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ID
2805850
Banca
COMVEST UFAM
Órgão
UFAM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que a pontuação NÃO se apresenta correta:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D.

     

    Nos tempos antigos, os viajantes tinham como modelo os heróis, cujas façanhas apareciam nas mitologias.

     

    A primeira vírgula está correta, pois o adjunto deslocado no ínicio com até 3 palavras é facultativo o uso da mesma. Mas quanto a segunda creio que exista erro por estar separando "cujas" de "heróis". Acredito que "heróis cujas façanhas" é um termo  com sentido restritivo aqui e que não caiba esta vírgula. 

  • Não consegui encontrar erro de pontuação. A primeira vírgula marca o adjunto adverbial deslocado e a segunda, a oração subordinada adjetiva explicativa. Gramaticalmente parece correto.

  • Não entendi o porquê de a vírgula antes de cujas estar incorreta. Será que o o termo cujo só pode ser empregado com valor restrivo e não explicativo? uma luz, pfv.

  • Gabarito D


    Não se separa com vírgula as orações subordinadas adjetivas restritivas.

    Nos tempos antigos, os viajantes tinham como modelo os heróis, cujas façanhas apareciam nas mitologias.

    A segunda oração é subordinada, é adjetiva pois atribui uma qualidade à anterior e é restritiva.

    Não poderá ser separada por vírgula.


  • Nos tempos antigos, os viajantes tinham como modelo, os heróis, cujas façanhas apareciam nas mitologias.

  • GAB D. <<>>» está erradamente pontuada, uma vez que, na escrita, as orações relativas restritivas não se separam por vírgula do substantivo (ou pronome) antecedente. Em princípio, a vírgula está incorrecta, porque a oração introduzida por «cujos» é uma relativa restritiva. Mas o emprego de vírgula com cujo não é dos mais claros. Expliquemos porquê. Rodrigo de Sá Nogueira, em Guia Alfabética de Pontuação (Lisboa, Clássica Editora, 1989, pág. 31/31), define um preceito sobre o emprego de vírgula com cujo, mas admite excepções: «Como pronome relativo, equivalente a "do que", "do qual", a forma "cujo" (bem como as suas flexões "cuja", "cujos", "cujas", equivalentes respectivamente a "da qual", "dos quais", "das quais") inicia orações de valor adjectivo. Por isso, visto que os adjectivos não devem ser separados por vírgulas dos substantivos que qualificam ou determinam, em princípio a forma "cujo" (bem como as respectivas flexões), pronome relativo, não deve ser precedida de vírgula, embora ela inicie orações. Não obstante isso, quando uma oração relativa de "cujo" constitui uma expressão intercalada, a forma "cujo" é precedida de vírgula. Ex.: "Vi o homem cujo filho é bom"; "o homem, cujo filho é bom, partiu ontem para o Porto".» Diga-se que o caso de oração intercalada em que a vírgula é aceite por Sá Nogueira é, no fundo, o de uma oração relativa apositiva e não o de uma relativa restritiva.
  • Ex.: «Há automóveis na rua, cujos proprietários estão ausentes» está erradamente pontuada, uma vez que, na escrita, as orações relativas restritivas não se separam por vírgula do substantivo (ou pronome) antecedente. https://googleweblight.com/i?u=https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/consultorio/perguntas/a-virgula-antes-de-cujo/23873&hl=pt-BR
  • Orações subordinadas adjetivas: só a explicativa é separada por vírgula; a restritiva não.

    As restritivas precisam o significado do antecedente (substantivo ou pronome que as precedem) e são imprescindíveis ao sentido da frase. Restritivas: restringem o significado do antecedente e não são separadas da oração principal por vírgulas.

    Explicativas: acrescentam uma qualidade acessória ao antecedente e são separadas da oração principal por vírgulas.

  • Essa parada de restritivo, sei não, é muito subjetiva. Não se tem sequer um contexto para identificar o sentido.