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GABARITO "D"
Questão com enunciado difícil para tentar confundir o candidato. Porém é possível responder a questão logicamente ao analisar as alternativas.
NBC TA 530 - AMOSTRAGEM EM AUDITORIA
1. Essa Norma trata do uso de amostragem estatística e não estatística na definição e seleção da amostra de auditoria, na execução de testes de controles e de detalhes e na avaliação dos resultados da amostra.
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Enunciado bizarro com alternativas mais malucas ainda, sendo a certa depreendida por meio da lógica.
Gabarito alternativa D
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Gabarito Letra D.
O TCE em questão analisou uma amostra de 50 municípios, em um universo de 497. Desses 50, todos apresentaram hipótese nula, correspondente à aderência à Lei de Benford, ou seja, foi rejeitada a hipótese de manipulação dos dados nos balanços das 50 municipalidades analisadas. Feitas a preliminares (imprescindíveis para quem quer ser aprovado em um cargo público de nível superior, sobretudo para auditor), seguem as respostas:
A) ERRADA, pois é necessária a análise dos 447 balanços restantes para se assegurar de que todos os municípios analisados não sofreram manipulações em seus balanços.
B)ERRADA. Pois segundo tal teste, em 50 balanços NÃO foram encontradas manipulações nos saldos.
C)As normas técnicas de auditoria permitem o emprego de técnicas estatísticas como a sugerida.
D)GABARITO. As normas técnicas de auditoria permitem o uso de amostragem, tanto a estatística quanto a não estatística.
E)O teste estatístico demonstrou que não haviam evidências de manipulação de dados. Seu resultado poderá ser aproveitado nos procedimentos de auditoria.
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Fala pessoal! Tudo beleza? Professor Jetro Coutinho aqui, para comentar esta questão sobre amostragem em auditoria!
O complicado dessa questão é mais justificar as erradas do que achar a opção correta. Bom, vamos lá:
a) Incorreta. Se o Tribunal de Contas quiser se certificar que TODAS as eventuais manipulações foram encontradas, então ele precisa analisar toda a população, fazendo censo sobre estes dados. Ou seja, os 50 já analisados mais os 447 restantes.
b) Incorreta. Nem precisamos saber o que diz a lei de Benford, basta seguir as informações proporcionadas pelo enunciado da questão.
Bom, segundo o enunciado, a lei de Benford pode ser usada como um critério para verificar se um número é manipulado ou não. Se o número avaliado seguir a lei de Benford ("regularidade empírica"), não teremos problema. Mas se o número avaliado não seguir a lei de Benford, teremos um número que é manipulado.
Para um auditor, o interessante é descobrir se há manipulação. Portanto, se o auditor quiser descobrir se há manipulação, sua hipótese nula deve ser a de que o número É MANIPULADO. Se confirmada a hipótese, ele encontrará manipulação. Se não confirmada a hipótese, o número seguirá a lei de Benford e não teremos problema.
Como o enunciado nos disse que a hipótese nula foi rejeitada, o balanço dos 50 municípios não contém manipulação.
No caso desta questão,
c) Incorreta. Pelo contrário, em certa medida, as normas de auditoria, tanto do setor privado quanto do setor público (NBCs TA, ISSAI, NBASP, etc) não só permitem como possuem disposições específicas em relação a amostragem estatística
d) Correta. Na amostragem estatística, são utilizados os métodos estatísticos e é possível extrapolar os resultados da amostra para a população inteira. Na amostragem não estatística, o que prevalece é o julgamento e a experiência do auditor na seleção da amostra. mas, justamente por não utilizar métodos estatísticos, este tipo de amostragem não permite a extrapolação dos resultados para toda a população.
e) Incorreta. Como vimos na alternativa B, se a hipótese nula foi rejeitada para 50 municípios, podemos usar estes resultados na auditoria, sim, sem problema.
Gabarito do professor: D
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Quanto à letra B, acredito que está errada por 2 motivos:
1) porque, como regra:
Hipóteses são afirmações sobre a população.
Não são afirmações sobre a amostra.
Então, não se fala em "rejeição da hipótese nula" para 50 municípios (amostra); haverá rejeição da hipótese nula para a população (497 municipios) e não para a amostra.
2) em teste de hipóteses, rejeitar uma hipótese significa falar de uma probabilidade em que a afirmação não é verdadeira, portanto, não se trata de uma afirmação categórica: houve ou não houve manipulação de dados.
A conclusão seria: " é provável que tenha ocorrido" manipulação, com tal probabilidade.