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Questões de Pontuação


ID
733
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 20 referem-se ao texto
que segue.

Da ação dos justos

Em recente entrevista na TV, uma conhecida e combativa
juíza brasileira citou esta frase de Disraeli*: “É preciso que
os homens de bem tenham a audácia dos canalhas”. Para a
juíza, o sentido da frase é atualíssimo: diz respeito à freqüente
omissão das pessoas justas e honestas diante das manifestações
de violência e de corrupção que se multiplicam em
nossos dias e que, felizmente, têm chegado ao conhecimento
público e vêm sendo investigadas e punidas. A frase propõe
uma ética atuante, cujos valores se materializem em reação
efetiva, em gestos de repúdio e medidas de combate à barbárie
moral. Em outras palavras: que a desesperança e o silêncio não
tomem conta daqueles que pautam sua vida por princípios de
dignidade.

Como não concordar com a oportunidade da frase?
Normalmente, a indignação se reduz a conversas privadas, a
comentários pessoais, não indo além de um mero discurso
ético. Se não transpõe o limite da queixa, a indignação é
impotente, e seu efeito é nenhum; mas se ela se converte em
gesto público, objetivamente dirigido contra a arrogância
acanalhada, alcança a dimensão da prática social e política, e
gera conseqüências.

A frase lembra-nos que não costuma haver qualquer
hesitação entre aqueles que se decidem pela desonestidade e
pelo egoísmo. Seus atos revelam iniciativa e astúcia, facilitadas
pela total ausência de compromisso com o interesse público.
Realmente, a falta de escrúpulo aplaina o caminho de quem não
confronta o justo e o injusto; por outro lado, muitas vezes faltam
coragem e iniciativa aos homens que conhecem e mantêm viva
a diferença entre um e outro. Pois que estes a deixem clara, e
não abram mão de reagir contra quem a ignore.

A inação dos justos é tudo o que os contraventores e
criminosos precisam para continuar operando. A cada vez que
se propagam frases como “Os políticos são todos iguais”,
“Brasileiro é assim mesmo” ou “Este país não tem jeito”,
promove-se a resignação diante dos descalabros. Quem vê a
barbárie como uma fatalidade torna-se, ainda que não o queira,
seu cúmplice silencioso.


* Benjamin Disraeli, escritor e político britânico do século XIX.
(Aristides Villamar)

Está inteiramente adequada a pontuação da seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • a) A indignação de muita gente não transpõe ,na maioria dos casos, o âmbito das conversas privadas, e, assim, os valores éticos acomodam-se no plano raso de um discurso, que não leva à ação.
    'b', 'c', e 'e' - têm vírgulas separando o o sujeito do verbo.
    d) CORRETA
  •  Caros colegas;Na frase "A indignação de muita gente não transpõe, na maioria dos casos, o âmbito das conversas privadas, e, assim, os valores éticos acomodam-se no plano raso de um discurso que não leva à ação."Sei que - na maioria dos casos- é uma locução de natureza enfáticaex: O amor, por exemplo, é um sacerdócio. (Machado de Assis)As demais não consigo identificar o motivoAlguém pode ajudar?
  • Letra D correta:

    Não se separa sujeito do verbo.

    A indignação de muita gente não transpõe, na maioria dos casos, o âmbito das conversas privadas, e, assim, os valores éticos acomodam-se no plano raso de um discurso que não leva à ação.


ID
2080
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A frase corretamente pontuada é:

Alternativas
Comentários
  •  Não se pode ignorar a evolução tecnológica, porém é importante perceber que a qualidade de vida do ser humano depende da existência de condições ambientais favoráveis. 
    Oração coordenada sindética adversativa iniciada pela conjunção
    porém
  • Gabarito A

  • É obrigado o uso da virgula antes das adiversativas e conclusivas

  • posição correta do uso da virgula em conjunções adversativas, antes delas, é no início da oração (,porém) se estiverem no meio da oração devem estar intercaladas por virgulas. (,porém,).

    O mas é a única conjunção que não aceita esse deslocamento.

  • Gabarito: A.

    Trata-se de uma oração coordenada sindética adversativa (mas, porém, contudo).

    Adversativa: Oposição


ID
2254
Banca
NCE-UFRJ
Órgão
TRE-RJ
Ano
2001
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO . OS COITADINHOS
Clóvis Rossi . Folha de São Paulo, 25/02/01

SÃO PAULO . Anestesiada e derrotada, a sociedade
nem está percebendo a enorme inversão de valores em
curso. Parece aceitar como normal que um grupo de
criminosos estenda faixas pela cidade e nelas fale de paz.
Que paz? Não foram esses mesmos adoráveis
senhores que decapitaram ou mandaram decapitar seus
próprios companheiros de comunidade durante as
recentes rebeliões?
A sociedade ouve em silêncio o juiz titular da Vara
de Execuções Penais, Otávio Augusto Barros Filho,
dizer que não vai resolver nada a transferência e
isolamento dos líderes do PCC (Primeiro Comando da
Capital ou Partido do Crime).
Digamos que não resolva. Qual é a alternativa
oferecida pelo juiz? Libertá-los todos? Devolvê-los aos
presídios dos quais gerenciam livremente seus negócios
e determinam quem deve viver e quem deve morrer?
Vamos, por um momento que seja, cair na real:
os presos, por mais hediondos que tenham sido seus
crimes, merecem, sim, tratamento digno e humano. Mas
não merecem um micrograma que seja de privilégios,
entre eles o de determinar onde cada um deles fica preso.
Há um coro, embora surdo, que tenta retratar
criminosos como coitadinhos, vítimas do sistema.
Calma lá. Coitadinhos e vítimas do sistema, aqui, são
os milhões de brasileiros que sobrevivem com salários
obscenamente baixos (ou sem salário algum) e, não
obstante, mantêm-se teimosamente honestos.
Coitadinhos e vítimas de um sistema ineficiente,
aqui, são os parentes dos abatidos pela violência,
condenados à prisão perpétua que é a dor pela perda
de alguém querido, ao passo que o criminoso não fica
mais que 30 anos na cadeia.

Parafraseando Millôr Fernandes: ou restaure-se
a dignidade para todos, principalmente para os coitadinhos
de verdade, ou nos rendamos de uma vez à Crime
Incorporation.

"Vamos, por um momento que seja, cair na real..."; a regra abaixo que justifica o emprego das vírgulas nesse segmento do texto é:

Alternativas
Comentários
  • excelente esse site amei...!
  • "por um momento que seja" é um adjunto adverbial intercalado, por isso a resposta é a letra "E". 
    Ele está intercalado porque na ordem direta o adjunto adverbial é o último termo da oração. Então, se ele vem em outra posição deve ser separado por vírgulas.
  • A minha dúvida é em relação a letra A).

    Alguém se habilita?
  • Letra a

    Um exemplo de vírgula separando elementos com mesma função sintática:

    Ana, Carlos, Bruna e Jéssica compraram roupas.

    Ana, Carlos, Bruna e Jéssica têm a mesma função sintática - são sujeitos do verbo comprar e por isso são separados por vírgula.
  • ''Por um momento que seja '' trata-se de um adjunto adverbial fora da sua posição original , ou seja , uma oração interferente ,que por ser de longa extensão ( maior que 3 palavras) exige ser intercalada por vírgulas 

    A) Errado ; Nesse caso ele se refere à aquelas estruturas de enumeração ( elementos coordenados de mesma função sintática ) 

    B) Errado . Para ser um aposto deveria estar restringindo , explicando , enumerando , resumindo um elemento de gênero nominal 

    C) Errado. A oração intercalada é de natureza adverbial e não nominal .

    D) Errado . Neste caso deveria haver elipse ou zeugma , havendo a ocorrência das chamadas vírgulas vicárias , o que não ocorre

    E) cORRETO .

  • GABARITO: E

  • ACRESCENTANDO:

    USO DA VÍRGULA

    Vírgula – indica uma pequena pausa na sentença.

    Não se emprega vírgula entre:

    • Sujeito e verbo.

    • Verbo e objeto (na ordem direta da sentença).

    Para facilitar a memorização dos casos de emprego da vírgula, lembre-se de que:

    A vírgula:

    Desloca

    Enumera

    Explica

    Enfatiza

    Isola

    Separa

    Emprego da vírgula:

    a) separar termos que possuem mesma função sintática no período:

    - João, Mariano, César e Pedro farão a prova.

    - Li Goethe, Nietzsche, Montesquieu, Rousseau e Merleau-Ponty.

    b) isolar o vocativo:

    - Força, guerreiro!

    c) isolar o aposto explicativo:

    - José de Alencar, o autor de Lucíola, foi um romancista brasileiro.

    d) mobilidade sintática:

    - Temeroso, Amadeu não ficou no salão.

    - Na semana anterior, ele foi convocado a depor.

    - Por amar, ele cometeu crimes.

    e) separar expressões explicativas, conjunções e conectivos:

    - Isto é, ou seja, por exemplo, além disso, pois, porém, mas, no entanto, assim, etc.

    f) separar os nomes dos locais de datas:

    - Cascavel, 10 de março de 2012.

    g) isolar orações adjetivas explicativas:

    - O Brasil, que busca uma equidade social, ainda sofre com a desigualdade.

    h) separar termos enumerativos:

    - O palestrante falou sobre fome, tristeza, desemprego e depressão.

    i) omitir um termo:

    - Pedro estudava pela manhã; Mariana, à tarde.

    j) separar algumas orações coordenadas

    - Júlio usou suas estratégias, mas não venceu o desafio.

    Vírgula + E

    1)Para separar orações coordenadas com sujeitos distintos:

    Minha professora entrou na sala, e os colegas começaram a rir.

    2) Polissíndeto:

    Luta, e luta, e luta, e luta, e luta: é um filho da pátria.

    3) Conectivo “e” com o valor semântico de “mas”:

    Os alunos não estudaram, e passaram na prova.

    4) Para enfatizar o elemento posterior:

    A menina lhe deu um fora, e ainda o ofendeu.

    FONTE: RITA SILVA

  • Gabarito: E.

    USO DA VÍRGULA

    • Enumeração;
    • Ruptura da forma canônica (ordem direta);
    • Termo explicativo (aposto);
    • Vocativo.

    APOSTO EXPLICATIVO

    O aposto explicativo serve para:

    1. Referir-se a nome;
    2. Expressão de natureza substantiva;
    3. Identidade semântica;
    4. Característica única.

    Ex.: O ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no STF, autorizou a abertura de um inquérito.


ID
2389
Banca
NCE-UFRJ
Órgão
MPE-RJ
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I

Pronto para outra?
Ricardo Freire

          Para muita gente, esta é a semana mais difícil do ano.
Você volta das férias, tenta se adaptar de novo à rotina e
já pressente as surpresas que vai ter ao receber a conta do
cartão de crédito. Quando se dá conta, é mais uma vítima
da depressão pós-viagem. Eu só conheço uma maneira de
sair dessa: começar a pensar já na próxima. Não, não é
cedo demais. Nem sintoma de descaso pelo trabalho.
Acalentar uma viagem é uma maneira segura de manter
aceso o interesse pelo fato gerador de suas férias: seu
emprego.
          Além do que, planejar uma viagem com antecedência
é o melhor jeito de rentabilizar seu investimento. Por que
se contentar em aproveitar apenas os dias que você passa
longe de casa, quando dá para começar a viajar muito
antes de embarcar - e sem pagar nada mais por isso?
          Eu gosto de comparar o planejamento de uma grande
viagem ao preparo de um desfile de escola de samba no
Carnaval. Assim como as férias, o Carnaval em si dura
pouco - mas é o grand finale de um ano inteiro de
divertida preparação.
          É fácil trazer o know how do samba para suas férias.
Use os três primeiros meses depois da volta para definir o
"enredo" de sua próxima viagem.
          Tire os meses seguintes para encomendar guias e
colecionar as informações que caírem em sua mão -
revistas, jornais, dicas de quem já foi. Vá montando o
itinerário mais consistente, descobrindo os meios de
transporte mais adequados, decidindo quais são os hotéis
imperdíveis. Quando faltarem quatro meses para a
partida, tome coragem e reserve a passagem e os hotéis.
          Passe os últimos três meses fazendo a sintonia fina:
escolhendo restaurantes, decidindo o que merece e o que
não merece ser visto.
          Depois de tudo isso não tem erro: é partir direto para
a apoteose.

Revista Época, 29/01/2007, p. 112 (fragmento).

Essa frase que começa com a dupla negativa se relaciona com a frase nominal seguinte, a única do primeiro parágrafo. Quanto ao emprego do ponto que as separa, podese dizer que sua presença configura:

Alternativas
Comentários
  • uma opção redacional, que se baseia no fato de o uso do ponto marcar uma pausa potencial enfática,

  • Letra B.  Todos as outras alternativas estão erradas porque a oração iniciada por "nem" é coordenada sindética aditiva. As orações coordenadas não estabalecem relações sintáticas com outras orações. Elas são INDEPENDENTES sintaticamente. 
  • Trata-se das frases "Não, não é cedo demais. Nem sintoma de descaso pelo trabalho."


ID
2458
Banca
NCE-UFRJ
Órgão
MPE-RJ
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO II

Alcatrazes
Expedição ao Arquipélago Proibido
Johnny Mazzilli

O balanço do barco, o mar instável e a chuva
puseram parte de nosso efetivo enjoado e cabisbaixo,
durante as quatro horas de travessia. Com a visibilidade
prejudicada, avistamos Alcatrazes já relativamente
próximos, e bastou chegar um pouco mais perto para
esquecermos qualquer mal estar - a paisagem mudara por
completo e olhávamos impressionados as falésias
rochosas com 200, 300 metros verticais assomando
diretamente das águas e entremeadas por mantos de
vegetação tropical - muito, muito maiores do que
imaginávamos.
Ao contornar a ilha principal em busca do Ninhal das
Fragatas, nosso ponto de ancoragem, demos de cara com
a exuberância da fauna, uma espécie de "Galápagos" do
litoral paulista. Milhares de aves se empoleiravam nos
arbustos costeiros e centenas voavam gritando acima de
nós, num cenário que parecia nos remeter ao passado.
O desembarque é moroso - tudo tem que ser
transferido para um bote de borracha com motor de popa
que conduz as tralhas ao costão em sucessivas e lentas
baldeações. Não há praia ou cais e são necessárias
seguidas aproximações, recuos e reaproximações com o
bote, apenas para descer a carga de uma viagem.
A tralha era extensa - pilhas de mochilas,
equipamentos de mergulho e fotográfico, cordas, bolsas
impermeáveis e caixas, muitas caixas com itens para
pesquisa e coleta de animais. Chovia sem parar enquanto
subíamos carregados pela encosta rochosa escorregadia
em direção ao local do acampamento, a 50 metros dali.
Parou de chover quando montamos o acampamento.
Precisávamos de tempo para as pesquisas e
principalmente para a investida na parede rochosa -
trabalho inédito nas ilhas e que gerou grande expectativa
entre as equipes. Cada time composto por membros do
Projeto Tamar, Instituto Butantã, Fundação Florestal,
Biociências da USP e Projeto Alcatrazes faria, no curto
prazo de dois dias, suas próprias pesquisas com aves,
serpentes, répteis e batráquios.

Revista Planeta, out. 2006, p. 37 (fragmento).

"Milhares de aves se empoleiravam nos arbustos costeiros e centenas delas voavam gritando acima de nós, num cenário que parecia nos remeter ao passado" (l. 15). Nesse trecho, há o emprego da vírgula apenas uma vez. No entanto, caso quisesse, o autor também poderia ter optado pela seguinte redação:

Alternativas
Comentários

  • A - a 1ª vírgula separou o sujeito do verbo.

    C - a 1ª e última vírgulas separaram os verbo dos seus complementos.

    D - a 1ª vírgula separa o verbo do seu complemento.

    E - A mais difícil, o erro estar em não usar a vírgula para separar termos que exercem a mesma função sintática. Compare-a com a alternativa B.
  • Não concordo com a explicação...

    A letra "E", na verdade, não isola o adjunto adverbial...
  • Pessoal do QC, quando clico em "bens publicos - aquisição e alienação de bens publicos", o link vai para a matéria de prerrogativas e garantias dos bens bens publicos.

  • No meu entendimento as vírgulas empregadas na letra E alteram o sentido da frase:

    E) Milhares de aves se empoleiravam nos arbustos costeiros, e centenas delas voavam gritando, acima de nós num cenário que parecia nos remeter ao passado. - Se retirarmos o trecho destacado dá a entender que milhares de aves se empoleiram nos arbustos costeiros acima de nós. Quando na verdade elas voam e gritam acima de nós.

  • ACRESCENTANDO:

    USO DA VÍRGULA

    Vírgula – indica uma pequena pausa na sentença.

    Não se emprega vírgula entre:

    • Sujeito e verbo.

    • Verbo e objeto (na ordem direta da sentença).

    Para facilitar a memorização dos casos de emprego da vírgula, lembre-se de que:

    A vírgula:

    Desloca

    Enumera

    Explica

    Enfatiza

    Isola

    Separa

    Emprego da vírgula:

    a) separar termos que possuem mesma função sintática no período:

    - João, Mariano, César e Pedro farão a prova.

    - Li Goethe, Nietzsche, Montesquieu, Rousseau e Merleau-Ponty.

    b) isolar o vocativo:

    - Força, guerreiro!

    c) isolar o aposto explicativo:

    - José de Alencar, o autor de Lucíola, foi um romancista brasileiro.

    d) mobilidade sintática:

    - Temeroso, Amadeu não ficou no salão.

    - Na semana anterior, ele foi convocado a depor.

    - Por amar, ele cometeu crimes.

    e) separar expressões explicativas, conjunções e conectivos:

    - Isto é, ou seja, por exemplo, além disso, pois, porém, mas, no entanto, assim, etc.

    f) separar os nomes dos locais de datas:

    - Cascavel, 10 de março de 2012.

    g) isolar orações adjetivas explicativas:

    - O Brasil, que busca uma equidade social, ainda sofre com a desigualdade.

    h) separar termos enumerativos:

    - O palestrante falou sobre fome, tristeza, desemprego e depressão.

    i) omitir um termo:

    - Pedro estudava pela manhã; Mariana, à tarde.

    j) separar algumas orações coordenadas

    - Júlio usou suas estratégias, mas não venceu o desafio.

    Vírgula + E

    1)Para separar orações coordenadas com sujeitos distintos:

    Minha professora entrou na sala, e os colegas começaram a rir.

    2) Polissíndeto:

    Luta, e luta, e luta, e luta, e luta: é um filho da pátria.

    3) Conectivo “e” com o valor semântico de “mas”:

    Os alunos não estudaram, e passaram na prova.

    4) Para enfatizar o elemento posterior:

    A menina lhe deu um fora, e ainda o ofendeu.

    FONTE: RITA SILVA

  • Gabarito: B.

    USO DA VÍRGULA

    • Enumeração;
    • Ruptura da forma canônica (ordem direta);
    • Termo explicativo (aposto);
    • Vocativo.

    APOSTO EXPLICATIVO

    O aposto explicativo serve para:

    1. Referir-se a nome;
    2. Expressão de natureza substantiva;
    3. Identidade semântica;
    4. Característica única.

    Ex.: O ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no STF, autorizou a abertura de um inquérito.


ID
2617
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 8 apóiam-se no texto
apresentado abaixo.

Rios caudalosos e lagos deslumbrantes, cachoeiras e
corredeiras, cavernas, grutas e paredões. Onças, jacarés, tamanduás,
capivaras, cervos, pintados e tucunarés, emas e
tuiuiús. As maravilhas da geologia, fauna e flora do Brasil Central
reunidas em três ecossistemas únicos no mundo - Pantanal,
Cerrado e Floresta Amazônica
?, poderiam ser uma abundante
fonte de receitas turísticas. Mas não são, e os Estados da
região agradecem.
Para preservar seus delicados santuários ecológicos, o
Centro-Oeste mantém rigorosas políticas de controle do turismo,
com roteiros demarcados e visitação limitada. Assim é feito
em Bonito, município situado na Serra da Bodoquena, cujas
belezas naturais despertaram os fazendeiros para as oportunidades
do turismo.

(Adaptado de O Estado de S. Paulo, Novo mapa do Brasil,
H16, 20 de novembro de 2005)

- Pantanal, Cerrado e Floresta Amazônica - (5a e 6a linhas)

Os travessões isolam, considerando-se o contexto,

Alternativas
Comentários
  • Resumidamente, travessão:
    - indica a mudança de interlocutor em textos literários, quando muda a fala do narrador para um personagem;
    - reforça um enunciado no fim de uma frase (substituindo os dois pontos);
    - isolam palavras e frases explicativas (substituindo os parênteses).
  • Bom na verdade no texto há somente um travessão
    - Pantanal....

     Devo considerar que deve ser um erro de digitação da Equipe do QC ou existe possibilidade do uso de somente um travessão fora a hipótese do diálogo???

    Alguém sabe????


  • A esse respeito,"O travessão separa a inserção explicativa, que neste caso também é enumerativa. Sintaticamente falando, há um aposto enumerativo, mas esta enumeração também explica o dado anterior",segundo o Prof. Décio Terror.
    Gabarito C
    Bons estudos

  • Gab c!Função de aposto.

    Detalhe a reparar.

    Inicia-se com o travessão, mas pode terminar com vírgula.

    As maravilhas da geologia, fauna e flora do Brasil Central

    reunidas em três ecossistemas únicos no mundo - Pantanal,

    Cerrado e Floresta Amazônica, poderiam ser uma abundante

    fonte de receitas turísticas. 


ID
2809
Banca
FCC
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instruções: As questões de números 1 a 10 baseiam-se no
texto apresentado abaixo.

"A batalha para alimentar a humanidade acabou.
Centenas de milhões vão morrer nas próximas décadas, apesar
de todos os programas contra a fome", escreveu o biólogo
americano Paul Ehrlich em seu livro A bomba populacional, de
1968. Não era à toa. O número de pessoas no mundo chegava
a assustadores 3,5 bilhões e, de fato, não existia terra suficiente
para alimentar todas elas.


Mas Ehrlich errou. Ele não acreditava que um daqueles
programas contra a fome daria certo. Era a Revolução Verde,
um movimento que começou nos anos 40. O revolucionário ali
foi dotar a agricultura de duas novidades. A primeira foram os
fertilizantes de laboratório. Criados no começo do século XX,
esses compostos químicos permitiam maior crescimento das
plantas, com três nutrientes fundamentais: nitrogênio, potássio e
fósforo. A segunda novidade eram os pesticidas e herbicidas
químicos, capazes de destruir insetos, fungos e outros inimigos
das lavouras com uma eficiência inédita.

E o resultado não poderia ter sido melhor: com essa dupla,
a produtividade das lavouras cresceu exponencialmente.
Tanto que, hoje, dá para alimentar uma pessoa com o que cresce
em 2 mil metros quadrados; antes, eram necessários 20 mil.


A química salvou a humanidade da fome. Mas cobrou
seu preço. Os restos de fertilizantes, por exemplo, tendem a
escapar para rios e lagos próximos às plantações e chegar à
vegetação aquática. As algas se multiplicam a rodo e, quando
finalmente morrem, sua decomposição consome o oxigênio da
água, sufocando os peixes. Com os pesticidas é pior ainda. Eles
não são terríveis só contra os insetos que destroem lavouras,
mas também contra borboletas, pássaros e outras formas de
vida. A biodiversidade ao redor das fazendas fica minguada e,
quando os agricultores exageram na dose, sobram resíduos nos
alimentos, toxinas que causam danos à saúde das pessoas.
Diante disso, muitos consumidores partiram para uma alternativa:
os alimentos orgânicos, que ignoram os pesticidas e
fertilizantes químicos em nome de integrar a lavoura à natureza.

(Adaptado de Ana Gonzaga. Superinteressante, novembro
2006, p.90-92)

... com três nutrientes fundamentais: nitrogênio, potássio e fósforo. (2o parágrafo)

Os dois-pontos introduzem, no contexto,

Alternativas
Comentários
  • Enumeração explicativa

    Resposta Letra A

    Bons Estudos Pessoal !!

    Paulo.

  • os dois pontos introduzem uma enumeração explicativa. letra A



  • Questão Correta letra A) enumeração explicativa.

    Emprega-se,geralmente,o sinal de dois-pontos antes de citações,enumerações ou orações que explicam o enunciado anterior

    ex: ... com três nutrientes fundamentais: nitrogênio, potássio e fósforo.


    bons estudos galera!


ID
2845
Banca
FCC
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instruções: As questões de números 11 a 18 baseiam-se no
texto apresentado abaixo.

A fronteira da biodiversidade é azul. Atrás das ondas,
mais do que em qualquer outro lugar do planeta, está o maior
número de seres vivos a descobrir. Os mares parecem guardar
as respostas sobre a origem da vida e uma potencial revolução
para o desenvolvimento de medicamentos, cosméticos e
materiais para comunicações. Sabemos mais sobre a superfície
da Lua e de Marte do que do fundo do mar. Os oceanos são
hoje o grande desafio para a conservação e o conhecimento da
biodiversidade, e os especialistas sabem que ela é muitas
vezes maior do que hoje conhecemos. Das planícies abissais -
o verdadeiro fundo do mar, que ocupa a maior parte da
superfície da Terra - vimos menos de 1%. Hoje sabemos que
essa planície, antes considerada estéril, está cheia de vida. Nos
últimos anos, não só se fizeram novos registros, como também
se descobriram novas espécies de peixes e invertebrados
marinhos - como estrelas-do-mar, corais, lulas e crustáceos.
Em relação à pesca, porém, há más notícias. Pesquisadores
alertam que diversidade não é sinônimo de abundância. Há
muitas espécies, mas as populações, em geral, não são
grandes.

A mais ambiciosa empreitada para conhecer a
biodiversidade dos oceanos é o Censo da Vida Marinha, que
reúne 1.700 cientistas de 75 países e deverá estar pronto em
2010. Sua meta é inventariar toda a vida do mar, inclusive os
microorganismos, grupo que representa a maior biomassa da
Terra. Uma pequena arraia escura, em forma de coração, é a
mais nova integrante da lista de peixes brasileiros. Ela foi
coletada entre os Estados do Rio de Janeiro e do Espírito
Santo, a cerca de 900 metros de profundidade. Como muitas
espécies marinhas recém-identificadas, esta também é uma
habitante das trevas.

O mar oferece outros tipos de riqueza. Estudos feitos no
exterior revelaram numerosas substâncias extraídas de animais
marinhos e com aplicação comercial. Há substâncias de
poderosa ação antiviral e até mesmo anticancerígena. Há
também uma esponja cuja estrutura inspirou fibras óticas que
transmitem informação com mais eficiência. Outros compostos
recém-descobertos de bactérias são transformados em cremes
protetores contra raios ultravioleta. Vermes que devoram ossos
de baleias produzem um composto com ação detergente. Já o
coral-bambu é visto como um substituto potencial para próteses
ósseas.

(Adaptado de Ana Lucia Azevedo. Revista O Globo. 19 de
março de 2006, p.18-21)

A frase pontuada corretamente é:

Alternativas
Comentários
  • Pesquisadores identificaram uma nova espécie de baleia, que era ainda desconhecida em nosso litoral, porque uma delas encalhou e morreu numa praia.

    A frase acima é uma ração coordenada sindética explicativa???

    Favor ajudar!!!! :)

  • As orações coordenadas sindéticas explicativas são aquelas que se apresentam justificando e explicando a anterior:

    Continue trabalhando, pois você vai vencer.

    Essa desculpa não cabe, porque os negócios estão melhorando.

    São exemplos de conjunções coordenativas explicativas:

    Pois (anteposto ao verbo), porque, que, porquanto.

    fonte: www.jurisway.com

  • GAB: LETRA B


ID
2950
Banca
FCC
Órgão
TRT - 4ª REGIÃO (RS)
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As crônicas de Rubem Braga



Décadas atrás, afortunados leitores de jornal podiam
contar com uma coluna em que sobravam talento, reflexão,
observação atenta das cenas da vida, tudo numa linguagem
límpida, impecável, densamente poética e reflexiva. Era uma
crônica de Rubem Braga. Os chamados "assuntos menores",
que nem notícia costumam ser, ganhavam na pena do cronista
uma grandeza insuspeitada. Falasse ele de um leiteiro, de um
passarinho, de um pé de milho, de um casal na praia, de uma
empregada doméstica esperando alguém num portão de
subúrbio
? tudo de repente se tornava essencial e vivo, mais
importante que a escandalosa manchete do dia. É o que
costumam fazer os grandes artistas: revelam toda a carga de
humanidade oculta que há na matéria cotidiana pela qual
costumamos passar desatentos.
Rubem Braga praticamente só escreveu crônicas, como
profissional. À primeira vista, espanta que seja considerado um
dos grandes escritores brasileiros dedicando-se tão-somente a
um gênero considerado "menor": a crônica sempre esteve longe
de ter o prestígio dos romances ou dos contos, da poesia ou do
teatro. Mas o nosso cronista acabou por elevá-la a um posto de
dignidade tal que ninguém se atreverá de chamar seus textos
de "páginas circunstanciais". Tanto não o foram que estão todas
recolhidas em livros, driblando o destino comum do papel de
jornal. Recusaram-se a ser um entretenimento passageiro:
resistem a tantas leituras quantas se façam delas, reeditam-se,
são lidas, comentadas, não importando o dia em que foram
escritas ou publicadas.
Conheci Rubem Braga já velho, cansado, algo
impaciente e melancólico, falando laconicamente a estudantes
de faculdade. Parecia desinteressado da opinião alheia,
naquele evento organizado por uma grande empresa, a que
comparecera apenas por força de contrato profissional.
Respondia monossilabicamente às perguntas, com um olhar
distante, às vezes consultando o relógio. Não sabíamos, mas já
estava gravemente doente. Fosse como fosse, a admiração que
os jovens mostravam pelo velho urso pouco lhe dizia, era
evidente que preferiria estar em outro lugar, talvez sozinho,
talvez numa janela, ou na rede do quintal de seu apartamento
(sim, seu apartamento de cobertura tinha um quintal aéreo,
povoado de pássaros e plantas), recolhendo suas últimas
observações, remoendo seus antigos segredos. Era como se
nos dissesse: "Não me perguntem mais nada, estou cansado,
tudo o que me importou na vida já escrevi, me deixem em paz,
meninos."
E teria razão. O leitor que percorrer crônicas do velho
Braga saberá que ele não precisaria mesmo dizer nada além do
que já disse e continua dizendo em suas páginas mágicas,
meditadas, incapazes de passar por cima da poesia da vida.



(Manuel Régio Assunção)

Quanto à pontuação, a frase inteiramente correta é:

Alternativas
Comentários
  • Quando Rubem Braga já velho, compareceu

    Não se separa o sujeito - Rubem Braga - do verbo - compareceu, com vírgula.
  • Quanto à pontuação, a frase inteiramente correta é:Não é de se imaginar, realmente, que um texto publicado em jornal possa aspirar à mesma permanência a que, em princípio, fariam jus os textos cuidadosamente editados em livro. Alternativa correta letra "E".
  • Por que a letra E está certa?

  • Letra E

    Os adjuntos adverbiais  terminados no SUFIXO -MENTE seguem a regra de pontuação dos adjuntos adverbiais simples: ou não se põe nenhuma vírgula, ou se isola com (,)


  • Mas atenção:  Em certas ocasiões, alguns desses indefinidos (tal, mesma, muitas, outra, pouca) podem admitir o artigo, dando ensejo à crase.Fazendo a substituição do substantivo feminino que os segue por outro masculino correlato, comprovaremos a ocorrência da crase:
    ~  Assistimos sempre às mesmas cenas (aos mesmos episódios).

    Em síntese:
    Não se usa crase antes de Pronomes Indefinidos que não admitem artigo (seguidos ou não de "s");
    Exceções: Alguns desses indefinidos (tal, mesma, muitas, outra, pouca) podem admitir o artigo, dando ensejo à crase.

  • O erro da D seria a vírgula após "jornal"?

  • GABARITO: LETRA E

    ACRESCENTANDO:

    A vírgula é empregada para marcar a separação entre termos deslocados ou intercalados, quer no período simples, quer no período composto. Portanto, não havendo descolamento ou intercalação de um termo ou de uma oração, a vírgula não é compatível nos seguintes casos:

     a) entre sujeito e predicado;

    Muitos paulistanos deixam o carro na garagem.

           (Sujeito)                     (Predicado)

     b) entre verbo e complemento verbal (objeto direto ou objeto indireto);

    Os animais protegem seus filhotes.

                           (VTD)          (OD)

    As crianças necessitam de carinho.

                              (VTI)             (OI)

     c) entre substantivo, adjetivo ou advérbio e complemento nominal;

    A invenção da imprensa aproximou os povos.

      (Subst.)    (Compl. Nom.)

    O fumo é prejudicial ao organismo.

                        (Adj.)      (Comp. Nom.)

    Opinamos contrariamente ao seu projeto.

                               (Adv.)         (Comp. Nom.)

     d) entre substantivo e adjunto adnominal;

    Existirão rosas sem espinho?

                  (Subst.) (Adj. Adn.)

     e) entre oração principal e oração subordinada substantiva;

    Não me espanta que você seja tão imaturo.

         (Or. Princ.)           (Or. Sub. Subst.)

    *Exceção: Se a oração subordinada substantiva figurar antes da principal, a vírgula deverá separá-las:

    Que você é um hipócrita, todos nós sabemos.

          (Or. Sub. Subst.)              (Or. Princ.)

     f) entre oração principal e oração subordinada adjetiva restritiva;

    Você foi o único amigo que me apoiou naquele dia.

              (Or. Princ.)               (Or. Sub. Adj, Restritiva)

    g) entre oração principal e oração subordinada adverbial posposta.

    Fico tranquilo quando você volta cedo para casa.

      (Or. Princ.)          (Or. Sub. Adj. Temporal)

    FONTE: Gramática completa para concursos e vestibulares/Nilson Teixeira de Almeida. 2 ed. - São Paulo: Saraiva: 2009


ID
3592
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 31 a 41 baseiam-se no
texto apresentado abaixo.

O governo inglês divulgou recentemente o que é até
agora o mais detalhado estudo sobre custos e riscos econômicos
do aquecimento global e sobre medidas que poderiam reduzir
as emissões de gases do efeito estufa, na esperança de
evitar algumas de suas piores conseqüências. Ele deixa claro
que o problema não é mais se podemos nos dar ao luxo de
fazer algo sobre o aquecimento global, mas sim se podemos
nos dar ao luxo de não fazer nada.

Esse relatório propõe uma agenda que custaria apenas o
equivalente a 1% do consumo mundial, mas evitaria riscos que
custariam cinco vezes mais. Os custos são mais altos do que
em estudos anteriores porque levam em conta que o processo
de aquecimento é bastante complexo e não-linear, com a possibilidade
de que possa ganhar ritmo muito mais alto do que se
imaginava, além de ser muito maior do que o previsto anteriormente.
O estudo talvez esteja subestimando significativamente
os custos: por exemplo, a mudança do clima pode fazer desaparecer
a Corrente do Golfo - de particular interesse para a
Europa - e provocar doenças.

Já em 1995 havia sinais evidentes de que a concentração
de gases do efeito estufa na atmosfera tinha aumentado
acentuadamente desde o início da era industrial, de que a
atividade humana contribuíra significativamente para esse
aumento e de que ele teria efeitos profundos sobre o clima e o
nível dos mares. Mas poucos previram a rapidez com que a calota
de gelo do Ártico parece derreter. Mesmo assim, alguns
sugerem que, já que não estamos seguros da extensão do problema,
pouco ou nada devemos fazer. A incerteza deve, porém,
levar-nos a agir hoje mais resolutamente, e não menos.

Um efeito global pode ser enfrentado com uma mudança
tributária globalmente consensual. Isso não quer dizer aumento
geral de tributação, mas simplesmente a substituição em cada
país de algum imposto comum por outro, específico, sobre
atividades poluidoras. Faz mais sentido tributar coisas más do
que coisas boas, como a poupança e o trabalho. A boa notícia é
que há muitas formas pelas quais melhores incentivos poderiam
reduzir as emissões. Mudanças de preços que mostrem os
verdadeiros custos sociais da energia extraída de combustíveis
fósseis devem estimular inovação e conservação. Pequenas
alterações práticas, multiplicadas por centenas de milhares de
pessoas podem fazer uma enorme diferença. Por exemplo,
plantar árvores em volta das casas ou mudar a cor de telhados
em clima quente, para que reflitam a luz do sol, podem produzir
uma grande economia na energia consumida pelo ar
condicionado.

Só temos um planeta e devemos cuidar dele. O aquecimento
global é um risco que simplesmente não podemos mais
ignorar.

(Adaptado de Joseph E. Stiglitz. O Globo, Opinião, 19 de novembro de
2006)

- de particular interesse para a Europa - (2o parágrafo)

Os travessões isolam, no contexto,

Alternativas
Comentários
  • LETRA A

    Separa o aposto!
    Também é possível substituir travessões por vírgulas que isolem apostos, adjuntos adverbiais ou orações adverbiais deslocados ou parênteses, conferindo maior ênfase à informação.

  • Gab a!

    É um termo explicativo, tipo um aposto grande. É possível retirá-lo sem causar falta de sentido.

    a mudança do clima pode fazer desaparecer

    a Corrente do Golfo - de particular interesse para a

    Europa - e provocar doenças.

    RETIRANDO O TERMO EXPLICATIVO:

    a mudança do clima pode fazer desaparecer

    a Corrente do Golfo e provocar doenças.


ID
3625
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 42 a 50 baseiam-se no
texto apresentado abaixo.

Elefantes são herbívoros tranqüilos. Sem predadores
naturais, só recorrem à violência quando se sentem ameaçados.
Nos últimos anos, no entanto, ficaram mais agressivos e
os ataques fatais a pessoas, animais e outros elefantes tornaram-
se mais freqüentes. Em certas partes da Ásia e da
África, eles investem contra carros, casas e, às vezes, vilas
inteiras, sem ser provocados. No mês passado, um turista
inglês que fazia um safári na reserva florestal do Quênia foi
pisoteado até a morte por um elefante, quando saiu do carro
para apreciar a natureza. Um paquiderme invadiu uma casa na
ilha de Sumatra, na Indonésia, agarrou um morador com a
tromba e o matou. "Tromba não é arma. Normalmente é usada
apenas para segurar alimentos e galhos", diz a psicóloga
americana Isabel Bradshaw, especialista em elefantes. "O que
está ocorrendo é algo totalmente fora dos padrões."

Após estudar manadas na Ásia e na África, ela concluiu
que a mudança de comportamento se deve ao colapso da estrutura
familiar dos elefantes, ocasionado pela caça aos animais
mais velhos e pela redução das reservas de vida selvagem nas
últimas décadas. Ela afirma que a espécie sofre de um distúrbio
psicológico bem conhecido entre os seres humanos, o stress
pós-traumático, que deixa esses animais propensos à depressão
e à agressividade excessiva.

Um estudo recente mostrou que os elefantes são capazes
de reconhecer a própria imagem no espelho. A experiência
coloca o paquiderme no reduzido grupo de animais com autoconsciência,
que inclui o homem, o chimpanzé e o golfinho.
Uma manada de elefantes é um grupo coeso, em que cada
membro está estreitamente ligado aos demais. O sistema de comunicação
dentro do grupo, com vibrações no solo, vocalizações
e movimentos com o corpo, é um dos mais complexos já
observados entre animais. O conhecimento - como encontrar
água ou se comportar dentro do grupo
? é transmitido entre as
gerações. Os filhotes passam oito anos sob a tutela da mãe e
também aprendem com tias, primas e, sobretudo, com a matriarca
que lidera o grupo. Após esse período, os machos jovens
se afastam para uma temporada de aventuras entre os machos
adultos.

A matança indiscriminada fez a população mundial de
elefantes cair. Os esforços de preservação conseguiram evitar a
extinção desses mamíferos, mas não foram suficientes para
impedir o desequilíbrio dos laços familiares. Não apenas caiu o
número de matriarcas e de fêmeas mais velhas, como também
o de machos adultos, cujo papel é manter os mais jovens na
linha. Foram identificados vários grupos sem fêmeas adultas -
não é surpresa que, nessas condições, os elefantes se
comportem como jovens transviados.

(Adaptado de Duda Teixeira. Veja, 8 de novembro de 2006, p. 132-133)

"O que está ocorrendo é algo totalmente fora dos padrões." (final do 1o parágrafo)

O emprego das aspas assinala, considerando-se o contexto,

Alternativas
Comentários
  • LETRA A

    Usa-se aspas:

    Antes e depois de uma citação textual. Seja uma palavra, uma expressão, uma frase ou trecho. As aspas, nesse caso, indicam uma mudança de foco. Do discurso próprio se passa ao citado:

    => Segundo o professor, a força criativa da economia já se transferiu para o setor informal.

    => O lema do governo JK era: Cinquenta anos em cinco.

    => Foi Euclides da Cunha quem escreveu: O sertanejo é antes de tudo um forte.


ID
3715
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 20 referem-se ao texto
que segue.

Para que servem as ficções?

Cresci numa família em que ler romances e assistir a
filmes, ou seja, mergulhar em ficções, não era considerado uma
perda de tempo. Podia atrasar os deveres ou sacrificar o sono
para acabar um capítulo, e não era preciso me trancar no
banheiro nem ler à luz de uma lanterna. Meus pais, eventualmente,
pediam que organizasse melhor meu horário, mas deixavam
claro que meu interesse pelas ficções era uma parte
crucial (e aprovada) da minha "formação". Eles sequer exigiam
que as ditas ficções fossem edificantes ou tivessem um valor
cultural estabelecido. Um policial e um Dostoiévski eram tratados
com a mesma deferência. Quando foi a minha vez de ser
pai, agi da mesma forma. Por quê?

Existe a idéia (comum) segundo a qual a ficção é uma
"escola de vida": ela nos apresenta a diversidade do mundo e
constitui um repertório do possível. Alguém dirá: o mesmo não
aconteceria com uma série de bons documentários ou ensaios
etnográficos? Certo, documentários e ensaios ampliam nossos
horizontes. Mas a ficção opera uma mágica suplementar.

Tome, por exemplo, "O Caçador de Pipas", de Khaled
Hosseini. A leitura nos faz conhecer a particularidade do Afeganistão,
mas o que torna o romance irresistível é a história singular
de Amir, o protagonista. Amir, afastado de nós pela particularidade
de seu grupo, revela-se igual a nós pela singularidade
de sua experiência. A vida dos afegãos pode ser objeto
de um documentário, que, sem dúvida, será instrutivo. Mas a
história fictícia "daquele" afegão o torna meu semelhante e meu
irmão.

Esta é a mágica da ficção: no meio das diferenças
particulares entre grupos, ela inventa experiências singulares
que revelam a humanidade que é comum a todos, protagonistas
e leitores. A ficção de uma vida diferente da minha me ajuda a
descobrir o que há de humano em mim.

Enfim, se perpetuei e transmiti o respeito de meus pais
pelas ficções é porque elas me parecem ser a maior e melhor
fonte não de nossas normas morais, mas de nosso pensamento
moral.

(Contardo Calligaris, Folha de S. Paulo, 18/01/2007)

Está inteiramente correta a pontuação da seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • d) O exemplo de "O Caçador de Pipas", tomado pelo autor do texto, serviu-lhe, sem dúvida, como argumento em favor da universalidade da condição humana.
     
    O exemplo de "O Caçador de Pipas" serviu-lhe como argumento em favor da universalidade da condição humana.

  • Resposta letra " D".

    Dica: quando um termo   vem entre  duas  vírgulas  retira-se   o  termo ente  vírgulas.   Caso    o   restante  da   frase q  sobrou    tenha  sentido  completo( sem  aquele  termo retirado ) a  vírgula   ou  vírgulas estão  empregadas  corretamente !!

    Espero  q  a dica seja proveitosa !!

  • Não vejo nenhum erro na "c" também.


  • tbm não vejo erro na alternativa c

  • A letra C está errada pois não existe uma ideia de oposição clara pra ser usado o conectivo MAS.

  • Na (c) está sendo separado o obijeto direto :significa,quando muito uma distração


ID
4177
Banca
FCC
Órgão
TRT - 20ª REGIÃO (SE)
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 10 referem-se ao texto
seguinte.

Caso de injustiça

Quando adolescente, o poeta Carlos Drummond de
Andrade foi expulso do colégio onde estudava. A razão alegada:
"insubordinação mental". O fato: o jovem ganhara uma nota
muito alta numa redação de Português, mas o professor, ao lhe
devolver o texto avaliado, disse-lhe que ele talvez não a
merecesse. O rapaz insistiu, então, para que lhe fosse atribuída
uma nota conforme seu merecimento. O caso foi levado ao
diretor da escola, que optou pela medida extrema. Confessa o
poeta que esse incidente da juventude levou-o a desacreditar
por completo, e em definitivo, da justiça dos homens.
Está evidente que a tal da "insubordinação mental" do
rapaz não foi um desrespeito, mas uma reação legítima à
restrição estapafúrdia do professor quanto ao mérito que este
mesmo, livremente, já consignara. O mestre agiu com a
pequenez dos falsos benevolentes, que gostam de transformar
em favor pessoal o reconhecimento do mérito alheio.
Protestando contra isso, movido por justa indignação, o jovem
discípulo deu ao mestre uma clara lição de ética: reclamou pelo
que era o mais justo. Em vez de envergonhar-se, o professor
respondeu com a truculência dos autoritários, que é o reduto da
falta de razão. E acabou expondo o seu aluno à experiência
corrosiva da injustiça, que gera ceticismo e ressentimento.
A "insubordinação mental", nesse caso, bem poderia ter
sido entendida como uma legítima manifestação de amorpróprio,
que não pode e não deve subordinar-se à
agressividade dos caprichos alheios. Além disso, aquela
expressão deixa subentendido o mérito que haveria numa
"subordinação mental", ou seja, na completa rendição de uma
consciência a outra. O que se pode esperar de quem se rege
pela cartilha da completa subserviência moral e intelectual? Não
foi contra esta que o jovem se rebelou? Por que aceitaria ele
deixar-se premiar por uma nota alta a que não fizesse jus?
Muitas vezes um fato que parece ser menor ganha uma
enorme proporção. Todos já sentimos, nos detalhes de situações
supostamente irrelevantes, o peso de uma grande injustiça.
A questão do que é ou do que não é justo, longe de ser
tão-somente um problema dos filósofos ou dos juristas, traduzse
nas experiências mais rotineiras. O caso do jovem poeta
ilustra bem esse gosto amargo que fica em nossa boca, cada
vez que somos punidos por invocar o princípio ético da justiça.

(Saulo de Albuquerque)

Está inteiramente correta a pontuação da frase:

Alternativas
Comentários
  • Tentando corrigir as demais:

    a) Nesse caso, a suposta "insubordinação mental" do jovem bem poderia ter sido entendida como, de fato, uma legítima manifestação de seu amor-próprio.

    b) Esse mestre de português do jovem Drummond acabou por lhe dar, em vez de uma nota alta, uma lição inesquecível de injustiça.

    c) Houve grande dignidade na reação do jovem quando, descontente com a fala do professor, insurgiu-se contra o mestre.

    e) A medida extrema da expulsão foi, segundo Drummond, decisiva para que ele, a partir de então, deixasse de crer na justiça dos homens.
  • Vi essa dica em um comentário acima, vou postar aqui, pois é excelente.

    "Dica: quando um termo  vem entre duas vírgulas retira-se  o termo ente, vírgulas.   Caso  o  restante da  frase que sobrou  tenha sentido completo (sem aquele termo retirado) a vírgula  ou vírgulas estão empregadas corretamente!!"

    É exatamente isso que vemos aqui:

    A questão do que é ou do que não é justo não constitui, exclusivamente, um problema dos filósofos ou juristas, pois concerne à prática de todos.

    A questão do que é ou do que não é justo não constitui, um problema dos filósofos ou juristas, pois concerne à prática de todos.

    Ao tirarmos o termo que estava entre às vírgulas, a frase continua tendo sentido.


ID
4462
Banca
FCC
Órgão
TRE-MS
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 9 baseiam-se no texto
apresentado abaixo.

Brasileiro se realiza em arte menor. Com raras exceções
aqui e ali na literatura, no teatro ou na música erudita, pouco
temos a oferecer ao resto do mundo em matéria de grandes
manifestações artísticas. Em compensação, a caricatura ou a
canção popular, por exemplo, têm sido superlativas aqui, alcançando
uma densidade raramente obtida por nossos melhores
artistas plásticos ou compositores sinfônicos. Outras artes, ditas
"menores", desempenham um papel fundamental na cultura
brasileira. É o caso da crônica e da telenovela. Gêneros inequivocamente
menores e que, no entanto, alcançam níveis de superação
artística nem sempre observada em seus congêneres
de outros quadrantes do planeta.

Mas são menores diante do quê? É óbvio que o critério
de valoração continua sendo a norma européia: a epopéia, o
romance, a sinfonia, as "belas artes" em geral. O movimento é
dialético e não pressupõe maniqueísmo. Pois se aqui não se
geraram obras como as de Cervantes, Wagner ou Picasso, "lá"
também - onde quer que seja esse lugar - nunca floresceu uma
canção popular como a nossa que, sem favor, pode compor um
elenco com o que de melhor já foi feito em matéria de poesia e
de melodia no Brasil.

Machado de Assis, como de costume, intuiu admiravelmente
tudo. No conto "Um homem célebre", ele nos mostra
Pestana, compositor que deseja tornar-se um Mozart mas,
desafortunadamente, consegue apenas criar polcas e maxixes
de imenso apelo popular. Morre consagrado - mas como autor
pop. Aliás, não foi à toa que Caetano Veloso colocou uma frase
desse conto na contracapa de Circuladô (1991). Um de nossos
grandes artistas "menores" por excelência, Caetano sempre
soube refletir a partir das limitações de seu meio, conseguindo
às vezes transcendê-lo em verso e prosa. [...]

O curioso é que o conceito de arte acabou se alastrando
para outros campos (e gramados) da sociedade brasileira. É o
caso da consagração do futebol como esporte nacional, a partir
da década de 30, quando o bate-bola foi adotado pela imprensa
carioca, recebendo status de futebol-arte.

Ainda no terreno das manifestações populares, o ibope
de alguns carnavalescos é bastante sintomático: eles são os
encenadores da mais vista de todas as nossas óperas, o
Carnaval. Quem acompanha a cobertura do evento costuma
ouvir o testemunho deliciado de estrangeiros a respeito das
imensas "qualidades artísticas" dos desfiles nacionais...

Seguindo a fórmula clássica de Antonio Candido em
Formação da literatura brasileira ("Comparada às grandes, a
nossa literatura é pobre e fraca. Mas é ela, e não outra, que nos
exprime."), pode-se arriscar que muito da produção artística
brasileira é tímida se comparada com o que é feito em outras
paragens. Não temos Shakespeare nem Mozart? Mas temos
Nelson Rodrigues, Tom Jobim, Nássara, Cartola - produtores
de "miudezas" da mais alta estatura. Afinal são eles, e não
outros, que expressam o que somos.

(Adaptado de Leandro Sarmatz. Superinteressante, novembro de
2000, p.106, (Idéias que desafiam o senso comum)

A afirmativa INCORRETA, considerando-se o emprego de sinais de pontuação no texto, é:

Alternativas
Comentários
  • O uso das aspas utilizado em "Um homem celebre" é a indicação de uma obra.

    Já em "qualidades artísticas" indica ironia no testemunho dos estrangeiros nas qualidades artísticas nos desfiles nacionais.

    Por isso a alternativa incorreta a se marca e a Alternativa E.

    Espero ter ajudado.
  • E como ajudou. Ainda mais que são poucos os que comentam as questões de português.

ID
4666
Banca
FCC
Órgão
TRE-MS
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 15 referem-se ao texto
abaixo.

Ensino que ensine

Jogar com as ambigüidades, cultivar o improviso, juntar
o que se pretende irreconciliável e dividir o que se supõe
unitário, usar falta de método como método, tratar enigmas
como soluções e o inesperado como caminho
? são traços da
cultura do povo brasileiro. Estratégias de sobrevivência? Por
que não também manancial de grandes feitos, tanto na prática
como no pensamento? A orientação de nosso ensino costuma
ser o oposto dessa fecundidade indisciplinada: dogmas
confundidos com idéias, informações sobrepostas a
capacitações, insistência em métodos "corretos" e em respostas
"certas", ditadura da falta de imaginação. Nega-se voz aos
talentos, difusos e frustrados, da nação. Essa contradição
nunca foi tema do nosso debate nacional.

Entre nós, educação é assunto para economistas e
engenheiros, não para educadores, como se o alvo fosse
construir escolas, não construir pessoas. Preconizo revolução
na orientação do ensino brasileiro. Nada tem a ver com falta de
rigor ou com modismo pedagógico. E exige professorado
formado, equipado e remunerado para cumprir essa tarefa
libertadora.

Em matemática, por exemplo, em vez de enfoque nas
soluções únicas, atenção para as formulações alternativas, as
soluções múltiplas ou inexistentes e a descoberta de problemas,
tão importante quanto o encontro de soluções. Em leitura e
escrita, análise de textos com a preocupação de aprofundar,
não de suprimir possibilidades de interpretação; defesa, crítica e
revisão de idéias; obrigação de escrever todos os dias,
formulando e reformulando sem fim. Em ciência, o despertar
para a dialética entre explicações e experimentos e para os
mistérios da relação entre os nexos de causa e efeito e sua
representação matemática. Em história, e em todas as
disciplinas, as transformações analisadas de pontos de vista
contrastantes.

Isso é educação. O resto é perda de tempo. (...) Quem
lutará para que a educação no Brasil se eduque?

(Roberto Mangabeira Unger, Folha de S. Paulo, 09/01/2007)

Atente para as seguintes frases:

I. Haverá ainda, quem julgue satisfatório o nível do ensino na maioria de nossas escolas?

II. Por mais que se esforcem, muitos de nossos alunos, não conseguem motivar-se diante de soluções previsíveis.

III. Não cabe apenas aos supostos especialistas, mas a todos nós, a tarefa de imaginar um ensino muito mais consistente.

A pontuação está plenamente adequada em

Alternativas
Comentários
  • I. Haverá,ainda, quem julgue satisfatório o nível do ensino na maioria de nossas escolas?

    II - Por mais que se esforcem, muitos de nossos alunos não conseguem motivar-se diante de soluções previsíveis.

    III - Correta


  • O inciso II está errado, pois não pode haver entre o sujeito (alunos) e o verbo (conseguem) vírgula.
  • Por mais que se esforcem, muitos de nossos alunos, não conseguem motivar-se diante de soluções previsíveis.

    alunos, não conseguem = não se separa o sujeito do verbo
  • ACRESCENTANDO:

    USO DA VÍRGULA

    Vírgula – indica uma pequena pausa na sentença.

    Não se emprega vírgula entre:

    • Sujeito e verbo.

    • Verbo e objeto (na ordem direta da sentença).

    Para facilitar a memorização dos casos de emprego da vírgula, lembre-se de que:

    A vírgula:

    Desloca

    Enumera

    Explica

    Enfatiza

    Isola

    Separa

    Emprego da vírgula:

    a) separar termos que possuem mesma função sintática no período:

    - João, Mariano, César e Pedro farão a prova.

    - Li Goethe, Nietzsche, Montesquieu, Rousseau e Merleau-Ponty.

    b) isolar o vocativo:

    - Força, guerreiro!

    c) isolar o aposto explicativo:

    - José de Alencar, o autor de Lucíola, foi um romancista brasileiro.

    d) mobilidade sintática:

    - Temeroso, Amadeu não ficou no salão.

    - Na semana anterior, ele foi convocado a depor.

    - Por amar, ele cometeu crimes.

    e) separar expressões explicativas, conjunções e conectivos:

    - Isto é, ou seja, por exemplo, além disso, pois, porém, mas, no entanto, assim, etc.

    f) separar os nomes dos locais de datas:

    - Cascavel, 10 de março de 2012.

    g) isolar orações adjetivas explicativas:

    - O Brasil, que busca uma equidade social, ainda sofre com a desigualdade.

    h) separar termos enumerativos:

    - O palestrante falou sobre fome, tristeza, desemprego e depressão.

    i) omitir um termo:

    - Pedro estudava pela manhã; Mariana, à tarde.

    j) separar algumas orações coordenadas

    - Júlio usou suas estratégias, mas não venceu o desafio.

    Vírgula + E

    1)Para separar orações coordenadas com sujeitos distintos:

    Minha professora entrou na sala, e os colegas começaram a rir.

    2) Polissíndeto:

    Luta, e luta, e luta, e luta, e luta: é um filho da pátria.

    3) Conectivo “e” com o valor semântico de “mas”:

    Os alunos não estudaram, e passaram na prova.

    4) Para enfatizar o elemento posterior:

    A menina lhe deu um fora, e ainda o ofendeu.

    FONTE: RITA SILVA

  • Gabarito: E.

    USO DA VÍRGULA

    • Enumeração;
    • Ruptura da forma canônica (ordem direta);
    • Termo explicativo (aposto);
    • Vocativo.

    APOSTO EXPLICATIVO

    O aposto explicativo serve para:

    1. Referir-se a nome;
    2. Expressão de natureza substantiva;
    3. Identidade semântica;
    4. Característica única.

    Ex.: O ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no STF, autorizou a abertura de um inquérito.


ID
5041
Banca
CESGRANRIO
Órgão
EPE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

RECOMEÇAR!

"Começar de novo, e contar "comigo", vai valer a pena, ter
amanhecido..."

*Ivan Lins*

Ter coragem de recomeçar a cada vez...fácil de
dizer, difícil de fazer.
Todas as manhãs pelo mundo afora, pessoas
acordam com essa meta, esse desejo de recomeço,
enfrentando o dilema: Por onde e como encontrar
forças pra recomeçar.
É preciso enlaçar as tristezas, num laço apertado,
e jogá-las no desfiladeiro, que só tem o eco como
companheiro.
É preciso enfrentar o inimigo maior, nosso eu
interior, e torná-lo nosso cúmplice.
É preciso que nos tornemos perdoadores de nós
mesmos. Nosso eu é nosso carrasco maior, na maioria
das vezes.
Ninguém nos poderá ajudar nessa tarefa! É uma
incumbência que só podemos delegar a nós mesmos.
É preciso achar o trilho perdido, nesta nossa
vidinha de cada dia, de estradas nem sempre tão
planas, nem sempre bem sinalizadas, que se repartem
em múltiplos caminhos sem setas de chegada.
É necessário, muitas vezes, juntar os cacos
partidos de um coração que de alguma forma foi
estraçalhado.
Abrir a janela e perceber que o sol brilha a cada
manhã, não apenas por nossa causa, mas apesar de
nós. Saber que a vida continua, quer queiramos ou não!
estejamos alegres, ou estejamos tristes...
A vida caminha, esteja nossa alma leve ou
pesada!
Estamos vivos e enquanto houver vida dentro de
nós...temos de ter coragem e esperança de...
começar de novo, ainda que comigo, vai valer a pena,
ter amanhecido!!...

POLLICE, Ercilia de Arruda(adaptado).

Assinale a opção cujo comentário gramatical ou sintático está INCORRETO.

Alternativas
Comentários
  • Letra C: as vírgulas estão empregadas para separar o "aposto" e não o vocativo.
  • Como dito por Éder Muniz, as vírgulas estão empregadas para separar o APOSTO e não o VOCATIVO. E para fins de complementação do que foi dito, cabe observar que não seria o caso de vocativo, uma vez que este seria uma espécie de chamamento, e somente poderia ser separado por vírgulas, não admitindo outro sinal de pontuação, enquanto que no aposto, este sim, poderia utilizar outras espécies de pontuação, tais como os parenteses e travessões duplos.

    Conforme se observa no enunciado, temos vírgulas duplas, e o termo por ela restringido poderia ser retirado da oração sem qualquer problema, restando, assim, a configuração do APOSTO.

    "É preciso enfrentar o inimigo maior, nosso eu interior, e torná-lo nosso cúmplice."

    "É preciso enfrentar o inimigo maior e torná-lo nosso cúmplice."


ID
5497
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O QUE É... DECISÃO


No mundo corporativo, há algo vagamente conhecido
como "processo decisório", que são aqueles insondáveis
critérios adotados pela alta direção da empresa
para chegar a decisões que o funcionário não consegue
entender. Tudo começa com a própria origem da palavra
"decisão", que se formou a partir do verbo latino caedere
(cortar). Dependendo do prefixo que se utiliza, a palavra
assume um significado diferente: "incisão" é cortar para
dentro, "rescisão" é cortar de novo, "concisão" é o que já
foi cortado, e assim por diante. E dis caedere, de onde
veio "decisão", significa "cortar fora". Decidir é, portanto,
extirpar de uma situação tudo o que está atrapalhando e
ficar só com o que interessa.
E, por falar em cortar, todo mundo já deve ter
ouvido a célebre história do não menos célebre rei
Salomão, mas permitam-me recontá-la, transportando
os acontecimentos para uma empresa moderna. Então,
está um dia o rei Salomão em seu palácio, quando duas
mulheres são introduzidas na sala do trono. Aos berros
e puxões de cabelo, as duas disputam a maternidade
de uma criança recém-nascida. Ambas possuem
argumentos sólidos: testemunhos da gravidez recente,
depoimentos das parteiras, certidões de nascimento.
Mas, obviamente, uma das duas está mentindo: havia
perdido o seu bebê e, para compensar a dor, surrupiara
o filho da outra. Como os testes de DNA só seriam
inventados dali a milênios, nenhuma das autoridades
imperiais consultadas pelas litigantes havia conseguido
dar uma solução satisfatória ao impasse.
Então Salomão, em sua sabedoria, chama um
guarda, manda-o cortar a criança ao meio e dar metade
para cada uma das reclamantes. Diante da catástrofe
iminente, a verdadeira mãe suplica: "Não! Se for assim, ó
meu Senhor, dê a criança inteira e viva à outra!", enquanto
a falsa mãe faz aquela cara de "tudo bem, corta aí". Pronto.
Salomão manda entregar o bebê à mãe em pânico, e a
história se encerra com essa salomônica demonstração
de conhecimento da natureza humana.
Mas isso aconteceu antigamente. Se fosse hoje,
com certeza as duas mulheres optariam pela primeira
alternativa (porque ambas teriam feito um curso de Tomada
de Decisões). Aí é que entram os processos decisórios
dos salomões corporativos. Um gerente salomão
perguntaria à mãe putativa A: "Se eu lhe der esse menino,
ó mulher, o que dele esperas no futuro?" E ela diria:
"Quero que ele cresça com liberdade, que aprenda a cantar
com os pássaros e que possa viver 100 anos de felicidade".
E a mesma pergunta seria feita à mãe putativa B, que de
pronto responderia: "Que o menino cresça forte e obediente
e que possa um dia, por Vossa glória e pela glória
de Vosso reino, morrer no campo de batalha". Então, sem
piscar, o gerente salomão ordenaria que o bebê fosse
entregue à mãe putativa B.
Por quê? Porque na salomônica lógica das
empresas, a decisão dificilmente favorece o funcionário
que tem o argumento mais racional, mais sensato, mais
justo ou mais humano. A balança sempre pende para os
putativos que trazem mais benefício para o sistema.

GEHRINGER, Max. Revista Você S/A, jan. 2002.

Assinale a opção em que o sinal de dois pontos tem a mesma função apresentada em "Mas, obviamente, uma das duas está mentindo: havia perdido o seu bebê e, para compensar a dor, surrupiara o filho da outra." (l. 24-26)

Alternativas
Comentários
  • Só uma alternativa cuida de fazer um esclarecimento como no encunciado na questão. As outras são enumerações.


    Os dois-pontos são usados:


    Em enumerações

    Exemplo: A mulher foi à feira e levou: dinheiro, uma sacola, cartão de crédito, um porta-níquel, e uma luva. Uma luva?

    Antes de uma citação

    Exemplos:
    A respeito de fazer o bem aos outros, Confúcio disse certa vez: “O ver o bem e não fazê-lo é sinal de covardia.”

    Por toda rigidez acerca dos pensamentos do século XIX, Nietzshie disse: “E falsa seja para nós toda verdade que não tenha sido acompanhada por uma gargalhada”.

    Quando se quer esclarecer algo

    Exemplos: Ele conquistou o que tanto desejava: uma vaga no TRT de Brasília.
    Abriu mão do que mais gostava: acordar tarde. Mas foi recompensado por isso.

    No vocativo em cartas, sejam comerciais ou sociais (ou vírgulas)

    Exemplo: Querida amiga: (ou ,)
    Estarei na sua casa no próximo mês. Tenho muito que te contar. (...)

    Após as palavras: exemplo, observação, nota, importante, etc.

    Exemplos:
    a) Importante: Não se esqueça de colocar hífen na palavra ponto-e-vírgula.
    b) Observação: o ponto de interrogação pode indicar surpresa: Mesmo?

    Por Sabrina Vilarinho
    Graduada em Letras
    Equipe Brasil Escola

  • Substitua o dois pontos pelo "pois"... Alternativa C
  • Com exceção da alternativa C, em todas as outras, os dois pontos são utilizados para fazer uma enumeração


ID
5833
Banca
CESGRANRIO
Órgão
MPE-RO
Ano
2005
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O tempo do desenvolvimento

        Levei minha moto para ser consertada em uma
pequena oficina no centro de Genebra. O mecânico abriu
uma agenda (como as de médico) e me instruiu para
que em oito dias voltasse com a moto às 2h e que fos-
se buscá-la às 3h15min. E assim foi. Ainda naquela re-
gião, procurei um carpinteiro. Sem olhar a agenda, ele
foi logo dizendo que estava ocupado pelos próximos três
meses. Contudo, havia uma chance no fim de sema-
na seguinte. Se chovesse, nada feito, não se abre telha-
do com chuva. Se fizesse sol, ele ia escalar um pico
próximo. Mas, se o tempo estivesse nublado, aí talvez
fosse possível. As cartas estavam na mesa, com toda a
sinceridade.
        Um professor chinês em Yale, segurando a xícara
de café, ficava olhando o ponteiro de segundos do
relógio da sala de aula. Quando marcava 8h em ponto,
começava a aula.[...]
        Nos Estados Unidos, é prática corrente lojas e
oficinas darem um prazo máximo para a entrega dos
serviços. Em geral, terminam antes. Mas o cliente
planeja sua vida para o prazo máximo.
        Aqui em Pindorama vivemos numa sociedade que
mescla o melhor e o pior do respeito pelo tempo. Eu tinha
um amigo radicado nos Estados Unidos. Na época em
que morou no Rio, ele costumava marcar com seus
colegas de tênis partidas para o dia seguinte.
Não apareciam ou chegavam atrasados. Voltando a
Washington, passou a marcar partidas com mais de três
meses de antecedência. Na hora aprazada, estavam
todos lá.
        Na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, a
conferência marcada para as 10h começará em
horas diferentes, dependendo do ministério.
N o Itamaraty, começa na hora. Na área econômica,
cabem alguns minutos de tolerância. Na área social,
estão todos muito ocupados, e meia hora de atraso não
é incomum. Curioso, os ministérios mais eficazes são
aqueles em que as reuniões começam na hora.
        Quem marca com o consertador do computador,
da televisão, da pia ou da máquina de lavar terá uma
surpresa se a criatura vier – e mais ainda se chegar na
hora marcada. Já nas empresas modernas, a chance
de andar no horário é bem maior.[...]
        Tais exemplos dizem o que todos já sabem, pelo
menos na teoria: tempo é dinheiro. A riqueza é resultante
do trabalho. O trabalho é a aplicação do tempo em
atividades produtivas. Quanto mais tempo se perde por
desorganização ou esperando pelos outros, menos
tempo se utiliza produzindo e menos riqueza é gerada.
E isso sem ganhar em lazer.[...]
       O respeito pelo tempo dos outros aumenta a
produtividade social, pois o tempo de todos não é
desperdiçado pelas esperas. Aliás, fazer com antece-
dência é mais rápido e mais barato. Planejamento é
isso. O tempo do desenvolvimento é o aprendizado
social de estruturar o tempo de cada um e cada um não
atrapalhar o tempo dos outros.

CASTRO, Claudio de Moura, Revista Veja, 24 mar. 2004 (adaptado).

Assinale o trecho que apresenta pontuação adequada de acordo com as normas da língua culta.

Alternativas
Comentários
  • Questão simples.
    De cometários importantes temos:
    b)Não se separa o nome do adjunto nominal (multa proporcional);
    d)Não se usa a vírgula para separar o sujeito do predicado;
    e)O aposto (legendário presidente da IBM) deve vir separado do resto da oração por vírgulas.
  • O uso do ponto e vígula ;  também estaria errado nesse caso. Usa-se ponto e vírgula nos seguintes casos:


    - para separar orações de um período relativamente extenso, sobretudo se uma das orações já contiver vírgula

    - para separar orações coordenadas assindéticas que encerrem pensamentos opostos

    - para substituir, facultativamente, a vírgula em orações coordenadas sindéticas adversativas

    - para separar orações coordenadas sindéticas conclusivas

    - para separar os considerandos e artigos de decretos, petições, sentenças, etc 
  • Por que a c esta errada


ID
6373
Banca
ESAF
Órgão
MTE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Julgue como verdadeiros (V) ou falsos (F) os itens a respeito do texto abaixo.

Uma única inovação ocorrida no século XV teve
enorme influência para o progresso, a inclusão social
e a redução da pobreza. Foi a invenção do conceito
de capital social pelo frei Luca Paccioli, o criador da
contabilidade. Antes de Luca Paccioli, um comerciante
ou produtor que não pagasse suas dívidas poderia
ter todos os bens pessoais, como casa, móveis e
poupança, arrestados por um juiz ou credor.
Muitos cientistas políticos e sociólogos usam o termo
capital social e forma equivocada, numa tentativa
deliberada de confundir o leitor.

(Adaptado de Stephen Kanitz, O capital social.Veja, 12 de abril, 2006)

( ) Depreende-se da expressão "Uma única inovação" (l.1) que as demais inovações ocorridas no século XV não resistem até hoje.

( ) Preservam-se a coerência textual e a correção gramatical ao trocar "invenção(l.3) por criação e "criador"(l.4) por inventor, respectivamente.

( ) Apesar de se classificar como artigo indefinido, o artigo "um"(l.5) tem a função de determinar ou identificar, no texto, "comerciante"(l.5) e "produtor"(l.6).

( ) Por integrar uma enumeração, a vírgula depois de "poupança"(l.8) é facultativa e pode ser suprimida sem que se prejudique a correção gramatical do texto.

( ) Por constituir um valor oposto às informações do primeiro parágrafo, o período final do texto admite ser iniciado pelo conectivo No entanto, seguido de vírgula, fazendo-se os ajustes nas iniciais maiúsculas.

A seqüência correta é

Alternativas
Comentários
  • Ótima questão. A gente aprende história fazendo prova.
  • Só li até o terceiro item e fiz por exclusão. Se tivesse lido tudo tv tivesse acertado já que o ultimo item é certo e assim não poderia ser a resposta "d" a qual marquei. Fiquei em dúvida quanto ao "um", que é artigo indefinido, mas que de alguma forma cirscunstância comerciante e produtor. Isto levou ao erro.Recado: leia todos os itens antes de marcar uma opção que pode não ser a certa.
  • ( ) Por integrar uma enumeração, a vírgula depois de "poupança"(l.8) é facultativa e pode ser suprimida sem que se prejudique a correção gramatical do texto.

    Por ser a última vírgula ela não é facultativa não?

    Se alguém souber favor deixar recado, obrigado.
  • ( ) Por integrar uma enumeração, a vírgula depois de "poupança"(l.8) é facultativa e pode ser suprimida sem que se prejudique a correção gramatical do texto

    ...produtor que não pagasse suas dívidas poderia
    ter todos os bens pessoais, como casa, móveis e 
    poupança, arrestados por um juiz ou credor

    Observe que a passagem em negrito tem a função de explicar, exclarecer o termo "bens pessoais". Portanto, o termo grifado atua como aposto do referente e, por isso, deve vir entre vírgulas (justificando a vírgula antes de "como" e depois de "poupança").

    Espero ter ajudado...
  • ( ) Depreende-se da expressão "Uma única inovação" (l.1) que as demais inovações ocorridas no século XV não resistem até hoje. RESISTEM SIM

    ( ) Por integrar uma enumeração, a vírgula depois de "poupança"(l.8) é facultativa e pode ser suprimida sem que se prejudique a correção gramatical do texto. TODA ENUMERAÇÃO DEVE SER SEGUIDA DE VÍRGULAS, PORTANTO NÃO É FACULTATIVA

    ( ) Apesar de se classificar como artigo indefinido, o artigo "um"(l.5) tem a função de determinar ou identificar, no texto, "comerciante"(l.5) e "produtor"(l.6). ARTIGO INDEFINIDO SEMPRE É INDEFINIDO, PORTANTO NÃO TEM COMO DETERMINAR NADA

  • Caí do mesmo jeito, José Jesus. Achei que o terceiro item estava correto quanto aos referentes dos pronomes, e já marquei D sem ler as demais.


ID
6400
Banca
ESAF
Órgão
MTE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção que apresenta justificativa correta para o emprego da vírgula correspondente.

O setor de petróleo brasileiro merece legitimamente a comemoração pelo sucesso presente, (1) e as perspectivas do futuro contemplam êxito no trabalho de todas as empresas que atuam nessa área no Brasil, em especial, a Petrobras. Este futuro terá, com certeza, a marca do realismo e da humildade, (2) que são duas virtudes que, invariavelmente, andam juntas. Realismo no reconhecimento das possibilidades e limitações de todas as coisas. Humildade na renúncia a qualquer espécie de soberba, (3) de cega arrogância, (4) entendendo que a construção de uma nação e a consolidação de empresas fortes não são façanhas apenas de um punhado de homens, mas, sim, do esforço de uma sociedade inteira, (5) unida pelos laços multiplicadores da solidariedade nacional.

(Joel Mendes Rennó, Jornal do Brasil, 19/04/2006)

Alternativas
Comentários
  • a) Usou-se virgula antes da conjunção "e", pois as orações coordenadas tiveram sujeitos diferentes. 

    b) A vírgula é proibida no caso de orações adjetivas restritivas.

    c) Isola oração subordinada adjetiva explicativa. "(...) renúncia a qualquer espécie de soberba, (isto é) de cega arrogância, (...)"

    d) CORRETO 
  • A vírgula da letra "E" é por tratar-se de oração reduzida de particípio.

  • c: isolar termos com valor de aposto.
  • gabarito: d
    Segue a justificativa correta para os demais sinais de pontuação. 
    a) A regra é não empregar a vírgula antes da conjunção aditiva "e". Somente é admitida em situações especiais:  I - quando apresenta sujeitos diferentes e seu emprego tem por objetivo a clareza textual
    “O ator agrediu a camareira e o segurança 
    deu queixa na polícia.” --> note que, sem a vírgula antes da conjunção, em uma leitura rápida, poderíamos entender que o ator agrediu a camareira e o segurança (os dois), o que não seria verdade. 
    Agora, 
    releia com a vírgula: “O ator agrediu a camareira, e o segurança deu queixa na polícia.” --> a pausa tornou o texto mais claro;  II - quando faz parte de uma figura de linguagem chamada polissíndeto --> o uso excessivo de vírgulas e de conjunções tem a função estilística de fazer supor um fim que nunca chega. Com isso, enfatiza-se cada oração introduzida pela conjunção "e": De tudo ao meu amor serei atento/ Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto/ Que mesmo em face do maior encanto/ Dele se encante mais meu pensamento.  III - por clareza textual, mesmo que as orações apresentem o mesmo sujeito. Verifica-se isso, por exemplo, quando a primeira oração do período for tão extensa, que exija a retomada do sujeito. Isso é feito a partir da pausa, indicada com a vírgula. Esse é mais um dos casos em que a clareza suplanta a correção gramatical.  No caso da passagem do texto "O setor de petróleo brasileiro merece legitimamente a comemoração pelo sucesso presente, e as perspectivas do futuro contemplam... ", as duas orações coordenadas possuem sujeitos distintos e, para marcar uma pausa maior, empregou-se uma vírgula antes da conjunção “e”.  b) Agora, sim, a vírgula introduziu uma oração adjetiva explicativa, com comentários sobre “realismo e humildade”.  c) A vírgula separa elementos de uma enumeração --> “renúncia a qualquer espécie de soberba, [a qualquer espécie] de cega arrogância...”  e) Introduz oração adjetiva explicativa, agregando à “sociedade” mais uma qualidade (a de ser unida pelos laços multiplicadores da solidariedade nacional).  fonte: Ponto dos Concursos, professora Claudia Koslowski
  • ACRESCENTANDO:

    USO DA VÍRGULA

    Vírgula – indica uma pequena pausa na sentença.

    Não se emprega vírgula entre:

    • Sujeito e verbo.

    • Verbo e objeto (na ordem direta da sentença).

    Para facilitar a memorização dos casos de emprego da vírgula, lembre-se de que:

    A vírgula:

    Desloca

    Enumera

    Explica

    Enfatiza

    Isola

    Separa

    Emprego da vírgula:

    a) separar termos que possuem mesma função sintática no período:

    - João, Mariano, César e Pedro farão a prova.

    - Li Goethe, Nietzsche, Montesquieu, Rousseau e Merleau-Ponty.

    b) isolar o vocativo:

    - Força, guerreiro!

    c) isolar o aposto explicativo:

    - José de Alencar, o autor de Lucíola, foi um romancista brasileiro.

    d) mobilidade sintática:

    - Temeroso, Amadeu não ficou no salão.

    - Na semana anterior, ele foi convocado a depor.

    - Por amar, ele cometeu crimes.

    e) separar expressões explicativas, conjunções e conectivos:

    - Isto é, ou seja, por exemplo, além disso, pois, porém, mas, no entanto, assim, etc.

    f) separar os nomes dos locais de datas:

    - Cascavel, 10 de março de 2012.

    g) isolar orações adjetivas explicativas:

    - O Brasil, que busca uma equidade social, ainda sofre com a desigualdade.

    h) separar termos enumerativos:

    - O palestrante falou sobre fome, tristeza, desemprego e depressão.

    i) omitir um termo:

    - Pedro estudava pela manhã; Mariana, à tarde.

    j) separar algumas orações coordenadas

    - Júlio usou suas estratégias, mas não venceu o desafio.

    Vírgula + E

    1)Para separar orações coordenadas com sujeitos distintos:

    Minha professora entrou na sala, e os colegas começaram a rir.

    2) Polissíndeto:

    Luta, e luta, e luta, e luta, e luta: é um filho da pátria.

    3) Conectivo “e” com o valor semântico de “mas”:

    Os alunos não estudaram, e passaram na prova.

    4) Para enfatizar o elemento posterior:

    A menina lhe deu um fora, e ainda o ofendeu.

    FONTE: RITA SILVA

  • Gabarito: D.

    USO DA VÍRGULA

    • Enumeração;
    • Ruptura da forma canônica (ordem direta);
    • Termo explicativo (aposto);
    • Vocativo.

    APOSTO EXPLICATIVO

    O aposto explicativo serve para:

    1. Referir-se a nome;
    2. Expressão de natureza substantiva;
    3. Identidade semântica;
    4. Característica única.

    Ex.: O ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no STF, autorizou a abertura de um inquérito.


ID
6421
Banca
ESAF
Órgão
MTE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os trechos abaixo constituem um texto. Assinale a opção que apresenta erro de pontuação.

Alternativas
Comentários
  • E) "(...) para os fazendeiros, o clima era, de insegurança generalizada(...)"
    Não se usa vírgula pra separar sujeito do predicado.
  • Na verdade, não está separando o sujeito do predicado.

    Está separando o verbo de seu complemento.


ID
6910
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o seguinte texto para responder às questões 02 e 03.

O fi nal do século XX assistiu a um processo sem
precedentes de mudanças na história do pensamento
e da técnica. Ao lado da aceleração avassaladora nas
tecnologias da comunicação, de artes, de materiais e
de genética, ocorreram mudanças paradigmáticas no
modo de se pensar a sociedade e suas instituições.
De modo geral, as críticas apontam para as raízes
da maioria dos atuais conceitos sobre o homem e
seus aspectos, constituídos no momento histórico
iniciado no século XV e consolidado no século XVIII.
A modernidade que surgira nesse período é agora
criticada em seus pilares fundamentais, como a crença
na verdade, alcançável pela razão, e na linearidade
histórica rumo ao progresso. Para substituir esses
dogmas, são propostos novos valores, menos
fechados e categorizantes.

(http://pt.wikipdia.org (acessado em 14 de dezembro de
2005, com adaptações))

Assinale a opção que, de acordo com o padrão culto da língua portuguesa, apresenta afirmação incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Pessoal, como estão lendo os textos a que se referem as perguntas?? Por que não estão disponíveis?
  • Mariana, infelizmente também não estou vendo o texto.
  • b) Errada
    A vírgula usada depois da palavra "genética" não é referente à enumeração, ela foi usada e é necessária porque a primeira frase está deslocada no período, está na ordem indireta.

    ORDEM DIRETA:  Mudanças paradigmáticas no modo de se pensar a sociedade e suas instituições ocorreram ao lado da aceleração avassaladora nas tecnologias da comunicação, de artes, de materiais e de genética. 
  • Assistir sem a preposição "a" significa ajudar, cuidar. Se for usado com essa acepção dá sentido equivocado à frase , como pode preservar a correção gramatical???

  • Marcio Lima, é exatamente o que está afirmando a questão. Perceba que, apesar de mudar o sentido, a retirada da preposição não prejudica a correção gramatical. Faz sentido afirmar que a correção gramatical independe completamente do sentido que a frase pretende transmitir? Faz todo sentido!

     

    Avaliar correção gramatical não depende de onde a frase está inserida, ela é COMPLETA NELA MESMA.

     

    Agora sentido sim, isso DEPENDE DO CONTEXTO.

     

    Força guerreiros!

  • Por favor, uma explicação sobre a letra C...

  • LETRA "C" E "E" COMPLICADAS!

    FAVOR PEDIR COMENTÁRIO DO PROFESSOR!


ID
7141
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção em que o emprego dos sinais de pontuação está correto.

Alternativas
Comentários
  • a)No Brasil, mesmo depois da proclamação da República, o Estado continuou sendo, uma organização nacional frágil, com baixa capacidade de incorporação social e mobilização política interna, e sem vontade nem pretensões expansivas.

    Não se separa verbo do OD

     b) A própria sobrevivência da nova república, na hora da sublevação da Armada, em 1893 dependeu da organização e proteção da Esquadra Legal que chegou à Baía da Guanabara, sob a liderança dos Estados Unidos, e com a participação de quatro outras grandes potências.

    Adj Adv no meio da oração  é facultativo.
     
    c) Pouco depois o Brasil decretava moratória de sua dívida externa e era obrigado a negociações com a Casa Rotschild e a Inglaterra, em 1898, que caracterizaram e consolidaram, a posição subalterna e submissa das elites cafeicultoras, frente aos interesses econômicos internacionais.

    Não se separa verbo do OD.

    d) No período entre a crise econômica mundial de 1930 e o início da Segunda Guerra, o Brasil conquistou algum espaço de manobra para sua política externa, devido à disputa entre as grandes potências, e adotou, internamente, políticas que fortaleceram o Estado central e a sua economia nacional.

    CORRETA.
     

    e) Essa autonomia, entretanto, durou pouco, até a assinatura do acordo negociado por Oswaldo Aranha em Washington, em 1939, no qual ficou caracterizada, a nova dependência financeira do Brasil com relação ao Banco Morgan, junto com o seu alinhamento incondicional ao lado da nova liderança mundial norte-americana.

  • Acredito que pode ter ficado apenas uma dúvida na letra B, embora as explicações do colega tenham sido excelentes.
    O fato de ser facultativo não provocaria erro no item. Se assim fosse, haveria dois itens corretos.
    Acredito que nesse caso em específico o adverbial não é facultativo, mas obrigatório.
    Contudo a obrigatoriedade se deve a outra regra.
    Na verdade, está tendo uma enumeração de advérbios.
    Dessa forma, os dois tem que estar isolados.

    Espero ter ajudado.

  • Letra D

    Os adjuntos  adverbiais terminados  no sufixo  "-MENTE" seguem  a regra de  pontuação  dos adjuntos  adverbiais simples: ou  não  se põe nenhuma  vírgula , ou  se isola  o advérbio  com (,)  para conferir-lhe  ênfase  ou alterar- lhe a semântica.

  • Letra D

  • Acredito que a alternativa correta seja a "A".


ID
8572
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2005
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em relação ao texto, assinale a opção correta.

IBGE e BNDES mostraram que a desesperança nas cidades pequenas empurra a força de trabalho para as médias, que detêm maior dinamismo econômico. A carga da pesada máquina administrativa das pequenas "cidades mortas" é paga pelas verbas federais do Fundo de Participação dos Municípios. A economia local nesses municípios, como o IBGE também já mostrou, é dependente da chegada do pagamento dos aposentados do Instituto Nacional de Seguridade Social. O seminário "Qualicidade", por sua vez, confi rmou que a favelização é produto de "duas ausências", a do crescimento econômico e a de política urbana.

(Gazeta Mercantil, 17/10/2005, Editorial)

Alternativas
Comentários
  • será que a letra E tb nao estaria correta? alguem pode me ajudar?

  • b) ERRADA. A expressão "é paga" concorda com "a carga...administrativa". E não somente com "máquina admininstrativa".
  • Galera, parece que as linhas não estão na ordem correta...
  • a)...mostraram que a desesperança nas cidades pequenas empurra a força de trabalho para as médias, que detêm maior dinamismo...
  • Olá,
    Rápido comentário:
    A) ERRADA. Está fazendo referência a "médias".
    B) ERRADA. Está concordando com " A carga".
    C) CERTA. Está isolando " como o IBGE também já mostrou". Verificamos que realmente é uma oração intercalada entre a oração principal e por isso precisa ser isolada por vírgulas.
    D) ERRADA. Tanto a vírgula como os dois pontos introduzem a explicação.
    E) ERRADA. Na verdade está substendido " ausência". Isso se dá justamente porque o texto cita duas ausências e a vírgula delimita que irá ocorrer a explicação posterior.
    Espero ter ajudado.
    Bons estudos.

    Alexandre
  • AONDE ESTAO AS LINHAS DO TEXTO?

ID
8599
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2005
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As opções trazem o diagnóstico e a indicação de correção do que estiver gramatical e lingüisticamente errado no trecho abaixo.

Podemos prever o traço fundamental do comércio
colonial: ele deriva imediatamente do próprio caráter
da colonização, organizada como ela está na base
da produção de gêneros tropicais e metais preciosos
para o fornecimento do mercado internacional. É a
exportação desses gêneros, pois, que constituirá
o elemento essencial das atividades comerciais da
colônia.
O comércio exterior brasileiro é todo ele, pode-se
dizer, marítimo. Nossas fronteiras atravessavam áreas
muito pouco povoadas, quando não inteiramente
indevassadas. A colonização portuguesa vinda do
Atlântico, e a espanhola, quase toda do Pacífi co, mal
tinham ainda engajado suas vanguardas, de sorte
que entre ambas ainda sobravam vastos territórios
ocupados.
Circunstância essa ditada por contingências
geográfi cas e econômicas, e que tem grande
signifi cação política e administrativa, pois facilitou,
pode-se dizer mesmo que tornou possível, o monopólio
do comércio da colônia que a metrópole pretendia para
si. Foi bastante reservar-se a navegação, providência
muito mais simples que uma fi scalização fronteiriça
– difícil, se não impraticável, nos extensos limites do
país.


(Caio Prado Júnior, História econômica do Brasil, com
adaptações)

Alternativas
Comentários

  • a)"pois" está bem colocado.
    b)Concordo que há um erro no trecho "vinda do Atlântico", devendo haver antes de "vinda" uma vírgula e não ser colocado o trecho entre parênteses.
    c)A colonização portuguesa... e a (colonização) espanhola ... tinham...
    e)travessão adequado.
  • Olá,

    Rápido comentário:

    A) INCORRETA. Não podemos suprimir a vírgula que isola "pois". Isso ocorre por se tratar de "pois deslocado" que demarca uma oração adverbial conclusiva. Tente substituir por "PORTANTO".
    B) INCORRETA. Não a obrigatoriedade de isolar o termo "vinda do Atlântico".
    C) INCORRETA. O verbo tem sujeito composto, dessa forma deve permanecer no plural.
    D) CORRETA. A interpretação do texto informa que o correto é que sobrassem territórios desocupados. Veja a argumentação do 2° parágrafo. Fala em áreas pouco povoadas, indevassadas, etc.
    E) INCORRETA. O travessão é necessário.Acredito que o travessão se deve a um termo subtendido.

    Espero ter ajudado.

    Alexandre

  • O que doeu foi essa palavra: "INOCUPADOS"! Não seria mais fácil utilizar DESOCUPADOS?

  • INOCUPADO: que não foi ocupado, ocioso, desocupado.


ID
8602
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2005
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os fragmentos abaixo foram adaptados do texto O
sentido do som, de Leonardo Sá, para compor três
itens. Julgue-os quanto ao respeito às regras gramaticais
do padrão culto da língua portuguesa para assinalar a
opção correta a seguir.

I. A ausência de discurso é silêncio. O silêncio enquanto
formador do discurso expressivo e entendido em
sua forma dinâmica, em contraposição aquele que
corresponde à ausência de discurso, ganha amplitude a
gravidade quando passa a ser o perfi l de comportamento,
isto é, quando passa a ser uma atitude assumida por (e
imposta a) segmentos sociais que não “discursam”, mas
que apenas silenciam, que exercem a expressão em
dimensão mínima e deixam projetarem-se no discurso
de outrem como sendo o seu discurso.


II. Em um contexto como o do Brasil, no qual há uma
perversa concentração de privilégios, e no qual o acesso
aos meios disponíveis é restrito, outra vez coloca-se a
questão que abordamos ao falar dos silêncios: apenas
alguns segmentos sociais “emitem”, enquanto amplas
maiorias tornam-se “silenciosas”, resultando daí que as
imagens acústicas encontram suporte em meios que,
por razões tecnológicas e culturais, são inacessíveis às
massas.

III. Por conseguinte, esse monólogo passa a gerar imagens
sobre si mesmo, imagens de imagens, sem diálogo,
produtos fortuitos que a indústria da cultura massifi ca,
difunde, impõe, substitui, esquece, retoma, redimensiona,
rejeita e reinventa.... As razões do “silêncio”, portanto, são
também razões sociais e econômicas. Neste silêncio, o
que se absorve não são apenas imagens, mas também
o imaginário em seu conjunto pré-delimitado, um
imaginário que não identifi ca as fontes de suas imagens,
que nem sequer se preocupa em identifi cá-las, que aos
poucos as esquece.

Estão respeitadas as regras gramaticais apenas

Alternativas
Comentários
  • No item I: "em contraposição aquele que corresponde à ausência de discurso". Em contraposição a (preposição) algo... Em contraposição a + aquele.

    Correto: "em contraposição ÀQUELE que corresponde à ausência de discurso"
  • Na última assertiva, não estaria errado utilizar "nem sequer"??? Acredito que sim.
  • No Item II, "amplas maiorias tornam-se silenciosas"... Esta palavra, maiorias, existe? Procurei e não encontrei.

  • Prof Claudia Kozlowski - Português
    http://cursos.pontodosconcursos.com.br/artigos3.asp?prof=100&art=2534&idpag=15

    Não há dúvidas de que o item I desrespeita as regras gramaticais. Os diversos problemas observados são:
    - erro de regência nominal: o vocábulo “contraposição” exige a preposição a, que, associada ao pronome demonstrativo subseqüente, forma àquele (“em contraposição aquele que corresponde à ausência de discurso”);
    - incoerência textual: a expressão “a gravidade” não apresenta nexo em relação ao restante da estrutura oracional, cujo sujeito é silêncio (“O silêncio enquanto formador do discurso expressivo e entendido em sua forma dinâmica, em contraposição aquele que corresponde à ausência de discurso, ganha amplitude...”).
    - pontuação: a estrutura adverbial que vai de “enquanto formador” até “ausência de discurso” deveria estar isolada por um par de vírgulas, mas apresenta apenas uma, antes de “ganha”, pontuação essa inadequada por separar o núcleo do sujeito de seu verbo correspondente;
    - construção verbal: em “deixam projetarem-se”, a forma verbal apropriada seria “se deixam projetar”, ocorrendo a próclise por força da forma oracional subordinada, ou “deixam projetar-se”, com a ênclise no infinitivo, que está sempre certa, todas elas com o verbo projetar no singular.

    O gabarito apontou para a letra d – estão respeitadas as regras gramaticais apenas nos itens II e III.

    Ocorre que o item III apresenta, à linha 5, o emprego de quatro pontos, em vez de três (reticências) e isso suscitou muitas dúvidas sobre o emprego correto da pontuação, inclusive com pedidos de elaboração de recurso.
    Pode ser que isso tenha sido um mero erro de digitação (o que, por si só, ensejaria a troca do gabarito de D para C - somente estaria correto o item II). Mas existe, na Gramática, respaldo para o emprego de quatro pontinhos. Celso Cunha, em Nova Gramática do Português Contemporâneo, indica a possibilidade do uso de reticências como modo de demonstrar a supressão de alguma(s) palavra(s), no meio ou no fim de uma citação. Afirma, na seqüência, que:
    "Modernamente, para evitar qualquer dúvida, tende a generalizar-se o uso de quatro pontos para marcar tais supressões, ficando os três pontos como sinal exclusivo de reticências."
    Sinceramente, não acredito que o examinador possa ter sido tão detalhista. Dado o contexto, acreditamos que essa não seria uma boa justificativa para o emprego de quatro pontos, por não se tratar de citação, mas de uma enumeração (“produtos fortuitos que a indústria da cultura massifica, difunde, impõe, substitui, esquece, retoma, redimensiona, rejeita e reinventa....”).
  • No item II, a oração" outra vez coloca-se a questão que abordamos ao falar dos silêncios" não possui erro de colocação pronominal, já que o termo "outra vez" é locução adverbial e exigiria próclise?

  • Concordo com o Luan. Neste caso, seria obrigatória a próclise: equivale a advérbio que é palavra atrativa.

  • Na III "sobre si mesmo" não é pleonasmo ?

  • texto massa

  • No item III, há o trecho "Neste silêncio" que faz referência a algo que já foi dito. O correto, nesse caso, não seria utilizar a expressão "Nesse silêncio"? Anáfora em vez de catáfora?

    Se algum colega puder me explicar, eu agradeço. 


ID
8608
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2005
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale o segmento inteiramente correto quanto ao emprego dos sinais de pontuação.

(Tome os segmentos como partes consecutivas de um texto)

Alternativas
Comentários
  • Pessoal, onde está o erro da C?
  • Segundo o Décio Sena a C também estaria correta:"O gabarito da questão está apontando a alternativa “e”. Nada há contra talindicação. Nele não se nota, realmente, qualquer deslize de pontuação. O que pretendemos mostrar é que a alternativa “c” também está isenta dedeslizes de pontuação e, assim sendo, a questão deverá ser anulada. "
  • O erro da letra "c" é uma vírgula a mais antes de "por meio de desenho".O correto seria: "Num estudo...definissem um cientista por meio de desenho,...
  • Caros, esta questão foi anulada no gabarito definitivo do concurso.A alternativa c) também está correta.

ID
8611
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2005
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

No texto abaixo foram substituídos sinais de pontuação por
números. Assinale a seqüência de sinais de pontuação que
devem ser inseridos nos espaços indicados para que o texto
se torne coerente e gramaticalmente correto.

Desconsidere a necessidade de transformar letras
minúsculas em maiúsculas.


Os seres humanos sofrem sempre confl itos de interesse
com os ressentimentos, facções, coalizões e instáveis
alianças que os acompanham(1) no entanto, o que
mais interessa nesses fenômenos confl ituosos não é
o quanto eles nos separam, mas quão freqüentemente
eles são neutralizados, perdoados e desculpados. Nos
seres humanos(2) com seu extraordinário dom narrativo,
uma das principais formas de manutenção da paz é o
dom humano de apresentar(3) dramatizar e explicar as
circunstâncias atenuantes em torno de violações que
ameaçam introduzir confl ito na habitualidade da vida(4) o
objetivo de tal narrativa não é reconciliar, não é legitimar,
nem mesmo desculpar, mas antes(5) explicar.


(Jerome Bruner. Atos de signifi cação, com adaptações)

Alternativas
Comentários
  • Olá,

    Vamos tantar fazer uma análise de cada pontuação, para tentarmos chegar à resposta correta.
    Nesse tipo de questão é necessário trabalharmos por eliminação, pois há casos em que é possível utilizar, sintaticamente, mais de uma pontuação.

    1. Poderia ser utilizado tanto vírgula quanto ponto ou até mesmo o ponto e vírgula. Não podemos eliminar nenuma das allternativas.
    2. Poderia ser utilizada a vírgula, o ponto e vírgula ou o travessão. Não podemos eliminar nenuma das allternativas.
    3. Poderia ser utilizada apenas  a vírgula ou o travessão, pois trata-se de uma enumeração e não foi utilizada vírgula em outro local do período. Eliminamos a A, B e D.
    4. Poderia ser utilizado apenas o ponto. Eliminamos A,C,D.

    5. Poderia ser utilizada  vírgula, ponto e vírgula e até dois pontos, pois há uma supressão de termos. Não eliminamos nenhuma.

    Note que a única que não foi eliminada é a letra "E".
    Espero ter ajudado.
    Bons estudos
    Alexandre


ID
9109
Banca
ESAF
Órgão
TJ-CE
Ano
2002
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção em que o trecho apresenta pontuação incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Não se separa SUJEITO (a segunda ação) do OBJETO (na aplicação de inseticida líquido).
  • Olá,

    A letra C está errada, na verdade, porque a vírgula está separando verbo de seu complemento.
    Note que, nesse caso, o verbo consistir está pedindo a preposição "EM".

    Acredito que não poderíamos dizer que a vírgula separa o sujeito do complemento, pois há casos em que ocorre vírgula entre sujeito e objeto, quando há verbos subtendidos.

    Veja a questão Q14769 da ESAF:
    1 - Q14769 ( Prova: ESAF - 2009 - Receita Federal - Técnico Administrativo - Agente Técnico Administrativo (ATA) / Português / Pontuação;  )

    As frases abaixo empregam corretamente os sinais de pontuação, exceto uma. Indique-a.

     

    • a) Desertos irão aumentar; oásis, morrer; e fluxo de rios, diminuir, algumas vezes com resultados catastróficos.
    • b) Desertos irão aumentar. Oásis irão morrer e o fluxo de rios vai diminuir - algumas vezes com resultados catastróficos.
    • c) Desertos irão aumentar. Oásis, morrer. Fluxo de rios, diminuir. Algumas vezes, os resultados serão catastróficos.
    • d) Desertos irão aumentar, oásis vão morrer e o fluxo de rios vai diminuir, algumas vezes com resultados catastróficos.
    • e) Desertos, irão aumentar; oásis, morrer, e fluxo de rios; diminuir - algumas vezes com resultados catastróficos.

    Á única errada é a letra E. Note que nas letras A e C a vírgula separa o sujeito do Objeto.

    Espero ter ajudado.

    Bons estudos.

    Alexandre

  • Letra C- Posto que está a separar o verbo do seu complemento verbal , no caso um O.I . No caso , '' CONSISTE'' separado do '' NA APLICAÇÃO ...'' 

  • Mas a letra E tbm não está separando verbo do complemento?

  • Letra C está errada pois o verbo é transitivo indireto deixando a alternativa errada.

    Letra E o verbo é Intransitivo então está correta o uso da vírgula.


ID
9451
Banca
ESAF
Órgão
MRE
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Marque a única das substituições propostas que mantém a correção gramatical do texto abaixo transcrito.

Todo o aprendizado - raciocínio, memória, pensamento e imaginação - depende de um órgão do corpo humano que pesa mais ou menos 1,3 quilograma e é formado por cem bilhões de neurônios, que têm a capacidade de se multiplicarem mais de 250 mil vezes por minuto nos dois primeiros meses de gestação e cujos prolongamentos parecem um emaranhado de fios: o cérebro.

(Vitor F. Kümpel, "Resumos no processo do aprendizado")

Alternativas
Comentários
  • a - CORRETA
    b - o certo deveria ser A CERCA DE(aproximamente). ACERCA DE significa ´´a respeito de´´
    c - Um Quilo e TREZENTOS GRAMAS
    d - TÊM = plural. Deveria ser POSSUEM e não POSSUI.
  • O cujo não pode ser substituído por nenhum outro P. R. semanticamente. O sentido sempre muda, a correção gramatical pode aceitar.


ID
9454
Banca
ESAF
Órgão
MRE
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Identifique o período inteiramente construído de acordo com a norma padrão da língua portuguesa.

Alternativas
Comentários
  • A identificação dos erros seguem:a)de quec)hajamd)de crere)Não dá para acreditar ( uso de gíria)resposta certa é a letra b
  • ola, acredito que o erro na letra A seja do verbo existir. Deveria estar na 3ªp do plural (concordando com pessoas - existam pessoas).
  • faltu crase na E

  • Corrigindo:

    A) Existam pessoas (no plural) 3° pessoa do plural do Presente do Subjuntivo

    C) Hajam, não pode estar no plural quando for no sentido de existir; o correto seria: haja pessoas

    D) Acredito que o erro dessa seja o início dela É Difícil de crer que...acho que essa preposição não está sendo precisa aí e também o seja está singular, o correto seria: haja pessoas que sejam contras as cotas.... se eu tiver errado na conclusão dessa me corrijam me corrijam!

    E) USO DE GÍRIA: Não dá para acreditar....

    SE TIVER ALGUM PONTO QUE PRECISE DESTACAR COMENTEM..

  • Complementando os comentários dos colegas...

    No caso da Letra E, um outro erro que pode ser apontado é a ausência da crase em "as cotas". O certo seria "às cotas".


ID
9472
Banca
ESAF
Órgão
MRE
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Analise o emprego dos sinais de pontuação nos períodos abaixo.

1) Passatempo ou obsessão? Desde que o mundo é mundo, há pessoas que se dedicam a colecionar coisas e juntar bugigangas.

2) Figurinhas, selos, latinhas de cerveja, caixas de fósforo - nada, escapa dos fiéis seguidores da tradição de juntar bugigangas.

3) Para o historiador alemão, Philipp Bloom o hábito de juntar quinquilharias tem justificativas históricas, filosóficas e psicológicas.

(Adaptado de artigo da revista Superinteressante, abril 2004)

Os sinais de pontuação estão corretamente empregados

Alternativas
Comentários
  • A alternativa B está incorreta, pois não deveria haver vírgula após a palavra "nada".
    A alternativa C está incorreta, pois o nome "Philip Bloom" deveria estar entre vírgulas, pois tem a função de aposto explciativo.
  • Letra B incorreta, pois não de separa sujeito, no caso "nada", do predicado, no caso "escapa dos fiéis...".
    Letra C incorreta, pois o aposto explicativo "Philipp Bloom" deveria apresentar entre vírgula.

  • Olá,1)Passatempo ou obsessão? Desde que o mundo é mundo, há pessoas que se dedicam a colecionar coisas e juntar bugigangas. CORRETA. A vírgula separa uma oração intercalada.2)Figurinhas, selos, latinhas de cerveja, caixas de fósforo - nada, escapa dos fiéis seguidores da tradição de juntar bugigangas. ERRADA. A vírgula está separando o sujeito do verbo.3) Para o historiador alemão, Philipp Bloom o hábito de juntar quinquilharias tem justificativas históricas, filosóficas e psicológicas. ERRADA. Da maneira que está, seria necessário a inserção de vírgula após “Philipp Bloom” para delimitar o aposto.Espero ter ajudado.Bons estudos.Alexandre

ID
10675
Banca
ESAF
Órgão
ANEEL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale o trecho que apresenta erro de pontuação.

Alternativas
Comentários
  • ADJ ADV DEVE VIR ENTRE VIRGULAS
  • Questão completamente equivocada. Adj + Adv devem e separados por vírgulas.
  • Errada mesmo. "bondes movidos à energia elétrica" também não deveria levar crase.
  • Atenção: nem todo adjunto adverbial deve vir separado por vírgulas. O adjunto adverbial é separado por vírgulas quando está DESLOCADO. Mesmo assim, sendo de curta extensão, as vírgulas são facultativas. Também são facultativas quando o adjunto vier no final da oração.
    Exemplos: Na minha rua, há uma linda garota
    Há uma linda garota, na minha rua/ Há uma linda garota na minha rua.
    Há, na minha rua, uma linda garota. (Todos corretos).

    Os adjuntos adverbiais deslocados da proposição C (nesse mesmo ano/ na cidade de Campos) não estão isolados por vírgulas. "Em 1983" também deveria vir separado do resto da oração com vírgulas.

    Obs: Creio que "à energia elétrica" deveria sim vir com o sinal grave indicativo de crase. (o termo anterior pede a preposição 'a' e o seu complemento é formado por palavra feminina). Se trocarmos "energia" por uma palavra masculina (calor, por exemplo) vamos observar a ocorrência de 'ao'(=preposição+artigo)
    "...movidos ao calor do sol..."

  • Acredito também que a letra C estaria errada por faltar uma virgula depois da palavra CAMPOS " D Pedro II inaugurou nesse mesmo ano,na cidade de Campos o primeiro serviço publico..."

    A ausencia dessa virgula estaria separando o sujeito do seu predicado!
  • Uma palavrinha que eu sempre digo aos meus alunos: cuidado com a prova de Português da Esaf! Cuidado, sobretudo, com o tempo que vocês irão gastar para resolvê-la! O que mais se escuta depois de um concurso da Esaf é que não deu tempo resolver tudo por causa da prova de Português. Então, não custa nada lembrar-se desta dica!
  • PÔ GALERA NÃO SEI SE TÔ EQUIVOCADO, MAS ENCONTREI O ERRO DE CARA., VEJAM SÓ:; ERRADO PQ SEPARA SUJEITO DE PREDICADO:: D. Pedro II inaugurou nesse mesmo ano, na cidade de Campos o primeiro serviço público municipal de iluminação elétrica do Brasil e da América do Sul. O CERTO SERIA: D. Pedro II inaugurou, (TERIA UMA VÍRGULA AKI PARA CARACTERIZAR A INFERÊNCIA E, POR CONSEQUENCIA NÃO SEPARAVA O SUJ DO PREDICADO) nesse mesmo ano, na cidade de Campos o primeiro serviço público municipal de iluminação elétrica do Brasil e da América do Sul. OU SEM VÍRGULAS MESMO;.;. OU VÍRGULAS FORMULANDO NOVAS INTERCALAÇÕES.;. SEI LA. OQ NÃO PODE É SEPARAR SUJ DE PREDICADO.,. AXO Q É ISSO .,., VLWWW
  • G Paz:

    Não concordo com sua afirmação em relação à crase.

    Se fosse assim, diríamos "carro movido AO gás", e não "carro movido A gás"; "carro movido AO álcool", e não "carro movido A álcool"; "escrever AO lápis", e não "escrever A lápis".

    O macete de trocar a palavra feminina por masculina nem sempre funciona!

    Você especifica, no seu exemplo, que o calor é "do sol", e não um calor qualquer, genérico. De outra forma, o que soaria melhor: "carro movido A calor" ou "carro movido AO calor"?

    "A palavra, quando tomada em seu sentido genérico, não admite o uso de artigo definido, motivo pelo qual nem sempre ocorre crase antes de palavras femininas precedidas de preposição 'a'. Exemplos disso são construções como: "sujeito a multa", "escrever a tinta", "doação a instituição beneficente" e tantas outras." (http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u2647.shtml)

    Exemplo:
    Sentido genérico: "Doação A institutos beneficentes"
    Colocando "do meu bairro": "Doação AO instituto beneficente DO MEU BAIRRO". Não é genérico, mas sim o do meu bairro.
  • o site deveria ter sua resolução em questoes de dúvidas!
  • Bom, de qualquer forma o enunciado da questão refere-se a pontuação, independe de questões ligadas, aqui, a crase.
  • Deveria haver uma vírgula após o termo " campos " na alternativa C. Concordam ?

    Agradeço a atenção...
  • Sujeito:a primeira usina hidrelétrica do País.

    VTD:instalada

    Não se separa verbo do sujeito.
  • 'Na cidade de campos' deve ficar entre vírgula , pois se trata adjunto adverbial de lugar.

  • ACRESCENTANDO:

    USO DA VÍRGULA

    Vírgula – indica uma pequena pausa na sentença.

    Não se emprega vírgula entre:

    • Sujeito e verbo.

    • Verbo e objeto (na ordem direta da sentença).

    Para facilitar a memorização dos casos de emprego da vírgula, lembre-se de que:

    A vírgula:

    Desloca

    Enumera

    Explica

    Enfatiza

    Isola

    Separa

    Emprego da vírgula:

    a) separar termos que possuem mesma função sintática no período:

    - João, Mariano, César e Pedro farão a prova.

    - Li Goethe, Nietzsche, Montesquieu, Rousseau e Merleau-Ponty.

    b) isolar o vocativo:

    - Força, guerreiro!

    c) isolar o aposto explicativo:

    - José de Alencar, o autor de Lucíola, foi um romancista brasileiro.

    d) mobilidade sintática:

    - Temeroso, Amadeu não ficou no salão.

    - Na semana anterior, ele foi convocado a depor.

    - Por amar, ele cometeu crimes.

    e) separar expressões explicativas, conjunções e conectivos:

    - Isto é, ou seja, por exemplo, além disso, pois, porém, mas, no entanto, assim, etc.

    f) separar os nomes dos locais de datas:

    - Cascavel, 10 de março de 2012.

    g) isolar orações adjetivas explicativas:

    - O Brasil, que busca uma equidade social, ainda sofre com a desigualdade.

    h) separar termos enumerativos:

    - O palestrante falou sobre fome, tristeza, desemprego e depressão.

    i) omitir um termo:

    - Pedro estudava pela manhã; Mariana, à tarde.

    j) separar algumas orações coordenadas

    - Júlio usou suas estratégias, mas não venceu o desafio.

    Vírgula + E

    1)Para separar orações coordenadas com sujeitos distintos:

    Minha professora entrou na sala, e os colegas começaram a rir.

    2) Polissíndeto:

    Luta, e luta, e luta, e luta, e luta: é um filho da pátria.

    3) Conectivo “e” com o valor semântico de “mas”:

    Os alunos não estudaram, e passaram na prova.

    4) Para enfatizar o elemento posterior:

    A menina lhe deu um fora, e ainda o ofendeu.

    FONTE: RITA SILVA

  • Gabarito: E.

    USO DA VÍRGULA

    • Enumeração;
    • Ruptura da forma canônica (ordem direta);
    • Termo explicativo (aposto);
    • Vocativo.

    APOSTO EXPLICATIVO

    O aposto explicativo serve para:

    1. Referir-se a nome;
    2. Expressão de natureza substantiva;
    3. Identidade semântica;
    4. Característica única.

    Ex.: O ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no STF, autorizou a abertura de um inquérito.


ID
11284
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A frase que está totalmente em conformidade com a norma padrão da Língua Portuguesa é:

Alternativas
Comentários
  • Leonilda, a C está incorreta porque o verbo "pode" não está no passado. Para concordar com a frase ele deveria levar acento circunflexo: pôde.
  • Maicon, além disso, na alternativa C, deve haver crase em "posta à prova",não é mesmo?
  • a) se estaráSb) "trabalhos de quem?" ambiguidadec) não pôde - pretérito.d) quiSe) CORRETA
  • Advinha é o pretérito imperfeito do verbo ADVIR = acontecer, sobrevir.
    Adivinha é referente a adivinhações ou o presente do indicativo do verbo ADIVINHAR = decifrar, descobrir.
  • A) Pronome de tratamento Vossa Excelência, o verbo ficará na 3ª pessoa do singular. "...em vosso gabinete..." (E). O certo seria: "...em seu gabinete...".
  • Na alternativa B o que está errado é a grafia da da palavra Reivindicação, escrita erroneamente como Reinvidicações.

  • a) seu gabinete
    b) reivindicações / nada a ver com ....
    c) posta à prova / pôde
    d) quis
  • a) Gostaria de saber de Vossa Excelência, Senhor Ministro, se estará amanhã em vosso gabinete para que possamos marcar a prometida entrevista com a imprensa.( SEU gabinete [...] );

    b) O assessor não para de reclamar das reinvindicações daqueles três artistas, pois entende que seus trabalhos não têm nada haver com o projeto anunciado. ( REIVIDICAÇÕES) ( NADA A VER ). Obs.:   termo "nada haver" está errado, NÂO pela falta do "a", mas sim pelo emprego errôneo da palavra HAVER. O correto é: "nada a ver". Quando quiser dizer que algo não tem relação a outro usa-se " a ver ";  Use " nada a haver" quando alguém precisa receber dinheiro, por exemplo, de alguém;

    c) Sua eficiência para coordenar grupos de trabalho era conhecida e já tinha sido posta a prova muitas vezes, mas na semana passada não pode ser ratificada: não houve reunião. ( POSTA Á PROVA ) ( PÔDE )

    d) Sempre disponível em ajudar a quem precisa, começou a levantar fundos de auxílio aos flagelados, mas sua intensão não bastou: quase ninguém quiz colaborar. ( INTENÇÃO, POIS INTENSÃO VEM DE INTENSIDADE ) ( QUIS )

    e) Ninguém poderia adivinhar que aquele adolescente conhecido por sua timidez, e por vezes mal entendido, fosse capaz de atingir aquele nível de compreensão da pesquisa.   \O/
  • acrescento mais um item que faz da alternativa d errada, a regência do verbo ajudar.
    Correto seria mencionar, ajudar quem precisa, e não a quem precisa, pois ajudar é VTD.

  • Giovanii 

    Na letra b o correto seria: reivindicações.
  • a) Gostaria de saber de Vossa Excelência, Senhor Ministro, se estará amanhã em "vosso" (seu) gabinete para que possamos marcar a prometida entrevista com a imprensa.

    b) O assessor não para de reclamar das "reinvindicações" (reivindicações) daqueles três artistas, pois entende que seus trabalhos não têm nada haver com o projeto anunciado.

    c) Sua eficiência para coordenar grupos de trabalho era conhecida e já tinha sido posta "a" (à) prova muitas vezes, mas na semana passada não "pode" (pôde) ser ratificada: não houve reunião.

    d) Sempre disponível em ajudar a quem precisa, começou a levantar fundos de auxílio aos flagelados, mas sua intensão não bastou: quase ninguém "quiz" (quis) colaborar.

    e) Ninguém poderia adivinhar que aquele adolescente conhecido por sua timidez, e por vezes mal entendido, fosse capaz de atingir aquele nível de compreensão da pesquisa.

    GABARITO: LETRA E

  • O verbo querer é sempre escrito com S: quis, quisesse, quisessem, quiseram, quisera, quiser...

  • a) Gostaria de saber de Vossa Excelência, Senhor Ministro, se estará amanhã em seu gabinete para que possamos marcar a prometida entrevista com a imprensa.

    b) O assessor não para de reclamar das reivindicações daqueles três artistas, pois entende que seus trabalhos não têm nada a ver com o projeto anunciado.

    c) Sua eficiência para coordenar grupos de trabalho era conhecida e já tinha sido posta à prova muitas vezes, mas na semana passada não pôde ser ratificada: não houve reunião.

    d) Sempre disponível em ajudar a quem precisa, começou a levantar fundos de auxílio aos flagelados, mas sua intenção não bastou: quase ninguém quis colaborar.

    e) Ninguém poderia adivinhar que aquele adolescente conhecido por sua timidez, e por vezes mal entendido, fosse capaz de atingir aquele nível de compreensão da pesquisa. (A partir de 2016 é obrigatória a utilização de hífen quando o advérbio MAL constituir um termo composto em que o segundo termo começa por H, L ou por uma vogal. Nesse caso, escrever-se-ia mal-entendido. No entanto a obrigatoriedade é só a partir de 2016, sendo utilizado optativamente nos anos de 2009 a 2015). 

  • Sobre a letra A:

     

    Do ponto de vista da concordância verbal, importa lembrar que todos os pronomes de tratamento pertencem à terceira pessoa gramatical, do singular ou do plural ("Vossa Senhoria fez boa viagem?", "Vossas Senhorias fizeram boa viagem?"). Consequentemente, os pronomes que se relacionam com essas formas também serão de terceira pessoa: "Vossa Excelência, tenho muito apreço pelo seu país!". Os pronomes possessivos "vosso" e "vossa" são da segunda pessoa do plural (vós), portanto não se empregam com as formas de tratamento em nenhuma situação.

    Para facilitar o raciocínio, convém lembrar que o pronome "você" também é uma forma de tratamento (que um dia foi Vossa Mercê). Certamente ninguém emprega os pronomes "vosso" ou "vos" para se referir a "você": "Você trouxe seu casaco?". Todos os pronomes de tratamento podem mentalmente ser substituídos por "você", o que facilita o raciocínio na hora de escolher os pronomes e de conjugar os verbos.

     

    Sobre a letra B:

     

    O acento da forma de passado do verbo “poder” (“ontem ele pôde”), que a diferencia da forma do presente (“hoje ele pode”).

    Então: “pôde” no passado e “pode” no presente. 

     

    Fonte: http://educacao.uol.com.br/dicas-portugues/pronomes-de-tratamento-sao-de-terceira-pessoa.jhtm

  • a)Gostaria de saber de Vossa Excelência, Senhor Ministro, se estará amanhã em vosso gabinete para que possamos marcar a prometida entrevista com a imprensa.Errado, o correto seria no SEU gabinete.

     b)O assessor não para de reclamar das reinvindicações daqueles três artistas, pois entende que seus trabalhos não têm nada haver com o projeto anunciado.Errado, reIvindicações.

     c)Sua eficiência para coordenar grupos de trabalho era conhecida e já tinha sido posta a prova muitas vezes, mas na semana passada não pode ser ratificada: não houve reunião.Errado, pÔde.

     d)Sempre disponível em ajudar a quem precisa, começou a levantar fundos de auxílio aos flagelados, mas sua intensão não bastou: quase ninguém quiz colaborar.Errado, quiS

     e)

    Ninguém poderia adivinhar que aquele adolescente conhecido por sua timidez, e por vezes mal entendido, fosse capaz de atingir aquele nível de compreensão da pesquisa.

  •  a) Gostaria de saber de Vossa Excelência, Senhor Ministro, se ESTARÁS amanhã em vosso gabinete para que possamos marcar a prometida entrevista com a imprensa.
      b) O assessor não para de reclamar das REIVINDICAÇÕES daqueles três artistas, pois entende que seus trabalhos não têm nada haver com o projeto anunciado.
      c) Sua eficiência para coordenar grupos de trabalho era conhecida e já tinha sido posta a prova muitas vezes, mas na semana passada não PÔDE ser ratificada: não houve reunião.
      d) Sempre disponível em ajudar a quem precisa, começou a levantar fundos de auxílio aos flagelados, mas sua INTENÇÃO não bastou: quase ninguém QUIS colaborar.
      e) Ninguém poderia adivinhar que aquele adolescente conhecido por sua timidez, e por vezes mal entendido, fosse capaz de atingir aquele nível de compreensão da pesquisa.

  • Sobre a alternativa A:

    "Vossa Excelência (você), ..., se (você) estará em seu gabinete,..."

    Lembrando que você e os pronomes de tratamento do singular ( e vocês = pron tratam no plural) conjugam-se como se fosse DA TERCEIRA PESSOAL (SING OU PLURAL). NADA DE CONJUGAR COMO TU!!

  • Pós-reforma:

    O verbo “pôr” continua com acento para diferenciá-lo da preposição “por” (de “por isso”, “por aí”, “por mim”).

    Já “pôde”, no passado, continua a ter acento, para diferenciá-lo do presente do mesmo verbo: “ele não pode” (pronunciado “póde”: presente); “ele não pôde” (passado).

    Além desses dois verbos (em que o acento diferencial é obrigatório), o novo Acordo Ortográfico também estabeleceu que é permitido usar, opcionalmente, o acento diferencial no substantivo “fôrma” (uma “fôrma” de pão, de bolo), para diferenciá-lo do substantivo “forma” (“forma de dizer”, “forma de pensar”, “fora de forma”, “bela forma”, etc).


ID
11410
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 15 referem-se ao texto
seguinte.

Os sonhos dos adolescentes

Se tivesse que comparar os jovens de hoje com os de
dez ou vinte anos atrás, resumiria assim: eles sonham pequeno.
É curioso, pois, pelo exemplo de pais, parentes e vizinhos,
nossos jovens sabem que sua origem não fecha seu destino:
sua vida não tem que acontecer necessariamente no lugar onde
nasceram, sua profissão não tem que ser a continuação da de
seus pais. Pelo acesso a uma proliferação extraordinária de
ficções e informações, eles conhecem uma pluralidade inédita
de vidas possíveis.
Apesar disso, em regra, os adolescentes e os préadolescentes
de hoje têm devaneios sobre seu futuro muito
parecidos com a vida da gente: eles sonham com um dia-a-dia
que, para nós, adultos, não é sonho algum, mas o resultado
(mais ou menos resignado) de compromissos e frustrações.
Eles são "razoáveis": seu sonho é um ajuste entre suas
aspirações heróico-ecológicas e as "necessidades" concretas
(segurança do emprego, plano de saúde e aposentadoria).
Alguém dirá: melhor lidar com adolescentes tranqüilos do
que com rebeldes sem causa, não é? Pode ser, mas, seja qual
for a qualidade dos professores, a escola desperta interesse
quando carrega consigo uma promessa de futuro: estudem para
ter uma vida mais próxima de seus sonhos. É bom que a escola
não responda apenas à "dura realidade" do mercado de
trabalho, mas também (talvez, sobretudo) aos devaneios de
seus estudantes; sem isso, qual seria sua promessa? "Estude
para se conformar"? Conseqüência: a escola é sempre
desinteressante para quem pára de sonhar.
É possível que, por sua própria presença maciça em
nossas telas, as ficções tenham perdido sua função essencial e
sejam contempladas não como um repertório arrebatador de
vidas possíveis, mas como um caleidoscópio para alegrar os
olhos, um simples entretenimento. Os heróis percorrem o
mundo matando dragões, defendendo causas e encontrando
amores solares, mas eles não nos inspiram: eles nos divertem,
enquanto, comportadamente, aspiramos a um churrasco no
domingo e a uma cerveja com os amigos.
É também possível (sem contradizer a hipótese anterior)
que os adultos não saibam mais sonhar muito além de seu
nariz. Ora, a capacidade de os adolescentes inventarem seu
futuro depende dos sonhos aos quais nós renunciamos. Pode
ser que, quando eles procuram, nas entrelinhas de nossas
falas, as aspirações das quais desistimos, eles se deparem
apenas com versões melhoradas da mesma vida acomodada
que, mal ou bem, conseguimos arrumar. Cada época tem os
adolescentes que merece.

(Adaptado de Contardo Calligaris. Folha de S. Paulo, 11/01/07)

É preciso suprimir uma ou mais vírgulas na seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • Denodo, aparece na alternativa B :

    ousadia, bravura diante do perigo; intrepidez, coragem
    2 Derivação: por extensão de sentido.
    atitude arrojada e irrefletida; precipitação, afoiteza
    3 Derivação: por extensão de sentido.
    agilidade na ação; desembaraço, soltura, desenvoltura
    4 Derivação: sentido figurado.
    procedimento nobre e valoroso; brio, distinção
    5 Derivação: sentido figurado.
    comportamento agitado; turbulência, violência
  • Alternativa D:
    O fato de serem, os adolescentes de hoje, tão "razoáveis", faz com que a decantada rebeldia da juventude dê lugar ao conformismo e à resignação.

    Está indevidamente empregada a vírgula após a palavra SEREM, por separ-la de seu complemento verbal: OS ADOLESCENTES...

    Nao se usa vírgula entre verbo e complementos verbais.
  • Ordem direta da oração

    Sujeito-Verbo-Complemento verbal(vírgula facultativa)-adjunto adverbial

    Entre esses não se emprega a vírgula , no entanto entre o Complemento e adjunto verbal a vírgula é facultativa

    A possível confusão é : O complemento verbal pode vir com vírgula facultativa, quando esse estiver deslocado da ordem direta, porém não é o caso dessa alternativa.

  • Pois eu já entendo de outra forma... "os adolescentes de hoje" é sujeito (não?), e sendo assim está deslocado para depois do verbo SER (serem) e por isso entre vírgulas. A ordem não está direta nesta primeira oração.

    Porém, o sujeito do verbo fazer é toda essa primeira oração, é um sujeito oracional. Este sim não poderia estar separado por vírgula da forma verbal "faz", pois ele está antes do verbo, portanto, na ordem direta.

    "O fato de serem, os adolescentes de hoje, tão "razoáveis", faz com que a decantada rebeldia da juventude dê lugar ao conformismo e à resignação."


ID
12490
Banca
FCC
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instruções: As questões de números 1 a 15 referem-se ao texto
seguinte.

A eterna juventude

Conforme a lenda, haveria em algum lugar a Fonte da
Juventude, cujas águas garantiriam pleno rejuvenescimento a
quem delas bebesse. A tal fonte nunca foi encontrada, mas os
homens estão dando um jeito de promover a expansão dos
anos de "juventude" para limites jamais vistos. A adolescência
começa mais cedo - veja-se o comportamento de "mocinhos" e
"mocinhas" de dez ou onze anos - e promete não terminar
nunca. Num comercial de TV, uma vovó fala com desenvoltura
a gíria de um surfista. As academias e as clínicas de cirurgia
plástica nunca fizeram tanto sucesso. Muitos velhos fazem
questão de se proclamar jovens, e uma tintura de cabelo é
indicada aos homens encanecidos como um meio de fazer
voltar a "cor natural".
Esse obsessivo culto da juventude não se explica por
uma razão única, mas tem nas leis do mercado um sólido
esteio. Tornou-se um produto rentável, que se multiplica
incalculavelmente e vai da moda à indústria química, dos
hábitos de consumo à cultura de entretenimento, dos salões de
beleza à lipoaspiração, das editoras às farmácias. Resulta daí
uma espécie de código comportamental, uma ética subliminar,
um jeito novo de viver. O mercado, sempre oportunista, torna-se
extraordinariamente amplo, quando os consumidores das mais
diferentes idades são abrangidos pelo denominador comum do
"ser jovem". A juventude não é mais uma fase da vida: é um
tempo que se imagina poder prolongar indefinidamente.
São várias as conseqüências dessa idolatria: a
decantada "experiência dos mais velhos" vai para o baú de
inutilidades, os que se recusam a aderir ao padrão triunfante da
mocidade são estigmatizados e excluídos, a velhice se torna
sinônimo de improdutividade e objeto de caricatura. Prefere-se
a máscara grotesca do botox às rugas que os anos trouxeram, o
motociclista sessentão se faz passar por jovem, metido no
capacete espetacular e na roupa de couro com tachas de metal.
É natural que se tenha medo de envelhecer, de adoecer,
de definhar, de morrer. Mas não é natural que reajamos à lei da
natureza com tamanha carga de artifícios. Diziam os antigos
gregos que uma forma sábia de vida está na permanente preparação
para a morte, pois só assim se valoriza de fato o presente
que se vive. Pode-se perguntar se, vivendo nesta ilusão da
eterna juventude, os homens não estão se esquecendo de
experimentar a plenitude própria de cada momento de sua
existência, a dinâmica natural de sua vida interior.

(Bráulio Canuto)

Está inteiramente correta a pontuação da frase:

Alternativas
Comentários
  • a) A adolescência hoje, não apenas começa mais cedo como também ameaça não terminar nunca indo até a velhice. NÃO SE SEPARA O SUJEITO DO VERBO
    b) O mercado que tem leis tão oportunistas quanto implacáveis, sabe como alimentar essa idolatria, e tirar dela todo o proveito. (O SUJEITO É "O mercado que tem leis tão oportunistas quanto implacáveis. OU A ORAÇÃO ADJETIVA FICA ENTRE VÍRGULAS (EXPLICATIVA) OU RETIRAMOS AS DUAS VÍRGULAS. JAMAIS DEIXAREMOS SOMENTE UMA.
    c) Deve-se destacar entre as conseqüências geradas por tal idolatria, o fato de que, a experiência dos mais velhos já não goza de prestígio. (FALTOU UMA VÍRGULA ENTRE O VERBO DESTACAR E A PREPOSIÇÃO ENTRE).
    d) Atualmente, aqueles que, por qualquer razão, não se dediquem ao culto da eterna juventude acabam sendo estigmatizados. (CORRETA)
    e) Julga o autor do texto que, o natural medo de envelhecer, de adoecer e o morrer esteja na raiz mesma, desse culto obsessivo do "ser jovem". (ESTÁ SEPARANDO O SUJEITO DO OBJETO DIRETO)

ID
13501
Banca
FCC
Órgão
TRT - 4ª REGIÃO (RS)
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instruções: As questões de números 1 a 12 referem-se ao
texto seguinte.

A família na Copa do Mundo

A rotina de uma família costuma ser duramente atingida
numa Copa do Mundo de futebol. O homem da casa passa a ter
novos hábitos, prolonga seu tempo diante da televisão, disputaa
com as crianças; a mulher passa a olhar melancolicamente
para o vazio de uma janela ou de um espelho. E se, coisa rara,
nem o homem nem a mulher se deixam tocar pela sucessão
interminável de jogos, as bandeiras, os rojões e os alaridos da
vizinhança não os deixarão esquecer de que a honra da pátria
está em jogo nos gramados estrangeiros.
É preciso também reconhecer que são muito distintas as
atuações dos membros da família, nessa época de gols. Cabe
aos homens personificar em grau máximo as paixões
envolvidas: comemorar o alto prazer de uma vitória, recolher o
drama de uma derrota, exaltar a glória máxima da conquista da
Copa, amargar em luto a tragédia de perdê-la. Quando
solidárias, as mulheres resignam-se a espelhar, com
intensidade muito menor, essas alegrias ou dores dos homens.
Entre as crianças menores, a modificação de comportamento é
mínima, ou nenhuma: continuam a se interessar por seus
próprios jogos e brinquedos. Já os meninos e as meninas
maiores tendem a reproduzir, respectivamente, algo da atuação
do pai ou da mãe.
Claro, está-se falando aqui de uma "família brasileira
padrão", seja lá o que isso signifique. O que indiscutivelmente
ocorre é que, sobretudo nos centros urbanos, uma Copa do
Mundo põe à prova a solidez dos laços familiares. Algumas
pessoas não resistem à alteração dos horários de refeição, à
alternância entre ruas congestionadas e ruas desertas, às
tensas expectativas, às súbitas mudanças de humor coletivo
? e
disseminam pela casa uma insatisfação, um rancor, uma
vingança que afetam o companheiro, a companheira ou os
filhos. Como toda exaltação de paixões, uma Copa do Mundo
pode abrir feridas que demoram a fechar. Sim, costumam
cicatrizar esses ressentimentos que por vezes se abrem, por
força dos diferentes papéis que os familiares desempenham
durante os jogos. Cicatrizam, volta a rotina, retornam os papéis
tradicionais
? até que chegue uma outra Copa.
(Itamar Rodrigo de Valença)

As normas de pontuação estão plenamente atendidas na frase:

Alternativas
Comentários
  • Nets questão,percebemos os elementos deslocados,qual seja(com razão....durante a copa)
  •  a) Os jogos de uma Copa do Mundo quase sempre costumam provocar altas emoções, não apenas nos fãs do futebol, mas também nos que não costumam se animar com esse esporte.
      b) Ainda que com menor ânimo do que seus maridos, as mulheres, também, costumam torcer pela seleção no caso de esta revelar alguma qualidade de jogo.
      c) Não há dúvida de que a mídia tornou-se responsável por um crescente interesse internacional no acompanhamento dos jogos da Copa do Mundo.
      d) Nos grandes centros urbanos, o trânsito em dias de jogos do Brasil costuma sofrer nervosas oscilações, entre o máximo de movimento, e o total esvaziamento das ruas.
     
    e) O autor do texto nota, com razão, as variações do humor público que, durante a Copa, traduzem as distintas emoções que os jogos nos despertam

  • O autor do texto nota, com razão, as variações do humor público que, durante a Copa, traduzem as distintas emoções que os jogos nos despertam.

    O autor do texto nota, as variações do humor público que, durante a Copa, traduzem as distintas emoções que os jogos nos despertam.

    Se retirarmos o que está entre vírgulas da frase e ela manter seu sentido, podemos entender que a pontuação está correta.


ID
13891
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

1             Em Atenas, a base da democracia era a igualdade de
     todos os cidadãos. Igualdade perante a lei (isonomia) e
     igualdade de poder se pronunciar na assembléia (isagoria),
4   quer dizer, direito à palavra. Essas duas liberdades eram os
     pilares do regime, estendidos a ricos e pobres, a nobres e
     plebeus. Na democracia ateniense, o sistema de sorteio
7   evitava, em parte, a formação de uma classe de políticos
     profissionais que atuassem de uma maneira separada do
     povo, procurando fazer que qualquer um se sentisse apto a
10 manejar os assuntos públicos, eliminando-se a alienação
     política dos indivíduos.
              Procurava-se, com o exercício direto da
13 participação, tornar o público coisa privada. Sob o ponto de
     vista grego, o cidadão que se negasse a participar dos
     assuntos públicos, em nome da sua privacidade, era
16 moralmente condenado.

Internet: . Acesso em 16/7/2004 (com adaptações).

Considerando o texto acima, julgue os seguintes itens.

Mantém-se a argumentação do texto e dá-se relevância ao caráter conclusivo do segundo parágrafo ao se inserir assim, seguido de vírgula, logo após "Procurava-se," (R.12).

Alternativas
Comentários
  • Assertiva CORRETA. 


    "Assim" é um elemento conclusivo que pode ser substituído por "portanto", tornando correta a questão. 
  • Conjunções coordenativas conclusivas: ASSIM, LOGO, POIS (depois do verbo), POR ISSO, PORTANTO, POR CONSEGUINTE.

  • O "assim" é uma conjunção conclusiva, com isso, ela deve ser separada por vírgulas. Outras conjunções, devem ser separadas por vírgulas. Por exemplo: com isso, dessa forma, portanto, nesse sentido, logo, assim, por conseguinte, etc.

  • Certo.

    "Procurava-se, com o exercício direto da participação, tornar o público coisa privada."

    Procurava-se, ASSIM, com o exercício direto da participação, tornar o público coisa privada.

    Procurava-se, DESSE MODO, com o exercício direto da participação, tornar o público coisa privada.

    LOGO procurava-se, com o exercício direto da participação, tornar o público coisa privada.

  • Com a adição do "assim" mantem o caráter conclusivo. 

  • sim.

    ASSIM é uma conjunção conclusiva.

  • No texto, o conectivo (assim) foi suprimido e está implicitamente na conclusão do parágrafo. A inserção destaca a ideia conclusiva presente.

  • De assindética para sindetica


ID
13915
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

1    No que diz respeito à esfera política, a
     democratização se coloca em vários planos e tem como
     exigência primordial o reconhecimento dos diversos sujeitos
4   e das causas que defendem. Esse reconhecimento está
     diretamente ligado à ruptura com a tradição conservadora,
     cuja visão política hierarquiza as formas de participação e
7   não reconhece os vários campos de conflitos e contradições
     sociais presentes na sociedade.

Maria Betânia Ávila.
Democracia radical em foco.
Internet: . Acesso em 16/7/2004 (com adaptações).

Julgue os itens subseqüentes, relativos ao texto acima.

Mantêm-se a correção gramatical e as relações semânticas do texto ao se substituir a conjunção "e" (R.6) por vírgula.

Alternativas
Comentários
  • "Esse reconhecimento está diretamente ligado à ruptura com a tradição conservadora, cuja visão política hierarquiza as formas de participação e não reconhece os vários campos de conflitos e contradições sociais presentes na sociedade."
    Trecho do texto meio confuso... necessita-se atenção para resolver a questão.

    Reconhecimento está diretamente ligado à:
    - ruptura com a tradição conservadora (cuja visão política hierarquiza as formas de participação e não reconhece os vários campos de conflitos); e

    - contradições sociais presentes na sociedade.

    Acho que separando assim fica mais fácil de entender, né?

    Substituindo o segundo "e" por vírgula a parte " contradições sociais presentes na sociedade" ficaria como sendo explicação de "ruptura com...".

    Abraço.

  • O Fábio fez um ótimo comentário, entretanto eu havia entendido que a substituição pretendida pela questão seria em relação à primeira conjunção "e".
  • Acho que o "e" poderia ser substituído por "como também"

  • e, é Conjução Aditiva

    A virgula não cumpre essa identidade de adicionar no que se refere ao texto.

  • visão política hierarquiza as formas de participação e  não reconhece os vários campos de conflitos e contradições 
         sociais presentes na sociedade. 

     

    Visão politica hieraquiza as formas de participação, não RECONHCEM os vários campos de conflitos e contradições.

    Acredito que, para empregar a vírgula no lugar do E, mudaria o sentido e a correção gramatical, pois quem não reconheceria os campo do conflito seria " formas de participação" e não mais " Visão política. Isso exigiria a concordância adequada em " [[[As quais]]] [[que]] não RECONHCEM os campos de conflito 

     

     

     

  • L SILVEIRA: O erro não está no plural. Mesmo com a vírgula, não se encaixaria "reconhecem". É só se perguntar: Quem reconhece? A tradição conservadora RECONHECE. Para ser "reconhecem", a frase teria que ser modificada para "as tradiçoes conservadoras".

     

  • Esse ´´E`` que acabamos de ver na questão é uma conjunção aditiva!

    Portanto, a substituição pela vírgula não seria viável nesta ocasião!

  • Lendo já se percebe a quebra de leitura

  • "e" conjunção ADITIVA. Substituindo o " e" pela vírgula altera o sentido. Incluindo a vírgula seria uma enumeração e não adição.

  • verbo.l


ID
14290
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

1 Afinal, o que vem a ser uma democracia?
Prof. Boris Fausto - Existe um consenso básico a
respeito do que seja democracia: é o regime em que aqueles
4 que dirigem a nação recebem, por meio de eleição, um
mandato popular. A idéia de que a soberania reside no povo
e é ele que elege seus representantes distingue a democracia
7 de qualquer regime autoritário, totalitário. Ela também
significa a garantia da livre expressão das idéias - não
existe democracia onde existe, por exemplo, censura à
10 imprensa. A discussão maior consiste em saber se os
aspectos sociais se incluem na definição de democracia.
Há quem entenda o conceito e diga: não, democracia sem
13 igualdade, sem maior acesso da população a todos os direitos
de educação, saúde etc. não chega a ser democracia.

Internet: . Acesso em 16/7/2004 (com adaptações).

A partir do trecho de entrevista transcrito acima, julgue os itens
subseqüentes.

Na linha 8, a substituição do travessão pelo sinal de ponto-e-vírgula
manteria a correção e a coerência do texto.

Alternativas
Comentários
  • Na linha 8 o travessão introduz uma expressão enfática, ou seja, ele retifica a ideia anterior e introduz uma informação a mais.

    O ponto-e-vírgula no lugar do travessão separa orações coordenadas assindéticas, que guardam uma relação entre si.

    A substituição não acarretaria nenhum prejuízo gramatical e à coerência do texto.


ID
14734
Banca
FCC
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instruções: As questões de números 11 a 15 referem-se ao
texto apresentado abaixo.

1 Nos séculos XVIII e XIX e no começo do século
XX, os extraordinários acontecimentos que anunciavam a
promessa de uma nova sociedade pareciam dividir
nitidamente o mundo entre os defensores e os inimigos da
5 liberdade e do progresso social, permitindo aos
revolucionários traduzir em programas políticos sua fé na
força emancipatória da aliança entre o intelectual educador
e o proletário moderno. Contudo, seu diagnóstico da
realidade, embora não chegasse a abalar os alicerces
10 dessa fé, já atentava para as novas formas de manipulação
e domínio emersas das próprias revoluções democráticas,
detectando um problema central para aqueles que ainda
hoje procuram vincular a utopia à lógica dos fatos: até que
ponto a busca intelectual do verdadeiro e a ação solidária
15 podem se ampliar e ter efetividade em um universo
impregnado
? e decodificado ? pela cultura do
individualismo e da competição.

(PIOZZI, Patrizia. Os arquitetos da ordem anárquica: de
Rousseau a Proudhon e Bakunin. São Paulo: Editora
UNESP, 2006, p. 213.)

Contudo, seu diagnóstico da realidade, embora não chegasse a abalar os alicerces dessa fé, já atentava para as novas formas de manipulação e domínio emersas das próprias revoluções democráticas, detectando um problema central para aqueles que ainda hoje procuram vincular a utopia à lógica dos fatos: até que ponto a busca intelectual do verdadeiro e a ação solidária podem se ampliar e ter efetividade em um universo impregnado - e decodificado pela cultura do individualismo e da competição. Observado o período acima e o contexto, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Anacronismo é a falta contra a cronologia. É um erro na data dos acontecimentos.
  • Realmente, anacronismo é um erro na data atribuida aos acontecimenos, por isso mesmo acho que está certa a alternativa C pois vincular,hoje em dia, utopia à lógica dos fatos é um anacronismo, isto é, está em desuso, ninguém nos dias de hoje pensa mais assim.
  • O sentido de anacronismo, NESSE CONTEXTO, é o de "atitude ou fato que não está de acordo com sua época". O texto refere-se aos que "ainda hoje procuram vincular a utopia à lógica dos fatos", num tom positivo. Ou seja, não há nada de errado, para o autor, em ser utópico ainda hoje. Portanto, para o autor, não há anacronismo (não se está "fora de seu tempo") em ser utópico ainda hoje. É o motivo por que a alternativa não deve ser marcada.
  • Na verdade, tanto a locução "Busca intelectual do verdadeira" como a locução "ação solidária" estão no plano hipotético. Isso em razão do autor deixar claro que a locução "a cultura do individualismo e da competição" é que correspondem à lógica dos fatos.

  • A saber se equipara a isto é, ou seja. 

  • Gabarito E

     


ID
14740
Banca
FCC
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instruções: As questões de números 11 a 15 referem-se ao
texto apresentado abaixo.

1 Nos séculos XVIII e XIX e no começo do século
XX, os extraordinários acontecimentos que anunciavam a
promessa de uma nova sociedade pareciam dividir
nitidamente o mundo entre os defensores e os inimigos da
5 liberdade e do progresso social, permitindo aos
revolucionários traduzir em programas políticos sua fé na
força emancipatória da aliança entre o intelectual educador
e o proletário moderno. Contudo, seu diagnóstico da
realidade, embora não chegasse a abalar os alicerces
10 dessa fé, já atentava para as novas formas de manipulação
e domínio emersas das próprias revoluções democráticas,
detectando um problema central para aqueles que ainda
hoje procuram vincular a utopia à lógica dos fatos: até que
ponto a busca intelectual do verdadeiro e a ação solidária
15 podem se ampliar e ter efetividade em um universo
impregnado
? e decodificado ? pela cultura do
individualismo e da competição.

(PIOZZI, Patrizia. Os arquitetos da ordem anárquica: de
Rousseau a Proudhon e Bakunin. São Paulo: Editora
UNESP, 2006, p. 213.)

Passagens foram pontuadas de maneira distinta daquela encontrada no texto. O segmento alterado, indicado entre reticências, que está pontuado conforme a gramática normativa e que mantém o sentido original, é:

Alternativas
Comentários
  • a) ERRADA (linhas 2 e 3) ... acontecimentos, que anunciavam a promessa de uma nova sociedade,...
    Justificativa: Oração subordinada adjetiva explicativa -> não tem vírgula colocando-a altera o sentido original.

     b) ERRADA (linhas 3 a 5) ... pareciam dividir nitidamente o mundo entre os defensores, e os inimigos da liberdade, e do progresso social... 
    Justificativa: Vírgula antes de "e" só nos seguintes casos: 
                     1) "e" funciona como conjunção adversativa (=mas)
                     2) Sujeitos diferentes Ex: Eu sou feio, e você é muito feio.
                     3) Polissídeto Ex: Vão procurar...
                     4) Ênfase Ex: Era meia-noite e, ainda não tinhãm chegado a um acordo.
    c) ERRADA (linhas 3 a 5) ... pareciam dividir nitidamenteo mundo entre os defensores; e os inimigos da liberdade e do progresso social...
    Justificativa 1: Dois pontos para FCC é para enumerar ou explicar, no caso se fosse explicar deveria ser da seguinte forma: "pareciam dividir nitidamente o mundo: entre os defensores e os inimigos da liberdade"
    Justificativa 2: Ponto e vírgula separa período longo já marcado por vírgula; ítens de uma enumeração como a que estou fazendo agora; itens de uma explicação. No caso da questão, não se trata de itens de uma explicação, nem de enumeração e, tampouco, de período longo já marcado por vírgula.

    d) CERTA (linha 6) ... traduzir, em programas políticos, sua fé...

    Justificativa: A ordem não está direta (Sujeito-> complementos do sujeito-> verbo-> complementos do verbo-> predicativo). A vírgula foi usada para marcar esse distanciamente entre o verbo e o termo a ele ligado, "sua fé" (O.D.) 
    Devo admitir que não estou entendendo a função sintático do termo "em programa político".

    e) ERRADA (linhas 7 e 8) ... força emancipatória da aliança, entre o intelectual educador, e, o proletário moderno...
    Justificativa: Mesma da alternativa "a"
  • Complementando:

    "em programa político" = adjunto adverbial de lugar


  • d) (linha 6) ... traduzir, em programas políticos, sua fé...


ID
14893
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRT - 9ª REGIÃO (PR)
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

1 Relação é uma coisa que não pode existir, que não
pode ser, sem que haja uma outra coisa para completá-la.
Mas essa "outra coisa" fica sendo essencial dela. Passa a
4 pertencer à sua definição específica.
Muitas vezes ficamos com a impressão,
principalmente devido aos exemplos que são dados, de que
7 relação seja algo que "une", que "liga" duas coisas. Nem
sempre é assim. O conflito, por exemplo, é uma relação,
como a rejeição, a exclusão. Relação existe sempre que uma
10 coisa não pode, sozinha, dar conta de sua existência, de seu
ser. O conflito, a exclusão são relações, pois ninguém pode
brigar sozinho, e se há exclusão, há alguém que exclui e
13 alguém que é excluído. A percepção da exclusão é, pois, uma
relação dialética, percepção de que algumas coisas
"necessitam" de outras para serem elas mesmas.

Pedrinho Guareschi. Relações comunitárias. Relações de dominação. In: Psicologia social comunitária. Petrópolis: Vozes, 2002, p. 83 (com adaptações).

Acerca das idéias e das estruturas lingüísticas do texto acima, julgue os seguintes itens.

Em "a rejeição, a exclusão" (L.9), a substituição da vírgula pela conjunção e preserva a coerência e a correção gramatical do texto.

Alternativas
Comentários
  • A conjunção "e" é aditiva.

     

    Lendo o texto:

    O conflito, por exemplo, é uma relação, como a rejeição, a exclusão.

    O conflito, por exemplo, é uma relação, como a rejeição e a exclusão.

     

     


     

  • Fiquei com uma dúvida: a colocação do "e" não muda o sentido do texto, por exemplo, quando eu coloco "a rejeição, a exclusão", deixo subtendido que não são só esses dois exemplos, existem outros, porém, quando coloco "a rejeição e a exclusão" é como se eu tivesse limitando esses dois exemplos como os únicos. Alguém poderia me ajudar a compreender melhor? Obrigada!

  • Leilane Cheles, está totalmente correto o seu entendimento. Só acho que vc está fazendo confusão entre "coerência" e "sentido do texto" (que são coisas diferentes). O que vc percebeu mto bem no texto é que houve mudança de sentido ( com a limitação q vc mencionou, mudou o sentido do texto de exemplificativo para restritivo), mas a coerência do texto continua perfeita.
    a questão pergunta sobre a correção gramatical e a coerência, não fala nada de sentido do texto (semântica). A semântica mudou (sentido), mas coerência não. 

    de uma forma mais fácil e direta pra saber o que é coerência, tenta entender pelo sentido contrário que com certeza todos sabem: Texto coerente é aquele em que as ideias não são INCOERENTES. Analisando o Texto, percebe-se uma mudança de sentido, mas o texto não fica incoerente (ideias contraditórias).

  • Para complementar o comentário do colega Jhone Pacheco.

    Coerência não é sentido, é lógica. Mantém a lógica do texto.

    ex: José vestiu uma maçã. (não tem lógica)

    com lógica ficaria: José gosta de maçã.

    Semântico é o sentido do texto.

    ex: José gosta de maçã... (mudando o sentido ficaria) José gostava de maçã.

  • Aditiva


ID
14929
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRT - 9ª REGIÃO (PR)
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

1 Não somos livres como acreditamos ser. Quando se
entende isso, fica evidente que a maior parte dos nossos atos
e pensamentos não é tão livre de condicionamentos como
4 gostamos de acreditar. Nossa certeza de sermos livres, de
fazermos tudo aquilo que queremos, e quando queremos, é
quase sempre uma ilusão. Quase todos, na verdade,
7 carregamos condicionamentos mais ou menos ocultos que,
com freqüência, tornam difícil a manifestação de uma
honestidade genuína, uma criatividade livre, uma intimidade
10 simples e pura. É preciso sublinhar o fato de que todas as
posições existenciais necessitam de pelo menos duas pessoas
cujos papéis combinem entre si. O algoz, por exemplo, não
13 pode continuar a sê-lo sem ao menos uma vítima. A vítima
procurará seu salvador e este último, uma vítima para salvar.
O condicionamento para o desempenho de um dos papéis é
16 bastante sorrateiro e trabalha de forma invisível.

Planeta, set./2007 (com adaptações).

Julgue os próximos itens, a respeito das idéias e estruturas lingüísticas do texto acima.

Em decorrência da organização das idéias no texto, admite-se a inserção do sinal de dois-pontos logo depois de "sublinhar" (R.10) para ressaltar o que será sublinhado, sem prejuízo da coerência ou da correção gramatical.

Alternativas
Comentários
  • "È preciso sublinhar o fato". Oração completa. Não cabe a inserção do sinal de dois-pontos porque o desenrolar natural da mensagem não requer uma distinção do que é necessário sublinhar, o que aconteceria, por exemplo, em:
    "É preciso não esquecer: de estudar e de resolver as questões".
    P.S. Aos gramáticos e demais especialistas em Português, peço que perdoem-me a ousadia do comentário, nada técnico, mas que expressa meu raciocínio na hora de resolver questões dessa matéria.
  • Dois pontos (:)

    Admite-se seu uso em citações, enumerações ou esclarecimentos.

    Não se poderia nem ao menos colocar vírgula após sublinhar, porque não se separa o verbo do complemento.
  • Os dois-pontos são usados: 

    Em enumerações 

    Exemplo: A mulher foi à feira e levou: dinheiro, uma sacola, cartão de crédito, um porta-níquel, e uma luva. Uma luva? 

    Antes de uma citação 

    Exemplos:
     A respeito de fazer o bem aos outros, Confúcio disse certa vez: “O ver o bem e não fazê-lo é sinal de covardia.” 

    Por toda rigidez acerca dos pensamentos do século XIX, Nietzshie disse: “E falsa seja para nós toda verdade que não tenha sido acompanhada por uma gargalhada”. 

    Quando se quer esclarecer algo 

    Exemplos:  Ele conquistou o que tanto desejava: uma vaga no TRT de Brasília. 
    Abriu mão do que mais gostava: acordar tarde. Mas foi recompensado por isso. 

    No vocativo em cartas, sejam comerciais ou sociais (ou vírgulas) 

    Exemplo: Querida amiga: (ou ,) 
    Estarei na sua casa no próximo mês. Tenho muito que te contar. (...) 

    Após as palavras: exemplo, observação, nota, importante, etc. 

    Exemplos: 
    a) Importante: Não se esqueça de colocar hífen na palavra ponto-e-vírgula. 
    b) Observação: o ponto de interrogação pode indicar surpresa: Mesmo?

    http://www.brasilescola.com/gramatica/doispontos.htm
  • ERRADO

    NA QUESTÃO ,O TERMO SUBLINHAR NÃO A INTENÇÃO NEM DE EXPLICAR E NEM DE EXPLICITAR E NEM DE INDICAR ENUMERAÇÃO ,  FUNÇÃO DOS 2 PONTOS, LOGO ESTARIA ERRADA A INCLUSÃO DO SINAL DE " DOIS PONTOS "
  • Complementando o comentário da colega.

    Os dois-pontos são usados:

    Em enumerações

    Exemplo: 

    A mulher foi à feira e levou: dinheiro, uma sacola, cartão de crédito, um porta-níquel, e uma luva. 

    Antes de uma citação 

    Exemplos: 

    a) A respeito de fazer o bem aos outros, Confúcio disse certa vez: “O ver o bem e não fazê-lo é sinal de covardia.” 
    b) Por toda rigidez acerca dos pensamentos do século XIX, Nietzsche disse: “E falsa seja para nós toda verdade que não tenha sido acompanhada por uma gargalhada”. 

    Quando se quer esclarecer algo

    Exemplos: 

    a) Ele conquistou o que tanto desejava: uma vaga no TRT de Brasília. 
    b) Abriu mão do que mais gostava: acordar tarde. Mas foi recompensado por isso. 

    No vocativo em cartas, sejam comerciais ou sociais (também pode usar vírgulas) 


    Exemplo: 

    Querida amiga:  
    Estarei na sua casa no próximo mês. Tenho muito que te contar. 

    Após as palavras: exemplo, observação, nota, importante, etc. 

    Exemplos: 

    a) Importante: Não se esqueça de colocar hífen na palavra ponto-e-vírgula. 
    b) Observação: o ponto de interrogação pode indicar surpresa: Mesmo?

    http://www.brasilescola.com/gramatica/doispontos.htm

  • Os dois pontos são usados em: fala , enumeração e explicação. No caso em questão, não se enquadra em nenhuma das hipóteses, pois a oração encontra-se completa, sem a necessidade de inserção de sinais de pontuação.


ID
17029
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TSE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção que apresenta erro de pontuação.

Alternativas
Comentários
  • Na minha opinião existe apenas um erro: no trecho "pela PBH" deve vim entre vírgulas, logo a frase deve ficar assim:

    Para votar, o cidadão deve entrar no sítio da PBH. Quem não tiver acesso à Internet em casa pode ir até um dos 175 postos públicos montados, pela PBH, onde haverá monitores para ajudar aqueles que não estão acostumados a lidar com computador.

    Quem tiver outro entendimento fique a vontade para exclarecer maiores dúvidas. 
  • Realmente Tiago, mas acredito que além dessa solução (de colocar outra vírgula caracterizando o aposto explicativo) poderíamos também tirar a primeira e colocar a vírgula depois, assim: "...públicos montados pela PBH, onde haverá...".

  • Não deveria existir vírgula antes do "etc", na alternativa B?

  • Errada-

    d)Para votar, o cidadão deve entrar no sítio da PBH. Quem não tiver acesso à Internet em casa pode ir até um dos 175 postos públicos montados, pela PBH onde haverá monitores para ajudar aqueles que não estão acostumados a lidar com computador.

    Correta

    d) Para votar, o cidadão deve entrar no sítio da PBH. Quem não tiver acesso à Internet em casa pode ir até um dos 175 postos públicos montados pela PBH, onde haverá monitores para ajudar aqueles que não estão acostumados a lidar com computador.


  • Lucas Cunha, a vírgula antes de etc é facultativa!

     

  • O correto seria o seguinte:

    Para votar, o cidadão deve entrar no sítio da PBH. Quem não tiver acesso à Internet em casa pode ir até um dos 175 postos públicos montados pela PBH, onde haverá monitores para ajudar aqueles que não estão acostumados a lidar com computador.

    Na questão, a vírgula está ANTES de 'pela PBH' e está errado, a vírgula deve ser depois, separando PBH do adjunto adverbial 'onde'.

  • em 3 min vc não finaliza uma questão dessa nunca

  • Explanações sobre a alternativa B

    "O novo sistema baseia-se em dados fornecidos pelo TRE-MG à PBH (quantitativo de eleitores, número do título de eleitor etc.), e foi solicitado pelo prefeito de BH, Fernando Pimentel, há cerca de seis meses, ao então presidente da instituição, Armando Pinheiro Lago."

    - Ponto após "etc." (e outros) é obrigatório.

    - Não se usa "e" antes de etc.

    - Vírgula antes é facultativa.

    Vírgula antes da conjunção "e".

    - "e, ou, nem", quando repetidas enfaticamente.

    - Sujeitos diferentes:

    "Ele agiu de má fé, e o policial prendeu." 

  • Encontrei o erro da letra D. Mas na letra A, por que tem um ponto após o número 1?

  • Questão complexa, cheia de pegadinhas.


ID
17035
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TSE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para as questões 5 e 6

Caro eleitor,

1  Nos últimos meses, a campanha política mobilizou
    vivamente os brasileiros. No primeiro turno, foram alcançadas
    marcas extraordinárias: além do alto índice de comparecimento às
urnas e de uma irrepreensível votação, em que tudo aconteceu de
    forma tranqüila e organizada, a apuração dos resultados foi rápida
    e segura, o que coloca o Brasil como modelo nessa área.
Amanhã serão definidos os nomes do presidente da
    República e dos governadores de alguns estados. O país, mais do
    que nunca, conta com você.
10 Democracia é algo que lhe diz respeito e que se aperfeiçoa
    no dia-a-dia. É como uma construção bem-preparada, erguida sobre
    fortes alicerces. Esses alicerces são exatamente os votos de todos
13 os cidadãos. Quanto mais fiel você for no exercício do direito de
    definir os representantes, mais sólidas serão as bases da nossa
    democracia. Por isso, é essencial que você valorize essa escolha,
16 elegendo, de modo consciente, o candidato que julgar com mais
    condições para conduzir os destinos do país e de seu estado.
    Você estará determinando o Brasil que teremos nos
19 próximos quatro anos. Estará definindo o amanhã, o seu próprio
    bem-estar e de sua família, o crescimento geral, a melhoria do
    emprego, da habitação, da saúde e segurança públicas, do
22 transporte, o preço dos alimentos. O momento é decisivo e em suas
    mãos - entenda bem, em suas mãos - está depositada a confiança
    em dias felizes.
25 Compareça, participe. Não se omita, não transfira a outros
    uma escolha que é sua. Pense e vote com a firmeza de quem sabe
    o que está fazendo, com a responsabilidade de quem realmente
28 compreende a importância de sua atitude para o progresso da nação
    brasileira. Esta é a melhor contribuição que você poderá dar a sua
    Pátria.

Ministro Marco Aurélio de Mello. Pronunciamento
oficial
. Internet: (com adaptações).

Em relação ao texto, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Nessa área, pelo processo endofórico anafórico está referindo-se ao processo eleitoral.
  • Macete de concurso

    "A substituição da expressão "serão definidos" (L.7) por definir-se-ão garante a correção gramatical do período."

    No dia que uma prova de tribunal, qualquer deles, falar mal de algum de seus órgãos, eu mudo de nome. Essa questão de cara está errado pelo fato de dizer que o ministro falou de maneira errônea.
  • Caro Dorderf, compreendo sua dica, mas ela não se adequa a este caso. Dizer que alterar a redação "garante" a correção do período não significa necessariamente corrigir um período defeituoso, pode significar - como me parece ter sido o caso - alterar a redação mantendo a correção gramatical.

    "Amanhã serão definidos" por "Amanhã definir-se-ão" não garantiria a correção gramatical porque "Amanhã", sendo advérbio, é partícula atratora do pronome oblíquo átono "se". A construção "Amanhã se definirão" caberia.
  • Alguém pode me explicar a letra b ?  Seria algo semantico aos invés de sintático?
  • Também gostaria que alguém explicasse a letra B.
  • A "B" está errada pois não ocorre um truncamento sintático. Isto ocorre, geralmente, entre orações principais e subordinadas e é muito fácil de percebê-lo, pois uma delas fica absolutamente sem sentido.
    Exemplificando: 

    É uma importante contribuição para o país uma vez que tais índices.

    Tais índices o quê??? Isso mesmo! Truncamento sintático.
  • procurei, procurei mas não achei o erro de se substituir "serão definidos" por "definir-se-ão". se alguém puder mencionar algum fundamento, eu ficaria muito agradecido.

  •   Alan - o advérbio amanhã atrai o pronome, exigindo dessa forma a próclise. A substituição acarretaria erro com relação a colocação pronominal (letra "e") .

  • O erro da letra D é o seguinte:

    Se vc olhar o termo no texto, verá que é precedido pelo advérbio "amanhã" (sem vírgula após).

    Advérbio é fator de atração. Portanto, a próclise prevalece.

    Amanhã (adv - fator de atração) serão definidos os nomes do presidente da República e dos governadores de alguns estados.

    Logo, fica errado: fator atrativo + verbo no futuro + mesóclise

    Amanhã definir-se-ão os nomes do presidente da República e dos governadores de alguns estados.

    Ficaria certo se tivesse uma vírgula após "amanhã:

    Amanhã, definir-se-ão os nomes do presidente da República e dos governadores de alguns estados.

    (em regra, não se usa próclise depois de pausa/vírgula)

  • Letra C.

    d) Errado. Amanhã DEFINIR-SE-ÃO (...).

    AMANHÃ (advérbio) é fator de atração que continua atraindo com verbos no futuro.

    AMANHÃ SE DEFINIRÃO (...) 

    Questão comentada pelo Prof. Claiton Natal.

  • Comentário da letra D:

    Como temos um fator de atração (advérbio- "amanhã"), não poderemos usar a mesóclise.

    Mesmo o verbo estando no futuro, por ter o fator de atração, não podemos falar em mesóclise. Fator de atração atrai com verbo no futuro SIM.

    @mapeandoodireito__

  • Letra D) Amanhã é palavra atrativa, por ser advérbio e exige a próclise.


ID
17047
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TSE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção que apresenta fragmento de texto gramaticalmente correto.

Alternativas
Comentários
  • b) Estamos NO caminho certo...
    c)..., tendo sido preservadA a vontade do eleitor
    d) a diferença maior de votos resulta EM UMA legitimidade para o candidato eleito
  • a)O presidente do TSE, Marco Aurélio de Mello(aposto explicativo isolado por vírgulas), atribuiu ao "aprimoramento" do processo eleitoral eletrônico a velocidade da totalização dos votos. Nesta última eleição, o TSE bateu o recorde histórico, alcançando a totalização de 90% dos votos às 19 h. Às 21 h 15 min, já haviam(pode ser pluralizado, pois nesse caso é verbo auxiliar)sido apuradas 99% das urnas. CORRETA!
    b) "Estamos num caminho certo, no caminho que consagra o sistema que preserva, acima de tudo, a vontade do eleitor", destacou. O presidente lembrou de que a expectativa inicial era de chegar ao patamar de 90% dos votos totalizados em todo o país às 22 horas, mas o índice foi alcançado às 19 h 30 min.ERRADA! O Verbo 'lembrar' só aceita preposição se for pronominal, assim como o verbo 'esquecer'.(Ex.: Lembrou tudo. Lembrou-se de tudo.)
    ATENÇÃO!! A preposição só pode aparecer se o pronome aparecer, mas a relação inversa não se verifica. (Ex.: Aquele rapaz me lembrou seu pai.)
    c) O presidente do TSE avaliou que o sistema de votação brasileiro é "satisfatório", tendo sido preservado a vontade do eleitor. Marco Aurélio ponderou que, diante da agilidade na apuração dos votos, a antecipação do resultado final em todo o país não é o mais importante no momento. ERRADA! Erro de concordância nominal. O correto seria: "... tendo sido PRESERVADA A VONTADE do eleitor."
    d) Ao responder uma questão sobre os resultados apontados na apuração do segundo turno presidencial, o ministro Marco Aurélio considerou que, "sem dúvida alguma, a diferença maior de votos resulta por legitimidade para o candidato eleito". O ministro Marco Aurélio congratulou aos eleitores brasileiros que, mais uma vez, compareceram às urnas para exercer "esse direito inerente à cidadania, que é o direito de escolher os representantes". ERRADA! O verbo responder só é transitivo direto quando se indica o 'conteúdo da resposta'. (Ex.: Respondeu ‘sim’. Respondeu que não quer mais vê-lo.) Então, o correto seria : "Ao responder A uma questão..." (Ex>: Respondeu ao formulário. Respondeu às questões)

    OBS.: 'Ao responder' = oração subordinada temporal reduzida de infinitivo.

  • O texto pede a resposta gramaticalmente correta e o termo "atribui ... a velocidade" na alternativa "A"  parece demonstrar a necessidade da crase, pois velocidade é palavra feminina e que quem atribui,  atribui algo a alguma coisa,  exigindo preposição. A junção do artigo + a preposição sugere a crase. Será que é porque a frase está entre aspas como e o verbo atribuir não referencia a citação?
    Veja outro exemplo:  Os jurados atribuíam notas às escolas de samba.
  • Rodusa, repare que o M. A. Mello atribui ao aprimoramento....a velocidade. Houve deslocamento da preposição. Normalmente atribui-se algo a alguém. Se fosse reescrito segundo essa lógica, haveria, sim, necessidade de sinal indicativo de crase: "...atribuiu o aprimoramento...à velocidade." Mas não é o caso. O escritor inverteu essa ordem, o que o desobriga de utilizar a preposição a (e, por conseguinte, a crase) antes de velocidade. Simplesmente o autor, ao invés de escrever "atribui X a Y", disse "atribui a X ...Y". Diante da ausência de preposição, não cabe o uso da crase. Portanto, o item "a" é perfeito do ponto de vista gramatical.

  • Gostaria de acrescentar à excelente resposta de Cris-Cris mais um erro detectado no item "d". Há incorreção na regência do verbo congratular. Estamos diante de verbo transitivo direto, que não rege a preposição a. Assim, M. Aurélio congratula os eleitores, e não "aos" eleitores. Diferente é o caso do verbo congratular em sua forma pronominal, congratular-se, que pode reger a preposição "com". Ex.: "Congratulamo-nos com fulano por sua dedicação...".

  • a) Correta

    b) "Estamos num caminho certo, no caminho que consagra o sistema que preserva, acima de tudo, a vontade do eleitor", destacou. O presidente lembrou de (SE LEMBROU DE QUE OU LEMBROU QUE) que a expectativa inicial era de chegar ao patamar de 90% dos votos totalizados em todo o país às 22 horas, mas o índice foi alcançado às 19 h 30 min.

    c) O presidente do TSE avaliou que o sistema de votação brasileiro é "satisfatório", tendo sido preservado (PRESERVADA) a vontade do eleitor. Marco Aurélio ponderou que, diante da agilidade na apuração dos votos, a antecipação do resultado final em todo o país não é o mais importante no momento.

    d) Ao responder (AO RESPONDER A) uma questão sobre os resultados apontados na apuração do segundo turno presidencial, o ministro Marco Aurélio considerou que, "sem dúvida alguma, a diferença maior de votos resulta  por (RESULTA EM) legitimidade para o candidato eleito". O ministro Marco Aurélio congratulou aos (CONGRATULOU OS) eleitores brasileiros que, mais uma vez, compareceram às urnas para exercer "esse direito inerente à cidadania, que é o direito de escolher os representantes".

  • LEmbrar ESquecer --------> pronome pede a preposição. LEmbrar ESquecer --------> pronome pede a preposição. LEmbrar ESquecer --------> pronome pede a preposição. LEmbrar ESquecer --------> pronome pede a preposição. LEmbrar ESquecer --------> pronome pede a preposição. LEmbrar ESquecer --------> pronome pede a preposição. LEmbrar ESquecer --------> pronome pede a preposição. LEmbrar ESquecer --------> pronome pede a preposição. LEmbrar ESquecer --------> pronome pede a preposição. LEmbrar ESquecer --------> pronome pede a preposição. LEmbrar ESquecer --------> pronome pede a preposição. LEmbrar ESquecer --------> pronome pede a preposição. LEmbrar ESquecer --------> pronome pede a preposição. LEmbrar ESquecer --------> pronome pede a preposição. LEmbrar ESquecer --------> pronome pede a preposição. LEmbrar ESquecer --------> pronome pede a preposição. LEmbrar ESquecer --------> pronome pede a preposição. LEmbrar ESquecer --------> pronome pede a preposição. LEmbrar ESquecer --------> pronome pede a preposição. LEmbrar ESquecer --------> pronome pede a preposição. LEmbrar ESquecer --------> pronome pede a preposição. LEmbrar ESquecer --------> pronome pede a preposição. LEmbrar ESquecer --------> pronome pede a preposição. LEmbrar ESquecer --------> pronome pede a preposição. LEmbrar ESquecer --------> pronome pede a preposição. LEmbrar ESquecer --------> pronome pede a preposição. LEmbrar ESquecer --------> pronome pede a preposição. LEmbrar ESquecer --------> pronome pede a preposição. LEmbrar ESquecer --------> pronome pede a preposição. LEmbrar ESquecer --------> pronome pede a preposição.

  • Acredito que na assertiva A, o verbo no gerúndio "alcançando" gerou ambiguidade, uma vez que não se sabe se foi o TSE ou o Record histórico que alcançou. Por isso se deve evitar o gerúndio.

  • péssima questão, não pelo grau de dificuldade e sim, por trazer ambiguidade e dificuldade no que é pedido.

  • QUESTÃO LUCIFECIANA

  • O presidente do TSE, Marco Aurélio de Mello, atribuiu ao "aprimoramento" do processo eleitoral eletrônico a velocidade da totalização dos votos. Nesta última eleição, o TSE bateu o recorde histórico, alcançando a totalização de 90% dos votos às 19 h. Às 21 h 15 min, já haviam sido apuradas 99% das urnas.

    ( O texto está gramaticalmente correto, apesar da duvida quanto ao verbo HAVER em: já haviam que nesse caso pode ser pluralizado, pelo fato de estar funcionando como verbo auxiliar) .

  • Na letra A não existir um erro de regência co relação ao verbo ATRIBUIR? Em regra ele é VTDI, no entanto foram empregadas duas preposições "A" e acabou que o verbo está com dois objetos indiretos.

    "atribuiu ao "aprimoramento" do processo eleitoral eletrônico a velocidade da totalização dos votos."

    As duas preposições "A" foram corretamente empregadas?

  • Por que na assertiva A) o aposto foi considerado como explicativo, e não especificativo? Afinal, presidente do TSE só pode ser uma pessoa... Alguém pode, por favor, explicar ?

  • Pessoal, não há incoerência ou ambiguidade na questão. Eis os pontos cruciais:

    A.O presidente do TSE, Marco Aurélio de Mello, atribuiu ao "aprimoramento" do processo eleitoral eletrônico a velocidade da totalização dos votos. Nesta última eleição, o TSE bateu o recorde histórico, alcançando a totalização de 90% dos votos às 19 h. Às 21 h 15 min, já haviam sido apuradas 99% das urnas. (Não há erros);

    B. "Estamos num caminho certo, no caminho que consagra o sistema que preserva, acima de tudo, a vontade do eleitor", destacou. O presidente lembrou de que a expectativa inicial era de chegar ao patamar de 90% dos votos totalizados em todo o país às 22 horas, mas o índice foi alcançado às 19 h 30 min. (Aqui eu enxerguei um possível erro sensível quanto ao uso dos artigos definidos e indefinidos, causando uma certa dissonância);

    C. O presidente do TSE avaliou que o sistema de votação brasileiro é "satisfatório", tendo sido preservado a vontade do eleitor. Marco Aurélio ponderou que, diante da agilidade na apuração dos votos, a antecipação do resultado final em todo o país não é o mais importante no momento. (Erro de concordância. Repare que, se houvesse referência ao modo que o eleitor quis (vontade do eleitor), deveria ter sido usado o sinal indicativo de crase e, se a referência fosse estritamente ao fato de a vontade do eleitor ter sido preservada, então o termo deveria estar no feminino);

    D. Ao responder uma questão sobre os resultados apontados na apuração do segundo turno presidencial, o ministro Marco Aurélio considerou que, "sem dúvida alguma, a diferença maior de votos resulta por legitimidade para o candidato eleito". O ministro Marco Aurélio congratulou aos eleitores brasileiros que, mais uma vez, compareceram às urnas para exercer "esse direito inerente à cidadania, que é o direito de escolher os representantes". (Erro sutil. A frase que está entre aspas cumpre função sintática de objeto direto do verbo considerar, portanto essa introdução à citação deveria ser introduzida ou pelo dois pontos (:) sem a conjunção integrante "que", ou com a conjunção "que", porém sem a vírgula. Na verdade, o erro deixa de ser sutil a partir do momento em que há uma vírgula totalmente estranha separando uma conjunção sem que haja adjunto algum, ou até mesmo separando o objeto do verbo).


ID
17050
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TSE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

1       Um fator a  ser revisto no MERCOSUL é o foco: não adianta
     debater uma agenda mirabolante, com 40 ou 50 temas. É preciso
     focar as ações de modo pragmático, com as seguintes prioridades:
4   concluir a união aduaneira; eliminar barreiras jurídicas e
    monetárias; facilitar os negócios entre as empresas dos países
    membros e obter financiamentos em nome do bloco no Banco
7   Mundial, para ampliar a infra-estrutura regional, o que até agora
    sequer foi pleiteado. As questões alfandegária e fitossanitária
    devem ser harmonizadas o mais rapidamente possível, pois não
10 haverá bloco econômico viável enquanto houver entrave no
    intercâmbio entre os Estados-membros. Finalmente, é preciso
    considerar que, no mundo globalizado, as relações externas afetam
13 o cotidiano das empresas e das pessoas. O atual impasse no
    MERCOSUL só será superado se os empresários se organizarem na
    defesa de seus interesses e direitos, por meio da informação e da
16 mobilização da sociedade sobre as implicações internas das
    decisões tomadas em fóruns internacionais. Abram Szajman.

O Globo
, 26/11/2006 (com adaptações).

Em relação ao texto acima, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • A letra a) pega muita gente pois para quem não lê com cuidado pensa que seria: "não, prejudica a correção gramatical do texto" ...peguinha
  • Letra D ERRADA - a primeira ocorrência do SE na linha 14 indica uma CONJUNÇÃO CONDICIONAL e a segunda ocorrência trata de um PRONOME REFLEXIVO. " O atual impasse no MERCOSUL só será superado se os empresários se organizarem na ..."
  • Marquei a B por achar mais correta. Fiquei em dúvida sobre o erro da letra C. Alguém pode dar uma ajuda??
  • Na letra C, o termo "o que" é um aposto em referência a uma oração. Neste caso, refere-se a "obter financiamentos em nome do bloco no Banco Mundial" e não a "para ampliar a infra-estrutura regional", que é uma oração subordinada reduzida de infinitivo adverbial final.

  • O termo que está retomando tudo o que veio antes.

  • GAB OFICIAL: LETRA B

  • COMENTÁRIOS

    A: a alteração sugerida NÃO prejudica a correção gramatical.

    B: [CORRETA] uma das funções do sinal de

    ponto e vírgula é isolar elementos de uma enumeração (como nestes comentários!)

    C: o termo “o que” retoma “as prioridades” (concluir; eliminar; facilitar; obter);

    D: a palavra se na linha 14 (“será superado se os empresários”) é conjunção condicional e na linha 15 (“os empresários se organizarem na defesa”) é pronome reflexivo.

  • Ponto e vírgula exerce a mesma função que a vírgula.


ID
17269
Banca
FCC
Órgão
TRE-PB
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 10 baseiam-se no
texto apresentado abaixo.
Nem o cientista mais ortodoxo pode negar que mexer
com equações é difícil e cansativo. Mas a ciência não deixa de
ser bonita ou agradável apenas por causa disso. A arte, apesar
de bela, também não é fácil: todo profissional sabe a dor e a
delícia de aprender bem um instrumento ou de dominar o pincel
com graça e precisão. É verdade que dificilmente alguém
espera encontrar numa equação ou num axioma as qualidades
próprias da arte, como a harmonia, a sensibilidade e a elegância.
A graça e a beleza das teorias, no entanto, sempre
tiveram admiradores - e hoje mais do que nunca, a julgar pela
quantidade de livros recentes cujo tema central é a sedução e o
encanto dos conceitos científicos. Exagero?
"As leis da física são em grande parte determinadas por
princípios estéticos", afirma o astrônomo americano Mario Livio,
do Telescópio Espacial Hubble, também autor de um livro em
que analisa a noção de beleza dentro da ciência. Ele afirma
que, quando a estética surgiu na Antigüidade, os conceitos de
beleza e de verdade eram sinônimos. Para ele, o traço de união
entre arte e ciência reside exatamente nesse ponto. "As duas
representam tentativas de compreender o mundo e de organizar
fatos de acordo com uma certa ordem. Em última instância,
buscam uma idéia fundamental que possa servir de base para
sua explicação da realidade."
Mas, se o critério estético é tão importante para o pensamento
científico, como ele se manifesta no dia-a-dia dos
pesquisadores? O diretor do Instituto de Arte de Chicago acha
que sabe a resposta. "Ciência e arte se sobrepõem naturalmente.
Ambas são meios de investigação, envolvem idéias,
teorias e hipóteses que são testadas em locais onde a mente e
a mão andam juntas: o laboratório e o estúdio", afirma.
Acredita-se que as descobertas científicas sirvam de
inspiração para os artistas, e as obras de arte ajudem a alargar
o horizonte cultural dos cientistas. Na prática, essa mistura gera
infinitas possibilidades. A celebração que artistas buscam hoje
já ocorreu diversas vezes no passado, de maneira mais ou
menos espetacular. Na Renascença, a descoberta da
perspectiva pelos geômetras encantou os pintores, que logo
abandonaram as cenas sem profundidade do período clássico e
passaram a explorar sensações tridimensionais em seus
quadros. Os arquitetos também procuravam dar às igrejas um
desenho geometricamente perfeito; acreditavam, com isso, que
criavam um portal para o mundo metafísico das idéias
religiosas.
No século XX, essa tendência voltou a crescer. A grande
preocupação dos pintores impressionistas com a luz, por
exemplo, tem muito a ver com as conquistas da ótica. A
matemática também teria influenciado a pintura do russo
Wassily Kandinsky, segundo o qual "tudo pode ser retratado por
uma fórmula matemática". Seu colega Paul Klee achou um jeito
de colocar em vários quadros alguma referência às progressões
geométricas. Bem-humorado, brincava com as idéias da matemática
dizendo que "uma linha é um ponto que saiu para
passear".
(Adaptado de Flávio Dieguez. Superinteressante, junho de
2003, p. 50 a 54)

Considere as afirmativas que se fazem a respeito do emprego de sinais de pontuação no texto:

I. O travessão que inicia o segmento - e hoje mais do que nunca (2o parágrafo) - assinala uma pausa maior no período, como ênfase para a afirmativa introduzida por ele.
II. As aspas, que abrem e fecham o segmento "As duas representam tentativas ... para sua explicação da realidade." (3o parágrafo), indicam reprodução exata das palavras de um escritor.
III. Os dois-pontos em - ... andam juntas: o laboratório e o estúdio ... (4o parágrafo) - introduzem um segmento enumerativo.

Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Travessão- usa-se no discurso direto para indicar a fala de personagem ou a mudança de interlocutor nos diálogos. Também para separar expressões ou frases explicativas intercaladas:

    ex: "E logo me apresentou à mulher - uma estimável senhora.
  • Travessão ( – )

    O travessão é um traço maior que o hífen e costuma ser empregado:

    - no discurso direto, para indicar a fala da personagem ou a mudança de interlocutor nos diálogos.

    Por Exemplo:

     

      • – O que é isso, mãe?
        – É o seu presente de aniversário, minha filha.

     

    - para separar expressões ou frases explicativas, intercaladas.

    Por Exemplo:

      "E logo me apresentou à mulher, – uma estimável senhora – e à filha." (Machado de Assis)

     

     

    - para destacar algum elemento no interior da frase, servindo muitas vezes para realçar o aposto.

    Por Exemplo:

     

    O Dante, a Bíblia, Shakespeare e Byron

    Na mesa confundidos." (Álvares de Azevedo)

      "Junto do leito meus poetas dormem

     

    - para substituir o uso de parênteses, vírgulas e dois-pontos, em alguns casos.


    Por Exemplo:

      "Cruel, obscena, egoísta, imoral, indômita, eternamente selvagem, a arte é a superioridade humana – acima dos preceitos que se combatem, acima das religiões que passam, acima da ciência que se corrige; embriaga como a orgia e como o êxtase." (Raul Pompeia)  
  • Onde que essa budega é enumerativa???
  • Dois Pontos – têm várias funções na língua:

    - introduzem citações

    Ex.: Segundo Darcy Ribeiro : “A culpa do fracasso da criança na escola não é da criança; é da escola”.

    - introduzem enumerações

    Ex.: Visitei várias cidades da Europa : Paris , Londres , Lisboa , Barcelona e Roma.

  • Dois-pontos também introduz esclarecimento, ou ainda uma síntese do que se acabou de dizer.

    O que é bem plausível no caso em tela, uma vez que é no laboratório que a ciência materializa o teoria da mente à prática com as mãos, e é no estúdio que o artista utiliza as mãos com a destreza guiada pela razão.

    Ciência e arte, mente e mãos, laboratório e estúdio. Uma grande analogia, uma síntese da metáfora mente e mãos. Não é enumeração.


ID
17704
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO II
Da arte de aceitar
Ele não aceitava a moça. Ela foi, foi, conversou,
conversou, rodou, rodou, artimanhou, manhou, arte e
manha, miou, afinal rendeu. Criança de emoções
superficiais, rápidas, espontâneas e passageiras, ele
cedeu. Aceitou-a.
Fiquei pensando em algo tão definido pelos
psicólogos e literatos, porém inesgotável e eterno como
o tema humano: a necessidade de ser aceito.
Ser aceito não é receber a concordância. É receber
até a discordância, mas dentro de um princípio indefinível
e fluídico de acolhimento prévio e gratuito do que se é
como pessoa.
Ser aceito é realizar a plenitude dos sentidos do
verbo latino Accipio, que deu origem à palavra
portuguesa. Accipio quer dizer: tomar para si; receber,
acolher; perceber; ouvir, ouvir dizer; saber; compreender;
interpretar; sofrer; experimentar; aprovar; aceitar; estar
satisfeito com. Tem vários sentidos, tal e qual essa
aceitação misteriosa e empática que alguns nos
concedem.
Ser aceito é ser percebido antes de ser entendido.
É ser acolhido antes de ser querido. É ser recebido
antes de ser conhecido. É ser experimentado antes da
experiência. É, pois, um estado de compreensão prévia,
que abre caminho para uma posterior concordância ou
discordância, sem perda do afeto natural por nossa
maneira de ser.
Ser aceito implica mecanismos mais sutis e de
maior alcance do que os que derivam da razão.Implica
intuição; compreensão milagrosa porque antecipatória;
conhecimento efetivo e afetivo do universo interior;
compreensão pela fraqueza; cuidado com as cicatrizes
e nervos expostos, tolerância com delírio, tolices,
medos, desordens, vesícula preguiçosa, medo do
dentista ou disritmia.
Ser aceito é ser feliz. Raro, pois. Quer fazer alguém
feliz? Aceite-a em profundidade. E depois discorde à
vontade. Ela aceitará.
Artur da Távola

O emprego dos dois pontos no 2o parágrafo justifica-se por anteceder um(a)

Alternativas
Comentários
  • Dois-pontos
    Os dois-pontos são empregados para:
    a) uma enumeração:
    ... Rubião recordou a sua entrada no escritório do Camacho, o modo porque falou: e daí tornou atrás, ao próprio ato.
    Estirado no gabinete, evocou a cena: o menino, o carro, os cavalos, o grito, o salto que deu, levado de um ímpeto irresistível...
    (Machado de Assis)

    b) uma citação:
    Visto que ela nada declarasse, o marido indagou:
    - Afinal, o que houve?

    c) um esclarecimento:
    Joana conseguira enfim realizar seu desejo maior: seduzir Pedro. Não porque o amasse, mas para magoar Lucila.

    Observe que os dois-pontos são também usados na introdução de exemplos, notas ou observações.
    Parônimos são vocábulos diferentes na significação e parecidos na forma. Exemplos: ratificar/retificar, censo/senso, descriminar/discriminar etc.

    Nota: A preposição per, considerada arcaica, somente é usada na frase de per si (= cada um por sua vez, isoladamente).

    Observação: Na linguagem coloquial pode-se aplicar o grau diminutivo a alguns advérbios: cedinho, longinho, melhorzinho, pouquinho etc.

    NOTA
    A invocação em correspondência (social ou comercial) pode ser seguida de dois-pontos ou de vírgula:
    Querida amiga:
    Prezados senhores,

ID
17998
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

1     Em Atenas, a base da democracia era a igualdade de
todos os cidadãos.
Igualdade perante a lei (isonomia) e igualdade de poder se pronunciar na assembléia (isagoria),
4 quer dizer, direito à palavra. Essas duas liberdades eram os
pilares do regime, estendidos a ricos e pobres, a nobres e
plebeus. Na democracia ateniense, o sistema de sorteio
7 evitava, em parte, a formação de uma classe de políticos
profissionais que atuassem de uma maneira separada do
povo, procurando fazer que qualquer um se sentisse apto a
10 manejar os assuntos públicos, eliminando-se a alienação
política dos indivíduos.
    Procurava-se, com o exercício direto da
13 participação, tornar o público coisa privada. Sob o ponto de
vista grego, o cidadão que se negasse a participar dos
assuntos públicos, em nome da sua privacidade, era
16 moralmente condenado.

Internet: . Acesso em 16/7/2004 (com adaptações).
Considerando o texto acima, julgue os seguintes itens.

Mantém-se a argumentação do texto e dá-se relevância ao caráter conclusivo do segundo parágrafo ao se inserir assim, seguido de vírgula, logo após "Procurava-se," (L.12).

Alternativas
Comentários
  • Bom, essa é um exemplo clássico de como acontece uma "pegadinha". Nas questões anteriores se pedia sobre a substituição dos termos e ao ler o enunciado fui direto na substituição de "procurava-se" por "assim"! Então, muita calma nessa hora! É o que tenho me policiado, mas como todos vêem (ou veem!) nem sempre funciona!
  • Assertiva CORRETA. 


    Embora o trecho fique cheio de vírgulas, o "assim" pode ser inserido depois de "procurava-se" além de manter o caráter conclusivo. 
  • Certo!

    Procurava-se, assim, com o exercício direto da 
    13 participação, tornar o público coisa privada.

  • Com a adição do "assim" mantem o caráter conclusivo. 

  • GABARITO: CERTO

    ACRESCENTANDO:

    Mnemônico para vírgula : DEEEIS = Desloca; Enumera; Enfatiza; Explica; Isola (Intercala, Inverte) e Separa.

    Usa-se vírgula para :

    1-Isolar o vocativo: Douglas, venha aqui !

    I- Vocativo é uma expressão da qual chamamos o interlocutor.

     2-Separar o aposto na oração: Ele fumava muitos cigarros, teve câncer de pulmão.

    I-aposto é o que repete o substantivo ou pronome, afim de caracterizá-lo na segunda oração, no entanto, é separado por vírgula.

     3-Para isolar topônimos de lugar quando estiver junto de data:
    Guarulhos, 6 de agosto de 2017.

    I-Topônimos :nome geográfico próprio de região, cidade, vila, povoação, lugar, rio, logradouro público etc.

     4-Separar orações coordenadas assindéticas: ''Vim, vi, venci!''

    I-Orações coordenadas assindéticas ,não possuem síndeto ,ou seja ,elas não são ligadas por conjunções e sim por vírgulas, e quando não são por vírgulas, estão avulsas (soltas, livres, separadas, sozinhas), ainda assim contendo um significado sem precisar de uma ''subordinação''. ''Venci!"

     5-Separar orações coordenadas sindéticas (Explicativas e conclusivas) Observe uma explicação :Não vou à festa, pois estou estudando muito.
    Observe uma conclusão: Humberto estudava tanto, por isso passou no concurso.

    I-Orações coordenadas sindéticas, são ligadas por conjunções (síndetos). Sendo eles

    Aditivos : e , mas também ,como também, em como, etc.

    Adversativos: Mas, porém ,todavia, entretanto, contudo, no entanto, etc.

    alternativa : Quer...quer , Ora...ora, ou...ou ,etc.

    conclusiva : logo, portanto, por isso, por conseguinte, assim, etc.

    Explicativa: que , porque, porquanto, pois, etc.

     6- Isolar expressões explicativas na oração : Gostava muito de ler os russos, por exemplo, Fiódor Dostoiévski.

    7-Separar adjuntos adverbiais intercalados na oração
    O amor ,repentinamente, aconteceu.
    Repentinamente, o amor aconteceu.

    ''Atualmente, o desenvolvimento tecnológico descobriu outras formas de uso para a força eólica.''

    ''O desenvolvimento tecnológico, atualmente, descobriu outras formas de uso para a força eólica.''

    ''O desenvolvimento tecnológico descobriu outras formas de uso para a força eólica, atualmente.''

    I-Adjuntos adverbiais intercalados. Por que intercalados? Porque há uma regra reta na escrita, ordem direta da oração : Sujeito | verbo | objeto do verbo| adjunto adverbial.

     8-Elipse do verbo: A supressão do verbo pela vírgula: Eu leio crime e castigo, ele , a culpa é das estrelas.

    I-Elipse é um recurso da língua.

     9-Separar orações adverbiais (desenvolvidas ou reduzidas), sobretudo, quando estas se antepuserem à oração principal:

    I-Os garotos, que passaram no concurso, estão felizes. (reduzida, estou restringindo os garotos para somente os que passaram)

    10-Separar orações subordinadas adjetivas explicativas:
    Eduardo Fernando, que lê mais de 100 livros por ano, é muito humilde.

    FONTE: QC

     


ID
19018
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 8 baseiam-se no texto
apresentado abaixo.

Apesar de sua fama internacional como detentor da
maior biodiversidade e da maior floresta tropical do planeta, o
Brasil ainda tira muito pouco proveito de suas belezas naturais
como atração turística. Os prejuízos são tanto econômicos
quanto ambientais: o País deixa de participar de um mercado
bilionário, cujos benefícios podem ser revertidos tanto para o
desenvolvimento quanto para a conservação.
Dos 60 parques nacionais brasileiros, apenas 23 estão
oficialmente abertos para visitação e só 19 deles fazem arrecadação
de ingressos. Outros 6 poderiam ser visitados apenas
com autorização especial, e 31 são visitados de maneira não
oficial
? o que significa que não têm plano de manejo ou estrutura
apropriados para isso. Conseqüentemente, o turismo nessas
áreas não é devidamente controlado e não há retorno
financeiro direto para a conservação. Mesmo para os parques
com visitação oficial, não há estatísticas confiáveis sobre
números de visitantes e valores arrecadados.
Apesar de haver belezas naturais em todo o país, é
importante focar a atenção nos parques nacionais, principalmente
na divulgação para o mercado internacional, segundo
um consultor de ecoturismo da Embratur. É preciso diversificar
a oferta de atrativos ambientais, ainda muito focada no produto
"sol e praia". Além de divulgação, segundo ele, é preciso investir
em infra-estrutura logística e na criação de roteiros mais
acessíveis. O Brasil tem vantagem competitiva muito grande por
causa da riqueza de sua biodiversidade. Entretanto, por causa
do tamanho do país, o acesso a muitos locais é difícil e exige
muitos dias de viagem, o que acaba se tornando uma
desvantagem.
O principal desafio do ecoturismo é fazê-lo de forma
sustentável, para que não se torne uma ameaça à natureza. Há
quem diga, inclusive, que as palavras "eco" e "turismo" são
incompatíveis. Elas são compatíveis sim, desde que a atividade
seja bem planejada e bem gerenciada. Nesses casos o
ecoturismo pode servir como uma importante fonte de recursos
para a conservação e o desenvolvimento econômico das comunidades
locais. Sempre vai haver algum impacto, mas esse
impacto pode ser aceitável.

(Adaptado de Herton Escobar, O Estado de S. Paulo, A30,
Vida&, 21 de maio de 2006)

Os prejuízos são tanto econômicos quanto ambientais: o País deixa de participar de um mercado bilionário... (1o parágrafo) Os dois-pontos introduzem, no contexto, um segmento que

Alternativas
Comentários
  • Dois-pontos

    Os dois-pontos são empregados para:

    a) uma enumeração:
    ... Rubião recordou a sua entrada no escritório do Camacho, o modo porque falou: e daí tornou atrás, ao próprio ato.
    Estirado no gabinete, evocou a cena: o menino, o carro, os cavalos, o grito, o salto que deu, levado de um ímpeto irresistível...
    (Machado de Assis)

    b) uma citação:
    Visto que ela nada declarasse, o marido indagou:
    - Afinal, o que houve?

    c) um esclarecimento:
    Joana conseguira enfim realizar seu desejo maior: seduzir Pedro. Não porque o amasse, mas para magoar Lucila.

    Observe que os dois-pontos são também usados na introdução de exemplos, notas ou observações.
    Parônimos são vocábulos diferentes na significação e parecidos na forma. Exemplos: ratificar/retificar, censo/senso, descriminar/discriminar etc.

    Nota: A preposição per, considerada arcaica, somente é usada na frase de per si (= cada um por sua vez, isoladamente).

    Observação: Na linguagem coloquial pode-se aplicar o grau diminutivo a alguns advérbios: cedinho, longinho, melhorzinho, pouquinho etc.

    NOTA
    A invocação em correspondência (social ou comercial) pode ser seguida de dois-pontos ou de vírgula:
    Querida amiga:
    Prezados senhores,

ID
20200
Banca
FCC
Órgão
Banco do Brasil
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 10 referem-se à
crônica abaixo.
Facultativo
Estatuto dos Funcionários, artigo 240: "O dia 28 de
outubro será consagrado ao Servidor Público" (com
maiúsculas).
Então é feriado, raciocina o escriturário que, justamente,
tem um "programa" na pauta para essas emergências. Não,
responde-lhe o Governo, que tem o programa de trabalhar; é
consagrado, mas não é feriado.
É, não é, e o dia se passou na dureza, sem ponto
facultativo. Saberão os groenlandeses o que seja ponto
facultativo? (Os brasileiros sabem) É descanso obrigatório no
duro. João Brandão, o de alma virginal, não entendia assim, e lá
um dia em que o Departamento Meteorológico anunciava: "céu
azul, praia, ponto facultativo", não lhe apetecendo a casa nem
as atividades lúdicas, deliberou usar de sua "faculdade" de
assinar o ponto no Instituto Nacional da Goiaba, que, como é do
domínio público, estuda as causas da inexistência dessa
matéria-prima na composição das goiabadas.
Encontrou cerradas as grandes portas de bronze, ouro e
pórfiro
(*), e nenhum sinal de vida nos arredores. (...) Tentou
forçar as portas, mas as portas mantiveram-se surdas e nada
facultativas.
(...) João decidiu-se a penetrar no edifício,
galgando-lhe a fachada e utilizando a vidraça que os serventes
sempre deixam aberta. E começava a fazê-lo com a teimosia
calma dos Brandões quando um vigia brotou da grama e puxouo
pela perna.
- Desce daí, moço. Então não está vendo que é dia de
descansar?
(...) Então não sabe o que quer dizer facultativo?
João pensava saber, mas nesse momento teve a
intuição de que o verdadeiro sentido das palavras não está no
dicionário; está na vida, no uso que delas fazemos. Pensou na
Constituição e nos milhares de leis que declaram obrigatórias
milhares de coisas, e essas coisas, na prática, são facultativas
ou inexistentes. Retirou-se, digno, e foi decifrar palavras
cruzadas.
(*) Pórfiro = tipo de rocha; pedra cristalina.
(Carlos Drummond de Andrade, Obra completa. Rio de
Janeiro: Aguilar, 1967, pp. 758-759)

Está inteiramente correta a pontuação da seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • Na minha opinião a correta pontuação seria:

    d) Note-se que há na crônica, aqui e ali, algumas belas expressões, como: as portas mantiveram-se surdas - por exemplo - que denunciam o poeta que há dentro do cronista.
  • a) O erro da alternativa está na vírgula depois de "Brandão" e na falta de vírgula antes de "sim""Não conhecendo João Brandão, o sentido corrente da expressão ponto facultativo, imaginou que poderia sim, ir trabalhar." Nossa... essa frase tá uma bagunça. Eu entendi e organizei da seguinte forma: Imaginou que poderia, sim, ir trabalhar, porque não conhecia João Brandão o sentido corrente da expressão "ponto facultativo"."Não conhecendo João Brandão o sentido da expressão 'ponto facultativo'" - É uma Oração Subordinada Adverbial Causal Reduzida de Gerúndio. A estrutura da oração é: sujeito + verbo + complemento verbal (objetos direto e indireto) + adjunto adverbial. Desses elementos, o único que vai aparecer isolado por vírgula caso se desloque na oração é o Adjunto Adverbial. Sendo assim, como "João Brandão" é o sujeito, não é marcado por vírgula. "(...) o sentido corrente da expressão ponto facultativo" é o objeto direto e seu complemento, faz parte da estrutura da oração, por isso não é virgulado. A FALTA DE ASPAS em "ponto facultativo" também está deixando a oração incorreta, pois aspas são sinal de pontuação e, como se trata de uma expressão, devem ser usadas."imaginou que poderia, sim, ir trabalhar." - são outras duas orações, uma principal e outra Subordinada Substantiva (que é introduzida pelo "que" substituível por "isso", o qual é conjunção integrante). A vírgula antes de "imaginou" separa orações, e a oração iniciada no "que" não recebe vírgula antecedente porque orações substantivas não são separadas de suas principais. O "sim" deve ser virgulado por tratar-se de adjunto adverbial deslocado.
  • b) O erro da alternativa está na vírgula depois do "que" (não é cabível), na falta de vírgula antes de "para" e no ponto e vírgula onde deveria haver uma vírgula, pois a oração subordinada adjetiva explicativa introduzida pelo pronome relativo "cujo" não traz uma ideia contrária ao que foi dito antes (caso em que se usaria o ponto e vírgula)"Foi tão rápida a aparição do vigia que, o autor para bem representar essa cena, se valeu da expressão brotou da grama; cujo sentido obviamente não é literal"O certo seria:"Foi tão rápida a aparição do vigia que, para bem representar essa cena, se valeu da expressão "brotou da grama", cujo sentido, obviamente, não é literal."", para bem representar essa cena," - é aposto, um termo acessório da oração."'brotou da grama'" - é uma expressão, deve vir entre aspas ou qualquer outra forma de destaque (negrito, itálico... na alternativa está em itálico)", obviamente," - Adjunto adverbial deslocado.c) Os erros são: A vírgula antes de "de que alguém...", pois trata-se de oração subordinada substantiva (pode-se substituir tudo que vem depois do "de" por "isso") / a vírgula antes do "de que era ele...", pelo mesmo motivo da primeira vírgula / a vírgula antes de "que o ignorava", pois se trata de oração subord. adjetiva restritiva, introduzida pelo "que" que é pronome relativo que pode ser substituído por "o qual"."Admirou-se o vigia, de que alguém não soubesse o sentido de facultativo, sequer desconfiando, de que era ele e não João Brandão, que o ignorava."O certo seria:"Admirou-se o vigia de que alguém não soubesse o sentido de facultativo, sequer desconfiando de que era ele e não João Brandão que o ignorava."A vírgula antes de "sequer" separa orações.
  • d) Está correta.Note-se que há na crônica, aqui e ali, algumas belas expressões, como as portas mantiveram-se surdas, por exemplo, que denunciam o poeta que há dentro do cronista.", aqui e ali," - deslocamento de adjunto adverbial de lugar", como as portas..." - Oração Subord. Adv. Comparativa. Todas* as Adverbiais são precedidades de vírgula *menos as comparativas e as consecutivas que tiverem locuções conjuntivas, como:Ela é MENOS carinhosa DO QUE a irmã. (COMPARATIVA)TAL era sua paixão QUE vendeu a casa. (CONSECUTIVA", por exemplo," - expressão explicativa ou retificativa sempre é isolada por vírgulas (aliás, isto é, a saber, ou seja...)", que denunciam o poeta que há dentro do cronista." - esta vírgula que coincide com a vírgula necessária depois de "por exemplo" tem então dois motivos. O segundo motivo dessa vírgula é separar uma Or. Subord. Adjetiva Explicativa, introduzida pelo pronome relativo "que" (que pode ser substituído por "o qual")e) "Diverte-se o cronista com esse hábito tão brasileiro, de não levar as palavras a sério; e que certamente confundiria, um groenlandês que, por aqui, passasse." ERRADOO certo seria:"Diverte-se o cronista com esse hábito, tão brasileiro, de não levar as palavras a sério, e que, certamente, confundiria um groenlandês que, por aqui, passasse." ", tão brasileiro," - Aposto, é um comentário sem verbo. A propósito, as vírgulas que isolam aposto, oração intercalada ou or. subord. adjetiva explicativa podem ser tranquilamente trocadas por travessões ou parênteses, mas trocando por parênteses altera a coerência, pois parênteses caracteriza linguagem conotativa.", e que" - O nexo "e", quando une orações de sujeitos diferentes, é precedido de vírgula.", certamente," - adjunto adverbial deslocado", por aqui," - adjunto adverbial deslocado
  • d) Note-se que há na crônica, aqui e ali, algumas belas expressões, como as portas mantiveram-se surdas, por exemplo, que denunciam o poeta que há dentro do cronista
    AS VIRGULAS NESSE CONTEXTO SERVEM PARA ISOLAR TERMOS EXPLICATIVOS E PODE SER INSERIDO ANTES DO PRONOME RELATIVO QUE.

    VEJA A EXPRESSÃO REESCRITA SEM OS TERMOS EXPLICATIVOS ISOLADOS ENTRE VÍRGULAS:

    Note-se que há na crônica algumas belas expressões, que (AS QUAIS) denunciam o poeta que há dentro do cronista
  • Note-se que há na crônica, aqui e ali, algumas belas expressões, como as portas mantiveram-se surdas, por exemplo, que denunciam o poeta que há dentro do cronista.

    Note-se que há na crônica, algumas belas expressões, como as portas mantiveram-se surdas, por exemplo, que denunciam o poeta que há dentro do cronista.

    Nota-se que ao retirar os termos que estavam entre vírgulas, a frase mantém seu sentido, está correta.


ID
20224
Banca
FCC
Órgão
Banco do Brasil
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 11 a 17 referem-se ao
texto abaixo.
Após a I Guerra Mundial, os europeus passaram a olhar
de maneira diferente para si mesmos e sua civilização. Parecia
que na ciência e na tecnologia haviam desencadeado forças
que não podiam controlar, e a crença na estabilidade e
segurança da civilização européia revelou-se uma ilusão.
Também ilusória era a expectativa de que a razão baniria as
marcas remanescentes de escuridão, ignorância e injustiça, e
anunciaria uma era de progresso incessante. Os intelectuais
europeus sentiam que estavam vivendo num "mundo falido".
Numa era de extrema brutalidade e irracionalidade ativa, os
valores da velha Europa pareciam irrecuperáveis. "Todas as
grandes palavras", escreveu D. H. Lawrence, "foram invalidadas
para esta geração". As fissuras que se discerniam na civilização
européia antes de 1914 haviam se tornado maiores e mais
profundas. É evidente que havia também os otimistas
? aqueles
que encontraram motivo para esperança na Sociedade das
Nações, no abrandamento das tensões internacionais e na
melhoria das condições econômicas em meados da década de
1920. Entretanto, a Grande Depressão e o triunfo do
totalitarismo intensificaram os sentimentos de dúvida e
desilusão.
(Adaptado de PERRY, Marvin, Civilização ocidental: uma
história concisa. Trad. Waltensir Dutra/ Silvana Vieira. 2ed., São
Paulo: Martins Fontes, 1999, p.588.)

"Todas as grandes palavras", escreveu D. H. Lawrence, "foram invalidadas para esta geração".

Considerada a frase acima, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • As aspas podem ser usadas em citações de frase.

    Logo, a alternativa a) esta correta.

    As aspas isolam a frase atribuída a D.H. Lawrence.
  • o que me deixou na dúvida da letra A foi a palavra: ISOLAM.

    NO MEU VER: as aspas FAZ REFERÊNCIA a frase atribuída a D.H.Lawrence (assim ficaria correta a letra A).

    ela está errada, pois as aspas tem a função de fazer referência, marcar citação, evidenciar o estrangeirismo, mencionar o neologismo, citar o arcaismo, colocar  realce e ênfase. No texto, propriamente dito, as aspas faz uma citação do que o autor diz, e não ISOLA o que ele fala.
    vai entender a FCC, instituição do além...socorro!

    se alguém puder ajudar com alguma explicação de convencimento, serei grata!


    ISOLAR:  (tirando do lado de outro), Pôr só, Pôr incomunicável; impedir a transmissão, Afastar-se da convivência.
  • Olá.

    Em outra quetão da FCC 2012 é errado aspas isolarem a ideia principal.

    Vai entender...

ID
20227
Banca
FCC
Órgão
Banco do Brasil
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 11 a 17 referem-se ao
texto abaixo.
Após a I Guerra Mundial, os europeus passaram a olhar
de maneira diferente para si mesmos e sua civilização. Parecia
que na ciência e na tecnologia haviam desencadeado forças
que não podiam controlar, e a crença na estabilidade e
segurança da civilização européia revelou-se uma ilusão.
Também ilusória era a expectativa de que a razão baniria as
marcas remanescentes de escuridão, ignorância e injustiça, e
anunciaria uma era de progresso incessante. Os intelectuais
europeus sentiam que estavam vivendo num "mundo falido".
Numa era de extrema brutalidade e irracionalidade ativa, os
valores da velha Europa pareciam irrecuperáveis. "Todas as
grandes palavras", escreveu D. H. Lawrence, "foram invalidadas
para esta geração". As fissuras que se discerniam na civilização
européia antes de 1914 haviam se tornado maiores e mais
profundas. É evidente que havia também os otimistas
? aqueles
que encontraram motivo para esperança na Sociedade das
Nações, no abrandamento das tensões internacionais e na
melhoria das condições econômicas em meados da década de
1920. Entretanto, a Grande Depressão e o triunfo do
totalitarismo intensificaram os sentimentos de dúvida e
desilusão.
(Adaptado de PERRY, Marvin, Civilização ocidental: uma
história concisa. Trad. Waltensir Dutra/ Silvana Vieira. 2ed., São
Paulo: Martins Fontes, 1999, p.588.)

É evidente que havia também os otimistas - aqueles que encontraram motivo para esperança na Sociedade das Nações, no abrandamento das tensões internacionais e na melhoria das condições econômicas em meados da década de 1920.

Considerada a frase acima, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • B) Está correta, como elemento de coesão, trata-se "os otimistas" de termo síntese do que se fala na explicação.D) O pronome relativo "cujo" só pode ser usado entre substantivos.E) O sujeito (que é que havia? os otimistas) não pode ser separado do verbo por vírgula.

  • Galera,

    Como o Travessao também pode ser substituido pela vírgula nesse caso aqui o travesso tem sentido de explicativo

    É evidente que havia também os otimistas - aqueles....

    Aqueles quem? os otimistas

    bons estudos



  • Acredito que a alternativa e) trata-se de um sujeito oracional. Que é Evidente? que havia também os otimistas.

ID
20425
Banca
FCC
Órgão
Banco do Brasil
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 8 referem-se ao texto
abaixo.

     "O folhetim é frutinha de nosso tempo", disse Machado
de Assis numa de suas deliciosas crônicas. E volta ao assunto
na crônica seguinte.
     "O folhetinista é originário da França [...] De lá espalhouse
pelo mundo, ou pelo menos por onde maiores proporções
tomava o grande veículo do espírito moderno; falo do jornal." E
Machado tenta "definir a nova entidade literária", procura
esmiuçar a "organização do novo animal". Mas dessa nova
entidade só vai circunscrever a variedade que se aproxima do
que hoje chamaríamos crônica. E como na verdade a palavra
folhetim designa muitas coisas, e, efetivamente, nasceu na
França, há que ir ver o que o termo recobre lá na matriz.
     De início, ou seja, começos do século XIX, "le feuilleton"
designa um lugar preciso do jornal: "o rez-de-chaussée"
? résdo-
chão, rodapé
?, geralmente o da primeira página. Tinha uma
finalidade precisa: era um espaço vazio destinado ao
entretenimento. E pode-se já antecipar, dizendo que tudo o que
haverá de constituir a matéria e o modo da crônica à brasileira
já é, desde a origem, a vocação primeira desse espaço
geográfico do jornal, deliberadamente frívolo, oferecido como
chamariz aos leitores afugentados pela modorra cinza a que
obrigava a forte censura napoleônica. ("Se eu soltasse as
rédeas da imprensa", explicava Napoleão ao célebre Fouché,
seu chefe de polícia, "não ficaria três meses no poder.")

(MEYER, Marlyse, Folhetim: uma história. 2 ed. São Paulo:
Companhia das Letras, 2005, p. 57)

No texto,

Alternativas
Comentários
  • Que absurdo é esse nessa questão!?!?!.......
    Lamentavel a FCC...mais vamo la ! se MOLDAR para APROVAR !
  • Na letra B, a expressão "ou seja" é émpregada com o objetivo de explicar o sentido da expressão "de início", referindo-se, por isso, a" começos do séculos XIX". Não há intenção de anular o valor da expressão anterior.

    Na letra C, os dois pontos não introduzem a citação de distintos espaços associados ao folhetim, o texto afirma: "le feuilleton"
    designa um lugar preciso do jornal: "o rez-de-chaussée"
    ? résdo-chão, rodapé.


    Na letra D, o autor empregou a expressão "na verdade" para dizer que, apesar de no Brasil, o folhetim se aproximar bastante da crônica, a palavra folhetim, na verdade, tem vários significados, daí a necessidade de buscar as raízes da palavra na França.

    Na letra E, o autor se refere as palavras de Napoleão para demonstrar a forte censura existente na época de surgimento do folhetim, isto é, no começo do século XIX; e não para sugerir que Napoleão fosse tema constante dos folhetins.

ID
20467
Banca
FCC
Órgão
Banco do Brasil
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 15 a 20 referem-se ao
texto que segue.

O exercício da memória, seu exercício mais intenso e
mais contundente, é indissociável da presença dos velhos entre
nós. Quando ainda não contidos pelo estigma de improdutivos,
quando por isso ainda não constrangidos pela impaciência,
pelos sorrisos incolores, pela cortesia inautêntica, pelos
cuidados geriátricos impessoais, pelo isolamento, quando então
ainda não-calados, dedicam-se os velhos, cheios de
espontaneidade, à cerimônia da evocação, evocação solene do
que mais impressionou suas retinas tão fatigadas, enquanto
seus interesses e suas mãos laborosas participavam da norma
e também do mistério de uma cultura.

(GONÇALVES FILHO, José Moura, "Olhar e memória". IN:
O olhar. NOVAES, Adauto (org.). 10a reimpressão. São
Paulo: Companhia das Letras, 2003, p. 97)

... evocação solene do que mais impressionou suas retinas tão fatigadas, enquanto seus interesses e suas mãos laborosas participavam da norma e também do mistério de uma cultura. A mudança efetuada na pontuação da frase acima manteve o segmento em conformidade com a norma padrão em

Alternativas
Comentários
  • Mesmo que o "e" venha repetido antes de cada um dos elementos da enumeração, a vírgula deve ser empregada:

    Rodrigo estava nervoso. Andava pelos cantos, e gesticulava, e falava em voz alta, e ria, e roía as unhas.
  • "enquanto seus interesses, e suas mãos laborosas, participavam da norma ........
    ta separando o sujeito do verbo...a certa é B
  • Eu concordo com o Rafael que a alternativa a) está incorreta, pois não separa sujeito do predicado. 
    Na alternatiba b), tenho dúvida na vírgula que antecede ´´também``. Acredito que ela estaria separando o verdo de seu complemento verbal. 

    Alguém pode ajudar?
  • marquei a letra A por ser a MENOS errada.
  • Também não concordo com a resposta. Pois, a virgula antes de "e suas mãos", acarreta um erro, pois não se trata de enumeração.

    Mas de qualquer forma, eu acabei marcando a letra 'D'. Então se alguém puder me ajudar dizendo onde está o erro, eu agradeço!


ID
20671
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Banco do Brasil
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para os itens de 1 a 14

1 Os bancos médios alcançaram um de seus
melhores anos em 2006. A rigor, essas instituições não
optaram por nenhuma profunda ou surpreendente mudança
4 de foco estratégico. Bem ao contrário, elas apenas voltaram
a atuar essencialmente como bancos: no ano passado a
carteira de crédito dessas casas bancárias cresceu 39,2%,
7 enquanto a carteira dos dez maiores bancos do país
aumentou 26,2%, ambos com referência a 2005.
É apressado asseverar que essa expansão do
10 segmento possa gerar maior concorrência no setor. Vale
lembrar, apenas como comparação, que a chegada dos
bancos estrangeiros (nos anos 90) não surtiu o efeito
13 esperado quanto à concorrência bancária. Os bancos
estrangeiros cobram o preço mais alto em 21 tarifas. E os
bancos privados nacionais, médios e grandes, têm os preços
16 mais altos em outras 21. O tamanho do banco não determina
o empenho na cobrança de tarifas. O principal motivo da
fraca aceleração da concorrência do sistema bancário é a
19 permanência dos altos spreads, a diferença entre o que o
banco paga ao captar e o que cobra ao emprestar, que não se
altera muito, entre instituições grandes ou médias.
22 Vale notar, também, que os bons resultados dos
bancos médios brasileiros atraíram grandes instituições do
setor bancário internacional interessadas em participação
25 segmentada em forma de parceria. O Sistema Financeiro
Nacional só tem a ganhar com esse tipo de integração. Dessa
forma, o cenário, no médio prazo, é de acelerado movimento
28 de fusões entre bancos médios, processo que já começou.
Será um novo capítulo da história bancária do país.


Gazeta Mercantil, Editorial, 28/3/2007.

Na linha 5, mantém-se a correção gramatical do texto ao se substituir o sinal de dois-pontos por ponto final, colocandose inicial maiúscula em "no".

Alternativas
Comentários
  • Afirmativa está correta, pois os ":" são usados com várias finalidades. No caso do texto, o estrutura que o sucede é a construção de um novo período, um nova frase. Assim, não haveria problema se colocássemos um ponto final e começássemos a frase normalmente.

ID
20677
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Banco do Brasil
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para os itens de 1 a 14

1 Os bancos médios alcançaram um de seus
melhores anos em 2006. A rigor, essas instituições não
optaram por nenhuma profunda ou surpreendente mudança
4 de foco estratégico. Bem ao contrário, elas apenas voltaram
a atuar essencialmente como bancos: no ano passado a
carteira de crédito dessas casas bancárias cresceu 39,2%,
7 enquanto a carteira dos dez maiores bancos do país
aumentou 26,2%, ambos com referência a 2005.
É apressado asseverar que essa expansão do
10 segmento possa gerar maior concorrência no setor. Vale
lembrar, apenas como comparação, que a chegada dos
bancos estrangeiros (nos anos 90) não surtiu o efeito
13 esperado quanto à concorrência bancária. Os bancos
estrangeiros cobram o preço mais alto em 21 tarifas. E os
bancos privados nacionais, médios e grandes, têm os preços
16 mais altos em outras 21. O tamanho do banco não determina
o empenho na cobrança de tarifas. O principal motivo da
fraca aceleração da concorrência do sistema bancário é a
19 permanência dos altos spreads, a diferença entre o que o
banco paga ao captar e o que cobra ao emprestar, que não se
altera muito, entre instituições grandes ou médias.
22 Vale notar, também, que os bons resultados dos
bancos médios brasileiros atraíram grandes instituições do
setor bancário internacional interessadas em participação
25 segmentada em forma de parceria. O Sistema Financeiro
Nacional só tem a ganhar com esse tipo de integração. Dessa
forma, o cenário, no médio prazo, é de acelerado movimento
28 de fusões entre bancos médios, processo que já começou.
Será um novo capítulo da história bancária do país.


Gazeta Mercantil, Editorial, 28/3/2007.

Estaria gramaticalmente correta a inserção da conjunção Portanto, seguida de vírgula, antes de "O tamanho do banco" (L16), com ajuste na inicial maiúscula.

Alternativas
Comentários
  • Portanto --> Conjunção Cordenatica conclusiva.
  • Vejam como ficaria a frase:

    ...Vale lembrar, apenas como comparação, que a chegada dos bancos estrangeiros (nos anos 90) não surtiu o efeito esperado quanto à concorrência bancária. Os bancos estrangeiros cobram o preço mais alto em 21 tarifas. E os bancos privados nacionais, médios e grandes, têm os preços mais altos em outras, portanto, o tamanho do banco não determina o empenho na cobrança de tarifas...


  • Segundo o professor Fernando Pestana a vírgula será facultativa após conjunções que iniciem o período quando forem

    - Adversativa (incluindo o mas)

    - Conclusivas

  • Conjunções Conclusivas:

    Logo; pois (posposto ao verbo); portanto; assim; então; por isso; por conseguinte; por consequência; consequentemente; de modo que; desse modo; destarte.

    As conjunções conclusivas são conjunções, ou seja, palavras ou expressões gramaticais usadas como conexão de duas orações em que uma representa uma conclusão. Exprimem, por conseguinte uma conclusão (ou uma consequência, um efeito, um resultado) referentes à oração anterior. As conjunções conclusivas típicas são: logo, portanto, pois, então, assim, por isso, por conseguinte, de modo que, em vista disso entre outras. Introduzem as orações coordenadas sindéticas conclusivas.

  • GABARITO: CERTO

    ACRESCENTANDO:

    Mnemônico para vírgula : DEEEIS = Desloca; Enumera; Enfatiza; Explica; Isola (Intercala, Inverte) e Separa.

    Usa-se vírgula para :

    1-Isolar o vocativo: Douglas, venha aqui !

    I- Vocativo é uma expressão da qual chamamos o interlocutor.

     2-Separar o aposto na oração: Ele fumava muitos cigarros, teve câncer de pulmão.

    I-aposto é o que repete o substantivo ou pronome, afim de caracterizá-lo na segunda oração, no entanto, é separado por vírgula.

     3-Para isolar topônimos de lugar quando estiver junto de data:
    Guarulhos, 6 de agosto de 2017.

    I-Topônimos :nome geográfico próprio de região, cidade, vila, povoação, lugar, rio, logradouro público etc.

     4-Separar orações coordenadas assindéticas: ''Vim, vi, venci!''

    I-Orações coordenadas assindéticas ,não possuem síndeto ,ou seja ,elas não são ligadas por conjunções e sim por vírgulas, e quando não são por vírgulas, estão avulsas (soltas, livres, separadas, sozinhas), ainda assim contendo um significado sem precisar de uma ''subordinação''. ''Venci!"

     5-Separar orações coordenadas sindéticas (Explicativas e conclusivas) Observe uma explicação :Não vou à festa, pois estou estudando muito.
    Observe uma conclusão: Humberto estudava tanto, por isso passou no concurso.

    I-Orações coordenadas sindéticas, são ligadas por conjunções (síndetos). Sendo eles

    Aditivos : e , mas também ,como também, em como, etc.

    Adversativos: Mas, porém ,todavia, entretanto, contudo, no entanto, etc.

    alternativa : Quer...quer , Ora...ora, ou...ou ,etc.

    conclusiva : logo, portanto, por isso, por conseguinte, assim, etc.

    Explicativa: que , porque, porquanto, pois, etc.

     6- Isolar expressões explicativas na oração : Gostava muito de ler os russos, por exemplo, Fiódor Dostoiévski.

    7-Separar adjuntos adverbiais intercalados na oração
    O amor ,repentinamente, aconteceu.
    Repentinamente, o amor aconteceu.

    ''Atualmente, o desenvolvimento tecnológico descobriu outras formas de uso para a força eólica.''

    ''O desenvolvimento tecnológico, atualmente, descobriu outras formas de uso para a força eólica.''

    ''O desenvolvimento tecnológico descobriu outras formas de uso para a força eólica, atualmente.''

    I-Adjuntos adverbiais intercalados. Por que intercalados? Porque há uma regra reta na escrita, ordem direta da oração : Sujeito | verbo | objeto do verbo| adjunto adverbial.

     8-Elipse do verbo: A supressão do verbo pela vírgula: Eu leio crime e castigo, ele , a culpa é das estrelas.

    I-Elipse é um recurso da língua.

     9-Separar orações adverbiais (desenvolvidas ou reduzidas), sobretudo, quando estas se antepuserem à oração principal:

    I-Os garotos, que passaram no concurso, estão felizes. (reduzida, estou restringindo os garotos para somente os que passaram)

    10-Separar orações subordinadas adjetivas explicativas:
    Eduardo Fernando, que lê mais de 100 livros por ano, é muito humilde.

    FONTE: QC

     


ID
20680
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Banco do Brasil
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para os itens de 1 a 14

1 Os bancos médios alcançaram um de seus
melhores anos em 2006. A rigor, essas instituições não
optaram por nenhuma profunda ou surpreendente mudança
4 de foco estratégico. Bem ao contrário, elas apenas voltaram
a atuar essencialmente como bancos: no ano passado a
carteira de crédito dessas casas bancárias cresceu 39,2%,
7 enquanto a carteira dos dez maiores bancos do país
aumentou 26,2%, ambos com referência a 2005.
É apressado asseverar que essa expansão do
10 segmento possa gerar maior concorrência no setor. Vale
lembrar, apenas como comparação, que a chegada dos
bancos estrangeiros (nos anos 90) não surtiu o efeito
13 esperado quanto à concorrência bancária. Os bancos
estrangeiros cobram o preço mais alto em 21 tarifas. E os
bancos privados nacionais, médios e grandes, têm os preços
16 mais altos em outras 21. O tamanho do banco não determina
o empenho na cobrança de tarifas. O principal motivo da
fraca aceleração da concorrência do sistema bancário é a
19 permanência dos altos spreads, a diferença entre o que o
banco paga ao captar e o que cobra ao emprestar, que não se
altera muito, entre instituições grandes ou médias.
22 Vale notar, também, que os bons resultados dos
bancos médios brasileiros atraíram grandes instituições do
setor bancário internacional interessadas em participação
25 segmentada em forma de parceria. O Sistema Financeiro
Nacional só tem a ganhar com esse tipo de integração. Dessa
forma, o cenário, no médio prazo, é de acelerado movimento
28 de fusões entre bancos médios, processo que já começou.
Será um novo capítulo da história bancária do país.


Gazeta Mercantil, Editorial, 28/3/2007.

Mantém-se a correção gramatical do período ao se substituir a vírgula após "spreads" (L19) por sinal de dois-pontos.

Alternativas
Comentários
  • CERTO 


    AS VÍRGULAS DEPOIS DE SPREADS ESTÃO EXERCENDO FUNÇÃO APOSITIVA EXPLICATIVA , LOGO SUA SUBSTITUIÇÃO POR 2 PONTOS NÃO ACARRETARIA EM MUDANÇA GRAMATICAL , VISTO QUE ESSE SINAL TEM A FUNÇÃO , TAMBÉM , DE EXPLICAR TERMO ANAFÓRICO .
  • CERTO 

    AS VÍRGULAS DEPOIS DE SPREADS ESTÃO EXERCENDO FUNÇÃO EXPLICATIVA , LOGO SUA SUBSTITUIÇÃO POR DOIS PONTOS NÃO GERA MUDANÇA GRAMATICAL.


ID
20737
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Banco do Brasil
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para os itens de 25 a 35

1 Em meio a uma crise da qual ainda não sabe como
escapar, a União Européia celebra os 50 anos do Tratado de
Roma, pontapé inicial da integração no continente. Embora
4 sejam muitos os motivos para comemorar, como a
manutenção da paz e a consolidação do mercado comum, os
chefes dos 27 Estados-membros têm muito com o que se
7 preocupar. A discussão sobre a Constituição única não vai
adiante, a expansão para o leste dificulta a tomada de
decisões e os cidadãos têm dificuldade para identificar-se
10 como parte da megaestrutura européia.

O Estado de S.Paulo, 25/3/2007, p. A20.

Com referência às estruturas e às idéias do texto, bem como a
aspectos associados aos temas nele tratados, julgue os itens
subseqüentes.

As vírgulas logo após "comemorar" (L4) e "comum" (L5) podem, sem prejuízo para a correção gramatical do do período, ser substituídas por travessões.

Alternativas
Comentários
  • CERTO 


    VÍRGULAS , TRAVESSÕES E PARÊNTESES PODEM SER SUBSTITUÍDOS DE FORMA RECÍPOCRA SEM PREJUIZO PARA A GRAMÁTICA QUANDO : 

    A) FOR UM APOSTO EXPLICATIVO(CASO ACIMA)  

    B) SE TRATAR DE ENUMERAÇÃO DE ÍTENS .



  • GABARITO: CERTO

    ACRESCENTANDO:

    Travessão:

    travessão é um sinal bastante usado na narração, na descrição, na dissertação e no diálogo, portanto, figura repetida em qualquer prova; é um instrumento eficaz em uma redação. Pode vir em dupla, se vier intercalado na frase. Veja seus usos:

    1) Indica a mudança de interlocutor no diálogo (discurso direto).

    - Que gente é aquela, seu Alberto?

    - São japoneses.

    - Japoneses? E… é gente como nós?

    - É. O Japão é um grande país. A única diferença é que eles são amarelos.

    - Mas então não são índios?

    (Ferreira de Castro)

    2) Coloca em relevo certos termos, expressões ou orações; substitui nestes casos a vírgula, os dois-pontos, os parênteses ou os colchetes.

    Marlene Pereira – sem ser artificial ou piegas – lhe perdoou incondicionalmente. (oração adverbial modal)

    Um grupo de turistas estrangeiros – todos muito ruidosos – invadiu o saguão do hotel no qual estávamos hospedados. (predicativo do sujeito)

    Os professores – amigos meus do curso carioca – vão fazer videoaulas. (aposto explicativo)

    Como disse o poeta: “Só não se inventou a máquina de fazer versos – já havia o poeta parnasiano”. (orações coordenadas assindéticas – conectivo implícito)

    A decisão do ministério foi a seguinte – que todos se unissem contra o mosquito transmissor da dengue. (oração substantiva apositiva)

    O Brasil – que é o maior país da América do Sul – tem milhões de analfabetos. (oração adjetiva explicativa)

    Meninos – pediu ela –, vão lavar as mãos, que vamos jantar. (oração intercalada)

    Ela é linda – linda! (travessão usado como mero realce)

    FONTE: A gramática para concursos públicos / Fernando Pestana. – 2. ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2015.

  • Uma dúvida colegas: a segunda vírgula não está exercendo dupla função, ou seja, está fechando a explicação anterior e separando a oração adverbial (embora) que está antecipada? Assim, seria correto suprimi-la? Obrigado.


ID
21541
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Banco do Brasil
Ano
2003
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os itens abaixo apresentam reescrituras de partes de um texto relativo ao Centro Cultural Banco do Brasil do Rio de Janeiro (CCBB/RJ). Julgue-os quanto à correção gramatical.

O CCBB/RJ ocupa o histórico n.º 66 da Rua Primeiro de Março, prédio de linhas neoclássicas que, no passado, esteve ligado às finanças e aos negócios.

Alternativas
Comentários
  • Certo 
    Ligado a : "ligado às finanças e aos negócios"

  • P O CCBB/RJ ??????????

  • Não seria "ocupar"??? O que é esse "P"?

  • O CCBB Rio de Janeiro ocupa o histórico nº 66 da Rua Primeiro de Março, no centro da cidade, prédio de linhas neoclássicas que, no passado, esteve ligado às finanças e aos negócios. 

     

    Neste site abaixo tem a mesma informação com praticamente todas as palavras e está correto.

    Fonte: http://culturabancodobrasil.com.br/portal/rio-de-janeiro/

  • Pra mim era:

    ...linhas neoclássicas que estiveram ligados às finanças e aos negócios.

  • Fui há princípio no seu raciocínio, Allison Costa, entretanto questionei a minha segurança na temática e acertei!!!

  • Creio que o "Esteve" está concordando com "Prédio" e não com linhas, Alisson...

  • O CCBB/RJ ocupa o histórico n.º 66 da Rua Primeiro de Março, prédio de linhas neoclássicas que, no passado, esteve ligado às finanças e aos negócios. Correção gramatical OK.

  • Quem esteve ligado às finanças e aos negócios?

    O prédio de linhas neoclássicas, que é ocupado pelo CCBB/RJ.

    O termo "ligado às finanças e aos negócios" concorda com o "prédio".


ID
21676
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Banco do Brasil
Ano
2003
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Julgue a correção gramatical dos fragmentos de texto contidos nos itens a seguir.

Em contraste, em países como a Argentina, entre muitos outros, a fuga para o dólar norte-americano retirou do sistema financeiro local qualquer possibilidade de sobrevivência.

Alternativas
Comentários
  • CERTO 


    As vírgulas nessa oração tinham a função de explicar/reiterar/reforçar a fuga para o dólar .......... " 


    O termo gramatical que tem a função de REITERAR/REFORÇAR/EXPLICAR é o APOSTO EXPLICATIVO . 

    PONTUAÇÃO CORRETA E SEM ERROS COESIVOS NA FRASE !
  • CERTO

  • nao há erro na frase citada.

ID
21679
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Banco do Brasil
Ano
2003
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Julgue a correção gramatical do fragmento de texto contidos no item a seguir.


A operação com ativos indexados permitiu as instituições financeiras brasileiras manter-se não apenas saudáveis, mas, na verdade, extraordinariamente lucrativas.


Itens adaptados de Fernando Cardim de Carvalho. Internet: <http//:www.mre.gov.br/cdbrasil/itamaraty/web/port/
economia/sistfin/apresent.apr esent.htm>.

Alternativas
Comentários
  • Erro: permitiu as instituições financeiras(...)
    Correto: permitiu às instituições financeiras (...)
  • E o verbo "MANTER" deveria esta no plural--> Manterem-se!
  • ERRADO ! 


    Erro de REGÊNCIA !  

    O Verbo PERMITIR é um verbo TRANSITIVO DIRETO E INDIRETO . QUEM PERMITE , PERMITE ALGO A ALGUÉM 

    OU O VERBO PODE SER SOMENTE TRANSITIVO INDIRETO . QUEM PERMITE , PERMITE A ALGUEM . 

    NOS 2 CASOS O VERBO PEDE A PREPOSIÇÃO , NA ASSERTIVA ACIMA INSTITUIÇÕES BRASILEIRAS VEM JUNTA COM A PRESENÇA DO ARTIGO 

    ARTIGO DEFINIDO  + PREPOSIÇÃO + PALAVRA FEMININA + SENTIDO PARTICULARIZADO = ACENTO INDICATIVO DE CRASE !
  • O correto fica:

    A operação com ativos indexados permitiu às Inst. financeiras brasileiras manterem-se não apenas...
  • A operação com ativos indexados permitiu (VTD) as instituições (núcleo do sujeito) financeiras brasileiras manterem-se (verbo deve concordar com o núcleo do sujeito) não apenas saudáveis, mas, na verdade, extraordinariamente lucrativas (OD Oracional).

    Não pode inserir crase em "as instituições" pois assim o sujeito de "manter" estaria preposicionado (não existe sujeito preposicionado).

  • Só recaptulando : instituições financeiras brasileiras (núcleo do sujeito).

  • ERRADO

  • Quem permite permite alguma coisa A alguém...

  • VÍrgula após "mas" JAMAIS.

  • permitiu as instituições financeiras brasileiras manterem-se......


ID
22027
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Banco do Brasil
Ano
2003
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I – questões 1 e 2

Afinal, o que é ser cidadão?
1 Ser cidadão é ter direito à vida, à liberdade, à
propriedade, à igualdade perante a lei: é, em resumo, ter
direitos civis. É também participar no destino da sociedade,
4 votar, ser votado, ter direitos políticos. Os direitos civis e
políticos não asseguram a democracia sem os direitos sociais,
aqueles que garantem a participação do indivíduo na riqueza
7 coletiva: o direito à educação, ao trabalho, ao salário justo, à
saúde, a uma velhice tranqüila. Exercer a cidadania plena é ter
direitos civis, políticos e sociais.

Jaime Pinsky. História da cidadania. (Org. Contexto 2003).

Ainda considerando o texto I e a atualidade brasileira, julgue os itens que se seguem.

Inserir a expressão isto é, entre vírgulas, imediatamente antes de "ter direitos políticos" (L.4) tornaria o período incoerente.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO 



    A expressão ISTO É , assim como a expressão OU SEJA , tem natureza explicativa , portanto , o seu uso em uma oração explica com mais clareza o termo antecedente .
  • " É também participar no destino da sociedade,
    votar, ser votado, ter direitos políticos."

    A expressão "isto é", como é sabido, é de natureza explicativa. Assim, como o termo "ter direitos políticos" equivale aos outros termos, quais sejam: "
    participar no destino da sociedade, votar, ser votado", pode ser inserido  a expressão "isto é", que introduzirá um termo que explicará o seus antecessores. Vejamos como ficará: " É também participar no destino da sociedade,
    votar, ser votado, isto é, ter direitos políticos."
  • ERRADO

  • Isto é, qual seja (quais sejam), a saber, ou seja, quer dizer, ou melhor.

    expressões utilizadas para explicar algo que já foi dito anteriormente ou para dar uma explicação adicional em relação ao assunto em questão.

  • Expressões denotativas, obrigatório o uso de vírgulas.

  • 18 ANOS DEPOIS:

    (CESPE/2021/DEPEN)No trecho “com relação ao conteúdo, isto é, com relação aos direitos proclamados”, é facultativo o uso das vírgulas para separar a expressão “isto é”, que foi empregada com o mesmo sentido de a saber ou seja. ERRADO

    --> A vírgula será OBRIGATÓRIA para separar certas expressões retificadoras, explicativas, exemplificativas.


ID
22420
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Banco do Brasil
Ano
2003
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto IX – questões 27 e 28


Ano internacional da água:
alerta para crise sem precedentes

1 O Programa Mundial para a Avaliação dos Recursos de Água Doce, uma colaboração entre 23 agências das Nações
Unidas, apresentou seu Relatório Mundial de Desenvolvimento da Água durante o 3.º Fórum Mundial da Água, realizado em
Kyoto, Japão.
4 O informe mundial sobre a água adverte os governos sobre a “inércia política”, que só agrava a situação, marcada pela
permanente redução dos mananciais do planeta, pelo alto grau de poluição e pelo aquecimento global. De acordo com o
documento, o agravamento da escassez de água dificultará o combate à fome no mundo, comprometendo a meta mundial de
7 erradicar a fome até 2050. Atualmente, 25 mil pessoas morrem de fome a cada dia e outras 815 milhões sofrem de desnutrição.
Com o agravamento da falta de água, esses números tendem a piorar.
O alerta de que o mundo enfrenta uma crise sem precedentes no abastecimento de água, feito pela ONU, está contido
10 no estudo coordenado pela UNESCO e apresenta dois cenários sobre escassez. No primeiro, são 2 bilhões de pessoas sem água
em 48 países. No segundo, mais pessimista, são 7 bilhões em 60 nações. Em 2050, a população mundial estimada será de
9,3 bilhões de pessoas.
Notícias UNESCO, 2003, p. 6-7 (com adaptações).

Julgue os itens abaixo, relativos ao texto IX.

Mantêm-se as relações de sentido e a correção gramatical do texto ao se substituir "comprometendo" (L.6) por e comprometerá, retirando-se a vírgula que precede a forma de gerúndio.

Alternativas
Comentários
  • Eu errei achando que ao tirar a vírgula, devia ser posto a conjunção "e". =/
  • Acho que o sentido muda, pois no texto dá a ideia de compromentimento presente e contínuo; e com a moificação sugerida na questão dá a ideia de comprometimento futuro.

  • Oração cordenada sindética  reduzida do gerúndia:

    --> Peguei a mochila indo para a escola (sem conjunção)

    Oração cordenada sindética adidtiva:

    --> Peguei a mochila e fui para a escola ( com conjunção)


  • se colocar o "e" no lugar da vírgula aí tudo bem não muda o sentido da frase, pois está falando do futuro que se faltar água comprometerá a fome.

  • quem acertou , vai da uma estudadinha a mais...

  • Faltou um "e" no lugar da virgula! Quem ler sem o "e" e sem a pausa da "Virgula" percebe que não fica graficamente correto, bem como mudança de sentido!

  • Caraca, não tem como essa questão estar certa...

    Se no enunciado afirmasse "retirar a vírgula e colocar a conjunção E", aí sim estaria certo. Mas dessa forma aí, sei não heim...

  • Não entendii! Se colocar o e no lugar da vírgula fica ok.

    Se colocar somente comprometerá muda o sentido.

  • "comprometendo" (L.6) por e comprometerá, retirando-se a vírgula que precede a forma de gerúndio.

    a questão menciona o "e" no lugar da vírgula sim.

    coloca o E comprometerá retirando a vírgula que o precede.

  • Como diz o professor Claiton Natal: maconha pura.

  • o e faz parte da substituição. sò nao esta em negrito.

  • A cespe está me matando

    A cespe me matará

    Me responda cespe se é mesma coisa?


ID
22765
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Banco do Brasil
Ano
2002
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

1 A indústria armamentista movimenta anualmente cerca de 800 bilhões de dólares. É uma quantia equivalente a 2,5% do PIB mundial. Com um investimento de apenas 8 bilhões de dólares - 4 menos do que quatro dias de gastos militares mundiais -, todas as crianças do planeta que hoje estão fora da escola poderiam freqüentar uma sala de aula. Aliás, a fabricação de um único tanque de guerra 7 consome o equivalente à construção de 520 salas de aula, e o custo de um avião de caça supersônico daria para equipar 40 mil consultórios médicos.

"O desperdício da indústria da guerra". In: Família Cristã, ano 68, n./ 795, mar./2002, p. 12 (com adaptações).

A partir do texto acima, julgue os itens subseqüentes.

Na linha 5, a ausência de vírgulas para isolar a oração "que hoje estão fora da escola" indica que ela constitui restrição a "crianças do planeta".

Alternativas
Comentários
  • "Todas as crianças do planeja que hoje estão fora da escola poderiam frequentar..."

    A oração "que hoje estão fora da escola" constitui uma Oração Subordinada Adjetiva Restritiva pois limita as crianças que poderiam frequentar...
    Não são todas as crianças, mas somente aquelas que hoje estão fora da escola
    Por isso, o item é Certo
  • Com vírgula = expliCativa

    Sem vírgula = reStritiva

    CORRRETO

    Avante!

  • GABARITO: CERTO

    → todas as crianças do planeta que hoje estão fora da escola poderiam frequentar uma sala de aula. → oração subordinada adjetiva RESTRITIVA (SEM PONTUAÇÃO), (restringem o quantitativo de "crianças"), função sintática de adjunto adnominal.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Com vírgula:EXPLICATIVA

    Sem vírgula: RESTRITIVA

  • GABARITO: CERTO

    ACRESCENTANDO:

    Quando o que puder ser substituído por o qual, a qual, os quais, as quais ---> ele será um PRONOME RELATIVO

    Se tenho um pronome relativo estou diante de uma ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA.

    Nesse caso ela poderá ser EXPLICATIVA ou RESTRITIVA

    Então a pontuação vai diferenciar se será explicativa ou restritiva

    Explicativas (com vírgulas);

    Restritivas (sem vírgulas)

    Cada uma tem um sentido: Explicativa (generaliza); Restritiva (restringe, especifica).

    FONTE: Débora Oliveira


ID
22825
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Banco do Brasil
Ano
2002
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

1 Passa quase despercebido para o mercado que, na
guerra dos bancos pela carteira dos brasileiros, o Banco do
Brasil S.A. (BB) está mais ativo do que nunca. Foi a casa que
4 mais conquistou novos clientes em 2001, saltando de 10,5
milhões de correntistas pessoa física para 12 milhões.
Na área das empresas, o crescimento também foi
7 robusto. Com a criação de uma divisão de corporate, sua
carteira empresarial saltou de 767 mil para 900 mil clientes.
O BB ainda tem um amplo terreno para conquistar
10 clientes menos endinheirados por intermédio das concessões
de crédito. A instituição, mesmo com 24,6% de todos os
ativos do sistema financeiro nacional, não tinha agilidade
13 suficiente para fazer isso, por conta do estoque de créditos
ruins que a ancora. Depois do ajuste patrimonial, ganhou
fôlego.

Acerca de aspectos estruturais e das idéias do texto acima, julgue
os seguintes itens.

Com os ajustes necessários na pontuação, o aposto o que representa um crescimento superior a 18% poderia ser acrescentado, antecedido de vírgula, imediatamente após "sua carteira empresarial saltou de 767 mil para 900 mil clientes" (L.7-8), mantendo-se corretas as informações do texto.

Alternativas
Comentários
  • "Aposto é uma palavra ou expressão que explica ou que se relaciona com um termo anterior com a finalidade de esclarecer, explicar ou detalhar melhor esse termo".¹

    Dessa forma, a expressão sugerida, em negrito, não pode vir após o vocábulo "clientes". Porque não faria sentido algum.


    ¹www.brasilescola.com/gramatica/aposto-vocativo.htm

  • Com os ajustes necessários na pontuação, o aposto O QUE REPRESENTA UM CRESCIMENTO SUPERIOR A 18% poderia ser acrescentado, antecedido de vírgula, imediatamente após "sua carteira empresarial saltou de 767 mil para 900 mil clientes" (L.7-8), mantendo-se CORRETAS AS INFORMAÇÕES DO TEXTO.O erro está na porcentagem utilizada que torna as informações do texto incorretas, afinal o valor correto seria INFERIOR a 18% (900/767 = 1,173 = 17,3%).Na minha visão, se a informação estivesse correta poderia tornar-se um aposto explicativo, como menciona o enunciado.
  • Não acredito! Questão de português exigindo cálculo matemático para se chegar à resposta correta! E por acaso quem está preocupado em ver as questões próprias da matéria português vai se preocupar em fazer CONTA?!

  • Eu entendo que podemos sim inserir "o que representa um crescimento superior a 18%", mas tal construção não seria um APOSTO, mas sim uma oração subordinada, afinal, aposto é termo acessório, por exemplo: "Amazônia, a maior floresta tropical do Brasil, possui uma grande biodiversidade.
  • Segundo a Cláudia Koslowsky, há 6 tipos de aposto: 

    1) Explicativo
    2) Enumerativo
    3) Resumitivo/recapitulativo
    4) Distributivo
    5) Especificativo
    6) Em referência a uma oração

    No caso, o aposto em questão refere-se a uma oração (6).

    Ex: Ele não compareceu, o que nos deixou tristes.
  • Errada por uma simples questão de conta de porcentagem!!! é sacanagem pessoal, mas é a Cespe!!

    Como exposto pelo colega, O correto seria INFERIOR a 18% (900/767 = 1,173 = 17,3%)

    Quando penso que já vi de tudo na cespe, me surpreendo...

     

  • Não é aposto, é ORAÇÃO

  • Acho que seria uma oração subordinada adjetiva explicativa.

  • Com a criação de uma divisão de corporate, sua

    carteira, o que representa um crescimento superior a 18% empresarial saltou de 767 mil para 900 mil clientes.

    cd a outra vigula?

  • Com a criação de uma divisão de corporate, sua carteira empresarial saltou de 767 mil para 900 mil clientes,  o que representa um crescimento superior a 18%.

    Mantêm-se correta as informações do texto, porém não se trata de APOSTO, e sim de ORAÇÃO ADJETIVA EXPLICATIVA!

    Aposto explicativo: não há verbo!

    Oração adjetiva explicativa: pronome relativo + verbo + vírgula.

  • Ninguém se atentou a informação da frase... O crescimento não é de 18% e sim de 14,77777% !

  • A construção sugerida é um APOSTO FRASEOLÓGICO ("DE FRASE"), não é uma oração adjetiva de jeito nenhum! O erro não está aí. Se se tratasse de oração adjetiva, a construção inteira estaria adjetivando o quê? E qual seria o propósito de "o"?

    Há de fato uma oração adjetiva RESTRITIVA DENTRO do aposto: "o (pronome demonstrativo, "aquilo": núcleo do aposto) QUE representa (oração adjetiva restritiva)". Boa parte dos gramáticos silencia sobre essa análise mais completa do aposto fraseológico, preferem tomá-lo pela construção inteira, mas Moura Neves o reduz ao pronome demonstrativo nuclear. Para ela, como "o" é um pronome substantivo (adjetivado), é ele quem faz o papel de aposto, ou pelo menos de núcleo apositivo (minha visão). Mas nada disso está sendo avaliado pelo examinador.

    A questão fala explicitamente em INFORMAÇÕES CORRETAS. O crescimento, segundo os números da construção sugerida, seria de 14%, e não de 18% ou mais. É só fazer o cálculo.

  • 900/767=1,1734 = 17%. portanto, não mantém corretas as informações do texto.

  • Ao meu ver, duas coisas podem estar erradas:

    1 A porcentagem está incorreta(hipótese absurda para matéria de português)

    2 Não seria um aposto, e sim uma oração subordinativa adjetiva explicativa, já que teria pronome relativo "que", verbo e explicaria um termo anterior.

    Posso estar errado, então me corrijam caso eu esteja

  • no meu entendimento o erro esta somete na palavra superior.

    pois em matemática se arredonda para cima


ID
23233
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para os itens de 1 a 11.

Gastar um pouquinho a mais durante o mês e logo ver
sua conta ficar no vermelho. Isso que parecia apenas um
problema de adultos ou pais de famílias está também atingindo os
mais jovens.
Diante desse contexto, é fundamental, segundo vários
educadores, que a família ensine a criança, desde pequena, a saber
lidar com dinheiro e a se envolver com o controle dos gastos.
Uma criança que cresça sem essa formação será um adulto menos
consciente e terá grandes chances de se tornar um jovem
endividado.
Para o jovem que está começando sua vida financeira e
profissional, um plano de gastos é útil por excelência, a fim de
controlar, de forma equilibrada, o que entra e o que sai. Para isso,
é recomendável:
a) anotar todas as despesas que são feitas mensalmente,
analisando o resultado de acordo com o que costuma receber;
b) comprar, preferencialmente, à vista;
c) ao receber, estabelecer um dízimo, ou seja, guardar 10% do
valor líquido

Tomando por base as construções sintáticas utilizadas no texto, julgue os itens que se seguem com referência à pontuação.

Emprega-se ponto-e-vírgula ao final de enumerações de itens sempre que, no interior desses, a exemplo do que ocorre no último parágrafo do texto, há indicação de pausa de menor duração.

Alternativas
Comentários
  • Usa-se ponto-e-vírgula para indicar uma pausa intermediária.
  • Acho que caberia recurso nessa questão!

    Aqui fala: "há indicação de pausa de menor duração." ...em relação ao ponto final. Mas em relação à virgula, indica uma pausa de maior duração.

    Não está clara a questão.
  • Concordo com o Caio, o texto deveria dizer em relação a que ele está comparando o ponto e vírgula.
  • STC - SUPREMO TRIBUNAL DO CESPE.....rsrsrs...

    Com certeza caberia algum recurso, pois a banca deixa vago a quem ou o que seria esta "menor duração".
  •  "Emprega-se ponto-e-vírgula ao final de enumerações de itens sempre que, no interior desses, a exemplo do que ocorre no último parágrafo do texto, há indicação de pausa de menor duração."

    ou seja, usa-se ponto e vírgula quando se pretende enumerar algum texto, ou sentença, onde dentro desse texto ou sentença ocorre a presença da vírgula (pausa de menor duração).


  • o texto exige habilidade de interpretação e não apenas conhecimento no uso da virgula. A  "menor duração" refere-se às virgulas no interior do texto. O ponto e virgula indicara ao final, uma pausa de maior duração. pode até ser uma pegadinha, mas quem estuda pra concurso deve ficar ligado, e ler o enunciado mais de uma vez. 

  • O ponto-e-vírgula pode ser empregado de três formas:

    1) Para separar itens que aparecem enumerados;

    2) Para separar um período que já se encontrava dividido por vírgulas (no contexto: menor duração);

    3) Para separar partes do texto que se equilibram em importância.

    No caso desta questão, corresponde ao segundo emprego abordado acima.

    obs.: vírgula pode ser tratada como pausa de menor duração, enquanto que ponto-e-vírgula como pausa de maior duração.

  • Pelo que entendi a "pegadinha" da Cespe aqui foi ao parafrasear a existência de vírgula por: "...há indicação de pausa de menor duração." e também por inverter a ordem natural da frase que ficaria clara e compreensível da seguinte maneira: Emprega-se ponto-e-vírgula ao final de enumerações de itens sempre que, no interior desses, houver indicação de pausa de menor duração (vírgulas), a exemplo do que ocorre no último parágrafo do texto. 

    Dessa forma, o texto estaria claro e seria fácil a resolução, pois estaria de acordo com as normas do emprego do ';'. Usa-se ponto e vírgula em enumerações que em seu interior já contenham vírgulas. Ponto e Vírgula (pausa intermediaria), Vírgula (pausa menor)

  • Não entendi. O ponto e virgula pode vir no final do item c:

     c) ao receber, estabelecer um dízimo, ou seja, guardar 10% do
    valor líquido   (;)

    Q?

  • nao entendi


ID
23236
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para os itens de 1 a 11.

Gastar um pouquinho a mais durante o mês e logo ver
sua conta ficar no vermelho. Isso que parecia apenas um
problema de adultos ou pais de famílias está também atingindo os
mais jovens.
Diante desse contexto, é fundamental, segundo vários
educadores, que a família ensine a criança, desde pequena, a saber
lidar com dinheiro e a se envolver com o controle dos gastos.
Uma criança que cresça sem essa formação será um adulto menos
consciente e terá grandes chances de se tornar um jovem
endividado.
Para o jovem que está começando sua vida financeira e
profissional, um plano de gastos é útil por excelência, a fim de
controlar, de forma equilibrada, o que entra e o que sai. Para isso,
é recomendável:
a) anotar todas as despesas que são feitas mensalmente,
analisando o resultado de acordo com o que costuma receber;
b) comprar, preferencialmente, à vista;
c) ao receber, estabelecer um dízimo, ou seja, guardar 10% do
valor líquido

Tomando por base as construções sintáticas utilizadas no texto, julgue os itens que se seguem com referência à pontuação.

A estrutura a se saber lidar com dinheiro, em que há inserção do pronome se, atende à prescrição gramatical e substitui corretamente no trecho "a saber lidar com dinheiro", no trecho "é fundamental, segundo vários educadores, que a família ensine a criança, desde pequena, a saber lidar com dinheiro".

Alternativas
Comentários
  • R: Errado
    O uso do pronome "se", nessa situação, indeterminaria o sujeito, que já havia sido apresentado antes como "criança". A substituição tornaria o trecho incoerente, mal-redigido e não tornaria o novo significado equivalente ao anterior.
  • Achei a questão confusa demais! acertei por associação!

  • no texto a expressão "e a se" da uma ideia de adição/soma de ideias.

    ???

  • Partícula expletiva não é pronome. 

  • Achei estranha e errei... :(

  • a família ensine a criança a se saber lidar com dinheiro

  • Acredito que neste caso seja PALAVRA DE REALCE (PARTÍCULA EXPLETIVA). A Partícula Expletiva pode ser retirada da frase sem afetar-lhe a compreensão; indica espontaneidade de ação.

     

    Ex.: Foi-se embora --> Foi embora

    Ex.: Sentou-se rapidamente --> Sentou rapidamente

    Ex.: Vão-se os anéis --> Vão os anéis

     

    Fonte: Adriana Figueiredo - https://www.youtube.com/watch?v=CBxRRuOLxSQ

  • a saber lidar com dinheiro .

    a se saber lidar com o dinheiro.


ID
24853
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TSE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

1   Como seus antecessores Adam Smith, Karl Marx e
     John Maynard Keynes, o norte-americano Milton Friedman
     foi um dos mais influentes economistas de todos os tempos.
4   Recebeu a John Bates Clark Medal (1951) e o Prêmio Nobel
     de Economia (1976), as duas mais importantes condecorações
     acadêmicas concedidas por significativa contribuição ao
 7  conhecimento científico.
     Em seu clássico A Metodologia da Ciência
       Econômica
(1953), tornou clara a diferença entre ciência
 10 econômica e economia política. A primeira seria formada por
      hipóteses empiricamente refutáveis, enquanto a segunda, por
      prescrições baseadas em juízos de valor.

Paulo Guedes. O Globo, 27/11/2006, p. 7 (com adaptações).

Em relação ao texto acima, julgue os itens subseqüentes.

I Pelos sentidos do texto, Adam Smith, Karl Marx e John Maynard Keynes foram contemporâneos de Milton Friedman.
II O texto informa que Keynes recebeu o Prêmio Nobel de Economia em 1976.
III Friedman esclareceu a diferença entre ciência econômica e economia política.
IV O emprego da vírgula após "segunda" (l.11) justifica-se pela elipse da repetição da expressão "seria formada" (l.10).

 A quantidade de itens certos é igual a

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal!

    ÍTEM I [ERRADA] pois o próprio texto já inicia dizendo: "Como seus antecessores" Adam Smith, Karl Marx e
    John Maynard Keynes ..." e não diz "contemporâneos".

    NO TEXTO DADO OCORREU UMA INVERSÃO NO ENUNCIADO, ENTÃO NA FORMA DIRETA SERIA: O norte-americano Milton Friedman foi um dos mais influentes economistas de todos os tempos como seus antecessores Adam Smith, Karl Marx e John Maynard Keynes.

    Os economistas citados são antecessores de Milton Friedman.

    ÍTEM II [ERRADA] "Recebeu a John Bates Clark Medal (1951) e o Prêmio Nobel de Economia (1976),..."
    DANDO SEGUIMENTO AO ENUNCIADO DO TEXTO NA FORMA DIRETA DA ORAÇÃO DO PARÁGRAFO ANTERIOR, CONSTATA-SE QUE O texto se refere claramente a Milton Friedman

    ÍTEM III [CORRETO] pois "Em seu clássico A Metodologia da Ciência Econômica (1953), tornou clara a diferença entre ciência econômica e economia política".
    APÓS OS DOIS PARÁGRAFOS ANTERIORES NOTA-SE CLARAMENTE QUE SE REFERE A Milton Friedman.

    ÍTEM IV [CORRETO] pois Em seu clássico A Metodologia da Ciência Econômica (1953), tornou clara a diferença entre ciência econômica e economia política.
    É SÓ SUBSTITUIR OS TERMOS IMPLÍCITOS, "ciência econômica", "economia política" e "seria formada", ASSIM:
    A primeira [ciência econômica] seria formada por hipóteses empiricamente refutáveis, enquanto a segunda[economia política]seria formada por prescrições baseadas em juízos de valor.

    PORTANTO, COMO SE OBSERVA, APENAS OS ITENS III e IV ESTÃO CORRETOS.

    ESPERO TER AJUDADO!
    ABRAÇO A TODOS!
  • cai nessa por falta de interpretacao rsrs

  • CONTEMPORÂNEO = TEMPO ATUAL

  • Fui desatento nessa questão.

  • Paulo Guedes ae
  • QC precisamos de comentários escritos e objetivos de professores em todas as questões .

  • I. ta errado por que eles não são contemporâneos ao Milton Friedman, e sim, seus antecessores.

    II. ta errado por que quem recebeu o prêmio foi o Milton Friedman.


ID
24862
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TSE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Nas opções abaixo, em que os trechos constituem um texto, assinale a opção que apresenta erro gramatical.

Alternativas
Comentários
  • letra b

    "Na equipe, iam o arquiteto Luís Saia"

    "câmara fotográfica"

    Nunca vi uma câmara fotográfica, mas já vi uma CÂMERA.

    E ainda faltou o acento do "iam"

    Mesmo assim a resposta certa é a D??
    Não encontrei erro nenhum na letra D =/
  • Rapaz, concordo parcialmente com o seu comentário, no que vc fala da vírgula.

    Mas se tratando de erro gramatical, acho que o erro de concordância da letra D é um erro "gramatical" especificamente. Seria correto se fosse "coletou e organizou todo o material" na alternativa D.
  • O erro está em "Mas Oneyda Alvarenga .... , coletaram ..."

    "...coletaram..." não concorda com "Oneyda ... ex-aluna de Mario"
  • CAMARA FOTOGRÁFICA foi o fim e aind colocaram a D como errada... Aff!
  • Toda câmera fotográfica é fundamentalmente uma câmara.

    Mas ao meu ver a letra C e D não estam corretas! A C fica estranha até mesmo se retirarmos a parte entre vírgulas: Na equipe munidos de... não se compara a nada!
    E a D é gritante o erro de concordância!
  • Ratificando o que o amigo abaixo falou, segundo o Dicionário Eletrônico Houaiss Câmara é, em uma de suas acepções, "qualquer aparelho ou dispositivo constituído basicamente de uma espécie de caixa ou compartimento fechado, ou quase fechado, com uma abertura pela qual raios luminosos provenientes de objetos exteriores são captados (e, muitas vezes, devidamente refratados e refletidos), de modo a formarem ou serem utilizados para produzir uma imagem ao incidirem sobre anteparo ou superfície esp. preparada", ou seja, o que se lê na letra B é realmente o que se é... uma CÂMARA FOTOGRÁFICA.
  • Prezado Jonathan Galvão, o signo Câmara existe. Porque uma fotografia é produzida dentro de uma CÂMARA escura. O problemas somos nós que dizemos errado, mas é certo dizer câmara, por causa desse conceito.

    Grande abraço..
  • Particularmente concordo com o Wesley: O erro da letra "D" está exatamente no uso do termo "coletaram" que é um coletivo, sendo que neste caso deveria ter sido usado em primeira pessoa para que haja concordância com o substantivo "Oneyda Alvarenga". Sem falar na vírgula que deveria ter sido usada após "mas" no início da frase:
    (Mas, Oneyda Alvarenga, diretora da Discoteca Pública Municipal de São Paulo, e ex-aluna de Mário, "coletou e organizou" todo o material.)
    comentem... abraços
  • De acordo com o dicionário, câmara significa, dentre outras coisas aparelho óptico, ou seja, correta a alternativa realmente.
  • temos que ter cuidado com o que parece óbvio por ser usual. As bancas exploram esse tipo de coisa.Além das fundamentações exaustivas e procedentes sobre o significado de câmara, coincidendemente, ontem e durante aula de português, o professor havia esclarecido que câmara e câmera são formas sinônimas.O erro está na letra D (concordância verbal).
  • d) Dois erros: "Mas, Oneyda Alvarenga, ..." - faltou a vírgula após "mas".E a concordância, o correto é "coletou e organizou", para concordar com o sujeito Oneyda Alvarenga, conforme explicado pelos colegas abaixo.Recomendado também que se retire a vírgula no trecho "diretora da Discoteca Pública Municipal de São Paulo, e ex-aluna de Mário".
  • Se a alternativa B está correta ,então estou estudando grego.
  • Oi Gente, peço licença  para postar uma dúvida sobre o site.
    Estou fazendo a prova do TSE e vi que essa e outras questões vieram repetidas. Vocês têm se deparado com isso quando resolvem provas por aqui? Detalhe, estou resolvendo pelo link: questões online, desconfio que deve ser isso...

    Sobre essa questão também errei, por ter ido com toda certeza marcar Câmara!!!  Aprendi mais uma!

    Bons estudos

  • nem eu tb encontrei esse erro
  • Na verdade, para mim o que deixou dúvida na letra b foi no final da frase.

    "...filmadora, discos e muitas fichas e cadernetas para anotação." essa repetição de "e" seria correto?

  • Olá, pessoal!

    Ao meu ver os erros da letra D são: "A Missão chegou ao fim antes do previsto. Com o Estado Novo, por questões políticas, Mário foi afastado da direção do Departamento. Mas Oneyda Alvarenga, diretora da Discoteca Pública Municipal de São Paulo,(1) e ex-aluna de Mário, coletaram e organizaram (2) todo o material. 

    (1) Não existe essa vírgula por dois motivos:  1º, "diretora da Discoteca Pública Municipal de São Paulo e ex-aluna de Mário" já está entre vírgulas porque está isolando um aposto (explicação de quem é Oneyda Alvarenga). 2º, Aquele "e" está encerrando a enumeração, pois ela é DIRETORA E EX-ALUNA, mas ela poderia ser, por exemplo, Diretora, prefessora E ex-aluna. Ou seja, esse "e" encerra a enumeração, por isso não pode haver a vírgula.

    (2) Erro na concordância verbal, porque o sujeito é Oneyda Alvarenga, desta forma, o correto seria "Oneyda Alvarenga coletou e organizou todo material."

    Gente, tentei ser o mais clara possível, mas é difícil explicar isso escrevendo!

  • Mas Oneyda Alvarenga, diretora da Discoteca Pública Municipal de São Paulo,(1) e ex-aluna de Mário, coletaram e organizaram (2) todo o material. 

    Coletou e organizou! 

  • GABARITO LETRA D.

     

     

    Além disso em:

    A Missão chegou ao fim antes do previsto. Com o Estado Novo, por questões políticas, Mário foi afastado da direção do Departamento. Mas Oneyda Alvarenga, diretora da Discoteca Pública Municipal de São Paulo, e ex-aluna de Mário, coletaram e organizaram todo o material. Errado note que tem uma vígula separando os sujeitos dos verbos.

  • d) A Missão chegou ao fim antes do previsto. Com o Estado Novo, por questões políticas, Mário foi afastado da direção do Departamento. Mas Oneyda Alvarenga, diretora da Discoteca Pública Municipal de São Paulo, e ex-aluna de Mário, coletaram [coletou] e organizaram [organizou] todo o material. 

  • Amigos a concordância verbal estaria preservada se ao invés de "iam" estivesse escrito "ia"?

    Na equipe, ia o arquiteto Luís Saia, o maestro Martin...?

  • Sobre o suposto erro da Letra B)

    Tirei da revista Veja:

    Em outras palavras: “câmara” é a forma clássica, lusitanamente correta, válida para todas as acepções da palavra, enquanto “câmera” é  um brasileirismo influenciado pelo inglês camera e que tem o sentido especializado de aparelho ótico (para tirar fotografias ou captar imagens em movimento no cinema ou na TV).

  • "câmara fotográfica" rsrsrsrsrsrsrsrs

  • “Câmara” é a forma clássica, lusitanamente correta, válida para todas as acepções da palavra, enquanto “câmera” é só um brasileirismo influenciado pelo inglês camera e que tem o sentido especializado de aparelho ótico (para tirar fotografias ou captar imagens em movimento no cinema ou na TV).

  • Carol V o verbo ir tem que concordar com os sujeitos que estão no plural
  • sabia que a letra d estava errada pq está no plural sobre oneyda, mas e essa Câmara fotográfica? aprendi câmera, Câmara, conheço a de vereadores....
  • Gente pesquisei e vi que as duas formas são corretas, Câmara e câmera fotográfica, Câmara é a forma clássica lusitanamente correta e a câmera é brasileirismo, mas a duas estão corretas.... coisas da cespe
  • Gente, tendo em vista que o texto obviamente é alguma adaptação de algo escrito na década de 20 ou 30 (vide contexto histórico), certos tipos de grafias eram usuais na época. A respeito da palavra "CÂMARA", achei esse texto:

    As duas formas são empregadas no português brasileiro, Mario. A maioria dos nossos dicionários faz como o Caldas Aulete que você consultou: registra ambas, com ‘câmera’ remetendo a ‘câmara’. Isso não quer dizer que uma das formas esteja errada e sim que ambas são admitidas, com a segunda (“câmara”) ocupando, segundo os lexicógrafos, posição preferencial. 

    Em outras palavras: “câmara” é a forma clássica, lusitanamente correta, válida para todas as acepções da palavra, enquanto “câmera” é só um brasileirismo influenciado pelo inglês camera e que tem o sentido especializado de aparelho ótico (para tirar fotografias ou captar imagens em movimento no cinema ou na TV). Tudo bem. Ocorre que, na acepção que está em jogo aqui, a forma “câmera” é hoje mais corrente no Brasil do que “câmara”. E quando, numa metonímia, a palavra designa o profissional – “o câmera” – o que opera a câmera, a versão com e chega a ser exclusiva ou quase isso. Nunca vi um deles ser chamado de “o câmara”. 

    Agora a respeito da opção D, tem um erro crasso de concordância verbal.

    ;

    Essa não valeu errar hein? Boa sorte!

    No CESPE todo buraco é trincheira e quando a questão tá fácil demais,

    pode ter certeza que ta errada. :)

  • Ok. Mas e a vírgula separando a conjunção na A?


ID
25180
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TSE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção em que o fragmento de texto apresenta erro gramatical.

Alternativas
Comentários
  • ... de um trabalho de sistematização das experiências anteriores de gestão, que COMEÇOU a ser DELINEADO em 2005.
  • O diretor-geral do TSE salientou a importância de um trabalho de sistematização das experiências anteriores de gestão, que começaram (começou) a ser delineados (delineado) em 2005. "É um trabalho que enobrece o serviço público", segundo ele.

     

  • Na minha humilde visão, além do erro crasso de grafia, apontado pelos colegas, no item A, encontra-se outro erro na separação do sujeito "Athayde Fontoura Filho" do predicado "fez a palestra de lançamento..." por uma vírgula.

    Se eu estiver equivocado, peço que me corrijam

    Espero ter contribuído
  • Está separado por vírgulas por se tratar de aposto.
  • No item B não deveria ser "de serviços e de compras"?

  • "...experiências...delineadas...". 

  • Marcio Mendezs, tbm pensei a mesma coisa. Por se tratar de paralelismo?

  • "...experiências...delineadas...". 

  • O que foram delineadas? As experiências....


ID
25186
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TSE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos


1 Um fator a ser revisto no MERCOSUL é o foco: não
adianta debater uma agenda mirabolante, com 40 ou 50 temas.
É preciso focar as ações de modo pragmático, com as seguintes
4 prioridades: concluir a união aduaneira; eliminar barreiras
jurídicas e monetárias; facilitar os negócios entre as empresas
dos países-membros e obter financiamentos em nome do bloco
7 no Banco Mundial, para ampliar a infra-estrutura regional, o que
até agora sequer foi pleiteado. As questões alfandegária e
fitossanitária devem ser harmonizadas o mais rapidamente
10 possível, pois não haverá bloco econômico viável enquanto
houver entrave no intercâmbio entre os Estados-membros.
Finalmente, é preciso considerar que, no mundo globalizado, as
13 relações externas afetam o cotidiano das empresas e das pessoas.
O atual impasse no MERCOSUL só será superado se os
empresários se organizarem na defesa de seus interesses e
16 direitos, por meio da informação e da mobilização da sociedade
sobre as implicações internas das decisões tomadas em fóruns
internacionais.

Abram Szajman. O Globo, 26/11/2006 (com adaptações).

Em relação ao texto acima, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • a) Na linha 1, a substituição do sinal de dois-pontos por ponto final, com a modificação de inicial minúscula para maiúscula na palavra "não", prejudica a correção gramatical do texto. ERRADA! Não há nenhuma incoerência gramatical nessa mudança. Vejamos : "Um fator a ser revisto no MERCOSUL é o foco. Não adianta debater uma agenda mirabolante, com 40 ou 50 temas."

    b) O emprego de sinal de ponto-e-vírgula (L.4-5) justifica-se por isolar elementos de uma enumeração. CORRETA! Quando os itens da enumeração são longos ou quando já há vírgulas no período, é perfeitamente aceito o uso do ponto e vírgula.

    c) Na linha 7, o termo "o que" retoma o antecedente "ampliar a infra-estrutura regional". ERRADA! O termo antecedente retomado é "concluir a união aduaneira; eliminar barreiras jurídicas e monetárias; facilitar os negócios entre as empresas dos países embros e obter financiamentos em nome do bloco no Banco Mundial, para ampliar a infra-estrutura regional, O QUE"... 
     

    d) O vocábulo "se" (R.14-15) exerce a mesma função sintática em ambas as ocorrências. ERRADA! “O atual impasse no MERCOSUL só será superado se(conjunção subordinativa condicional) os empresários se(pronome reflexivo – a si mesmos) organizarem na defesa de seus interesses e direitos."

    OBS.: A particula se, funcionando como pronome reflexivo, pois função sintática de objeto direto.
     

  • Correta, B

    Ponto e vírgula pode ser usado:

    • p/ separar itens enumerados (caso da assertiva "B");
    • separar estruturas coordenadas muito extensas OU que já possuam vírgula;
    • separação de conjunções adversativas (“José saiu mais cedo de casa; porém, chegou atrasado ao destino.”).

ID
26146
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-RR
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção em que o fragmento de texto apresenta erro de pontuação.

Alternativas
Comentários
  • Não pode separa o sujeito e o verbo, portanto letra B.
  • A candidatura brasileira, foi apresentada pelo presidente do STJ, ministro Raphael de Barros Monteiro, e aclamada, por unanimidade na Terceira Reunião Preparatória da 13.ª Cúpula, realizada, em Lisboa, Portugal.

    Corrigindo...

    A candidatura brasileira foi apresentada pelo presidente do STJ, ministro Raphael de Barros Monteiro, e aclamada, por unanimidade, na Terceira Reunião Preparatória da 13.ª Cúpula, realizada em Lisboa, Portugal.

  • NAO SEPARA SUJEITO DO VERBO


ID
26437
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-RR
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Nas questões de 1 a 3, as opções, na ordem em que estão
apresentadas, são partes sucessivas de textos.

Assinale a opção que apresenta erro de pontuação.

Alternativas
Comentários
  • Não é necessário o uso da vírgula antes do primeiro "que". Apenas antes do segundo "que" tornaria a frase absolutamente correta.

  • Não se separa por vírgula o verbo e seu objeto, no caso, uma oração. - argumenta que - sem vírgula.
  • O verbo 'argumentar" está separado de seu complemneto oracioal ( que a natureza do conflito se dá por concurso de preferência..), o que não é correto.
  • a) As dívidas trabalhistas têm prioridade sobre débitos tributários, mesmo que o devedor tenha condições de saldá-las. A vírgula está separando a Oração Subordinada Adverbial Concessiva ("Mesmo que o devedor...") de Oração Principal ("As dívidas ...débitos tributários"). As Or. Subord. Adverb. são antecedidas de vírgula. b) Foi o que decidiu, por unanimidade, a primeira turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que negou provimento ao recurso especial interposto pela Fazenda Nacional."por unanimidade" é um termo acessório da oração, um enfeite, não precisa... É um aposto e por isso está isolado por vírgulas. "Que negou provimento..." é uma Oração Subordinada Adjetiva Explicativa, começa por pronome relativo e insere uma explicação. As Orações Adjetivas Explicativas sempre são virguladas.c) A Fazenda Nacional argumenta, que a natureza do conflito se dá por concurso de preferência, que se estabelece pela ordem cronológica de constituição do crédito."... argumenta ISSO" A possibilidade de trocar toda a Oração introduzida pela conjunção integrante "que" por "isso" deixa claro que se trata de uma Oração Subordidada Substantiva. Essas orações não são precedidades de vírgula pois não se separa a Or. Substantiva da Oração Principal ("A Fazenda argumenta"). A segunda vírgula está correta, pois separa uma Oração Subordinada (a Substantiva) da outra Oração Subordinada (a Adjetiva, que é introduzida pelo pronome relativo "que" válido por "o qual").
  • d) A preferência de créditos trabalhistas sobre os tributários se aplica nas seguintes situações: quando houver mais de um credor, quando o devedor não tiver condições de pagar e quando houver falência. Na oração anterior aos dois pontos não é cabível vírgula por "A preferência de créditos trabalhistas sobre os tributários" é o sujeito (o que é que se aplica?) e o resto é o predicado. Sujeito e predicado não podem ser separados por vírgula. Os dois pontos introduzem uma explicação enumerativa, que são virgulados por se tratarem de Orações Subordinadas Adverbiais Condicionais (pois, embora o "quando" normalmente seja nexo temporal, nesse caso ele faz papel de "se", "caso")
  • a) As dívidas trabalhistas têm prioridade sobre débitos tributários, mesmo que o devedor tenha condições de saldá-las.

    Devemos lembrar que esta vírgula é facultativa,uma vez que a oração subordinada adverbial concessiva está em sua posição correta - no final do periodo. Se ela estivesse no início do período não nos podemos esquecer de que ela seria obrigatória !


    c) A Fazenda Nacional argumenta, que a natureza do conflito se dá por concurso de preferência, que se estabelece pela ordem cronológica de constituição do crédito.

    A vírgula de cor vermelha está colocada de forma errônea,pois o ''que'' é uma conjução integrante com valor de objeto direto e que está separado de seu verbo ''argumenta'' .Devemos lembrar que para identificarmos conjunção integrante trocamos o ''que'' por isso,isto.
  • [COMENTÁRIO TIAGO CANTÍDIO]

    a) As dívidas trabalhistas têm prioridade sobre débitos tributários, mesmo que o devedor tenha condições de saldá-las.

    Devemos lembrar que esta vírgula é facultativa,uma vez que a oração subordinada adverbial concessiva está em sua posição correta - no final do periodo. Se ela estivesse no início do período não nos podemos esquecer de que ela seria obrigatória !

    c) A Fazenda Nacional argumenta, que a natureza do conflito se dá por concurso de preferência, que se estabelece pela ordem cronológica de constituição do crédito.[ NÃO SEPARA COM VÍRGULA O "QUE" CONJUNÇÃO INTEGRANTE]

    A vírgula de cor vermelha está colocada de forma errônea,pois o ''que'' é uma conjução integrante com valor de objeto direto e que está separado de seu verbo ''argumenta'' .Devemos lembrar que para identificarmos conjunção integrante trocamos o ''que'' por isso,isto.

  • letra C


ID
26440
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-RR
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Nas questões de 1 a 3, as opções, na ordem em que estão
apresentadas, são partes sucessivas de textos.

Assinale a opção gramaticalmente correta.

Alternativas
Comentários
  • a) Não cabe o sinal de crase antes da palavra "operar";

    b)...que todos os atos processuais SEJAM PRATICADOS em meio eletrônico;

    c)À utilização

    Correta: letra "D"
  • Eu acho que o erro na letra C é o verbo representar, alguém concorda comigo?
  • Não José Antonio, o erro no item c é erro de crase.. A informatização desses processos, aliada à utilização de outras ferramentas eletrônicas de comunicação com a Receita Federal e o Banco Central, representará um enorme avanço na arrecadação judicial da dívida ativa da União.
  • O erro da crase na letra A é que não ocorre a mesma antes de verbo, pois não admite artigo definido feminino - mesmo quando substantivado, recebe o artigo masculino e não feminino.

  • a) Começa ( À ) operar o processo eletrônico ...

    ERRO DE ACENTUAÇÃO: Não ocorre crase anes de verbo (verbo repele artigo).

    b)(...) que todos os atos processuais ( SEJA PRATICADO ) em meio eletrônico (...)

    ERRO DE CONCORDÂNCIA: ... que todos os ATOS PROCESSUAIS  ( SEJAM PRATICADOS ) em meio eletrônico...

    c) (...) aliada a utilização de outras ferramentas eletrônicas de comunicação com a Receita Federal e o Banco Central, representará (...)

    ERRO DE CONCORDÂNCIA: (...) representarão (...)

  • GABARITO D 

     

    a)  Começa à operar (a operar) o processo eletrônico de execução fiscal da justiça federal, inicialmente no âmbito da 1.ª - que abrange o Distrito Federal (DF) e outros 13 estados - e 3.ª Regiões - São Paulo e Mato Grosso do Sul.

     

     

     b) Os sistemas da justiça federal serão integrados ao sistema de ajuizamento e acompanhamento processual da Procuradoria- Geral da Fazenda Nacional, o que irá possibilitar que todos os atos processuais seja praticado (sejam praticados) em meio eletrônico.

     

     

     c) A informatização desses processos, aliada a utilização (aliada à utilização) de outras ferramentas eletrônicas de comunicação com a Receita Federal e o Banco Central, representará um enorme avanço na arrecadação judicial da dívida ativa da União.

     

     

    d) A cobrança judicial de tributos federais não pagos na esfera administrativa é feita na justiça federal, por intermédio de processos de execução fiscal movidos pela União ou por suas entidades.   CERTO 

  • A cobrança judicial de tributos federais não pagos na esfera administrativa é feita na justiça federal, por intermédio de processos de execução fiscal movidos pela União ou por suas entidades. ( Gramaticalmente correta)


ID
26455
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-RR
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

1    Terceiro palestrante do Ciclo de Estudos Jurídicos,
      Jurisdição e Democracia, o juiz federal e professor Agapito
      Machado dividiu sua palestra em três tópicos: a justiça
4    tradicional, os juizados especiais federais criados em 2001 e
      os juizados federais virtuais. O palestrante, que discorreu
      sobre o tema "Juizados federais: uma experiência virtual de
7    sucesso", procurou analisar detidamente cada um dos três
      tópicos. "A justiça tradicional, morosa, ineficaz, que pode
      levar o jurisdicionado a passar dez, vinte anos litigando sem
10  receber seus direitos, evoluiu com a Lei n.º 9.099/1995 para
     o modelo dos juizados especiais estaduais, físicos", explicou
     o magistrado. "Foi o primeiro caminho para desafogar o
13 Judiciário, melhorando bastante a efetividade da prestação
     jurisdicional", observou.

Internet: (com adaptações).

Com base no texto acima, assinale a opção correta em relação à pontuação.

Alternativas
Comentários
  • (a) Os dois pontos servem, nesse caso, para introduzir uma enumeração;
    (b) A vígula isola expressões equivalentes, sintaticamente, em uma enumeração;
    (c) As vígulas isolam uma oração adjetiva explicativa.
    (d) Correta
  • Complementando o comentário anterior:A vírgula após "Judiciário" (L. 13) isola uma Oração Subordinada Consecutiva reduzida de Gerúndio.correta: D
  • oração restritiva não recebe virgula 

  • a) enumeração;

    b) separa itens de uma enumeração;

    c) explicativa.

  • sem vírgula - RESTRINGE

    Os alunos que deixaram de fazer o ENEM não receberam nota. (aqueles que não fizeram)

    com vírgula - EXPLICA

    Os alunos, que deixaram de fazer o ENEM, não receberam nota. (todos os alunos deixaram)


  • [ LEMBRANDO QUE AS ORAÇÕES REDUZIDAS SÓ OCORREM EM ORAÇÕES SUBORDINADAS, NÃO SÃO INTRODUZIDAS POR CONECTORES E O VERBO NÃO APARECE CONJUGADO, MAS APARECEM NAS FORMAS NOMINAIS: INFINITIVO, GERÚNDIO OU PARTICÍPIO]


ID
26758
Banca
FCC
Órgão
TRE-SE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 15 referem-se ao texto
abaixo.

O futuro da humanidade

          Tudo indica que há um aquecimento progressivo do planeta
e que esse fenômeno é causado pelo homem. Nossos
filhos e netos já conhecerão seus efeitos devastadores: a
subida do nível do mar ameaçará nossas costas, e o desequilíbrio
climático comprometerá os recursos básicos - em
muitos lugares, faltará água e faltará comida.
          Os humanos (sobretudo na modernidade) prosperaram
num projeto de exploração e domínio da natureza cujo custo é
hoje cobrado. Para corrigir esse projeto, atenuar suas conseqüências
e sobreviver, deveríamos agir coletivamente. Ora,
acontece que nossa espécie parece incapaz de ações coletivas.
À primeira vista, isso é paradoxal.
          Progressivamente, ao longo dos séculos, chegamos a
perceber qualquer homem como semelhante, por diferente de
nós que ele seja. Infelizmente, reconhecer a espécie como
grupo ao qual pertencemos (sentir solidariedade com todos os
humanos) não implica que sejamos capazes de uma ação
coletiva. Na base de nossa cultura está a idéia de que nosso
destino individual é mais importante do que o destino dos
grupos dos quais fazemos parte. Nosso individualismo, aliás, é
a condição de nossa solidariedade: os outros são nossos
semelhantes porque conseguimos enxergá-los como indivíduos,
deixando de lado as diferenças entre os grupos aos quais cada
um pertence. Provavelmente, trata-se de uma conseqüência do
fundo cristão da cultura ocidental moderna: somos todos
irmãos, mas a salvação (que é o que importa) decide-se um por
um. Em suma: agir contra o interesse do indivíduo, mesmo que
para o interesse do grupo, não é do nosso feitio.
          Resumo: hoje, nossa espécie precisa agir coletivamente,
mas a própria cultura que, até agora, sustentou seu caminho
torna esse tipo de ação difícil ou impossível.
          Mas não sou totalmente pessimista. Talvez nosso
impasse atual seja a ocasião de uma renovação. Talvez
saibamos inventar uma cultura que permita a ação coletiva da
comunidade dos humanos que habitam o planeta Terra.

(Contardo Calligaris, Folha de S. Paulo, 8/02/07)

A pontuação está inteiramente correta em:

Alternativas
Comentários
  • "Caso não ajamos coletivamente, estará em risco o futuro da humanidade, uma vez que se encontram seriamente ameaçadas as fontes dos nossos recursos básicos.""Caso não ajamos coletivamente" é Oração Subordinada Adverbial Condicional (se, caso...), de cuja oração "estará em risco o futuro da humanidade" é Principal. Como a oração que tem nexo veio antes, está visivelmente deslocada e a vírgula é obrigatória. "uma vez que se encontram seriamente ameaçadas as fontes dos nossos recursos básicos" é uma Oração Subordinada Adverbial Causal (Visto que, já que...), de cuja oração "estará em risco o futuro da humanidade" também é Principal. A Oração com nexo, nesse caso, não está deslocada, sendo opcional a vírgula, mas correta.
  • ACERTEI DE PRIMEIRA NEM LI AS DEMAIS ASSERTIVAS...


ID
27964
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

SABIÁ GANHA STATUS DE AVE NACIONAL

          O sabiá sempre foi o pássaro escolhido por poetas
     e compositores brasileiros para representar o país.
     Já ganhou versos de alguns dos maiores artistas nacionais:
     de Gonçalves Dias, em sua "Canção do exílio", a
5   Tom Jobim e Chico Buarque, em "Sabiá", passando por
     Luiz Gonzaga, na canção também chamada "Sabiá".
     Tamanho currículo capacitou o passarinho de peito
     alaranjado a ser considerado a ave nacional do Brasil,
     desbancando uma concorrente de peso: a ararajuba,
10 com suas vistosas penas verdes e amarelas.
          Um decreto assinado pelo Presidente da República
     confirmou que o Dia da Ave é 5 de outubro e informou que
     "o centro de interesse para as festividades desse dia será
     o sabiá, como símbolo representativo da fauna ornitológica
15  brasileira e considerado popularmente Ave Nacional do
     Brasil."
          - A ave nacional de um país não pode ser escolhida
     em razão da cor da bandeira - afirma o ornitólogo
     Johan Dalgas Frisch, presidente da ONG Associação de
20  Preservação da Vida Selvagem e um dos maiores cabos
     eleitorais do passarinho. - Ela representa o folclore, a
     música, a poesia, a alma do povo. E não existe qualquer
     música com ararajuba, poesia alguma.
     Dalgas Frisch lembra ainda que, se a ararajuba
25  fosse indicada ave nacional, correria o risco de ser
     extinta:
          - Uma ararajuba vale hoje cerca de US$ 5 mil
     entre os traficantes de animais. Se fosse ave nacional,
     passaria a valer uns US$ 50 mil. Acabaria sendo extinta
30  e não representaria o espírito poético e folclórico da
     nação.
          O Brasil, com 1.667 espécies de aves, era um dos
     poucos países a não ter ave nacional. A águia de cabeça
     branca, nos Estados Unidos, simboliza a união de todos
35  os estados. Já o robim, na Grã-Bretanha, foi escolhido
     por ter inspirado William Shakespeare. Na Argentina, a
     ave nacional é o hornero (joão-de-barro), que representa
     o gaúcho dos pampas.
          A campanha de Frisch para que o sabiá se tornasse
40  ave nacional tem mais de 35 anos. Remonta ao tempo
     em que o então presidente Costa e Silva assinou um
     decreto criando o Dia da Ave.
          - Foram anos de luta, mas ganhamos a batalha e
     ainda salvamos a ararajuba - comemora.

          O Globo, 23 nov. 2002 (com adaptações)

Assinale a opção em que a retirada da(s) vírgula(s) NÃO modifica o sentido da sentença.

Alternativas
Comentários
  • b) No dia 5 de outubro, comemora-se o Dia da Ave.
  • Nas alternativas A, C, D e E o uso ou o não uso das vírgulas altera o sentido:

    a)
    João, desenha uma ave no caderno.
    A vírgula após o nome próprio João indica que se refere a um vocativo: um pedido a João para que desenhe uma árvore.

    João desenha uma ave no caderno.
    Sem vírgula a ação de desenhar executada por João é descrita.

    c)
    Chamei a menina, que estava sentada, e ela não se mexeu.
    Um dos usos da vírgula é separar as orações subordinadas adjetivas explicativas.
    Neste caso através do uso da vírgula, a oração subordinada "que estava sentada" foi usada como oração adjetiva explicativa e transmite a idéia que só havia uma menina a ser chamada e que estava sentada nesse instante.


    Chamei a menina que estava sentada e ela não se mexeu.
    Não se separa por vírgulas uma oração subordinada adjetiva restritiva.
    Aqui, sem o uso da vírgula, a oração subordinada adjetiva restringe o significado de "menina" indicando a possibilidade de existência de mais de uma menina no local; assim o chamador se referiu especificamente àquela que estava sentada ao invés de chamar alguma outra.


    d) Ela falava sem parar - da festa, do fim de semana e das férias de verão.
    com vírgula: festa e fim de semana são dois itens separados; a festa pode ter ocorrido em qualquer dia da semana.

    Ela falava sem parar - da festa do fim de semana e das férias de verão.
    sem virgula: "festa do fim de semana" é uma festa que, em particular, ocorreu no final de semana.

    e)
    A secretária, organizada, não deixa trabalho para o dia seguinte.
    Com o uso da vírgula dá-se a idéia que a secretária em questão não deixa o trabalho para o dia seguinte e além disso é organizada ("organizada" está sendo usada como expressão explicativa).

    A secretária organizada não deixa trabalho para o dia seguinte.
    Sem o uso da vírgula da-se a idéia que qualquer secretária que seja organizada não deixa o trabalho para o dia seguinte.
    ("organizada" está sendo usada como expressão restritiva). 
  • a letra b trata-se de adjunto adverbial de tempo deslocado, assim se o colocasse sem vírgula não haveria mudança de sentido.


ID
28498
Banca
CESGRANRIO
Órgão
DECEA
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto II
A nuvem como guia

          Quando eu era criança, morava na Penha. Em
     minha casa, havia quintal. Deitado na grama, eu via
     estrelas, cometas, asteróides: via até a ponta das
     barbas brancas de Deus. Em dia de lua cheia, via até
5     seu sorriso, encimando o bigode branco. As estrelas
     eram tantas que pareciam confetes e lantejoulas, em noite
     de terça-feira gorda. Brilhavam forte, com brilho que hoje
     já não se vê: a luz foi soterrada no céu sombrio pela
     poluição galopante, estufa onde nos esturricaremos todos
10     como torresmos, sem remissão, se os países poluentes
     continuarem sua obra sufocante.
          Na Praia das Morenas, no fim da minha rua,
     tropeçando em siris e caranguejos - naquele tempo
     havia até água-viva na Baía de Guanabara; hoje, nem
15     morta! - eu via barcos de pescadores e peixes
     contorcionistas, mordendo as redes, como borboletas em
     teias de aranha - que ainda existiam naqueles tempos,
     aranhas e borboletas.
          Criança, eu pensava: como seria possível aos
20     pescadores velejar tão longe da areia, perder-se da
     nossa vista, perder-se no mar onde só havia vento em
     ritmos tonitruantes, onde as ondas eram todas iguais,
     sem traços distintivos, feitas da mesma água e mesma
     espuma e, encharcados de tempestades, encontrar o
25     caminho de volta?
          Meu pai explicava: os pescadores olhavam as
     estrelas, guias seguras, honestas, que indicavam o
     caminho de suas choupanas, na praia. Eu olhava o céu
     e via que as estrelas se moviam, e me afligia: talvez
30     enganassem os pescadores. Meu pai esclarecia: os
     pescadores haviam aprendido os movimentos estelares,
     e as estrelas tinham hábitos inabaláveis, confiáveis, eram
     sérias, seguiam sempre os mesmos caminhos seguros.
    
BOAL, Augusto. (adaptado).

Assinale a opção IMPROCEDENTE quanto à justificativa de emprego da(s) vírgula(s).

Alternativas
Comentários
  • Alternativa (in)correta: D.A criança, à qual o autor se refere, é ele próprio. Ou seja, ele não está falando com ninguém (situação em que criança seria o vocativo), ele está dizendo que ELE era criança, portanto pensava daquela forma.
  • A resposta é a LETRA D. Perfeito. Basta perceber que a palavra CRIANÇA está deslocada, por vírgulas, visto que estas separam a frase por adjunto adverbial. A locução quer dizer "Quando eu era criança...", mas, por estilo de linguagem, o autor resume em apenas "criança", sendo uma locução adverbial de tempo. Bons estudos!
  • essa questão é para percebemos o quanto é importante ler o texto.

    "Criança, eu pensava:"

    Muita gente erra por não observar que "criança" está deslocada. Logo, não é vocativo.
  • Por que que a letra C também não está errada? Entendi que seria O.I. deslocado. Quem vê, vê algo EM algum lugar e não adjunto adverbial deslocado.

  • Pegadinha da questão: lendo o texto, se percebe que na passagem em -d eclipse ocorreu, omitindo parte da oração subordinada.

    (quando eu era) Criança, eu pensava: 

  • Criança tem sentido temporal do autor se remetendo a si mesmo

    (Quando) criança, eu pensava ( o pronome reto pessoal faz alusão a si próprio ,então não tem como ser vocativo)

    LETRA D

    APMBB


ID
28684
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Caixa
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

          José de Arimatéia subiu a escada de pedra do
     alpendrão, e deu com Seu Tonho Inácio na cadeira de
     balanço, distraído em trançar o lacinho de seis pernas
     com palha de milho desfiada. A gente encontrava aquelas
5   trançazinhas por toda parte (...) - naqueles lugares onde
     o velho gostava de ficar, horas e horas, namorando a
     criação e fiscalizando a camaradagem no serviço. Com a
     chegada do dentista, Tonho Inácio voltou a si da avoação
     em que andava:
10        - Hã, é o senhor? Pois se assente ... Hum ... espera
     que a Dosolina quer lhe falar também. Vamos até lá
     dentro...
           E entrou pelo corredor do sobrado, acompanhado do
     rapaz.
15       Na sala - quase que sempre fechada, naturalmente
     por causa disso aquele sossego e o cheiro murcho de
     coisa velha - a mobília de palhinha, o sofá muito grande,
     a cadeirona de balanço igual à outra do alpendre. Retratos
     nas paredes: os homens, de testa curta e barbados, as
20  mulheres de coque enrolado e alto (...), a gola do vestido
     justa e abotoada no pescoço à feição de colarinho. Povo
     dos Inácios, dos Gusmões: famílias de Seu Tonho e Dona
     Dosolina. Morriam, mas os retratos ficavam para os filhos
     os mostrarem às visitas - contar como aqueles antigos
25  eram, as manias que cada qual devia ter, as proezas
     deles nos tempos das primeiras derrubadas no sertão da
     Mata dos Mineiros.
          De seus pais, José de Arimatéia nem saber o nome
     sabia.
30       Lembrava-se mas era só do Seu Joaquinzão Carapina,
     comprido e muito magro, sempre de ferramenta na mão
     - derrubando árvore, lavrando e serrando, aparelhando
     madeira. (...) E ele, José de Arimatéia, menininho de
     tudo ainda, mas já agarrado no serviço, a catar lascas e
35 serragem para cozinhar a panela de feijão e coar a água
     rala do café de rapadura, adjutorando no que podia.
     
    PALMÉRIO, Mário. Chapadão do Bugre. Rio de Janeiro: Editora Livraria
José Olímpio, 1966. (Adaptado)

Das frases a seguir, retiradas de correspondências oficiais, só uma está corretamente pontuada. Qual?

Alternativas
Comentários
  • Questão quase que tão somente de pontuação.
    Nada sobre correspondências oficiais.
    Mas ta valendo!
  • Oração coordenada assindética: as vírgulas servem para separá-las.marcosprefms@hotmail.com
  • Oração coordenada assindética: as vírgulas servem para separá-las.marcosprefms@hotmail.com
  • b) Agradecendo a pronta resposta, enviamos cordiais saudações.
  • na letra b existem 2 orações, 2 verbos, então se separa por virgula
  • A letra A e a letra E não podem ser a resposta, pois não se separa o sujeito do predicado. No caso da letra A o termo "a funcionária" é sujeito de "teve que suspender as férias" e na letra E o termo "documento em anexo" é sujeito de "deve ser analisado pelo Sr. Gerente".

  • Assertiva B : Oração coordenada assindética,ou seja, a vírgula é também empregada diante de orações coordenadas assindéticas.
  •  Gabarito letra B!

     

     Vejamos:

     

    A) Errada! A vírgula foi empregada de forma incorreta, pois não se separa o sujeito do verbo;

     

    B) Correta! As correspondências oficiais são marcadas pelo padrão culto da lingua, o qual respeita as regras da gramática formal. Nesse caso, a vírgula foi empregada porque a oração subordinada reduzida de gerúndi está deslocada;

     

    C) Errada! O ponto e vírgula deve ser substituído por uma vírgula para isolar o adjunto adverbial deslocado;

     

    D) Errada! Ambas as vírgulas foram incorretamente empregadas por separar os verbos dos respectivos complementos;

     

    E) Errada! A vírgula após expressão "em anexo" foi empregada incorretamente, pois está separando o sujeito do verbo.

     

        Bons estudos.

     

     Fonte: Estratégia Concursos.

  • Galera, não se trata de oração coordenada assidetica  , mas, sim, de oração subordinada adverbial final reduzida de gerúndio, por esse motivo que a alternativa B está correta. 

     


ID
29848
Banca
FCC
Órgão
TRE-PI
Ano
2002
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale, na folha de respostas, a letra da alternativa que contém o período corretamente pontuado.

Alternativas
Comentários
  • "Apesar de convocadas em caráter de urgência, poucas pessoas compareceram à reunião; havia, porém, uma extensa pauta a ser discutida e aprovada." "Apesar de" é uma locução conjuntiva (duas palavras que fazem papel de nexo, conjunção) que inicia uma Oração Subordinada Adverbial Concessiva (ainda que, mesmo que, embora...) e liga essa Oração a uma outra que é chamada de Oração Principal. O fato da frase estar começando com o nexo deixa claro que a Oração Subordinada Adverbial está deslocada, sendo necessária a vírgula para marcar esse deslocamento.O ponto-e-vírgula, entre outros casos, pode ser usado antes de Oração Coordenada Sindética Adversativa (mas, porém, no entanto...), e, como o nexo está deslocado (antes do "porém" tem o "havia") ele fica entre vírgulas.
  • GABARITO: E


ID
30739
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Entre as opções a seguir, que formam em seu conjunto um texto, assinale a que não apresenta erro de pontuação.

Alternativas
Comentários
  • Não use vírgula para separar:
    O sujeito do verbo.
    Ou o verbo do complemento.
  • E

  • O intelectual que ignora o tecido de vínculo e violência com que se amarram as classes sociais não poderá atingir o limiar da "consciência da necessidade", que é, por sua vez, condição para que se produza uma vontade de agir sobre as estruturas. É preciso que ele se encaminhe para uma teoria rigorosa, sem a qual os seus ímpetos de demolir estruturas poderão ser truncados pela tecnologia míope ou diluídos pelo humanismo retórico.

    O termo "por sua vez", não é necessário na frase, se o retirarmos, a frase continua tendo sentido, com isso concluímos que a pontuação está correta.


ID
31732
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção correta acerca do segundo parágrafo do texto.

Alternativas

ID
35119
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-GO
Ano
2005
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção gramaticalmente incorreta.

Alternativas
Comentários
  • "passou à ocupar"

    Não se usa crase antes de verbo.

  • o TSE instalou --> errado
    o TSE se instalou --> certo


    ...passou à ocupar...
    não vai crase antes de verbo
  • Letra c.

    Não se usa crase antes de verbo! 

    ...à ocupar (errado)

    ...a ocupar (certo)

  •  c) Em 22 de abril de 1960, um dia após sua transferência para a capital federal, o TSE [se] instalou [se] na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, onde funcionou até 1971, quando passou à ocupar sede própria na mesma cidade, na Praça dos Tribunais Superiores, onde permanece até hoje.

     

    No verbo instalar, pode haver a próclise ou ênclise, tanto faz.

  • Gab. C

    [...] o TSE instalou na Esplanada dos Ministérios...

    Causou uma ambiguidade, pois dá a entender que o TSE instalou algo na Esplanada, porém o TSE SE instalou no local, esse foi um dos erros da questão.

  • Diante de ação, crase é marcação.

  • Comecei a ler o enunciado e selecionei a palavra "INCORRETA": até aí tudo bem.

    Parti para as assertivas e fui considerando tudo correto (A, B)...

    Cheguei na assertiva "C", já eliminei de cara ( à ocupar - antes de verbo não há crase).

    Isso ocorreu pq eu já tinha me perdido do enunciado que queria a assertiva INCORRETA!

    Depois de alguns minutos de muita luta para marcar a assertiva correta, voltei ao enunciado e marquei a assertiva "C".

    Acertei pq li novamente o comando da questão.

    Resumindo: eu erro muitas questões de marque a "INCORRETA"!

    Mesmo focando no comando "assinale a incorreta", por uma distração, eu erro a questão.

    Isso também acontece com vocês?

  • Não se usa crase antes de verbo.

  • Crase antes de verbo expressamente proibido....


ID
37705
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão baseia-se no texto apresentado abaixo.

Liberdade minha, liberdade tua
     Uma professora do meu tempo de ensino médio, a propósito de qualquer ato de indisciplina ocorrido em suas aulas, invocava a sabedoria da frase “A liberdade de um termina onde começa a do outro". Servia-se dessa velha máxima para nos lembrar limites de comportamento. Com o passar do tempo, esqueci-me de muita coisa da História que ela nos ensinava, mas jamais dessa frase, que naquela época me soava, ao mesmo tempo, justa e antipática. Adolescentes não costumam prezar limites, e a ideia de que a nossa (isto é, a minha...) liberdade termina em algum lugar me parecia inaceitável. Mas eu também me dava conta de que poderia invocar a mesma frase para defender aguerridamente o meu espaço, quando ameaçado pelo outro, e isso a tornava bastante justa... Por vezes invocamos a universalidade de um princípio por razões inteiramente egoístas.

    Confesso que continuo achando a frase algo perturbadora, provavelmente pelo pressuposto que ela encerra: o de que os espaços da liberdade individual estejam distribuídos e demarcados de forma inteiramente justa. Para dizer sem meias palavras: desconfio do postulado de que todos sejamos igualmente livres, ou de que todos dispomos dos mesmos meios para defender nossa liberdade. Ele parece traduzir muito mais a aspiração de um ideal do que as efetivas práticas sociais. O egoísmo do adolescente é um mal dessa idade ou, no fundo, subsiste como um atributo de todas?

     Acredito que uma das lutas mais ingentes da civilização humana é a que se desenvolve, permanentemente, contra os impulsos do egoísmo humano. A lei da sobrevivência na selva - lei do instinto mais primitivo - tem voz forte e procura resistir aos dispositivos sociais que buscam controlá-la. Naquelas aulas de História, nossa professora, para controlar a energia desbordante dos jovens alunos, demarcava seu espaço de educadora e combatia a expansão do nosso território anárquico. Estava ministrando-nos na prática, ao lembrar os limites da liberdade, uma aula sobre o mais crucial desafio da civilização.

                                                                                                                          (Valdeci Aguirra, inédito)




Os dois casos de emprego de reticências, no primeiro parágrafo, têm em comum o fato de servirem a um enunciado

Alternativas
Comentários
  • FCC = Faz Candidato Chutar.
  • Adolescentes não costumam
    prezar limites, e a ideia de que a nossa (isto é, a minha...)
    liberdade termina em algum lugar me parecia inaceitável.

    A minha é se referindo a sua liberdade sendo ameaçada pelo limite dos outros.

    "Mas
    eu também me dava conta de que poderia invocar a mesma
    frase para defender aguerridamente o meu espaço, quando
    ameaçado pelo outro, e isso a tornava bastante justa... "

    Esse "a" referencia a "tal liberdade" que agora é invocada em prol de seu interesse.


    Se trata de uma ironia pois faz a conexão entre duas situações onde a liberdade é levada em consideração, em proporções diferencadas, visando o  melhor interesse do adolescente. Fala do jogo que os adolescentes fazem com a liberdade, se for pra favorecer OK, se não ela é incômoda pois você tem que tolher parte de sua liberdade para não invadir a do outro.
  • É importante nesses casos fazer a leitura colocando-se na condição de personagem.

    Nesse caso se tem a certeza de que a interpretação é bastante irônica,  pois o adolescente não gostaria de ver sua liberdade tolhida, mas... se pudesse usar a máxima da frase, a seu favor, que mal teria???

    Percebe-se então, sua postura irônica e bem, bem adolescente mesmo! 

  • Não consegui ver ironia nem fodendo nessa frase


ID
37711
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão baseia-se no texto apresentado abaixo.

Liberdade minha, liberdade tua
     Uma professora do meu tempo de ensino médio, a propósito de qualquer ato de indisciplina ocorrido em suas aulas, invocava a sabedoria da frase “A liberdade de um termina onde começa a do outro". Servia-se dessa velha máxima para nos lembrar limites de comportamento. Com o passar do tempo, esqueci-me de muita coisa da História que ela nos ensinava, mas jamais dessa frase, que naquela época me soava, ao mesmo tempo, justa e antipática. Adolescentes não costumam prezar limites, e a ideia de que a nossa (isto é, a minha...) liberdade termina em algum lugar me parecia inaceitável. Mas eu também me dava conta de que poderia invocar a mesma frase para defender aguerridamente o meu espaço, quando ameaçado pelo outro, e isso a tornava bastante justa... Por vezes invocamos a universalidade de um princípio por razões inteiramente egoístas.

    Confesso que continuo achando a frase algo perturbadora, provavelmente pelo pressuposto que ela encerra: o de que os espaços da liberdade individual estejam distribuídos e demarcados de forma inteiramente justa. Para dizer sem meias palavras: desconfio do postulado de que todos sejamos igualmente livres, ou de que todos dispomos dos mesmos meios para defender nossa liberdade. Ele parece traduzir muito mais a aspiração de um ideal do que as efetivas práticas sociais. O egoísmo do adolescente é um mal dessa idade ou, no fundo, subsiste como um atributo de todas?

     Acredito que uma das lutas mais ingentes da civilização humana é a que se desenvolve, permanentemente, contra os impulsos do egoísmo humano. A lei da sobrevivência na selva - lei do instinto mais primitivo - tem voz forte e procura resistir aos dispositivos sociais que buscam controlá-la. Naquelas aulas de História, nossa professora, para controlar a energia desbordante dos jovens alunos, demarcava seu espaço de educadora e combatia a expansão do nosso território anárquico. Estava ministrando-nos na prática, ao lembrar os limites da liberdade, uma aula sobre o mais crucial desafio da civilização.

                                                                                                                          (Valdeci Aguirra, inédito)




Está clara e correta esta nova redação de uma frase do texto:

Alternativas
Comentários
  • Significado de Tergiversação:s.f. Ato ou efeito de tergiversar; hesitação, vacilação; dubiedade, evasiva.Sinônimos de Tergiversação:Tergiversação: escapatória, evasiva, evasão, fuga e subterfúgioDefinição de Tergiversação:Classe gramatical de tergiversação: Substantivo femininoSeparação das sílabas de tergiversação: ter-gi-ver-sa-çãoPlural de tergiversação: tergiversaçõesFrase na imprensa com tergiversação"Para a deputada Stela Farias (PT), que presidirá a comissão, o governo quer constituir uma "tropa de choque" na CPI e não tem interesse na investigação dos fatos. Ela disse que as críticas de Wenzel à ação são "pura tergiversação" e que no processo há falas de vários agentes políticos referindo-se a Yeda."
  • Comentário objetivo:

    a) Ela atribuía o sentido da velha frase ao propósito de refrear nossos atos de fraglante FLAGRANTE indisciplina.

    b) Ao ouvir aquela frase, DE que nunca mais me esqueci, soava-me a um só tempo tão justa quanto antipática. OBS: Além desse erro, a frase encontra-se mal estruturada, perdendo sua coesão.

    c) O que essa frase me causa espécie está na pressuposição de haver nela uma justa distribuição dos espaços de liberdade. OBS: A frase encontra-se mal estruturada, perdendo sua coesão.

    d) Afirmo, sem tergiversar: custa-me crer que disponhamos todos dos mesmos meios para preservar nossa liberdade. PERFEITA!

    e) Com vistas ao controle de nossos ímpetos, ela se propunha A debelar-se contra o nosso insipiente anarquismo.

  • a)Ela atribuía o sentido da velha frase ao propósito de refrear nossos atos de fraglante  flagrante indisciplina.

    b)Ao ouvir aquela frase, de que nunca mais me esqueci, soava-me a um só tempo tão justa quanto antipática. (nunca mais me esqueci de alguma coisa)

    c) O que essa frase me causa espécie está na pressuposição de haver nela uma justa distribuição dos espaços de liberdade. (sem sentido a redação da frase)

    d) Com vistas ao controle de nossos ímpetos, ela se propunha a debelar-se contra o nosso insipiente anarquismo. (ela se propunha a alguma coisa)

  • Na verdade, a alternativa C não está mal estruturada, a correção a ser feita é a seguinte:
     
    O que NESSA frase me causa espécie está na pressuposição de haver nela uma justa distribuição dos espaços de liberdade. 
  • LETRA D
    Discordo do colega acima quanto a letra e. O verbo "porpor" possui as duas transitividades. Acredito que o erro esteja no uso do verbo "debelar", que não é pronominal - usado inapropriadamente, talvez por semelhança com o verbo "rebelar". Segundo o Aulete Digital, "debelar" é:
    "1  Vencer numa guerra ou luta com armas, derrotar; impor sua vontade ou autoridade sobre (alguém) pelo uso da força, dominar; conter, reprimir (ação de opositor): Os policiais debelaram a rebelião. 
     2
      Pôr fim a (algo ruim) (tb. Fig.); EXTINGUIR: debelar fogo: debelar doença: "...arrimando o firme pensar, debelava a tristeza e aflição de ideias." (João Guimarães Rosa, Estas estórias): "Assim, debelariam os médicos as moléstias regionais..." (Cecília Meireles, Crônicas de educação 1)".
    E segundo o Houaiss 3.0:
    "1 vencer em luta armada; derrotar, sujeitar Ex.: os aliados debelaram o inimigo   2 (Derivação: por metáfora.) anular ação ou efeito de (algo considerado maléfico); extinguir, reprimir, suplantar Exs.: d. uma doença, uma crise, uma quadrilha; d. um sistema econômico".
  • InCipiente = IniCiante

    InSipiente = Ignorante

  • Trocar flagrante por "fraglante" é sacanagem. 

  • Gente, a letra D não faz sentido algum... 

  • a)Ela atribuía o sentido da velha frase ao propósito de refrear nossos atos de fraglante indisciplina. FLAGRANTE

     b)Ao ouvir aquela frase, que nunca mais me esqueci, soava-me a um só tempo tão justa quanto antipática. VTI +DE

     c)O que essa frase me causa espécie está na pressuposição de haver nela uma justa distribuição dos espaços de liberdade.

     d)Afirmo, sem tergiversar: custa-me crer que disponhamos todos dos mesmos meios para preservar nossa liberdade.

     e)Com vistas ao controle de nossos ímpetos, ela se propunha debelar-se contra o nosso insipiente anarquismo. VTI+ A

  • InCipiente = IniCiante

    InSipiente = Ignorante


ID
37720
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão baseia-se no texto apresentado abaixo.

Liberdade minha, liberdade tua
     Uma professora do meu tempo de ensino médio, a propósito de qualquer ato de indisciplina ocorrido em suas aulas, invocava a sabedoria da frase “A liberdade de um termina onde começa a do outro". Servia-se dessa velha máxima para nos lembrar limites de comportamento. Com o passar do tempo, esqueci-me de muita coisa da História que ela nos ensinava, mas jamais dessa frase, que naquela época me soava, ao mesmo tempo, justa e antipática. Adolescentes não costumam prezar limites, e a ideia de que a nossa (isto é, a minha...) liberdade termina em algum lugar me parecia inaceitável. Mas eu também me dava conta de que poderia invocar a mesma frase para defender aguerridamente o meu espaço, quando ameaçado pelo outro, e isso a tornava bastante justa... Por vezes invocamos a universalidade de um princípio por razões inteiramente egoístas.

    Confesso que continuo achando a frase algo perturbadora, provavelmente pelo pressuposto que ela encerra: o de que os espaços da liberdade individual estejam distribuídos e demarcados de forma inteiramente justa. Para dizer sem meias palavras: desconfio do postulado de que todos sejamos igualmente livres, ou de que todos dispomos dos mesmos meios para defender nossa liberdade. Ele parece traduzir muito mais a aspiração de um ideal do que as efetivas práticas sociais. O egoísmo do adolescente é um mal dessa idade ou, no fundo, subsiste como um atributo de todas?

     Acredito que uma das lutas mais ingentes da civilização humana é a que se desenvolve, permanentemente, contra os impulsos do egoísmo humano. A lei da sobrevivência na selva - lei do instinto mais primitivo - tem voz forte e procura resistir aos dispositivos sociais que buscam controlá-la. Naquelas aulas de História, nossa professora, para controlar a energia desbordante dos jovens alunos, demarcava seu espaço de educadora e combatia a expansão do nosso território anárquico. Estava ministrando-nos na prática, ao lembrar os limites da liberdade, uma aula sobre o mais crucial desafio da civilização.

                                                                                                                          (Valdeci Aguirra, inédito)




É preciso corrigir, por incoerente, a redação da seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • a) A menos que se considere a realidade prática, nos ideais buscamos projetar os valores que a aperfeiçoam.
  • Comentário objetivo:

    A alternativa incorreta (incoerente) é a alternativa A, que deveria ser escrita da seguinte forma:

    a) A menos que se considere a realidade prática, nos ideais buscamos projetar os valores que a OS (ideais) aperfeiçoariam.

  • discordo do amigo...

    a) a menos que se considere a realidade prática, nos ideais BUSCAREMOS projetar os valores que a aperfeiçoarim.

    o "a" está correto, se refere a "realidade prática"
  • A) A menos que se considerasse (pretérito imperfeito do subjuntivo) a realidade prática, nos ideais buscamos projetar os valores que a aperfeiçoariam (futuro do pretérito). 



    Obs: nesse caso, deve-se atentar para a correlação dos tempos verbais.  



    Bons estudos!
  • FCC te amo

  • Apesar de haver 3 comentários dados como mais úteis do que o de João Filho (até este momento), o correto é o dele.

  • Letra A

    A menos que se considere a realidade prática, nos ideais buscamos projetar os valores que A APERFEIÇOE.

  • É preciso corrigir, por incoerente, a redação da seguinte frase:


ID
37741
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    Legalidade e legitimidade

     A legalidade funda-se em um forte conceito ético, que é a legitimidade. O poder que impõe a legalidade deve ser um poder legítimo. Modernamente, não se aceita mais a legalidade como conceito meramente formal. Para que a limitação à esfera individual seja válida, deve ser o poder que a impõe legítimo.

     Os estados de regimes políticos autoritários possuem uma esfera de poder hipertrofiada em relação ao direito. Com isso, a legitimidade do poder torna-se questionável. As limitações impostas à liberdade, por conseguinte, não seriam éticas, legítimas, e, portanto, o direito fundamental estaria sendo desrespeitado. O legalismo cego e formal pode tornar-se arma para referendar abuso de poder e restrição ilegítima às liberdades individuais. Percebe-se, então, que, a despeito de ser atualmente o direito fundamental de liberdade assegurado em documentos legais ao redor do mundo, existe uma conotação ética que lhe serve de razão última e principal.

    A restrição à liberdade pela legalidade deve ser formalmente e materialmente válida: formalmente, quanto às regras preestabelecidas de formação, limites e conteúdo da lei; materialmente, quanto à legitimidade tanto das regras preestabelecidas quanto do poder que impõe as leis e que se encarrega de garantir seu cumprimento.

    O conteúdo das leis é também fonte de considerações éticas. Pode uma lei ser formalmente válida e emanada de poder legítimo, e mesmo assim ser moralmente considerada inválida, enquanto limitadora do conteúdo das liberdades. Daí concluir-se que a legitimidade do poder não é suficiente para que a legalidade seja legítima; é necessário também que o conteúdo das leis seja expressão da soberania popular.

Está plenamente adequada a pontuação da frase:

Alternativas
Comentários
  • a) Torna-se questionável, a legitimidade do poder, quando ocorre uma hipertrofia: da esfera política em relação à do direito.

     b) Não são éticas as limitações impostas à liberdade, quando, desrespeitado o direito fundamental, pela ação abusiva e autoritária do estado.

    d) Uma lei poderá ser, formalmente, mas não moralmente válida, no caso de vir a limitar em essência, o conteúdo da liberdade.

    e) No caso de o conteúdo das leis, não expressar a soberania popular estará prejudicada a legitimidade do poder.




  •  Resposta: C

  • Pode o legalismo abstruso e formal tornar-se, eventualmente, uma arma, servindo de referendo para o abuso de poder ou para indevidas restrições.

    Pode o legalismo abstruso e formal tornar-se, uma arma, servindo de referendo para o abuso de poder ou para indevidas restrições.

    Veja que quando retiramos o termo que estava entre vírgulas, a frase manteve seu contexto, está correta.

    É um macete para identificar quando a pontuação está correta.


ID
44305
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale o segmento do texto inteiramente correto quanto às normas da língua escrita formal.

Alternativas
Comentários
    •  a) O termo "quarteirização" designa um método de resolução de problemas de que a modernidade trouxe e muitas empresas ainda não se deram conta.
    •  b) Essa estratégia possibilita aos empresários de se dedicarem apenas ao seu negócio, sua atividade-fim, deixando os diversos trâmites administrativos nas mãos de uma empresa especializada.
    •  c) Um exemplo para se entender a quarteirização e como ela funciona está na Rodoviária Tietê, na cidade de São Paulo, pertencente à prefeitura. Como essa não dispõe do conhecimento necessário para administrar a rodoviária, contrata uma empresa que subcontratará outras para o serviço de segurança, alimentação, limpeza etc. CORRETA
    •  d) A quarteirização é o próximo estágio da terceirização, uma estratégia de otimização dos mercados produtores que buscam um quarto elemento da cadeia produtiva (PARA) os parceiros prestadores de serviços nas áreas que não são primordiais à sua atividade.
    •  e) A quarteirização advem (ADVÉM)da utilização das empresas já terceirizados, dos serviços profissionais e qualificados de uma quarta empresa, que desenvolverá serviços à empresa prestadora, ajudando-lhe e garantindo melhor desempenho na prestação de serviços do cliente final.
  • O comentario do colega nao esta de todo ruim nao.....vou apenas procurar melhorar a explicacao

    a) O termo "quarteirização" designa um método de resolução de problemas de que a modernidade trouxe e muitas empresas ainda não se deram conta.

    ao inves do de que o correto seria  os quais ou mesmo  que


    •  b) Essa estratégia possibilita aos empresários de se dedicarem apenas ao seu negócio, sua atividade-fim, deixando os diversos trâmites administrativos nas mãos de uma empresa especializada.
    • Nao justifica-se uso da preposicao de riscada pel oamigo. nao tem nem nexo a opcao B
    •  c) Um exemplo para se entender a quarteirização e como ela funciona está na Rodoviária Tietê, na cidade de São Paulo, pertencente à prefeitura. Como essa não dispõe do conhecimento necessário para administrar a rodoviária, contrata uma empresa que subcontratará outras para o serviço de segurança, alimentação, limpeza etc. CORRETA
    •  d) A quarteirização é o próximo estágio da terceirização, uma estratégia de otimização dos mercados produtores que buscam um quarto elemento da cadeia produtiva(aqui entra uma virgula pois esta especificando o quarto elemento da cadeia produtiva) os parceiros prestadores de serviços nas áreas que não são primordiais à sua atividade.
    • fica assim:
    • A quarteirização é o próximo estágio da terceirização, uma estratégia de otimização dos mercados produtores que buscam um quarto elemento da cadeia produtiva ,  os parceiros de serviços nas áreas que não são primordiais à sua atividade.
    •  e) A quarteirização advem (ADVÉM)da utilização das empresas já terceirizados, dos serviços profissionais e qualificados de uma quarta empresa, que desenvolverá serviços à empresa prestadora, ajudando-lhe e garantindo melhor desempenho na prestação de serviços do cliente final.
    • Aqui esta certa a observacao do amigo. Advem escreve-se com acento ate' o final desse ano ainda.
    • Eu so' fico pasmo com esse pessoal que coloca ruim no comentario e nao diz porque fez isso... Se pode fazer melhor vamos colocar o conhecimento a mostra gente. Assim todo mundo se ajuda.
    • "Quem desdenha quer comprar"
    Espero ter melhorado o comentario
    bons estudos
  • Verdade Leoandro, e esses comentários ajudam tanto que algumas pessoas nem imaginam.
    Bons estudos a todos!
  • Só não soou bem aos meus ouvidos o seguinte trecho da letra c) Como essa não dispõe do conhecimento necessário para administrar a rodoviária, contrata uma empresa que subcontratará... Se o termo for correto,  é ao menos inusitado. Não seria "esta"?
  • Acertei. Marquei a c). Porém acho que tem um errinho na alternativa. Deveria haver um "e" depois de limpeza ou uma vírgula.


ID
44314
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As frases abaixo empregam corretamente os sinais de pontuação, exceto uma. Indique-a.

Alternativas
Comentários
  • Letra E está errada, está separando no início o sujeito do verbo " desertos irão aumentar" seria o correto.
  • Pq a letra C está certa?

    c) Desertos irão aumentar. Oásis, morrer. Fluxo de rios, diminuir. Algumas vezes, os resultados serão catastróficos.

    Essa vírgula após "Algumas vezes" não está errada não?
  • respondendo ao questionamento do colega Adriano.
    Na alternativa C o advérbio "Algumas vezes" se encontra entre vígula e isso não torna a oração errada porque esse advérbio não é exigência do verbo, é considerado um termo solto, portanto pode receber vírgula quando deslocado na frase.

    Frase na ordem direta: Os resultados serão catastróficos algumas vezes.
    Frase na forma indireta (com o advérbio deslocado): Os resultados, algumas vezes, serão catastróficos. ou ainda,
    Os resultados serão, algumas vezes, catastróficos.

    E como seria um advérbio aplicado na oração por exigência do verbo, com o intuito de completa-lo
    Ex:

    Frase na forma direta: Prefeitos de várias cidades foram à Brasilia.
    Frase na forma indireta (com o advérbio deslocado): A Brasília prefeitos de várias cidades foram. E ainda,
    Prefeitos de várias cidades a Brasília foram.
    nesses ultimos casos n se pode utilizar a vírgula pois não é um termo solto. espero ter sido claro.
  • Olá, pessoal!!
    Resposta: letra “E” de Elefante!
    Desertos: Sujeito.
    irão aumentar: Predicado.
    Na ordem direta, não podemos separar o sujeito do predicado! Por isso, a colocação da vírgula está incorreta na letra "E"!
    Na letra “C”, por exemplo, há separação do sujeito do predicado, mas há uma diferença: um recurso chamado de Zeugma, que acontece quando um verbo é omitido duma frase. Um dos usos da vírgula é para indicar a omissão de um termo. Na letra “C”, a vírgula indica a omissão do verbo IR.
    Abração, moçada!!
  • A c) está correta. As vírgulas após Oásis e após fluxo de rios estão omitindo o verbo "irão", evitando a repetição, já que "irão" já aparece na primeira oração "desertos irão aumentar". A vírgula após "Algumas vezes" serve para separar adjunto adverbial deslocado para o início da oração.


ID
44698
Banca
ESAF
Órgão
ANA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Julgue se os itens estão gramaticalmente corretos e assinale a opção correspondente.

I. A visão pan-americana sobre os desafios que envolvem o tema água constitui a Mensagem de Foz do Iguaçu, documento lançado na cidade paranaense, durante o encerramento do Fórum de Águas das Américas.
II. O Fórum visa diagnosticar a política e a gestão da água na América e propor políticas adequadas para enfrentar os desafios globais relacionados à água, entre cujos as mudanças climáticas e o crescimento da população mundial.
III. Após um debate democrático, várias idéias foram escolhidas para compor a Mensagem de Foz do Iguaçu. Há desde temas que abrangem todo o continente americano, até propostas que contemplam uma região específica.
IV. A Mensagem será enviada para o Fórum Mundial da Água que ocorrerá em março de 2009, em Istambul Turquia.

(Adaptado de Raylton Alves http://www.ana.gov.br/SalaImprensa/noticiasExibe.asp?ID_Noticia=6119)

Estão corretos apenas os itens:

Alternativas
Comentários
  • O erro da IV é exatamente a vírgula depois de "Água"A Mensagem será enviada para o Fórum Mundial da Água, que ocorrerá em março de 2009, em Istambul Turquia.
  • A alternativa II está errada pelo uso indevido do "CUJOS"no trecho "à água, entre cujos as mudanças climáticas e o crescimento".A alternativa IV está incorreta pelo não emprego da vírgula no trecho: "...Fórum Mundial da Água que ocorrerá em março de 2009, em Istambul Turquia.Dica: A vírgula será utilizada:Orações subordinadas adverbiais: São separadas por vírgula quando estiverem no início ou no meio do período. Elas também estão explicadas em uma das colunas anteriores.Para isolar adjuntos adverbiais deslocados: Adjuntos adverbiais são termos de valor adverbial que denotam alguma circunstância do fato expresso pelo verbo ou intensifica o sentido deste, ou de um adjetivo, ou de um advérbio. As principais circunstâncias são as de tempo, lugar, causa, modo, meio, afirmação, negação, dúvida, intensidade, finalidade, condição, assunto, preço, etc...Para separar, nas datas, o lugar. Dentre outras regras.Valeu galera!
  • na opção "IV. A Mensagem será enviada para o Fórum Mundial da Água que ocorrerá em março de 2009, em Istambul Turquia."
    o correto não seria  "IV. A Mensagem será enviada ao Fórum Mundial da Água que ocorrerá em março de 2009, em Istambul Turquia."

    Haja vista a regência do verbo enviar, quem envia envia algo a alguém.
  • Istambul faz parte da Turquia, mas o nome da cidade não é "Istambul Turquia". Assim precisa de vírgula.
    IV. A Mensagem será enviada para o Fórum Mundial da Água que ocorrerá em março de 2009, em Istambul, Turquia.
  • No item III, não deveria haver uma vírgula após o verbo "Há"? E se houvesse, incorreria em erro gramatical?
  • Errados os itens II e IV.
    O erro do item II é observado no uso do pronome relativo CUJO, o qual só pode ser usado entre substiantivos ou, no máximo, ter uma preposição antes.
    Os erros do item IV estão nas vígulas: Fórum Mundial da Água, que ocorrerá em março de 2009, em Istambul, Turquia.
  • Hoje a questão seria nula, pois no item III a palavra ideias não tem mais acento devido às novas regras da gramática.

    "O acento agudo foi abolido apenas nos ditongos abertos das palavras paroxítonas: ideia, giboia"

  • Jeferson Oliveira, também achava que "No item III, não deveria haver uma vírgula após o verbo HÁ". Não encontrei explicação para a exigência da vírgula. Deve ser facultativa. Mas gostaria que alguém explicasse...

  • fala sério..

  • Vi várias explicações pro item IV estar errado, mas no meu ponto de vista, o erro está na regência do ver enviar.

    - Usa-se a preposição para quando se refere a envio de algo para algum lugar.

    - Usa-se a preposição a quando se refere a envio de algo a alguém.

    Na frase entendi o "Fórum" como uma entidade ou "alguém".


ID
44887
Banca
ESAF
Órgão
MPOG
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os trechos a seguir constituem um texto adaptado de Marco Antonio Rocha, O Estado de S. Paulo, 22/06/2009. Assinale a opção em que o fragmento apresenta erro gramatical.

Alternativas
Comentários
  • letra B) A Rússia dos czares estava se acabando naquela época e ninguém sabia o que viriam a ser. (o verbo deve concordar com o núcleo do sujeito, o correto seria " ...o que viria a ser..."

ID
44890
Banca
ESAF
Órgão
MPOG
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os fragmentos abaixo constituem um texto adaptado de Luiz Carlos Bresser Pereira, Folha de S. Paulo, 22/06/2009.

Assinale a opção em que o trecho está gramaticalmente correto.

Alternativas
Comentários
  • Eu tb não consegui ver o erro. Alguém poderia me dizer o erro da letra E?
  • Utiliza-se "em 1980" "em 1970" ou "nos anos 80" "nos anos 70" etc."nos anos 1980" está gramaticalmente errado.Não achei erro de concordancia verbal / nominal na letra E. Apenas essa expressão.
  • Hum, é verdade. Obrigada!
  • Na letra E, eu acho que tem virgula após PORTANTO.Um abraço
  • Comentário objetivo:

    a) Ainda estamos em plena crise financeira global. A previsão de crescimento para os países ricos é negativa; para os países em desenvolvimento, excluídos a China e a Índia, deverão estar próximas (DEVERÁ ESTAR PRÓXIMA) de zero. O Brasil, ainda que menos atingido, não é exceção: ficará também sem crescimento do PIB em 2009.

    b) Em toda parte, o desemprego continua a aumentar. Para os países ricos, a previsão é que em meados de 2010 suas economias começarão a reagirem
    (REAGIR), mas só saberemos se isso é verdade no último quartil do ano. É consenso que esta é a crise econômica mais grave que o mundo enfrenta desde a Grande Depressão de 1930.

    c) Existe também razoável consenso em relação às suas principais causas. Não se limitam apenas ao fato de que os sistemas financeiros são inerentemente instáveis, de que os mercados financeiros são opacos, facilitando a especulação e o surgimento de euforias ou de bolhas seguidas por pânico e recessão.   
    PERFEITO!!!  

    d) Depois de 1929, os países compreenderam que precisavam criarem
    (CRIAR) instituições para prevenir crises: bancos centrais que assegurasse (ASSEGURASSEM) liquidez e forte regulação das instituições financeiras. Por outro lado, surgiu uma nova teoria econômica - a macroeconomia keynesiana - para orientar a política econômica.

    e) Entretanto, quando o neoliberalismo se tornou dominante, nos anos 1980, a nova teoria foi arrogantemente rejeitada, e os mercados financeiros foram irresponsavelmente desregulados. A causa da crise, portanto
    (,) foi a desregulação neoliberal.

  • Acho que há outro erro na letra A: EXCLUÍDAS  a China e a Índia.

  • A respeito dos anos 1980 e anos 80


    Resposta
    A expressão “anos 1980” significa “anos da década de 80”.

    Tem, portanto, o mesmo sentido de “anos 80”.

    Esse tipo de representação ganhou força neste início de século, quando algumas pessoas acharam necessário deixar claro que a década referida era de outro século, e não do nosso.

    Ou seja, para essas pessoas, a representação “anos 1910” nos dá a certeza de que se trata da década de 10 do século passado, diferentemente da forma “anos 10”, que pode ser a década de 10 de um século qualquer. 

  • Também penso que o único erro da alternativa E é a ausência de vírgula DEPOIS DE "PORTANTO".


ID
44911
Banca
ESAF
Órgão
MPOG
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os trechos abaixo constituem um texto adaptado de Luiz Carlos Bresser Pereira, Folha de S. Paulo, 27/07/2009. Assinale a opção em que o fragmento apresenta emprego correto dos sinais de pontuação.

Alternativas
Comentários
  • Olá,

    A)ERRADA. Não pode haver a vírgula após "hoje", salvo se esse termo estivesse isolado. Com a vírgula houve a separação, por vírgula, do sujeito e do verbo.
    B) ERRADA. Note que a expressão "tanto...quanto" não leva vírgula. Contudo o erro encontra-se em legitimação do poder dos povos.
    C)CORRETA.
    D) ERRADA. Está separando o sujeito do verbo em "Já o nacionalismo econômico agressivo,(ERRO) caracteriza..."
    E) ERRADA. Acredito que o erro está na ideia restritiva e er colocado vírgula como se fosse explicativa. 

    Bons estudos.
  • É, na (e) me parece que a vírgula depois de "étnico" dá a impressão que está introduzindo uma oração subordinada adjetiva explicativa, mas na verdade separa sujeito e predicado da oração principal, como nos demais casos. O correto seria: "já o nacionalismo étnico é o nacionalismo..." (no caso de se retirar a vírgula) ou "quanto ao nacionalismo étnico, nacionalismo perverso das pessoas e povos, é o nacionalismo dos que discriminam..." (no caso de se transformar a oração entre vírgulas em subordinada, levando o verbo da principal mais adiante).
    Na alternativa (b) há duas vírgulas problemáticas, depois de "poder" e depois de "étnico". Contudo, fiquei com uma dúvida: a expressão "tanto... quanto..." deve ou não levar vírgula segundo a norma culta?
  • Compare o texto original.

    http://www1.folha.uol.com.br/fsp/dinheiro/fi270720...

    Veja que o "erro" da (e) seria a segunda vírgula. Realmente ela foi adicionada pela ESAF, porém apenas muda o sentido (de restritivo para explicativo), e não a correção gramatical.

    Não é a primeira nem a segunda vez que pego a ESAF cometendo esse tipo de questão, e eles não aceitam recursos - como se o concurseiro tivesse de saber o sentido original, quando a questão somente demanda correção gramatical uma vez que nem há bases para se comparar o sentido original.


ID
46384
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As frases abaixo empregam corretamente os sinais de pontuação, exceto uma. Indique-a.

(Adaptado de O Aquecimento Global, de Fred Pearce (Publifolha, 2002), em trecho que trata dos efeitos que a seca pode provocar no interior dos continentes, no próximo século)

Alternativas
Comentários
  • A letra E separa o sujeito "Desertos" do predicado "irão aumentar".
  • Olá,

    Poderia ainda dizer que não se separa o sujeito de seu verbo.

    Bons estudos.


  • Só para complementar 

    O sujeito também não pode vir unido por  preposição
  • "fluxo de rios; diminuir", essa parte tambem está errada, não?
    "O ponto-e-vírgula, em princípio, separa estruturas coordenadas já portadoras de vírgulas internas." (Man. de red. da Presidência), nesse caso é um unico período.

  • Letra E
    Desertos, irão aumentar.
    O que irão aumentar? Desertos (sujeito)
    Não separa sujeito de verbo por vígula.
    Bons estudos a todos! 

  • Mas pela regra de que não se separa o sujeito de seu verbo com vírgula este trecho: "Oásis, morrer." da letra "C" também estaria errada não?
  • Henrique...
    não tá separando... a vírgula aí representa uma expressão oculta... no caso a repetição do verbo "irão"
  • Olá, pessoal!!
    Resposta: letra “E” de Elefante!
    Desertos: Sujeito.
    irão aumentar: Predicado.
    Na ordem direta, não podemos separar o sujeito do predicado! Por isso, a colocação da vírgula está incorreta na letra "E"!
    Na letra “C”, por exemplo, há separação do sujeito do predicado, mas há uma diferença: um recurso chamado de Zeugma, que acontece quando um verbo é omitido duma frase. Um dos usos da vírgula é para indicar a omissão de um termo. Na letra “C”, a vírgula indica a omissão do verbo IR.
    Abração, moçada!!
  • na letra B "Desertos irão aumentar. Oásis irão morrer e o fluxo de rios vai diminuir - algumas vezes com resultados catastróficos" devia haver virgula antes de "e o fluxo...", pois trata-se de sujeitos distintos. mas o erro da E é mais gritante...

  • Desertos, irão aumentar; oásis, morrer, e fluxo de rios; diminuir - algumas vezes com resultados catastróficos.

    Responder

    O travessão não seria utilizado neste caso.


ID
47629
Banca
ESAF
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os trechos abaixo constituem um texto adaptado do Editorial do Correio Braziliense de 7/1/2009.

Assinale a opção que apresenta erro gramatical.

Alternativas
Comentários
  • A frase correta seria: "Ano após ano, o balanço de acidentes nas estradas REGISTRA números ascendentes"
  • Para mim, a letra B também estaria errada.

    Quem divulga, divulga alguma coisa. A vírgula depois de POLÍCIA FEDERAL estaria errada.


    Alguém poderia ajudar
  • Acho que o erro da D também está na falta do sinal de dois pontos após "monotonia". A história se repete com monotonia: Ano após ano,(...)

ID
47635
Banca
ESAF
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção que transcreve informações sobre a Nota Fiscal Paulista com completa correção gramatical.

Alternativas
Comentários
  • Alguém poderia me explicar o erro na alternativa "c".Na alternativa "e" não seria:e) Além disso, visa gerar créditos aos consumidores, AOS cidadãos e ÀS empresas do Estado. Para isso, basta o consumidor solicitar o documento fiscal no ato da compra e informar o seu CPF ou CNPJ. Os estabelecimentos comerciais enviarão periodicamente essas informações para a Secretaria da Fazenda, que calculará o crédito do consumidor.
  • Não entendi o enunciado da questão...Alguém poderia me explicar melhor? Obrigada
  • Concordo com a Elaine. Acho que a alternativa correta é a letra "c" e que a letra "e" deveria ser escrito como ela indica.
  • Concordo com a Elaine. Acho que a alternativa correta é a letra "c" e que a letra "e" deveria ser escrito como ela indica.
  • Errada:c) Esse crédito poderá ser utilizado pelo consumidor de diversas formas, tais como: redução do valor do IPVA, crédito em conta corrente, depósito em cartão de crédito, ou mesmo, transferido para outra pessoa física.O erro está no trecho abaixo...ou mesmo, transferido para outra pessoa física.Note que deveria haver uma "," (vírgula) antes da palavra "mesmo" ou não deveria haver uma vírgula depois! Ficaria da seguinte forma:...ou, mesmo, transferido para outra pessoa física. OU...ou mesmo transferido para outra pessoa física.Com relação a alternativa "e", ela está correta! Está sendo utilizado um paralelismo. A preposição foi utilizada apenas no primeiro objeto indireto e subentende-se que ela existe nos demais objetos indiretos. É claro que a alternativa "e" poderia também ter sido escrita como sugeriu a Elaine.Essa é minha opinião...podem discuti-la!!!
  • Poxa, esta questão realmente estámuito difícil, tambem marquei a letra "c",porem vendo o lado de Rafael Costa, telavez tenha sido a justificativa e o que diz elaine tambem faz sentido.Algum professor ou realmente com a certeza poderia comentar essa questão.Obrigado!
  • e) Além disso, visa gerar créditos aos consumidores, AOS cidadãos e ÀS empresas do Estado. Para isso, basta o consumidor solicitar o documento fiscal no ato da compra e informar o seu CPF ou CNPJ. Os estabelecimentos comerciais enviarão periodicamente essas informações para a Secretaria da Fazenda, que calculará o crédito do consumidor.Alguém pode responder? Onde está o sujeito da primeira frase?
  • Esta questão está correta pois o termo que vem depois do fato principal explica o fato principal. QUEM VISA, visa a alguma coisa (neste caso, específico). Quem é essa alguma coisa no caso desta questão ?Explico: Visa gerar crédito A QUEM ?? Resposta: AOS consumidores.Pergunta: quem são os consumidores ?? Resposta: OS cidadãos e AS empresas do Estado.No caso foi utilizada uma vírgula, mas poderiam muito bem ter colocado o termo (os consumidores) entre parênteses ou melhor, poderiam ter colocado um travessão na frente, para poder EXPLICAR o termo que acabou de ser dito.veja: Além disso, visa gerar créditos aos consumidores -os cidadãos e as empresas do Estado. Para isso,basta o consumidor solicitar o documento fi scal noato da compra e informar o seu CPF ou CNPJ. Osestabelecimentos comerciais enviarão periodicamenteessas informações para a Secretaria da Fazenda, quecalculará o crédito do consumidor.Como, também, pode ser uma questão de paralelismo.A sequência é iniciada por uma preposição e estas podem ou não entrar em paralelismo:Ex (estao todas corretas): Ele sempre se refere A homem e mulher.Ele sempre se refere AO homem e À mulher.Ele sempre se refere AO homem e A mulher.
  • Regilena, então o correto seria mesmo colocar o travessão, caso contrário os termos: os cidadãos e as empresas dos Estados deveríam estar escritas sem os respectivos artigos, assim:"Além disso, visa gerar créditos aos consumidores, cidadãos e empresas do Estado. ou"Além disso, visa gerar créditos aos consumidores, que são os cidadãos e as empresas do Estado."Ou seja, em minha opinião, questão anulável.
  • Eu já tive a oportunidade de ver um professor de português corrigir essa questão.O problema da letra "C" é que houve quebra no paralelismo sintático. A partir de "tais como" há uma enumeração de elementos iniciados por substantivos impróprios. São verbos transformados em substativos pela utilização de artigo definido(a redução, o crédito, o depósito) exceto o último (o transferido ?? não faz sentido. O correto seria TRANSFERÊNCIA).Só não lembro a justificativa para a alternativa "D". Parece-me que é a ausência de ponto final após "compra", mas não tenho certeza. Alguém pode confirmar?
  • ERRO DA LETRA A – FONTE: http://pt.scribd.com/doc/29248409/Bizu-ATRFB-sem-marca
    - A Nota Fiscal Paulista é um projeto de estimulo à cidadania fiscal no Estado de São Paulo,que tem por objetivo estimular aos consumidores a exigirem a entrega do documento fiscalna hora da compra.O verbo ESTIMULAR pode ser bitransitivo, como na passagem (“estimula alguém a algo”). Oerro está no emprego da preposição antes do
    objeto direto
    (aos consumidores):
    “...estimular OS CONSUMIDORES a exigirem ...”
    .Em relação à flexão do infinitivo, temos a informar que é facultativa, uma vez que o sujeitodesse verbo já apareceu anteriormente (consumidores).
    Poderia ser “estimular osconsumidores a EXIGIR ou EXIGIREM a entrega...”.Havia também outro erro, muito sutil, por sinal.
    Você notou que faltou um acento agudo naletra “i” de “estímulo”? Pois é... em uma prova da ESAF, há algum tempo, o erro deortografia era
    exatamente a ausência de acento agudo na letra “i”. Só era capaz de perceberesse erro o candidato calmo e atento.
    Leve para a prova seus “olhinhos de lince”, hem?Olhos atentos, bem abertos! Não deixe passar nada.
    Contudo, leve também o seu bom-senso. Isso poderia ter sido um mero erro de digitação. Por isso, em busca do item errado,
    se aparecer um “erro” de ortografia como esse em uma opção (que pode ser de digitação) eum erro HORRÍVEL, HORROROSO, ESCABROSO
    em outra opção, não vá brigar com a prova– marque o erro HORRÍVEL e deixe para os que insistiram no erro de digitação o trabalho de
    entrar com recurso na segunda-feira. Sigamos no estudo de CRASE/REGÊNCIA.CIA.
  • Para mim, também a letra "E" está errada. Creio que o correto seria: "Além disso, visa gerar créditos aos consumidores, aos cidadãos e às empresas do Estado", e não como está escrito, "Além disso, visa gerar créditos aos consumidores, os cidadãos e as empresas do Estado".

  • A letra E está correta. O autor quis fornecer uma explicação de quem são os consumidores. Mais ou menos assim: Visa gerar créditos aos consumidores, (que são) os cidadãos e as empresas do estado.

  • a) A Nota Fiscal Paulista é um projeto de estimulo à cidadania fi scal no Estado de São Paulo, que tem por objetivo estimular aos (OS) consumidores a exigirem a entrega do documento fi scal na hora da compra.

     

     b) O acesso à página da Nota Fiscal Paulista também pode ser feito pelo site da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (www.fazenda.sp.gov.br), onde o procedimento (sujeiro), exceto em alguns casos muito particulares(,) é feito(loc. verbo) totalmente pela Internet.
     
    c) Esse crédito poderá ser utilizado pelo consumidor de diversas formas, tais como: redução do valor do IPVA, crédito(=creditar) em conta corrente, depósito(=depositar) em cartão de crédito, ou mesmo, transferido(transfência = transferir) para outra pessoa física.

      d) Não é necessário se cadastrar no programa para gerar créditos, basta informar o seu CPF ou CNPJ no ato da compra, para consultar os seus créditos(, virgula isolando or. adverbial deslocada) o consumidor deverá gerar uma senha na página Internet da Nota Fiscal Paulista (www.nfp.fazenda.sp.gov.br), fornecendo algumas informações básicas.

    GABARITO  e) Além disso, (A NOTA FISCAL PAULISTA --> sujeito implícito)visa gerar créditos aos consumidores, os cidadãos e as empresas do Estado(APOSTO EXPLICATIVO DE CONSUMIDORES). Para isso, basta o consumidor solicitar o documento fi scal no ato da compra e informar o seu CPF ou CNPJ. Os estabelecimentos comerciais enviarão periodicamente essas informações para a Secretaria da Fazenda, que calculará o crédito do consumidor.

  • questão difícil.

    a letra "e" está correta. Achou que a opção está errada por não constar nela a preposição a regendo os termos “os cidadãos e as empresas do Estado”?Não, a questão não está errada. Os termos  são, na verdade, apostos explicativos do substantivo “consumidores”. Eles não são complementos do verbo “gerar”.

  • Como que a letra "E" é a correta? Ele não tá errada, não?

    A letra "E" deveria está correta dessa forma, não?

    e) Além disso, visa gerar créditos aos consumidores, Aos cidadãos e Às empresas do Estado.

    Visa gerar crédito a quem? Aos, consumidores, Aos cidadãos e Às empresas.

    Alguém pode me ajudar, por favor.

    Obg


ID
47644
Banca
ESAF
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale o trecho com sintaxe e pontuação corretas.

Alternativas
Comentários
  • fi m de 2008? esta questão está passiva de ser anulada!
  • Não há motivo para anulação. A questão está correta.A separação da palavra "fim" deve ter ocorrido no momento em que a questão foi adicionada ao site.

  • a) O país classificado entre os de maior carga tributária no mundo, o Brasil poderá marcar a história, este ano, com a aprovação da tão esperada reforma tributária - bandeira dos empresários e classistas envolvidos com/na economia nacional.
    b) Ao lado da especialização das bases tributárias, o fisco tem se posicionado quanto à importância de prover à administração tributária de autonomia orçamentária, financeira, administrativa e funcional, assim como a previsão de uma lei orgânica que, inclusive foi aceita como emenda, pelo relator da matéria, na Câmara dos Deputados.
    c) Efetivar uma reforma tributária, não é tarefa fácil; até mesmo pelos mais diversos atores envolvidos, a quem os interesses, muitas vezes, são também distintos.
    d) Uma das propostas de reforma defende, em síntese, a especialização das bases tributárias clássicas entre as esferas de governo: à União cabe a competência dos tributos incidentes sobre a renda; aos estados e ao DF, os impostos instituídos sobre o consumo; e aos municípios, cabem os cobrados sobre o patrimônio.
    e) Não à toa, o assunto foi um dos mais polêmicos discutidos pelos parlamentares e um dos que marcaram os debates no Congresso Nacional no fim de 2008.

     

  • Na alternativa A, o erro está no O inicial, não deveria estar lá, pois já está na frente de Brasil, e não há dois artigos para o mesmo substantivo...Como alternativa, pode redigir-se "O Brasil, país classificado..."
    Na B , o erro está na crase: prover Á adm tributária de ....  - quem provê provê algo a alguem, ou provê alguem de algo - não se pode misturar as duas formas e montar uma " prover a alguém de algo"
  • Fazendo um rápido apanhado dos erros:

    A) ao utilizar o artigo definindo País, o artigo em Brasil faz com que seja aposto.

    B) erro de crase, pois é o complemento de prover, nesse caso, é OD. Ademais, a vígula após o pronome relativo que é indevida, salvo se isolasse o termo "inclusive".

    C) não se deve separar o sujeito do verbo. Foi o que ocorreu com a vírgula após "tributária".

    D) o verbo caber tem um sujeito : os cobrados sobre o patrimônio. Portanto, deveria estar no plural.

    E) Certo. Note que fica subtendido " assuntos".

    Espero ter ajudado.


    Alexandre
  • E) "...o assunto foi [...] um dos que marcou / marcaram .."