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ID
2787262
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Julgue o item subsecutivo, referente à historiografia do século XIX.


Os estudos sobre a formação de uma sociedade africana no Brasil são uma das principais novidades historiográficas a respeito do Brasil imperial.

Alternativas
Comentários
  • GAB: C

    Dos negros trazidos para o Brasil e feitos escravos, restou sua cultura que orgulha não somente as pessoas que são definidas como descendentes afro-brasileiro, mas a todos os que vivem neste país. São tradições, costumes, fatos e mais uma infinidade de coisas que se transmitem de forma duradoura por várias gerações. Conclui-se que os estudos nas escolas do Brasil se apresentam pouco generosos com relação a trajetória dos negros em nosso país. Não exatamente por omissão, mas pela ausência da conscientização de que o negro foi importante para o Brasil, de que sua cultura deve ser preservada e conhecida, além de que a cultura afrobrasileira é a de todos os que vivem neste país. Vive-se num país aparentemente sem preconceitos raciais. 

    http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/2010/artigos_teses/2010/Historia/monografia/3lima_miguel_nonografia.pdf

  • A Lei nº 11.645, de 10 março de 2008, torna obrigatório o estudo da história e cultura indígena e afro-brasileira nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio. Porém, não prevê a sua obrigatoriedade nos estabelecimentos de ensino superior para os cursos de formação de professores.
    Isto significa que professores, ao menos em um primeiro momento, tem que objetivar o conhecimento e estudo das culturas nativa, africanas e afro-brasileira sem que tenham formação acadêmica para tal, o que pode gerar um ensino, no mínimo, superficial até que professores consigam fazer cursos de formação específica. 
    Na década de 1960 foram  criados vários centros de estudos sobre África : três centros de estudos africanos existentes ainda hoje no Brasil. Em 1959 foi fundado o Centro de Estudos Afro-Orientais (Ceao) na Universidade Federal da Bahia; em 1961 o Instituto Brasileiro de Estudos Afro-Asiáticos (IBEAA) ligado à presidência da República, fechado com o golpe militar; em 1963, o Centro de Estudos e Cultura Africana, junto à Faculdade de Filosofia da Universidade de São Paulo, hoje denominado Centro de Estudos Africanos (CEA) e, em 1973, o Centro de Estudos Afro-Asiáticos (CEAA) do Rio de Janeiro, uma espécie de herdeiro do IBEAA.
    Durante boa parte do período do regime militar a percepção sobre as culturas africanas foi novamente subordinada à visão colonialista europeia, principalmente portuguesa. No entanto, com a luta de Angola, Moçambique e Guiné Bissau pela independência, estudos acadêmicos sobre culturas e história dos povos africanos voltaram, pouco a pouco, a ocupar espaço nas universidades. 
    Segundo Valdemir Zamparoni, pesquisador do Centro de Estudos Afro-Orientais (Ceao) e docente da Universidade Federal da Bahia (UFBA), em seu artigo A ÁFRICA E OS ESTUDOS AFRICANOS NO BRASIL: PASSADO E FUTURO
    'Há vinte anos havia no Brasil cerca de meia dúzia de disciplinas voltadas para os estudos africanos em universidades brasileiras, hoje seu número é incontável e continua a crescer. Nestes últimos anos tem sido realizados dezenas de concursos públicos para professores de estudos africanos em universidades públicas. As instituições privadas seguem caminho semelhante. Multiplicam-se pelo país afora cursos de "especialização", de extensão e de "capacitação" de professores." 
    Desta forma podemos concluir que a afirmativa é verdadeira pois há pesquisa e publicações sobre culturas africanas e afro-brasileiras em vários tempos. É sim, uma novidade da historiografia brasileira.
    RESPOSTA: CERTO.
  • Você percebe que tá na hora de descansar quando confunde ''são'' com ''não''

  • gab: C