710462
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

O SUS é o conjunto de ações e serviços públicos de saúde, compondo uma rede regionalizada e hierarquizada, organizada a partir dos princípios da universalidade, equidade, integralidade, descentralização e participação da comunidade. Analise as afirmativas abaixo que discorrem sobre os princípios do SUS.


I Em situações que ocorrem grandes desigualdades, como no acesso à saúde, é necessário estabelecer o princípio da equidade tratando igualmente os desiguais para minimizar o efeito da determinação social.

II A rede regionalizada representa a articulação entre os gestores estaduais e municipais com objetivo de organizar os serviços de saúde para que todos tenham acesso a todos os níveis de atendimento.

III A descentralização permite que as realidades de saúde de cada município sejam respeitadas, uma vez que a tomada de decisão é feita pelos seus gestores, com a transferência direta de recursos da União.

IV A participação da comunidade expressa o exercício da democracia no que se refere às decisões na saúde e assegura o controle social, cabendo aos gestores a função de fiscalizar e avaliar as ações.


Em relação aos princípios do SUS, estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • c) II e III.

  • não trata iguais os desiguais, trata diferente por causa da sua limitação

    Equidade: Equidade; o objetivo desse princípio é diminuir desigualdades. Apesar de todas as pessoas possuírem direito aos serviços, as pessoas não são iguais e, por isso, têm necessidades distintas. Em outras palavras, equidade significa tratar desigualmente os desiguais, investindo mais onde a carência é maior.

    integralidade; Integralidade: este princípio considera as pessoas como um todo, atendendo a todas as suas necessidades. Para isso, é importante a integração de ações, incluindo a promoção da saúde, a prevenção de doenças, o tratamento e a reabilitação. Juntamente, o princípio de integralidade pressupõe a articulação da saúde com outras políticas públicas, para assegurar uma atuação intersetorial entre as diferentes áreas que tenham repercussão na saúde e qualidade de vida dos indivíduos.

    regionalização; serviços organizados de acordo com a area geografica, planejamento epidemiologico, é o conhecimento da população a ser atendida.

    hierarquização; divide os niveis de atenção para garantir acesso a toda complexidade

    Descentralização e Comando Único: descentralizar é redistribuir poder e responsabilidade entre os três níveis de governo. Com relação à saúde, descentralização objetiva prestar serviços com maior qualidade e garantir o controle e a fiscalização por parte dos cidadãos. No SUS, a responsabilidade pela saúde deve ser descentralizada até o município, ou seja, devem ser fornecidas ao município condições gerenciais, técnicas, administrativas e financeiras para exercer esta função.

  • Gabarito Letra C

    A) promover a eqüidade na atenção à saúde, considerando as diferenças individuais e de grupos populacionais, por meio da adequação da oferta às necessidades como princípio de justiça social, e ampliação do acesso de populações em situação de desigualdade, respeitadas as diversidades locais;

    D) Participação - democratização do conhecimento do processo saúde/doença e dos serviços, estimulando a organização da comunidade para o efetivo exercício do controle social, na gestão do sistema.


ID
2710465
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

A Lei nº 8.142/90 foi sancionada na tentativa de superar os vetos presidenciais aplicados à Lei nº 8.080/90 que atingiram, especialmente, os aspectos referentes aos recursos financeiros e à participação social. A Lei nº 8.142/90, então, passou a regular as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde entre a União, estados e municípios, bem como a participação da comunidade na gestão do SUS. Nessa lei, fica definido que

Alternativas
Comentários
  • Artigo 1º Em cada esfera de governo o SUS contará com as seguintes instâncias colegiadas: Conferências de Saúde e Conselhos de Saúde - SEM PREJUÍZO DAS FUNÇÕES DO PODER LEGISLATIVO;

  • nenhuma alternativa correta 

     

  • Pensei a mesma coisa. O fato de estar entre vírgulas "em que não há separação estrita entre os níveis conceitual e interno", torna essa uma oração explicativa. A ausência da primeira vírgula tornaria a oração restritiva e a assertiva verdadeira. Vá tomar banho, CESPE! ²


ID
2710468
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

A Política Nacional de Atenção Básica considera esse nível de atenção como porta de entrada preferencial do sistema, responsável por ordenar fluxos e contrafluxos de pessoas, produtos e informações em todos os pontos de atenção à saúde. Segundo o Decreto Presidencial nº 7.508/2011, que regulamenta a Lei nº 8.080/1990, os serviços especiais de acesso aberto também são considerados como porta de entrada. Um desses serviços de acesso aberto é

Alternativas
Comentários
  • Art. 9o São Portas de Entrada às ações e aos serviços de saúde nas Redes de Atenção à Saúde os serviços:

    I - de atenção primária;

    II - de atenção de urgência e emergência;

    III - de atenção psicossocial; e

    IV - especiais de acesso aberto.  Art. 2 o VII - Serviços Especiais de Acesso Aberto - serviços de saúde específicos para o atendimento da pessoa que, em razão de agravo ou de situação laboral, necessita de atendimento especial;

    Parágrafo único.  Mediante justificativa técnica e de acordo com o pactuado nas Comissões Intergestores, os entes federativos poderão criar novas Portas de Entrada às ações e serviços de saúde, considerando as características da Região de Saúde.


    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/decreto/d7508.htm

  • Questão cabe recurso

  • Quais são os serviços de acesso aberto?

  • Serviços Especiais de Acesso Aberto são serviços de saúde específicos para o atendimento da pessoa que, em razão de agravo ou de situação laboral, necessita de atendimento especial, a exemplo dos Centros de Referência em Saúde do Trabalhador – CEREST e Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA) de Doença Sexualmente Transmissíveis e AIDS.


ID
2710471
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Sanitário

Segundo a Política Nacional de Atenção Básica (BRASIL, 2017), compete às Secretarias Municipais Saúde a coordenação do componente municipal da Atenção Básica, no âmbito de seus limites territoriais, de acordo com a política, diretrizes e prioridades estabelecidas, sendo responsabilidade dos municípios e do Distrito Federal, entre outras:

Alternativas
Comentários
  •  a)organizar, executar e gerenciar os serviços e ações de Atenção Básica, de forma universal, dentro do seu território, incluindo as unidades próprias e excluindo as cedidas pelo estado e pela União.  = compete ao MUNICIPIO , MAS INCLUI

     b)definir estratégias de articulação com as gestões municipais, com vistas à institucionalização do monitoramento e avaliação da Atenção Básica. = compete ao ESTADO 

     c)definir e rever periodicamente, de forma pactuada, na Comissão Intergestores Tripartite, as diretrizes da Política Nacional de Atenção Básica. = compete a UNIÃO 

     d)manter o Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde vigente atualizado mensalmente, conforme regulamentação específica.= compete ao MUNICIPIO 


ID
2710474
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Diante do cenário de dificuldades para concretização dos princípios do SUS e do questionamento sobre a qualidade da assistência à saúde oferecida a seus usuários, formulou-se, em 2003, a Política Nacional de Humanização do SUS. A PNH tem como um dos seus objetivos

Alternativas
Comentários
  • Política Nacional de Humanização busca

    - Redução de filas e do tempo de espera, com ampliação do acesso;

    - Atendimento acolhedor e resolutivo baseado em critérios de risco;

    - Implantação de modelo de atenção com responsabilização e vínculo;

    - Garantia dos direitos dos usuários;

    - Valorização do trabalho na saúde;

    - Gestão participativa nos serviços.

  • principiosssssssssss

    Transversalidade

    A Política Nacional de Humanização (PNH) deve se fazer presente e estar inserida em todas as políticas e programas do SUS. A PNH busca transformar as relações de trabalho a partir da ampliação do grau de contato e da comunicação entre as pessoas e grupos, tirando-os do isolamento e das relações de poder hierarquizadas. Transversalizar é reconhecer que as diferentes especialidades e práticas de saúde podem conversar com a experiência daquele que é assistido. Juntos, esses saberes podem produzir saúde de forma mais corresponsável.

    Indissociabilidade entre atenção e gestão

    As decisões da gestão interferem diretamente na atenção à saúde. Por isso, trabalhadores e usuários devem buscar conhecer como funciona a gestão dos serviços e da rede de saúde, assim como participar ativamente do processo de tomada de decisão nas organizações de saúde e nas ações de saúde coletiva. Ao mesmo tempo, o cuidado e a assistência em saúde não se restringem às responsabilidades da equipe de saúde. O usuário e sua rede sócio-familiar devem também se corresponsabilizar pelo cuidado de si nos tratamentos, assumindo posição protagonista com relação a sua saúde e a daqueles que lhes são caros.

    Protagonismo, corresponsabilidade e autonomia dos sujeitos e coletivos

    Qualquer mudança na gestão e atenção é mais concreta se construída com a ampliação da autonomia e vontade das pessoas envolvidas, que compartilham responsabilidades. Os usuários não são só pacientes, os trabalhadores não só cumprem ordens: as mudanças acontecem com o reconhecimento do papel de cada um. Um SUS humanizado reconhece cada pessoa como legítima cidadã de direitos e valoriza e incentiva sua atuação na produção de saúde.

  • objetivosssss

     

    Propósitos da Política Nacional de Humanização da Atenção e Gestão do SUS

    - Contagiar trabalhadores, gestores e usuários do SUS com os princípios e as diretrizes da humanização;

    - Fortalecer iniciativas de humanização existentes;

    - Desenvolver tecnologias relacionais e de compartilhamento das práticas de gestão e de atenção;

    - Aprimorar, ofertar e divulgar estratégias e metodologias de apoio a mudanças sustentáveis dos modelos de atenção e de gestão;

    - Implementar processos de acompanhamento e avaliação, ressaltando saberes gerados no SUS e experiências coletivas bem-sucedidas.

     

  • Política Nacional de Humanização busca

    - Redução de filas e do tempo de espera, com ampliação do acesso;

    - Atendimento acolhedor e resolutivo baseado em critérios de risco;

    - Implantação de modelo de atenção com responsabilização e vínculo;

    - Garantia dos direitos dos usuários;

    - Valorização do trabalho na saúde;

    - Gestão participativa nos serviços.


ID
2710477
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Do ponto de vista da sua concepção, a humanização no SUS vai além do atendimento humanizado que valoriza a escuta do paciente e sua subjetividade. Entendida como uma política, ultrapassa as competências de um programa, pois institui ações transversais em diferentes instâncias gestoras do SUS. A fim de concretizar suas ações, a Política Nacional de Humanização se estrutura a partir de princípios, métodos, diretrizes e dispositivos para efetivação dos princípios do SUS. Analise as afirmativas abaixo sobre a PNH.


I Dentre as diretrizes da PNH, podemos citar a ‘clínica ampliada’ que procura enfrentar a fragmentação das ações de saúde, estimulando o trabalho interdisciplinar e multiprofissional.

II A PNH preconiza o ‘método da tríplice inclusão’ com a participação de diferentes agentes, através de técnicas como rodas e fomento das redes.

III O Apoio matricial é um dispositivo para o processo de trabalho em saúde que oferece suporte técnico-pedagógico de um generalista às equipes de saúde.

IV Os seus princípios estimulam as mudanças na atenção que deve ser orientada para a autonomia dos sujeitos, sendo o trabalhador de saúde o principal responsável pela saúde dos usuários.


Em relação à PNH, estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • GAB: a) I e II.

  • A clínica ampliada é uma ferramenta teórica e prática cuja finalidade é contribuir para uma abordagem clínica do adoecimento e do sofrimento, que considere a singularidade do sujeito e a complexidade do processo saúde/doença. Permite o enfrentamento da fragmentação do conhecimento e das ações de saúde e seus respectivos danos e ineficácia.

    As rodas de conversa, o incentivo às redes e movimentos sociais e a gestão dos conflitos gerados pela inclusão das diferenças são ferramentas experimentadas nos serviços de saúde a partir das orientações da PNH que já apresentam resultados positivos.

    Incluir os trabalhadores na gestão é fundamental para que eles, no dia a dia, reinventem seus processos de trabalho e sejam agentes ativos das mudanças no serviço de saúde. Incluir usuários e suas redes sócio-familiares nos processos de cuidado é um poderoso recurso para a ampliação da corresponsabilização no cuidado de si.


ID
2710480
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

A Rede de Atenção à Saúde (RAS) é definida pelo Ministério da Saúde como “arranjos organizativos de ações e serviços de saúde, de diferentes densidades tecnológicas, que integradas por meio de sistemas de apoio técnico, logístico e de gestão, buscam garantir a integralidade do cuidado” (BRASIL, 2010). A RAS é constituída por três elementos fundamentais: a população/região de saúde definidas, a estrutura operacional e um sistema lógico de funcionamento determinado pelo modelo de atenção à saúde. Em relação aos componentes da estrutura operacional da RAS, analise as afirmativas seguintes.


I Atenção Primária à Saúde é considerada o centro de comunicação da RAS e tem um papel chave na sua estruturação como ordenadora da RAS e coordenadora do cuidado.

II As centrais de regulação, os sistemas de identificação e acompanhamento de usuários e os sistemas de transporte sanitários são considerados como sistemas de apoio da RAS.

III Os sistemas de assistência farmacêutica, de teleassistência e de informação em saúde são considerados como sistemas logísticos da RAS.

IV Os sistemas de transporte sanitário, de acesso regulado à atenção e o cartão de identificação dos usuários são considerados como sistemas logísticos da RAS.


Em relação ao tema exposto, estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D


    As centrais de regulação, os sistemas de identificação e sistemas de transporte sanitários são considerados como sistemas logísticos da RAS.


    Os sistemas de assistência farmacêutica, é considerados como sistema de apoio da RAS.


  • A estrutura operacional, é formada pelos pontos de atenção das redes e pelas ligações materiais e imateriais que integram esses diferentes serviços e possui cinco componentes que fazem parte da estrutura operacional: centro de comunicação; pontos de atenção à saúde secundários e terciários; sistemas de apoio; sistemas logísticos e sistemas de governança (MENDES, 2008; 2011).

    O centro de comunicação é o nó intercambial no qual se coordenam os fluxos e contrafluxos do sistema de atenção à saúde e é constituído pela APS - Atenção Primária à Saúde (Atenção Básica e Equipe do Programa Saúde da Família).

    Os sistemas logísticos são: identificação do usuário por meio do Cartão Nacional do SUS; prontuário clínico; sistema de acesso regulado à atenção e sistemas de transporte. 

  • Qual o erro do quesito 1 ?

  •  A partir da definição das RASs, ancorada nas concepções de redes sociais e de sistemas integrados de atenção à saúde, estabelece os elementos constitutivos desses sistemas:

    -a população,

    -a estrutura operacional

    -os modelos de atenção à saúde.

    O primeiro elemento, a população, é visto como elemento essencial e a razão de ser das RASs e, por essa razão, discute-se a atenção à saúde baseada na população.

    O segundo elemento é a estrutura operacional que se compõe de cinco componentes:

    1.a atenção primária à saúde: o centro de comunicação das redes,

    2.os pontos de atenção secundária e terciária à saúde, com destaque para os novos papéis a serem desempenhados pelos ambulatórios secundários e pelos hospitais, na perspectiva das redes;

    3.os sistemas de apoio: o sistema de apoio diagnóstico e terapêutico, o sistema de assistência farmacêutica e os sistemas de informação em saúde;

    4.os sistemas logísticos: o cartão de identificação das pessoas usuárias, o prontuário clínico, os sistemas de acesso regulado à atenção à saúde; o sistema de transporte em saúde;

    5. o sistema de governança das redes, discutido em termos de sua institucionalidade, de seus sistemas gerenciais e de seu sistema de financiamento.

  • Importante saber o que é logística e suas ferramentas.


ID
2710483
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Ao completar a etapa de contratualização do Programa de Melhoria e Avaliação da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB), os municípios e as equipes assumem compromissos voltados para a melhoria do acesso e da qualidade no âmbito desse nível de atenção. Nessa perspectiva, um dos compromissos das equipes de saúde é

Alternativas
Comentários
  • I – Compromissos das Equipes de Atenção Básica:


    i. Organizar o processo de trabalho da equipe em conformidade com os princípios da atenção básica previstos no Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica e na PNAB;

    ii. Implementar processos de acolhimento à demanda espontânea para a ampliação, facilitação e qualificação do acesso;

    iii. Alimentar o Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB) de forma regular e consistente, independentemente do modelo de organização da equipe;

    iv. Programar e implementar atividades, com a priorização dos indivíduos, famílias e grupos com maior risco e vulnerabilidade;

    v. Instituir espaços regulares para a discussão do processo de trabalho da equipe e para a construção e acompanhamento de projetos terapêuticos singulares;

    vi. Instituir processos autoavaliativos como mecanismos disparadores da reflexão sobre a organização do trabalho da equipe, com participação de todos os profissionais que constituem a equipe;

    vii. Desenvolver ações intersetoriais voltadas para o cuidado e a promoção da saúde;

    viii. Pactuar metas e compromissos para a qualificação da Atenção Básica com a gestão municipal. 


    Fonte: file:///C:/Users/Jos%C3%A9/Downloads/pmaq-manual-instrutivo-[165-040412-SES-MT].pdf - Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica


ID
2710486
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Um município aderiu ao 3º Ciclo do Programa de Melhoria e Avaliação da Qualidade na Atenção Básica (PMAQ-AB). Todas as equipes de saúde passam a desenvolver um conjunto de ações para qualificação da Atenção Básica, com o apoio da gestão, previstas no Eixo Estratégico Transversal de Desenvolvimento do programa. São consideradas ações de qualificação contidas nesse Eixo:

Alternativas
Comentários
  • A segunda fase do PMAQ consiste na etapa de desenvolvimento do conjunto de ações que serão empreendidas pelas Equipes de Atenção Básica, pelas gestões municipais e estaduais e pelo Ministério da Saúde, com o intuito de promover os movimentos de mudança da gestão, do cuidado e da gestão do cuidado que produzirão a melhoria do acesso e da qualidade da Atenção Básica.


    Esta fase está organizada em quatro dimensões:


    1 – Autoavaliação;

    2 – Monitoramento;

    3 – Educação Permanente; e

    4 – Apoio Institucional 


    Fonte: file:///C:/Users/Jos%C3%A9/Downloads/pmaq-manual-instrutivo-[165-040412-SES-MT].pdf - Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica


ID
2710489
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

O Programa Nacional de Avaliação de Serviços de Saúde (PNASS) tem como objetivo geral avaliar a totalidade dos estabelecimentos de atenção especializada em saúde, ambulatoriais e hospitalares, contemplados com recursos financeiros provenientes de programas, políticas e incentivos do Ministério da Saúde. Especificamente, o PNASS tem entre seus objetivos:

Alternativas
Comentários
  • OBJETIVOS ESPECÍFICOS 1. Consolidar o processo de avaliações sistemáticas dos estabelecimentos de atenção especializada em saúde, ambulatoriais e hospitalares. 2. Conhecer o perfil da gestão dos estabelecimentos de Atenção Especializada avaliados. 3. Aferir a satisfação dos usuários do SUS nos estabelecimentos avaliados. 4. Incorporar indicadores que meçam o resultado da atenção/assistência prestada pelos estabelecimentos avaliados. 5. Conhecer a inserção dos estabelecimentos de Atenção Especializada avaliados como ponto de atenção da Rede de Atenção à Saúde. 6. Incentivar, pedagogicamente, a cultura avaliativa no processo de trabalho dos gestores de saúde. 7. Incentivar a cultura avaliativa em estabelecimentos de saúde do SUS. 8. Consolidar o Pnass como um instrumento de gestão do SUS. 9. Transformar o Pnass em uma ferramenta estratégica de regulação do SUS.


ID
2710492
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

O Governo Federal, por meio da Lei n.º 12.871/2013, regulamentou o Programa Mais Médicos (PMM). Esse programa reúne uma série de iniciativas de curto, médio e longo prazos que visa enfrentar o histórico problema da escassez e má distribuição de médicos nas diversas regiões do Brasil e é constituído por três grandes eixos:

Alternativas
Comentários
  • c) provimento emergencial, investimento na infraestrutura da rede de serviços da atenção básica e formação médica.


ID
2710495
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

O Decreto Presidencial nº 7.508/2011 coloca o planejamento em saúde na centralidade da agenda da gestão, a ser desenvolvido nas três esferas de governo, considerando, entre outras questões, as especificidades do território, os problemas e as necessidades de saúde da população (BRASIL, 2012). Nessa perspectiva, o planejamento da saúde no SUS utiliza instrumentos que devem ser integrados, revistos e adotados em consonância com os seus referenciais legais. É responsabilidade dos três entes federativos a elaboração, a aplicação e a adaptação desses instrumentos com a colaboração de usuários, profissionais e gestores.

No que se refere ao planejamento em saúde no SUS, analise as afirmativas seguintes.


I O planejamento da saúde deve compatibilizar, no âmbito dos planos de saúde, as necessidades das políticas de saúde com a disponibilidade orçamentária dos recursos.

II A elaboração dos planos de saúde estadual e municipal deve seguir um modelo normativo de planejamento, contemplando momentos de diálogo entre os atores envolvidos no processo: gestores e profissionais de saúde.

III O planejamento da saúde desconsidera os serviços e as ações prestados pela iniciativa privada, os quais não compõem o Mapa da Saúde municipal, regional, estadual e nacional.

IV No processo de planejamento, a participação social deve ser observada, inclusive em âmbito regional, por meio de estímulo à realização de plenárias de conselhos de saúde e de fóruns de conselheiros de saúde.


Em relação ao planejamento em saúde no SUS, estão corretas as afirmativas .

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

     

    I O planejamento da saúde deve compatibilizar, no âmbito dos planos de saúde, as necessidades das políticas de saúde com a disponibilidade orçamentária dos recursos. (Art. 15 do Decreto 7508\11)

    II A elaboração dos planos de saúde estadual e municipal deve seguir um modelo normativo de planejamento, contemplando momentos de diálogo entre os atores envolvidos no processo: gestores e profissionais de saúde. (Art. 15, § 2 - .. planejamento integrado dos entes federativos..)

    III O planejamento da saúde desconsidera os serviços e as ações prestados pela iniciativa privada, os quais não compõem o Mapa da Saúde municipal, regional, estadual e nacional. (Art. 16 do referido Decreto)

    IV No processo de planejamento, a participação social deve ser observada, inclusive em âmbito regional, por meio de estímulo à realização de plenárias de conselhos de saúde e de fóruns de conselheiros de saúde.


ID
2710498
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

O Decreto Presidencial nº 7.508/2011 coloca o planejamento em saúde na centralidade da agenda da gestão, a ser desenvolvido nas três esferas de governo, considerando, entre outras questões, as especificidades do território, os problemas e as necessidades de saúde da população (BRASIL, 2012). Nessa perspectiva, o planejamento da saúde no SUS utiliza instrumentos que devem ser integrados, revistos e adotados em consonância com os seus referenciais legais. É responsabilidade dos três entes federativos a elaboração, a aplicação e a adaptação desses instrumentos com a colaboração de usuários, profissionais e gestores.

O instrumento de planejamento da saúde que operacionaliza as intenções expressas no Plano de Saúde e tem por objetivo anualizar as metas do Plano de Saúde e prever a alocação dos recursos orçamentários a serem executados é

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

    Não encontrei na Lei a resposta, tanto que errei a questão ao colocar letra B, contudo ao pesquisar o Drecreto 7508\11 e a Lei 8142\90 notei que o Rélatório de Gestão (o qual contém seção específica relativa aos compromissos assumidos no Âmbito do Contrato Organizativo, art 40,§1, Dec.)  trata de um dos requisitos para que ocorra o repasse dos recursos ao Município, Estado e Distrito Federal, bem como a própria questão dá a resposta ao mencionar "...anualizar as metas do Plano de Saúde...". Ou seja, se houver o conhecimento prévio do significado do Relatório de gestão é possível matar a questão, tendo em vista, é claro, que plano plurianual e Lei orçamentária Anual não tÊm nada a ver!

  • Portaria nº 2.135/2013 - Sistema de Planejamento do SUS

    Art. 4º A Programação Anual de Saúde (PAS) é o instrumento que operacionaliza as intenções expressas no Plano de Saúde e tem por objetivo anualizar as metas do Plano de Saúde e prever a alocação dos recursos orçamentários a serem executados.

  • o programa é que operacionaliza... da pra eliminar por interpretação de palavras..

  • 1a PARTE :

    QUESTÃO :

    METAS = objetivos DO PROGRAMA ANUAL DE SAÚDE :

    Planejar = programar a saúde operacional ( multi/funcional ) .

    Prever = alocar os recursos orçamentários

    É o mesmo que :

    GABARITO : A ) : PROGRAMAR A SAÚDE ( ANUAL)

    OBSERVAÇÃO : POGRAMAR SAÚDE no SUS : ANUAL :

    Conselho de Saúde

     órgão colegiado, DELIBERATIVO e PERMANENTE do Sistema Único de Saúde - SUS :

    Propor , discutir , acompanhar , deliberar , avaliar e

    Fiscalizar a implementação das

    Políticas de Saúde ,inclusive nos seus aspectos econômicos e financeiros Então.. PROGRAMAR SAÚDE (ANUAL) conforme CONSELHO DE SAÚDE, LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIA e realizar o

    RELATÓRIO ANUAL.

    O CONSELHO DE SAÚDE será composto por representantes de :

    A ) Usuários

    +

    B ) Demais representantes :

    Trabalhadores de saúde ;

    Prestadores de serviço de saúde ;

    Representantes do Governo :

    Como será essa composição ? A Composição será paritária ( igual ) : Usuários ( 50 % ) em relação aos demais representantes ( 50 % ) :

    Distribuição :

    Usuários ( 50 % ) e

    Demais representantes :

    Trabalhadores de saúde : 25 % + Representantes do governo : 25 % = 50 % .

    OBSERVAÇÃO : PLANO ( PLANEJAMENTO) A MÉDIO PRAZO : RE/AVALIAR e RE/PLANEJAR a SAÚDE : médio prazo : PLANO DE SAÚDE PLURI/ANUAL ( 4 anos ) :PLANO PLURI/ANUAL DO GOVERNO :

    Conferência de Saúde :CONSULTIVO:

    Reunir-se a cada quatro anos com a representação dos vários segmentos sociais ,para AVALIAR a situação de saúde e PROPOR/PLANEJAR ( metas , ações , diretrizes ) ELABORAR PROPOSTAS para reavaliar e reformular políticas de saúde nos níveis correspondentes,convocada pelo PODER EXECUTIVO ou pelo CONSELHO DE SAÚDE .

    Resumindo..

    A ) PROGRAMAR a SAÚDE :CONSELHO DE SAÚDE: ANUAL.

    B) PLANO :PLANEJAMENTO RE/AVALIAR e RE/PLANEJAR a SAÚDE A MÉDIO PRAZO : 4 ANOS : PLANO PLURI/ANUAL : CONFERÊNCIA DE SAÚDE.

    A ) PROGRAMA ANUAL :

    conforme CONSELHO DE SAÚDE e

    conforme LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIA :

    REALIZAR O RELATÓRIO .

    Continua 2a parte

  • Continuação : 2a PARTE :

    PROGRAMA ANUAL conforme :

    CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE ...

    LEI de DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIA : Terá prazo para ser entregue até dia 15 de abril : (OBS : cobra isso em prova ) .

    REALIZAR O RELATÓRIO ANUAL : será enviado ao CONSELHO ATÉ DIA 30 DE MARÇO DO ANO SEGUINTE AO DA EXECUÇÃO FINANCEIRA : (OBS : cobra isso em prova ) .

    O RELATÓRIO DETALHADO do QUADRIMESTRE /QUATRIMESTRE ( espaço de tempo de 4 meses) : monitorar , acompanhar a execução do PLANO DE ATENÇÃO À SAÚDE: APRESENTADO PELO GESTOR DO SUS até o final dos meses : 2 , 5 e 9 ( ou seja : até o final dos meses de : fevereiro , maio e setembro .

    B ) PLANO : PLANEJAMENTO: MÉDIO PRAZO 4 ANOS : REAVALIAR e REPLANEJAR : PLANO PLURI/ANUAL ( 4/4Anos ) : CONFERÊNCIA DE SAÚDE ( Prazo até o dia 31 de agosto para elaborar aprovação ) .

    COMENTÁRIO PARA AS ALTERNATIVAS :

    A ) PROGRAMAR A SAÚDE (ANUAL) CONFORME : políticas públicas sociais e econômicas do Estado avaliadas , discutidas e aprovadas no CONSELHO DE SAÚDE .

    D ) LEI de DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIA (ANUAL)

    B ) RELATÓRIO DE GESTÃO (ANUAL)

    C ) PLANO ( PLANEJAMENTO) DE SAÚDE : PLURI/ANUAL : 4 ANOS .

    VEJAMOS : AS OUTRAS ALTERNATIVAS DA QUESTÃO :

    A ) Programa de Saúde ( Anual ) .

    D ) LEI de DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIA ( Anual ) :

    Terá prazo para ser entregue até dia 15 de abril : (OBS : cobra isso em prova ) .

    B ) Relatório de Gestão ( Anual ) :

    PRAZO para enviar AO CONSELHO ATÉ o DIA 30 de MARÇO do ano seguinte ao da execução financeira .

    C ) Plano Pluri/anual ( PLANEJAMENTO DO GOVERNO de MÉDIO PRAZO : 4 Anos )

    PLANO de MÉDIO PRAZO 4 / 4 = 4 ANOS : CONFERÊNCIA DE SAÚDE .

    PRAZO ATÉ o dia 31 de AGOSTO para elaborar aprovação .

    OBSERVAÇÃO :

    *PLANEJAR A ASSISTÊNCIA À SAÚDE DO MUNICÍPIO :ATENÇÃO 1A :

    PLANO PLURI/ANUAL .

    PROGRAMA DE SAÚDE ANUAL .

    RELATÓRIO DE GESTÃO MUNICIPAL .

    *PLANEJAR A ASSISTÊNCIA À SAÚDE (orçamento do GOVERNO = LEI ) :

    PLANO PLURI/ANUAL .

    LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL .

    LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS.


ID
2710501
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Nas últimas décadas, seguindo uma tendência global, o Brasil vem passando por um processo de transição demográfica, epidemiológica e nutricional, determinado pela queda da fecundidade, declínio da mortalidade por doenças infecciosas, aumento da expectativa de vida e maior exposição a modos de vida pouco saudáveis. Assim, o perfil de morbimortalidade da população apresenta um aumento da ocorrência de casos de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), com destaque para as doenças cardiovasculares e as neoplasias. Tomando como referência a vigilância das DCNT, analise as afirmativas seguintes.


I Uma das características da vigilância das DCNT é o monitoramento da adesão a fatores de proteção e de risco dessas doenças que permitem medir as exposições atuais e tendências futuras de adoecimento e mortalidade.

II A vigilância das DCNT emprega estratégias semelhantes às utilizadas pela vigilância das doenças infectocontagiosas, como por exemplo, a notificação compulsória e a investigação de casos novos.

III A vigilância das DCNT estimula a prática de ações de promoção da saúde, pautadas em intervenções intersetoriais, a fim de prevenir casos novos, deter o crescimento e melhorar o prognóstico dos casos já existentes.

IV A vigilância das DCNT utiliza o Sistema de Informações de Agravos de Notificação (SINAN) como principal fonte de dados e informações estratégicas de ocorrência das doenças e agravos não transmissíveis.


Em relação a vigilância das DCNT, estão corretas as afirmativas.

Alternativas
Comentários
  • a) I e III.


ID
2710504
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

O Ministério da Saúde define periodicamente a lista nacional de notificação compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública nos serviços públicos e privados em todo o território nacional. A inclusão de doenças e agravos nessa lista está condicionada a alguns critérios, tais como a transcendência, que se expressa por meio de características subsidiárias, que conferem relevância especial à doença ou agravo. Entre essas características, destacam-se:

Alternativas
Comentários
  • · Transcendência - que se tem definido como um conjunto de características apresentadas por doenças e agravos, de acordo com sua apresentação clínica e epidemiológica, das quais as mais importantes são: a severidade medida pelas taxas de letalidade, hospitalizações e seqüelas; a relevância social que subjetivamente significa o valor que a sociedade imputa à ocorrência do evento através da estigmatização dos doentes, medo, indignação quando incide em determinadas classes sociais; e as que podem afetar o desenvolvimento o que as caracteriza como de relevância econômica devido a restrições comerciais, perdas de vidas, absenteísmo ao trabalho, custo de diagnóstico e tratamento, etc.

    fente:


ID
2710507
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

O relatório Errar é Humano do Institute of Medicine (IOM) trouxe à tona a ocorrência de 44.000 a 98.000 mortes evitáveis decorrentes de falhas no processo assistencial nos Estados Unidos. A divulgação do relatório provocou, em vários países e organizações internacionais, uma mobilização no sentido de apoiar estratégias destinadas a prevenir e evitar falhas nos sistemas de assistência à saúde. No Brasil, esse movimento teve como um dos desdobramentos a implantação do Programa Nacional de Segurança do Paciente, instituído pela portaria GM/MS nº 529/2013. Um dos pressupostos que possibilitam a cultura de segurança, prevista nessa portaria é

Alternativas
Comentários
  •  Portaria  529/13 art. 4° c) cultura que encoraja e recompensa a identificação, a notificação e a resolução dos problemas relacionados à segurança;

  • a) cultura na qual todos os trabalhadores, incluindo profissionais envolvidos no cuidado e gestores, assumem responsabilidade pela sua própria segurança, pela segurança de seus colegas, pacientes e familiares;

    b) cultura que prioriza a segurança acima de metas financeiras e operacionais;

    c) cultura que encoraja e recompensa a identificação, a notificação e a resolução dos problemas relacionados à segurança;

    d) cultura que, a partir da ocorrência de incidentes, promove o aprendizado organizacional; e

    e) cultura que proporciona recursos, estrutura e responsabilização para a manutenção efetiva da segurança; e

     


ID
2710510
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A segurança do paciente é um dos seis atributos da qualidade do cuidado e tem adquirido, em todo o mundo, grande importância para os pacientes, as famílias, os gestores e os profissionais de saúde, com a finalidade de ofertar uma assistência segura. Os protocolos de segurança propostos pelo Programa Nacional de Segurança do Paciente incluem :

Alternativas
Comentários
  •  

     

    RESOLUÇÃO NÚMERO 36, DE 25 DE JULHO DE 2013

    Art. 8º O Plano de Segurança do Paciente em Serviços de Saúde (PSP), elaborado pelo NSP, deve estabelecer
    estratégias e ações de gestão de risco, conforme as atividades desenvolvidas pelo serviço de saúde para:
    I - identificação, análise, avaliação, monitoramento e comunicação dos riscos no serviço de saúde, de forma
    sistemática;
    II - integrar os diferentes processos de gestão de risco desenvolvidos nos serviços de saúde;
    III - implementação de protocolos estabelecidos pelo Ministério da Saude;
    IV - identificação do paciente;
    V - higiene das mãos;
    VI - segurança cirúrgica;
    VII - segurança na prescrição, uso e administração de medicamentos;
    VIII - segurança na prescrição, uso e administração de sangue e hemocomponentes;
    IX - segurança no uso de equipamentos e materiais;
    X - manter registro adequado do uso de órteses e próteses quando este procedimento for realizado;
    XI - prevenção de quedas dos pacientes;
    XII - prevenção de úlceras por pressão;
    XIII - prevenção e controle de eventos adversos em serviços de saúde, incluindo as infecções relacionadas à
    assistência à saúde;
    XIV- segurança nas terapias nutricionais enteral e parenteral

    XV - comunicação efetiva entre profissionais do serviço de saúde e entre serviços de saúde;
    XVI - estimular a participação do paciente e dos familiares na assistência prestada.
    XVII - promoção do ambiente seguro

  • Não deveria ter uma palavra negativa antes da " úlcera por pressão "? Fiquei na duvida :(

  • Encontrei um material mais reduzido:

    A Portaria MS/GM nº 529/2013 estabelece que um conjunto de protocolos básicos, definidos pela OMS, deva ser elaborados e implantados:

    1 Prática de higiene das mãos em estabelecimentos de Saúde;

    2 Cirurgia segura;

    3 Segurança na prescrição,

    4 Uso e administração de medicamentos;

    5 Identificação de pacientes;

    6 Comunicação no ambiente dos estabelecimentos de Saúde;

    7 Prevenção de quedas;

    8 Úlceras por pressão;

    9 Transferência de pacientes entre pontos de cuidado;

    10 Uso seguro de equipamentos e materiais.

    Fonte: BRASIL. Ministério da Saúde. Documento de Referência para o Programa Nacional de Segurança do Paciente. Fundação Oswaldo Cruz; Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Brasília: Ministério da Saúde, 2014. 40p. Disponível em: <bvsms.saude.gov.br>.

  • Úlcera por pressão : Lesão na pele e no tecido subjacente resultante da pressão prolongada sobre a pele.

    As pessoas com maior risco são aquelas com uma condição que limita sua capacidade de mudar de posição... Ex: aquelas pessoas q ficam dias e dias num leito de hospital.


ID
2710513
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

A Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) da Agência Nacional de Vigilância Sanitária nº 36, de 2013, estabelece que o Núcleo de Segurança do Paciente (NSP) deve implantar um plano de segurança do paciente em serviços de saúde com atividades de identificação, análise, avaliação, monitoramento e comunicação dos riscos, integrando os diferentes processos de gestão dos riscos desenvolvidos nos serviços de saúde. Uma das técnicas de identificação de riscos mais conhecida e aplicada nos serviços de saúde é

Alternativas
Comentários
  • DA VIGILÂNCIA, DO MONITORAMENTO E DA NOTIFICAÇÃO DE EVENTOS ADVERSOS

    Art. 9º O monitoramento dos incidentes e eventos adversos será realizado pelo Núcleo de Segurança do Paciente - NSP.

    Art. 10 A notificação dos eventos adversos, para fins desta Resolução, deve ser realizada mensalmente pelo NSP, até o 15º (décimo quinto) dia útil do mês subsequente ao mês de vigilância, por meio das ferramentas eletrônicas disponibilizadas pela Anvisa.

    Parágrafo único - Os eventos adversos que evoluírem para óbito devem ser notificados em até 72 (setenta e duas) horas a partir do ocorrido.

    Art. 11 Compete à ANVISA, em articulação com o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária:

    I - monitorar os dados sobre eventos adversos notificados pelos serviços de saúde;

    II - divulgar relatório anual sobre eventos adversos com a análise das notificações realizadas pelos serviços de saúde;

    III - acompanhar, junto às vigilâncias sanitárias distrital, estadual e municipal as investigações sobre os eventos adversos que evoluíram para óbito.

  • Art. 9º O monitoramento dos incidentes e eventos adversos será realizado pelo Núcleo de Segurança do Paciente

    - NSP.

    A banca tenta induzir o candidato ao erro, uma vez que não escreve a palavra eventos!

  • GABARITO A


ID
2770375
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A Rede Cegonha, instituída no âmbito do Sistema Único de Saúde, consiste numa rede de cuidados e atenção humanizada à gravidez, ao parto e ao puerpério, bem como à criança , garantindo o direito ao nascimento seguro, ao crescimento e ao desenvolvimento saudáveis. Um dos princípios da Rede Cegonha consiste em

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

    PORTARIA Nº 1.459, DE 24 DE JUNHO DE 2011

    Art. 2° A Rede Cegonha tem como princípios:

    I -o respeito, a proteção e a realização dos direitos humanos;

    II - o respeito à diversidade cultural, étnica e racial;

    III - a promoção da equidade;

    IV - o enfoque de gênero;

    V - a garantia dos direitos sexuais e dos direitos reprodutivos de mulheres, homens, jovens e adolescentes;

    VI - a participação e a mobilização social; e

    VII -a compatibilização com as atividades das redes de atenção à saúde materna e infantil em desenvolvimento nos Estados.

  • Completando...

    rt. 3° São objetivos da Rede Cegonha:

    I - fomentar a implementação de novo modelo de atenção à saúde da mulher e à saúde da criança com foco na atenção ao parto, ao nascimento, ao crescimento e ao desenvolvimento da criança de zero aos vinte e quatro meses;

    II - organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para que esta garanta acesso, acolhimento e resolutividade; e

    III - reduzir a mortalidade materna e infantil com ênfase no componente neonatal.

  • Art. 2° A Rede Cegonha tem como princípios:

    I -o respeito, a proteção e a realização dos direitos humanos;

    II - o respeito à diversidade cultural, étnica e racial;

    III - a promoção da equidade;

    IV - o enfoque de gênero;

    V - a garantia dos direitos sexuais e dos direitos reprodutivos de mulheres, homens, jovens e adolescentes;

    VI - a participação e a mobilização social; e VII -a compatibilização com as atividades das redes de atenção à saúde materna e infantil em desenvolvimento nos Estados


ID
2770378
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Os serviços de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS), da rede própria ou conveniada, ficam obrigados a permitir a presença, junto à parturiente, de 1 (um) acompanhante durante todo o período de trabalho de parto, parto e pós-parto, de acordo com o que determina a Lei do acompanhante (DOU, 2005). Nesse sentido, as diretrizes do Ministério da Saúde estabelecem que

Alternativas
Comentários
  • Os serviços de saúde do SUS, da rede própria ou conveniada, ficam obrigados a permitir a presença , junto a parturiente, de 1 acompanhante durante todo o período de trabalho de parto, parto e pós-parto.


ID
2770381
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

No intuito de promover estabilidade da gestante no emprego, o artigo 7º, inciso II, alínea “b”, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição Federal de 1988 garante a toda trabalhadora gestante direito à estabilidade no emprego, desde a confirmação da gravidez até 5 (cinco) meses após o parto. Caso esse princípio não seja respeitado pela instituição empregadora, ou seja, a trabalhadora seja demitida antes do tempo estabelecido na legislação, o Ministério da Saúde (2012) orienta que a gestante adote o seguinte procedimento para receber a indenização:

Alternativas
Comentários
  • O artigo 7º, inciso II, alínea “b”, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias garante a toda empregada gestante direito à estabilidade no emprego, desde a confirmação da gravidez até 5 (cinco) meses após do parto. A confirmação da gravidez deve ser atestada por meio do exame laboratorial e médico. Isto significa que a gestante não poderá ser dispensada do emprego até 5 meses após o nascimento de seu filho. Caso seja despedida, ela tem direito à indenização correspondente aos salários e às demais vantagens que sejam relativos ao respectivo período. Para tanto, assim que for confirmada a gravidez, a mulher deve informar o fato ao empregador. A comunicação ao empregador se faz mediante a apresentação do exame laboratorial (TIG) e do atestado fornecido pelo médico. O profissional de saúde deve orientar a gestante com relação ao fato de que os exames dela pertencem somente a ela mesma. Portanto, a gestante deve apenas fornecer as cópias ao empregador, com a ciência do seu recebimento. É uma boa medida para assegurar o direito à estabilidade gestacional.

    CAB - 32


ID
2770384
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A orientação para uso de métodos anticoncepcionais no pós-parto deve considerar se vai ser ou não estabelecida a amamentação exclusiva com leite materno, pois alguns métodos anticoncepcionais interferem na amamentação (BRASIL, 2013). Para colocar em prática o método da lactação e amenorreia (LAM), o Ministério da Saúde (2013) impõe três condições relativas à segurança para o uso desse método. Entre essas condições, o Ministério da Saúde orienta que

Alternativas
Comentários
  • o Anticoncepcional hormonal oral combinado e o injetável mensal não devem ser utilizados em lactentes, pois interferem na qualidade e quantidade do leite materno e podem afetar adversamente a saúde do bebê.


    A puérpera precisa utilizar os métodos comportamentais após o estabelecimento dos ciclos menstruais regulares.

  •  Combinado - Os anticoncepcionais injetáveis combinados contêm uma associação de estrogênio e progestogênio, para uso parenteral (I.M), mensal.

    Nesse sentido, para mulheres em amamentação , o Ministério da Saúde oferece dois métodos contraceptivos, que podem ser introduzidos seis semanas após o parto: a minipílula (constituída por progestogênio isolado), administrada via oral; e a injeção trimestral.

    Ademais, a combinação entre a prolactina (hormônio que estimula a produção do leite materno), com a progesterona (hormônio que prepara organismo para a fecundação) cria a barreira que impede uma nova gravidez durante a amamentação. Para as mulheres que tiveram filhos, mas que por algum motivo não podem amamentar, a recomendação é que cerca de 40 dias após o parto seja introduzida a pílula anticoncepcional comum. 



    FONTE: PROFº RÔMULO PASSOS

  • Gabarito C


    http://www.scielo.br/pdf/rbsmi/v4n2/21002.pdf

  • Gabarito C


    http://www.scielo.br/pdf/rbsmi/v4n2/21002.pdf

  • A mulher disposta a realizar amamentação exclusiva pode optar pelo LAM isoladamente como método anticoncepcional, ou pela associação do LAM com algum outro método anticoncepcional que não interfira na amamentação.

    O método da lactação e amenorreia (LAM) impõe três condições. Todas as três devem ser cumpridas (ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE; JOHNS HOPKINS; AGÊNCIA PARA O DESENVOLVIMENTO INTERNACIONAL DOS ESTADOS UNIDOS, 2007):

    • Que a menstruação da mãe não tenha retornado.

    • Que o bebê esteja sendo alimentado no peito de forma integral e que seja amamentado com frequência, dia e noite.

    • Que o bebê tenha menos de seis meses de idade.

    Quando o efeito inibidor da fertilidade produzido pelo LAM deixa de ser eficiente (quando a mulher volta a menstruar, quando o bebê começa a receber outros alimentos, além do leite materno, e também quando completar seis meses) ou quando a mulher deseja utilizar outro método anticoncepcional associado ao LAM, é preciso escolher um método anticoncepcional que não interfira na amamentação. Nesses casos, deve-se primeiro considerar os métodos não hormonais, como o DIU e os métodos de barreira.

    FONTE: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_sexual_saude_reprodutiva.pdf - PÁGINA 123

  • A mulher disposta a realizar amamentação exclusiva pode optar pelo LAM isoladamente como método anticoncepcional, ou pela associação do LAM com algum outro método anticoncepcional que não interfira na amamentação.

    O método da lactação e amenorreia (LAM) impõe três condições. Todas as três devem ser cumpridas (ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE; JOHNS HOPKINS; AGÊNCIA PARA O DESENVOLVIMENTO INTERNACIONAL DOS ESTADOS UNIDOS, 2007):

    • Que a menstruação da mãe não tenha retornado.

    • Que o bebê esteja sendo alimentado no peito de forma integral e que seja amamentado com frequência, dia e noite.

    • Que o bebê tenha menos de seis meses de idade.

    Quando o efeito inibidor da fertilidade produzido pelo LAM deixa de ser eficiente (quando a mulher volta a menstruar, quando o bebê começa a receber outros alimentos, além do leite materno, e também quando completar seis meses) ou quando a mulher deseja utilizar outro método anticoncepcional associado ao LAM, é preciso escolher um método anticoncepcional que não interfira na amamentação. Nesses casos, deve-se primeiro considerar os métodos não hormonais, como o DIU e os métodos de barreira.

    FONTE: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_sexual_saude_reprodutiva.pdf - PÁGINA 123


ID
2770387
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

O Ministério da Saúde (2012) preconiza que o objetivo do acompanhamento pré-natal é assegurar o desenvolvimento da gestação, na perspectiva do parto de um recém-nascido saudável, sem impacto para a saúde materna, inclusive abordando aspectos psicossociais e atividades educativas e preventivas. No que se refere ao processo de nascimento, analise as afirmativas abaixo.

I Se o início precoce do pré-natal é essencial para a adequada assistência, o número ideal de consultas permanece controverso. No entanto, a Organização Mundial da Saúde preconiza que o número adequado de consultas deveria ser igual ou superior a seis.
II Quando o parto não ocorre até a 38ª semana, é necessário encaminhar a gestante para a avaliação do bem-estar fetal, incluindo a avaliação do índice do líquido amniótico e o monitoramento cardíaco fetal.
III Atenção especial deverá ser dispensada às grávidas com maiores riscos de complicações (grau de recomendação A). Nesses casos, as consultas deverão ser mensais até a 28ª semana, quinzenais entre 28ª e 36ª semanas e semanais no termo (grau de recomendação D).
IV As grávidas, ao atingirem 40 semanas de gestação, receberão alta do pré-natal aguardando os sinais de início do trabalho de parto para poderem se deslocar à maternidade de referência.

De acordo com o Ministério da Saúde (2013), estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • A banca pegou um páragrafo do CAB 32 e desmembrou. Vejamos:

    Se o início precoce do pré-natal é essencial para a adequada assistência, o número ideal de consultas permanece controverso. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o número adequado seria igual ou superior a 6 (seis).

    Pode ser que, mesmo com um número mais reduzido de consultas (porém, com maior ênfase para o conteúdo de cada uma delas) em casos de pacientes de baixo risco, não haja aumento de resultados perinatais adversos (grau de recomendação A).

    Atenção especial deverá ser dispensada às grávidas com maiores riscos (grau de recomendação A). As consultas deverão ser mensais até a 28ª semana, quinzenais entre 28 e 36 semanas e semanais no termo (grau de recomendação D).

    Não existe alta do pré-natal.

    Quando o parto não ocorre até a 41º semana, é necessário encaminhar a gestante para a avaliação do bem-estar fetal, incluindo avaliação do índice do líquido amniótico e monitoramento cardíaco fetal.

    Estudos clínicos randomizados demonstram que a conduta de induzir o trabalho de parto em todas as gestantes com 41 semanas de gravidez é preferível à avaliação seriada do bem-estar fetal, pois se observou menor risco de morte neonatal e perinatal e menor chance de cesariana no grupo submetido à indução do parto com 41 semanas.

    FONTE: http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/caderno_32.pdf página 33

  •  dispensada,pensei que significava liberada do pre-natal .o correto seria indispensável.alguem explica.

  • Não concordo com o item III, pois se interpretarmos direito enderemos que apenas no caso de gravidez com maior risco são necessárias a intervalos de consultas nestas semanas,sendo que ser semanal, quinzenal e mensal, se aplica às gestantes atendidas na atenção básica e não nas que estão com maior risco

  • Acompanhamento do pré-natal MENSAL :BR até 28s /AR até 30s QUINZENAL: BR 28-36s /AR 30s-34s SEMANAL : BR 36 até parto (41s) /AR 34-parto
  • Atenção especial deverá ser dispensada às grávidas com maiores riscos (grau de recomendação A). As consultas deverão ser mensais até a 28ª semana, quinzenais entre 28 e 36 semanas e semanais no termo (grau de recomendação D). 

    pagina 41 do caderno 32 cita TODAS AS GESTANTES!


ID
2770390
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

O caso a seguir serve de referência para responder à questão.

Uma paciente de 31 anos, G-III, P-II, A-0, compareceu à Unidade de Saúde da Família no dia 01/03/2018 com resultado do exame de Beta HCG positivo. Sua última menstruação foi em 17/01/2018, trabalha como dona de casa e vive em união estável. Refere que sua mãe tem diabetes e o pai hipertensão arterial e nega outras patologias familiares.

Com base nessas informações, a idade gestacional da paciente é de

Alternativas
Comentários
  • DUM- 17/01/2018

    DATA DA CONSULTA- 01/03/2018

    JANEIRO 31 DIAS / 31-17= 14 (DIMINUI-SE O DIA DA DUM PELA QUANTIDADE DE DIAS DO MÊS)

    FEVEREIRO 28 DIAS

    MARÇO 31 DIAS (PÓREM UTILIZA-SE APENAS O DIA DA CONSULTA NO MÊS QUE FOI 01)

    JANEIRO+ FEVEREIRO+ MARÇO -> 14+28+01=43

    43/7=6,1 

    6 SEMANAS E 1 DIA!


ID
2770393
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

O caso a seguir serve de referência para responder à questão.

Uma paciente de 31 anos, G-III, P-II, A-0, compareceu à Unidade de Saúde da Família no dia 01/03/2018 com resultado do exame de Beta HCG positivo. Sua última menstruação foi em 17/01/2018, trabalha como dona de casa e vive em união estável. Refere que sua mãe tem diabetes e o pai hipertensão arterial e nega outras patologias familiares.

Pela regra de Näegele, a data provável do parto dessa gestante será

Alternativas
Comentários
  • PARA FAZER O CALCULO É SIMPLES

    O NUMERO 7 REPRESENTA DIAS DA SEMANA.

    O NUMERO 9 REPRESENTA OS MESES DA GESTAÇÃO.

    SOMA A DUM 17+ 7 = 24

    SOMA O MÊS 01+09= 10

    E O ANO 2018. 

    24/10/2018

    RESOLVIDO A QUESTÃO.

  • Última menstruação foi em 17/01/2018 :


    Pela regra de Näegele, a data provável do parto dessa gestante será ?



    ARGUMENTAÇÃO :


    17 / 01 / 2018 = data da última menstruação .


    + 07 / +09 / 2018

    ____ / ____ / ______ :


    24 / 10 / 2018 : ( DATA PROVÁVEL DO PARTO ) : ALTERNATIVA : C ) .


    Obs . : + 07 ( 07 dias da semana ) ;


    + 09 ( número que representa os mêses na gestação )

  • MESES DE JANEIRO A MARÇO:

    ACRESCENTAR + 7 NO "DIA"

    ACRESCENTAR + 9 NO "MÊS"

    PERMANECE O MESMO "ANO"


ID
2770396
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

De acordo com o Ministério da Saúde (2012), a manobra de Leopold consiste em um método de palpação obstétrica que compreende 4 (quatro) passos realizados antes da medida da altura uterina, os quais contribuem para identificar a situação e a apresentação fetal. No que se refere à palpação obstétrica, considere as afirmativas abaixo.

I A palpação obstétrica deve iniciar-se pela delimitação do fundo uterino, bem como de todo o contorno da superfície uterina.
II Os polos cefálico e pélvico e o dorso fetal são facilmente identificados a partir do segundo trimestre.
III O feto pode estar em situação longitudinal ou transversa, mas isso não interfere na relação da palpação obstétrica com a idade gestacional.
IV A identificação das apresentações mais frequentes são a cefálica e a pélvica.

Em relação ao método de palpação conhecido como manobra de Leopold, estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • I - A palpação obstétrica deve ser realizada antes da medida da altura uterina. Ela deve iniciar-se pela delimitação do fundo uterino, bem como de todo o contorno da superfície uterina (este procedimento reduz o risco de erro da medida da altura uterina).

    II - A identificação da situação e da apresentação fetal é feita por meio da palpação obstétrica, procurando-se identificar os polos cefálico e pélvico e o dorso fetal, facilmente identificados a partir do terceiro trimestre.

    III - O feto pode estar em situação longitudinal (mais comum) ou transversa. A situação transversa reduz a medida de altura uterina, podendo falsear sua relação com a idade gestacional.

    IV - As apresentações mais frequentes são a cefálica e a pélvica.

    FONTE: CAB 32 - MINISTÉRIO DA SAÚDE

  •  

     

    Palpação obstétrica (Manobras de Leopold Zweifel)

    Esta técnica visa à identificação da APRESENTAÇÃO, POSIÇÃO e SITUAÇÃO FETAL. Temos a apresentação CEFÁLICA, PÉLVICA ou CÓRMICA. Situação transversal oblíqua ou longitudinal. Posição direita ou esquerda. Variedade de posição (anterior, posterior e transversa).

     

    https://unasus2.moodle.ufsc.br/pluginfile.php/13944/mod_resource/content/4/un03/top04p04.html

  • Os polos cefálico e pélvico e o dorso fetal, facilmente identificados a partir do terceiro trimestre. Pode-se,

    ainda, estimar a quantidade de líquido amniótico.

    A situação transversa reduz a medida de altura uterina, podendo falsear sua relação com a idade gestacional.

    Caderno de atenção básica 32.


ID
2770399
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Segundo o Ministério da Saúde (2012), pode-se utilizar a altura uterina e o toque vaginal quando a data e o período da última menstruação da gestante são desconhecidos. Considerando essa possibilidade,

Alternativas
Comentários
  •  -  Até a sexta semana, não ocorre alteração do tamanho uterino;
    – Na oitava semana, o útero corresponde ao dobro do tamanho normal;
    – Na décima semana, o útero corresponde a três vezes o tamanho habitual;
    – Na 12ª semana, enche a pelve de modo que é palpável na sínfise púbica;
    – Na 16ª semana, o fundo uterino encontra-se entre a sínfise púbica e a cicatriz umbilical;
    – Na 20ª SEMANA, o fundo do útero encontra-se na altura da CICATRIZ UMBILICAL;

    – A partir da 20ª semana, existe relação direta entre as semanas da gestação e a medida da altura uterina. Porém, esse parâmetro torna-se menos fiel a partir da 30ª semana de idade gestacional.

     

    https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/medicina/idade-gestacional-e-data-provavel-do-parto/54449

  • Ate a 6 sem: ñ tem;

    8: 2x

    10: 3x

    12: enche a pelve, palpavel na sinfise

    16: entre sinfise e cicatriz umbilical

    20: cicatriz

    >20: relação direta com semanas, sendo mais fiel a partir da 30.


ID
2770402
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

O texto a seguir serve de referência para responder à questão.

A eclâmpsia é uma das complicações da gravidez que exige condutas imediatas, e a administração do sulfato de magnésio realizada pelo profissional médico requer um trabalho em equipe. O Ministério da Saúde recomenda que o sulfato de magnésio pode ser utilizado durante o trabalho de parto, parto e puerpério (BRASIL, 2012). Portanto, o enfermeiro deve estar atento aos cuidados com o uso dessa medicação.

O Manual Técnico sobre Gestação de Alto Risco do Ministério da Saúde (BRASIL, 2012) preconiza a seguinte rotina de administração da dose de ataque do sulfato de magnésio (MgSO4):

Alternativas
Comentários
  • Dose do sulfato de magnésio Dose de ataque – 4,0g (8,0ml de sulfato de magnésio a 50% com 12,0ml de água bidestilada) em infusão endovenosa lenta (aproximadamente 15 minutos) ou 5,0g (10ml de sulfato de magnésio a 50%) intramuscular em cada nádega.


    Dose de manutenção –

    1,0g/hora (10ml de sulfato de magnésio a 50% com 490ml de solução glicosada a 5% a 100ml/hora em bomba de infusão) ou

    2,0g/hora (20ml de sulfato de magnésio a 50% com 480ml de solução glicosada a 5% a 100ml/ hora em bomba de infusão) ou

    5,0g (10ml de sulfato de magnésio a 50%) intramuscular de 4 em 4 horas.


    37 Cuidados com o uso do sulfato de magnésio

    • A administração da dose de manutenção deverá ser suspensa caso a frequência respiratória tenha menos de 16 incursões por minuto, os reflexos patelares estejam completamente abolidos ou a diurese seja inferior a 100ml durante as 4 horas precedentes.

    • Deve-se utilizar agulha longa e técnica em zigue-zague para a administração intramuscular.

    • O gluconato de cálcio a 10% atua como antídoto. É indispensável manter sempre à mão uma ampola de 10ml, para aplicação imediata no caso de eventual parada respiratória, apesar desta raramente ocorrer quando são devidamente observadas as normas de aplicação e vigilância do sulfato de magnésio.

    • Na recorrência de convulsões, utiliza-se mais 2g IV e aumenta-se a velocidade de infusão do sulfato de magnésio. Na persistência delas, com crises subentrantes, pode-se optar pela fenil-hidantoína, segundo o esquema:

    Dose de ataque: 250mg + SG 5% 250ml IV em gotejamento até completar a dose total de 750mg.

    Dose de manutenção: 100mg 8/8h IV e, a seguir, 100mg 8/8 h VO, até a alta.



    GAB: A

    fonte: O Manual Técnico sobre Gestação de Alto Risco do Ministério da Saúde (BRASIL, 2012) pagina 36

  • Gabarito: A

    "Dose do sulfato de magnésio:

    • Dose de ataque – 4,0g (8,0ml de sulfato de magnésio a 50% com 12,0ml de água bidestilada) em infusão endovenosa lenta (aproximadamente 15 minutos) ou 5,0g (10ml de sulfato de magnésio a 50%) intramuscular em cada nádega.

    • Dose de manutenção – 1,0g/hora (10ml de sulfato de magnésio a 50% com 490ml de solução glicosada a 5% a 100ml/hora em bomba de infusão) ou 2,0g/hora (20ml de sulfato de magnésio a 50% com 480ml de solução glicosada a 5% a 100ml/ hora em bomba de infusão) ou 5,0g (10ml de sulfato de magnésio a 50%) intramuscular de 4 em 4 horas. 

    *Cuidados com o uso do sulfato de magnésio:

    • A administração da dose de manutenção deverá ser suspensa caso a frequência respiratória tenha menos de 16 incursões por minuto, os reflexos patelares estejam completamente abolidos ou a diurese seja inferior a 100ml durante as 4 horas precedentes.

    • Deve-se utilizar agulha longa e técnica em zigue-zague para a administração intramuscular.

    • O gluconato de cálcio a 10% atua como antídoto. É indispensável manter sempre à mão uma ampola de 10ml, para aplicação imediata no caso de eventual parada respiratória, apesar desta raramente ocorrer quando são devidamente observadas as normas de aplicação e vigilância do sulfato de magnésio.

    • Na recorrência de convulsões, utiliza-se mais 2g IV e aumenta-se a velocidade de infusão do sulfato de magnésio. Na persistência delas, com crises subentrantes, pode-se optar pela fenil-hidantoína, segundo o esquema: Dose de ataque: 250mg + SG 5% 250ml IV em gotejamento até completar a dose total de 750mg. Dose de manutenção: 100mg 8/8h IV e, a seguir, 100mg 8/8 h VO, até a alta."

    Fonte: Manual Técnico sobre Gestação de Alto Risco do Ministério da Saúde (BRASIL, 2012)

  • Dose do sulfato de magnésio Dose de ataque – 4,0g (8,0ml de sulfato de magnésio a 50% com 12,0ml de água bidestilada) em infusão endovenosa lenta (aproximadamente 15 minutos) ou 5,0g (10ml de sulfato de magnésio a 50%) intramuscular em cada nádega.

    Dose de manutenção –

    1,0g/hora (10ml de sulfato de magnésio a 50% com 490ml de solução glicosada a 5% a 100ml/hora em bomba de infusão) ou

    2,0g/hora (20ml de sulfato de magnésio a 50% com 480ml de solução glicosada a 5% a 100ml/ hora em bomba de infusão) ou

    5,0g (10ml de sulfato de magnésio a 50%) intramuscular de 4 em 4 horas.

    37 Cuidados com o uso do sulfato de magnésio

    • A administração da dose de manutenção deverá ser suspensa caso a frequência respiratória tenha menos de 16 incursões por minuto, os reflexos patelares estejam completamente abolidos ou a diurese seja inferior a 100ml durante as 4 horas precedentes.

    • Deve-se utilizar agulha longa e técnica em zigue-zague para a administração intramuscular.

    • O gluconato de cálcio a 10% atua como antídoto. É indispensável manter sempre à mão uma ampola de 10ml, para aplicação imediata no caso de eventual parada respiratória, apesar desta raramente ocorrer quando são devidamente observadas as normas de aplicação e vigilância do sulfato de magnésio.

    • Na recorrência de convulsões, utiliza-se mais 2g IV e aumenta-se a velocidade de infusão do sulfato de magnésio. Na persistência delas, com crises subentrantes, pode-se optar pela fenil-hidantoína, segundo o esquema:

    Dose de ataque: 250mg + SG 5% 250ml IV em gotejamento até completar a dose total de 750mg.

    Dose de manutenção: 100mg 8/8h IV e, a seguir, 100mg 8/8 h VO, até a alta.

    GAB: A

    fonte: O Manual Técnico sobre Gestação de Alto Risco do Ministério da Saúde (BRASIL, 2012) pagina 36

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ID
2770405
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

O texto a seguir serve de referência para responder à questão.

A eclâmpsia é uma das complicações da gravidez que exige condutas imediatas, e a administração do sulfato de magnésio realizada pelo profissional médico requer um trabalho em equipe. O Ministério da Saúde recomenda que o sulfato de magnésio pode ser utilizado durante o trabalho de parto, parto e puerpério (BRASIL, 2012). Portanto, o enfermeiro deve estar atento aos cuidados com o uso dessa medicação.

Considerando o texto de referência e o Manual Técnico sobre Gestação de Alto Risco do Ministério da Saúde (BRASIL, 2012) que orienta os cuidados com o uso do sulfato de magnésio (MgSO4), são sinais de alerta apresentados pela paciente para suspender a dose de manutenção do MgSO4:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    Eclâmpsia

    "Dose do sulfato de magnésio:

    Dose de ataque – 4,0g (8,0ml de sulfato de magnésio a 50% com 12,0ml de água bidestilada) em infusão endovenosa lenta (aproximadamente 15 minutos) ou 5,0g (10ml de sulfato de magnésio a 50%) intramuscular em cada nádega.

    Dose de manutenção – 1,0g/hora (10ml de sulfato de magnésio a 50% com 490ml de solução glicosada a 5% a 100ml/hora em bomba de infusão) ou 2,0g/hora (20ml de sulfato de magnésio a 50% com 480ml de solução glicosada a 5% a 100ml/ hora em bomba de infusão) ou 5,0g (10ml de sulfato de magnésio a 50%) intramuscular de 4 em 4 horas. 

    *Cuidados com o uso do sulfato de magnésio:

    • A administração da dose de manutenção deverá ser suspensa caso a frequência respiratória tenha menos de 16 incursões por minuto, os reflexos patelares estejam completamente abolidos ou a diurese seja inferior a 100ml durante as 4 horas precedentes.

    • Deve-se utilizar agulha longa e técnica em zigue-zague para a administração intramuscular.

    • O gluconato de cálcio a 10% atua como antídoto. É indispensável manter sempre à mão uma ampola de 10ml, para aplicação imediata no caso de eventual parada respiratória, apesar desta raramente ocorrer quando são devidamente observadas as normas de aplicação e vigilância do sulfato de magnésio.

    • Na recorrência de convulsões, utiliza-se mais 2g IV e aumenta-se a velocidade de infusão do sulfato de magnésio. Na persistência delas, com crises subentrantes, pode-se optar pela fenil-hidantoína, segundo o esquema: Dose de ataque: 250mg + SG 5% 250ml IV em gotejamento até completar a dose total de 750mg. Dose de manutenção: 100mg 8/8h IV e, a seguir, 100mg 8/8 h VO, até a alta."

    Fonte: Manual Técnico sobre Gestação de Alto Risco do Ministério da Saúde (BRASIL, 2012)


ID
2770408
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

O diabetes gestacional é definido como a “intolerância aos carboidratos, de graus variados de intensidade, diagnosticada pela primeira vez durante a gestação, podendo ou não persistir após o parto”. No Brasil, a prevalência do diabetes gestacional em mulheres com mais de 20 anos, atendidas no Sistema Único de Saúde, é de 7,6%. O Manual Técnico de Gestação de Alto Risco do Ministério da Saúde (2012) forneceu orientações quanto ao diagnóstico/rastreamento correto do diabetes gestacional. De acordo com esse manual,

Alternativas
Comentários
  • Na ausência de fatores de risco e diante de glicemia de jejum igual ou < a 85mg/dL, considera-se rastreamento negativo e deve-se repetir a glicemia de jejum entre a 24ª e 28ª semana de gestação.

  • Todas as gestantes, independentemente de apresentarem fator de risco, devem realizar uma dosagem de glicemia no início da gravidez, antes de 20 semanas, ou tão logo seja possível.


    O rastreamento é considerado positivo nas gestantes com nível de glicose plasmática de jejum igual ou superior a 85mg/dL e/ou na presença de qualquer fator de risco para o diabetes gestacional. GABARITO


    Na ausência de fatores de risco e glicemia de jejum ≤ 85mg/dL, considera-se rastreamento negativo e deve-se repetir a glicemia de jejum entre a 24ª e 28ª semana de gestação.


    Duas glicemias plasmáticas de jejum ≥ 126mg/dL confirmam o diagnóstico de diabetes gestacional, sem necessidade de teste de tolerância.


    As gestantes com rastreamento positivo, ou seja, com glicemia plasmática de jejum maior ou igual a 85mg/dL até 125mg/dL e/ou com qualquer fator de risco devem ser submetidas à confirmação diagnóstica com teste oral de tolerância à glicose após ingestão de 75g de glicose anidra em 250–300ml de água, depois de um período de jejum entre 8–14 horas (TOTG 75g 2h).

    A glicose plasmática é determinada em jejum:


    após 1 hora e após 2 horas. Nesta curva, os pontos de corte são >95, 180 e 155, respectivamente, os achados de dois valores alterados confirmam o diagnóstico. Um único valor alterado indica a repetição do TOTG 75g 2h na 34ª semana de gestação.


    http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_tecnico_gestacao_alto_risco.pdfhttp://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_tecnico_gestacao_alto_risco.pdf

  • Todas as gestantes, independentemente de apresentarem fator de risco, devem realizar uma dosagem de glicemia no início da gravidez, antes de 20 semanas, ou tão logo seja possível.


    O rastreamento é considerado positivo nas gestantes com nível de glicose plasmática de jejum igual ou superior a 85mg/dL e/ou na presença de qualquer fator de risco para o diabetes gestacional.


    Na ausência de fatores de risco e glicemia de jejum ≤ 85mg/dL, considera-se rastreamento negativo e deve-se repetir a glicemia de jejum entre a 24ª e 28ª semana de gestação.


    Duas glicemias plasmáticas de jejum ≥ 126mg/dL con�rmam o diagnóstico de diabetes gestacional, sem necessidade de teste de tolerância.


    GAB : A

    FONTE: Manual Técnico de Gestação de Alto Risco do Ministério da Saúde (2012)  pagina 184

  • rastreamento positivo, parece dizer diagnostico positivo... tem que ter cuidado com as palavras!!!

  • rastreamento positivo, parece dizer diagnostico positivo... tem que ter cuidado com as palavras!!!

  • Nova classificação Glicemia em jejum maior ou igual 92-125 TOTG 75g (24-28s) maior 92 (jejum) 180 (1h) 153 (2h) xtodas devem fazer, n só as que apresentam class risco/ Se glicemia jejum maior ou igual 126 ou TOTG 75g maior ou igual a 200 -> tem DM nao associada a gestação

ID
2770411
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A infecção do trato urinário (ITU) na gestante representa a intercorrência clínica mais comum durante a gravidez, acometendo cerca de 17 a 20% das mulheres. Essa infecção contribui, de forma significativa, para a morbimortalidade materna e perinatal (RN, 2015). No que se refere a ITU na gestação, considere as afirmativas abaixo.

I A escolha antimicrobiana deve ser guiada pelo resultado do exame de elementos e sedimentos anormais da urina (EAS).
II Cerca de 40% dos casos de ITU não tratados ou tratados de forma inadequada vão evoluir para pielonefrite.
III Geralmente, a bactéria mais comumente isolada em pacientes com ITU é a Staphylococcus aureus.
IV Encontra-se fortemente associada a outras complicações maternas e fetais, como a rotura prematura de membranas.

De acordo com o Protocolo de Assistência Materno Infantil do Rio Grande do Norte (2015), estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • I - O diagnóstico da BA é realizado por urocultura, que deve ser solicitada entre a 12ª e 16ª semana de gestação ou na primeira consulta de pré-natal e repetida no terceiro trimestre. Para os casos sintomáticos e que apresentam alterações sugestivas de ITU, no exame de urina tipo I, (leucocitúria, hematúria, proteinúria, nitrito + ou esterase leucocitária +), o tratamento empírico deve ser iniciado, de preferência, após a coleta da urocultura, seguido de urocultura de controle, uma semana após a conclusão do tratamento. Se os sinais e sintomas forem sugestivos de pielonefrite, a paciente deve ser encaminhada para internação em serviço de referência e receber antibioticoterapia sistêmica. 

    III - Geralmente, a bactéria mais comumente isolada em pacientes com ITU é a Escherichia coli, sendo responsável por, aproximadamente, 80% dos casos. Outras bactérias aeróbias gram-negativas contribuem para a maioria dos casos restantes, como Klebsiella pneumoniae, Proteus mirabilis e bactérias do gênero Enterobacter. Em uma minoria, outros Gram-positivos podem ser isolados, como o Staphylococcus saprophyticus e Streptococcus agalactiae

  • INFECÇÃO URINÁRIA

    Este é o problema urinário mais comum durante a gestação. Ocorre em 17 a 20% das gestações e se associa a complicações como rotura prematura de membranas ovulares, trabalho de parto prematuro, corioamnionite, febre no pós-parto, sepse materna e infecção neonatal. O quadro clínico varia de bacteriúria assintomática, que acomete de 2 a 10% das gestantes, até o quadro de pielonefrite. Em 80% dos casos de bacteriúria assintomática, a Escherichia coli é o agente etiológico identificado.

    Fonte: Gestação Alto Risco - MS

  • De acordo com o protocolo em questão, o tratamento deve ser guiado pela urocultura.


ID
2770414
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

O caso a seguir serve de referência para responder à questão.

Uma paciente de 23 anos, G-II, P-I, A-0, começou a apresentar sangramento genital de pequena a moderada intensidade e se dirigiu à maternidade quando se iniciaram cólicas pouco intensas. Ao exame clínico e após a realização da ultrassonografia, apresenta: vitalidade fetal preservada, colo uterino fechado, volume uterino compatível com o esperado para a idade gestacional e ausência de sinais de infecção.

Diante da sintomatologia referida e dos resultados dos exames, a gestante se encontra com sinais de

Alternativas
Comentários
  • ameaça de abortamento. 

  • Gabarito: Letra A.

     

     

     

    De acordo com o CAB nº 32 Atenção ao Pré-Natal de Baixo Risco.Brasília – DF 2012

     

     

     

    Ameaça de abortamento ou aborto evitável:

    - Caracteriza-se pela integridade do ovo, com útero compatível com a idade da gravidez e colo impérvio.

    Há presença de sangramento vaginal discreto ou moderado, sem que ocorra modificação cervical, geralmente com sintomatologia discreta ou ausente (dor do tipo cólica ou peso na região do hipogástrio).

     

    Aborto inevitável:

    - Caracteriza-se por perda da integridade do ovo, sangramento moderado a acentuado contendo coágulos e/ou restos ovulares, colo uterino permeável, dor em cólica de forte intensidade e redução do volume uterino em relação à idade gestacional. Pode culminar em abortamento completo ou incompleto.

    Conduta: encaminhe a paciente para o hospital de referência obstétrica, para a realização de curetagem uterina, quando necessária, e ofereça tratamento de suporte, se for preciso, para estabilização hemodinâmica.

     

    Aborto retido:

    - Caracteriza-se pela interrupção da gestação com permanência do produto conceptual na cavidade uterina. Pode ocorrer discreto sangramento, com colo impérvio, regressão dos fenômenos gravídicos e redução do volume uterino em relação à idade gestacional.

    Conduta: encaminhe a paciente para o hospital de referência obstétrica, para a realização de curetagem uterina.

     

    Aborto infectado:

    - Caracteriza-se por quadro infeccioso materno, com presença de ovo íntegro ou não e quadro hemorrágico variável. Associa-se, habitualmente, à manipulação uterina. Pode apresentar secreção fétida endovaginal, dor pélvica intensa à palpação, calor local e febre, além de comprometimento variável do estado geral.


ID
2770417
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

O caso a seguir serve de referência para responder à questão.

Uma paciente de 23 anos, G-II, P-I, A-0, começou a apresentar sangramento genital de pequena a moderada intensidade e se dirigiu à maternidade quando se iniciaram cólicas pouco intensas. Ao exame clínico e após a realização da ultrassonografia, apresenta: vitalidade fetal preservada, colo uterino fechado, volume uterino compatível com o esperado para a idade gestacional e ausência de sinais de infecção.

Diante desse caso e após o estabelecimento do diagnóstico, as condutas a serem seguidas pelos profissionais de saúde, de acordo com as recomendações do Ministério da Saúde (2010), são:

Alternativas
Comentários
  • O sangramento genital é de pequena a moderada intensidade, podendo existir dores, tipo cólicas, geralmente pouco intensas. O colo uterino (orifício interno) encontra-se fechado, o volume uterino é compatível com o esperado para a idade gestacional e não existem sinais de infecção. Para este diagnóstico é necessária uma ultrassonografia, que pode não ter alterações ou identificar área de descolamento ovular, com vitalidade embrionária. Não existe indicação de internação hospitalar, a mulher deve ser orientada para ficar em repouso, utilizar analgésico se apresentar dor, evitar relações sexuais durante a perda sanguínea, e retornar ao atendimento de pré-natal. Nos casos em que não ocorre regressão das alterações ou se surgir febre, dor pélvica localizada ou sangramento com odor fétido, a mulher deve retornar ao serviço de saúde para nova avaliação. 

    Referência: Manual Técnico de Gestação de Alto risco - 2010


ID
2770420
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

O processo de Acolhimento com Classificação de Risco (ACR) em Obstetrícia é uma ação de caráter interdisciplinar e deve ser iniciado com a chegada da mulher no serviço de saúde e com a identificação da situação, da queixa ou do evento apresentado por ela. De acordo com o Manual de Acolhimento e Classificação de Risco em Obstetrícia (2014), é atribuição dos enfermeiros obstétricos, no processo de ACR em obstetrícia,

Alternativas
Comentários
  • Enfermeiros Obstetras:

     Atender as mulheres que a eles competem, de forma acolhedora, de acordo com protocolo institucional e com o acesso imediato ao obstetra, quando necessário;

     Comunicar a equipe de enfermagem sobre a conduta adotada: admissão, observação, reavaliação ou alta da mulher;

     Estar integrado com a equipe multiprofissional do centro obstétrico/maternidade, buscando melhor resolutividade quanto aos problemas da mulher;

     Realizar passagem de plantão regularmente, não podendo deixá-lo sem que outro funcionário o assuma. 


ID
2770423
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A assistência segura e humanizada ao parto e ao nascimento deve ter características essenciais baseadas em evidências científicas e em direitos. No que concerne à humanização do parto e do nascimento,

Alternativas
Comentários
  • o direito ao exercício da autonomia feminina inclui o direito de escolha informada e consentida no parto, como, com quem e onde ter o parto.

  • Outro direito que as parturientes têm é o de respeito à autonomia. Esse é de todo o usuário de serviços, sendo incontestável na área da saúde. A autonomia é “o direito dessa pessoa de ter suas opiniões, fazer suas escolhas e agir com base em valores e crenças pessoais” (Beauchamp e Childress, 2002, p. 142).


    ARTIGO DA SCIELO: Direitos das parturientes: conhecimento da adolescente e acompanhante Rights of parturients: adolescents’ knowledge and that of their companion


ID
2770426
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

O partograma é a representação gráfica do trabalho de parto que permite acompanhar sua evolução, documentar, diagnosticar as alterações e indicar a adoção de condutas apropriadas para a correção de desvios, ajudando, ainda, a evitar intervenções desnecessárias. Nesse contexto, para a construção do partograma de Friedman (1978), deve-se considerar:

Alternativas

ID
2770429
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Em 1996, a Organização Mundial da Saúde estabeleceu o que se entende, desde então, como boas práticas de atenção ao parto e nascimento. A concepção da OMS a esse respeito fundamenta-se em evidências científicas, bem como na classificação de condutas obstétricas no parto normal, segundo critérios de utilidade, eficácia e risco. Com base nesse ideário, uma prática demonstradamente útil no processo do parto (categoria A) é

Alternativas
Comentários
  • Boas práticas de atenção ao parto e ao nascimento Em 1996, a Organização Mundial da Saúde (OMS) desenvolveu uma classificação das práticas comuns na condução do parto normal, orientando para o que deve e o que não deve ser feito no processo do parto. Esta classificação foi baseada em evidências científicas concluídas através de pesquisas feitas no mundo todo.

    CATEGORIA A - PRÁTICAS DEMONSTRADAMENTE ÚTEIS E QUE DEVEM SER ESTIMULADAS:

    • Contato cutâneo direto precoce entre mãe e filho e apoio ao início da amamentação na primeira hora após o parto, segundo as diretrizes da OMS sobre Aleitamento Materno;

    CATEGORIA B - PRÁTICAS CLARAMENTE PREJUDICIAIS OU INEFICAZES E QUE DEVEM SER ELIMINADAS:

    CATEGORIA C -PRÁTICAS SEM EVIDÊNCIAS SUFICIENTES PARA APOIAR UMA RECOMENDAÇÃO CLARA E QUE DEVEM SER UTILIZADAS COM CAUTELA ATÉ QUE MAIS PESQUISAS ESCLAREÇAM A QUESTÃO:

    • Métodos não farmacológicos de alívio de dor durante o trabalho parto, como ervas, imersão em águas e estimulação dos nervos

    • Estimulação do mamilo para estimular a contratilidade uterina durante o terceiro estágio do trabalho de parto

    CATEGORIA D - PRÁTICAS FREQUENTEMENTE USADAS DE MODO INADEQUADO:

    • Estímulo para o puxo quando se diagnostica dilatação cervical completa ou quase completa, antes que a mulher sinta o puxo involuntário.

    Há muitas outras práticas usadas, porém o QC não libera espaço. Segue o link da fonte:

    http://static.hmv.org.br/wp-content/uploads/2014/07/OMS-Parto-Normal.pdf

  • ESTIMULAR O MAMILO FAZ CONTRAÇÃO UTERINA???


ID
2770432
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

No mundo ocidental, ainda é comum que a mulher permaneça deitada no leito durante o trabalho de parto, o que facilita o exame físico e as intervenções do profissional de saúde (MONTENEGRO; REZENDE FILHO, 2017). No entanto, há muito se sabe que a posição supina não é recomendada. Essa orientação tem como justificativa o fato de que a posição supina

Alternativas
Comentários
  • leva o útero grávido a comprimir os vasos abdominais, o que compromete a circulação uteroplacentária, podendo ocasionar risco ao feto. 


ID
2770435
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

O texto a seguir serve de referência para responder à questão.

Clinicamente, o estudo do parto analisa três fases principais (dilatação, expulsão e secundamento), precedidas de estádio preliminar, o período premonitório (pré -parto). Tende-se a considerar um quarto período, frequentemente ignorado pelo profissional que presta assistência ao parto. Na realidade, os fenômenos clínicos e mecânicos do parto compõem uma unidade, completando-se ou se sucedendo em um ritmo que a contratilidade uterina comanda (MONTENEGRO; REZENDE FILHO, 2017).

Considerando as informações no texto e refletindo sobre a evolução clínica do parto, compreende-se que a fase da dilatação ou primeiro período de um trabalho de parto fisiológico

Alternativas
Comentários
  • inicia-se com as contrações uterinas rítmicas, que começam por modificar ativamente a cérvice, e terminam quando a sua ampliação está completa (10 cm).


ID
2770438
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

O texto a seguir serve de referência para responder à questão.

Clinicamente, o estudo do parto analisa três fases principais (dilatação, expulsão e secundamento), precedidas de estádio preliminar, o período premonitório (pré -parto). Tende-se a considerar um quarto período, frequentemente ignorado pelo profissional que presta assistência ao parto. Na realidade, os fenômenos clínicos e mecânicos do parto compõem uma unidade, completando-se ou se sucedendo em um ritmo que a contratilidade uterina comanda (MONTENEGRO; REZENDE FILHO, 2017).

Durante a evolução clínica do parto, a fase da expulsão ou segundo período do trabalho de parto fisiológico

Alternativas
Comentários
  • inicia-se quando a dilatação está completa e se encerra com a saída do feto.

  • Não se encerra com a saída da placenta?

  • Gabarito: B

    Estágios do parto (mãe)

    I - Dilatação e apagamento

    II - Expulsivo

    III - Dequitação da placenta

    IV - Período de Greenberg (fechamento dos vasos através da formação do globo de segurança, prevenindo hemorragia)

    Mecanismos do parto em vértice (feto)

    I - Insinuação

    II - Descida ou progressão

    III - Rotação interna da cabeça

    IV - Desprendimento do polo cefálico

    V - Rotação externa da cabeça

    VI - Desprendimento do ovoide córmico (ombros e tronco)

    Fonte: Rômulo Passos, 2018


ID
2770441
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A auscultação dos batimentos cardíacos do feto (BCF) é um procedimento indispensável para apreciar a vitalidade fetal durante o trabalho de parto. Os ruídos do coração constituem a única manifestação clínica objetiva de funcionamento do aparelho circulatório do concepto (MONTENEGRO; REZENDE FILHO, 2017). Considerando a importância da ausculta dos batimentos cardíacos fetais (BCF), o National Collaborating Centre for Women’s and Children’s Health (NICE) recomenda que

Alternativas
Comentários
  • Não encontrei o Guideline que a questão citou em português.

    Porém encontrei o pdf sobre DIRETRIZES NACIONAIS PARA O PARTO NORMAL. Neste material consta:

    Toda parturiente submetida a início de analgesia regional ou doses adicionais de resgate, seja qual for a técnica, deve sersubmetida a ausculta intermitente da FCF de 5 em 5 minutos por no mínimo 30 minutos. Uma vez alterado devese instalar CTG, assim como proceder a cuidados habituais como decúbito lateral esquerdo e avaliar necessidade de otimização das condições respiratórias e circulatórias. Caso não ocorra melhora, seguir diretrizes próprias para conduta no estado fetal não tranquilizador.

    Dessa forma, a alternativa correta seria a D.

  • A questão foi mal elaborada. Precisava ter especificado se a gestante é de baixo risco (ausculta de 30 em 30 min em trabalho de parto e 5 em 5 no período expulsivo). E gestantes de alto risco (ausculta de 15 em 15 minutos durante o trabalho de parto e 5 em 5 no expulsivo).


ID
2770444
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Uma secundigesta de 32 anos, com idade gestacional de 38 semanas e 4 dias pela DUM e 39 semanas pela ultrassonografia do primeiro trimestre de gravidez, deu entrada no serviço obstétrico referindo dor em baixo ventre. Ao exame, constatou-se que ela apresentava pressão arterial 120X70 mmHg, batimentos cardíacos fetais presentes (148bpm), AU=35cm, dinâmica uterina=3/30´´/10´. Ao toque vaginal, apresentou o colo fino, centralizado, pérvio para 5 cm, com formação da bolsa das águas e com perda do tampão mucoso. Tendo como base o caso apresentado e a avaliação obstétrica realizada na gestante, o diagnóstico obstétrico é de

Alternativas
Comentários
  • fase ativa do trabalho de parto.

  • Primeiro período do trabalho de parto

     • Fase de latência do primeiro período do trabalho de parto – um período não necessariamente contínuo quando:

    - há contrações uterinas dolorosas E

    - há alguma modificação cervical, incluindo apagamento e dilatação até 4 cm.

    • Trabalho de parto estabelecido – quando:

    - há contrações uterinas regulares E

    - há dilatação cervical progressiva a partir dos 4 cm.

    Segundo período do trabalho de parto

    •fase inicial ou passiva: dilatação total do colo sem sensação de puxo involuntário ou parturiente com analgesia e a cabeça do feto ainda relativamente alta na pelve;

    •fase ativa: dilatação total do colo, cabeça do bebê visível, contrações de expulsão ou esforço materno ativo após a confirmação da dilatação completa do colo do útero, na ausência das contrações de expulsão.

  • Pródromos (pré-parto)/Fase latente: podem durar dias ou semanas. A duração e a intensidade das

    contrações costumam variar bastante, pode haver perda do tampão mucoso (às vezes, com rajas de

    sangue) e sensação dolorosa nas costas. Nessa fase, a mulher pode procurar posições confortáveis,

    tomar um banho morno, repousar; ainda é cedo para se dirigir ao serviço de saúde.

    Fonte: Protocolos da Atenção Básica : Saúde das Mulheres / Ministério da Saúde, Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa – Brasília : Ministério da Saúde, 2016. 

  • Braxton Hicks = Falsas contrações.


ID
2770447
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Uma parturiente de 30 anos de idade, com idade gestacional de 38 semanas, pariu por via vaginal, sem presença de líquido meconial, um recém-nascido (RN) do sexo masculino pesando 3.100g. A avaliação de vitalidade fetal realizada por pediatra constatou valor de apgar 9, no primeiro minuto de vida, e 9, no quinto minuto de vida. Considerando o que preconiza o guia para os profissionais de saúde do Ministério da saúde (2014), a sequência indicada para os cuidados imediatos a serem prestados na assistência a es se RN é:

Alternativas
Comentários
  • Realizar o clampeamento do cordão umbilical entre 1 a 5 minutos ou de forma fisiológica quando cessar a pulsação, exceto se houver alguma contra indicação em relação ao cordão ou necessidade de reanimação neonatal.

    FONTE: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diretrizes_nacionais_assistencia_parto_normal.pdf 2017

  • Realizar o clampeamento do cordão umbilical entre 1 a 5 minutos ou de forma fisiológica quando cessar a pulsação, exceto se houver alguma contra indicação em relação ao cordão ou necessidade de reanimação neonatal.

    FONTE: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diretrizes_nacionais_assistencia_parto_normal.pdf 2017

  • COMENTÁRIOS

    O RN deve ser secado e posicionado sobre o abdome da mãe até o cordão umbilical parar de pulsar, para só então realizar-se o clampeamento.

    RESPOSTA: B.


ID
2770450
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

O enfermeiro obstétrico é um profissional habilitado a cuidar da mulher no processo parturitivo. Riscos habituais típicos da fase imediatamente pós-parto devem ser controlados mediante observação e monitoramento da puérpera, uma tarefa que faz parte dos cuidados que o enfermeiro obstetra deve dedicar à mulher nessa condição. Segundo as Diretrizes Nacionais de Assistência ao Parto Normal (2017), um desses cuidados consiste em

Alternativas
Comentários
  • examinar a placenta e as membranas: avaliar suas condições, estrutura, integridade e vasos umbilicais.

  • De acordo com o Manual de Diretrizes Nacionais de Assistência ao Parto Normal deve-se evitar a transferência da mulher após o parto, devendo esta ser alojada em quarto PPP (pré-parto, parto e puerpério). A compressa pode ser utilizada na região perineal, mas não em baixo ventre de forma rotineira. Além disso a hidralazina deve ser utilizada apenas em casos de hipertensão, nunca em infusão rápida e nem para reposição hídrica. 


ID
2770453
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

O enfermeiro obstétrico deve prestar cuidados à parturiente, com vistas a preservar a integridade do períneo. O insucesso desse cuidado pode desencadear lacerações decorrentes de trauma perineal ou genital provocado por episiotomia ou lacerações. Nesse contexto, segundo as Diretrizes Nacionais de Assistência ao Parto Normal (2017), a lesão de terceiro grau diz respeito à

Alternativas
Comentários
  • O trauma perineal ou genital deve ser definido como aquele provocado por episiotomia ou lacerações, da seguinte maneira:

    • Primeiro grau – lesão apenas da pele e mucosas

    • Segundo grau – lesão dos músculos perineais sem atingir o esfínciter anal

    • Terceiro grau – lesão do períneo envolvendo o complexo do esfíncter anal:

    - 3a – laceração de menos de 50% da espessura do esfíncter anal

    - 3b – laceração de mais de 50% da espessura do esfíncter anal

    ]- 3c – laceração do esfíncter anal interno.

    • Quarto grau – lesão do períneo envolvendo o complexo do esfíncter anal (esfíncter anal interno e externo) e o epitélio anal.


ID
2770456
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A distorcia é definida como qualquer perturbação no bom andamento do parto em que estejam implicadas alterações em um dos três fatores fundamentais que participam do evento. Em se tratando da distorcia de ombro, algumas manobras podem ser aplicadas. Assim, com base no Manual de Parto, Aborto e Puerpério do Ministério da Saúde (2001), as manobras a serem tomadas, nesse caso, são:

Alternativas
Comentários
  • A dificuldade na liberação dos ombros é rara, mas deve ser prevista ou suspeitada quando, à palpação abdominal, evidenciar-se um feto grande. Nos casos de distócia de ombros, algumas manobras podem ser aplicadas: abdução ampla das pernas e flexão completa sobre a coxa e o abdome materno; rotação manual do ombro posterior do feto para anterior e, se necessário, pressão supra-púbica praticada por um auxiliar diretamente sobre a sínfise púbica materna.

    Manual de Parto, Aborto e Puerpério do Ministério da Saúde (2001)


ID
2770459
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

O aleitamento materno é a mais sábia estratégia natural de vínculo. Apesar de a alimentação variar enormemente entre as pessoas, o leite materno, surpreendentemente, apresenta composição semelhante em todas as mulheres que amamentam, no mundo. No que concerne à concentração de gordura no leite materno, o Ministério da Saúde (2015) afirma que

Alternativas
Comentários
  • o leite do final da mamada, o chamado leite posterior, é mais rico em energia (calorias) e sacia melhor a criança, daí a importância de a criança esvaziar bem a mama.

  • Não entendi pq a "A" tava errada:

    O leite humano possui numerosos fatores imunológicos que protegem a criança contra infecções. A IgA secretória é o principal anticorpo, atuando contra microorganismos presentes nas superfícies mucosas. Os anticorpos IgA no leite humano são um reflexo dos antígenos entéricos e respiratórios da mãe, ou seja, ela produz anticorpos contra agentes infecciosos com os quais já teve contato, proporcionando, dessa maneira, proteção à criança contra os germes prevalentes no meio em que a mãe vive. A concentração de IgA no leite materno diminui ao longo do primeiro mês, permanecendo relativamente constante a partir de então.

  • ITEM A

    O leite humano possui numerosos fatores imunológicos que protegem a criança contra infecções. A IgA secretória é o principal anticorpo, atuando contra microorganismos presentes nas superfícies mucosas. Os anticorpos IgA no leite humano são um reflexo dos antígenos entéricos e respiratórios da mãe, ou seja, ela produz anticorpos contra agentes infecciosos com os quais já teve contato, proporcionando, dessa maneira, proteção à criança contra os germens prevalentes no meio em que a mãe vive. A concentração de IgA no leite materno diminui ao longo do primeiro mês, permanecendo relativamente constante a partir de então.

    ITEM B

    Além da IgA, o leite materno contém outros fatores de proteção, tais como anticorpos IgM e IgG, macrófagos, neutrófilos, linfócitos B e T, lactoferrina, lisosima e fator bífido.

    ITEM C

    Além da IgA, o leite materno contém outros fatores de proteção, tais como anticorpos IgM e IgG, macrófagos, neutrófilos, linfócitos B e T, lactoferrina, lisosima e fator bífido.Este favorece o crescimento do Lactobacilus bifidus, uma bactéria não patogênica que acidifica as fezes, dificultando a instalação de bactérias que causam diarréia, tais como Shigella, Salmonella e Escherichia coli. Alguns dos fatores de proteção do leite materno são total ou parcialmente destruídos pelo calor, razão pela qual o leite humano pasteurizado (submetido a uma temperatura de 62,5 o C por 30 minutos) não tem o mesmo valor biológico que o leite cru. 

    ITEM D

    A concentração de gordura no leite aumenta no decorrer de uma mamada. Assim, o leite do final da mamada (chamado leite posterior) é mais rico em energia (calorias) e sacia melhor a criança, daí a importância de a criança esvaziar bem a mama.

    RETIRADO DE: SAÚDE DA CRIANÇA: Nutrição Infantil Aleitamento Materno e Alimentação Complementar, 2009

  • No que concerne à concentração de gordura no leite materno, o Ministério da Saúde (2015) afirma que?????

    o leite do final da mamada, o chamado leite posterior, é mais rico em energia (calorias) e sacia melhor a criança, daí a importância de a criança esvaziar bem a mama.

  • A letra "a" não está errada, mas o enunciado da questão é direcionado " No que concerne à concentração de gordura no leite materno, o Ministério da Saúde (2015) afirma que" a resposta para essa pergunta é a letra "d"


ID
2770462
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A icterícia é um dos problemas mais frequentes no período neonatal e corresponde à expressão clínica da hiperbilirrubinemia. Essa condição é definida como a concentração sérica de bilirrubina indireta (BI) maior que 1,5mg/dL ou de bilirrubina direta (BD) maior que 1,5mg/dL, desde que a BD represente mais que 10% do valor de bilirrubina total (BT) (BRASIL, 2011). Segundo o Ministério da Saúde (2011), no que se refere à hiperbilirrubinemia fisiológica durante a primeira semana de vida,

Alternativas
Comentários
  • na prática, 98% dos RN apresentam níveis séricos de BI acima de 1mg/dL

  • Vamos lá!

    Na prática, 98% dos RN apresentam níveis séricos de BI acima de 1mg/dL durante a primeira

    semana de vida, o que, na maioria das vezes, reflete a adaptação neonatal ao metabolismo

    da bilirrubina. É a chamada hiperbilirrubinemia fisiológica.

    Fonte: Ministério da Saúde (2011)