SóProvas


ID
2823589
Banca
UECE-CEV
Órgão
SECULT-CE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Segundo Brandi (1971) “a restauração constitui o momento metodológico do reconhecimento da obra de arte em sua consistência física e em sua dupla polaridade estético-histórica, com objetivo de transmiti-la ao futuro”.


Sobre preservação e restauração, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Unidade 5 – Técnicas de restauração Rosina Trevisan 

    4.1. PRINCÍPIOS ÉTICOS DA RESTAURAÇÃO

    O princípio básico de um programa de conservação e/ou restauração de um bem imóvel de valor cultural consiste em valorizar a sua forma física original, assegurando e ampliando o seu tempo de vida útil. Nas intervenções necessárias para assegurar este valor, é possível utilizar materiais diferenciados e fabricados em épocas distintas, quando utilizados como suporte ou complemento, a fim de que não caracterizem falsificação. A restauração deve revelar a época em que foi executada e preservar os símbolos históricos do patrimônio. Numa restauração, um material só deve ser substituído e/ou acrescentado se houver necessidade técnica com o objetivo do restabelecimento da unidade (do espaço), ou para viabilizar um uso do imóvel, sem, no entanto, cometer intencionalmente qualquer imitação ou falsificação do original. Segundo Walmor Prudêncio et al (1998), o material utilizado num serviço de conservação e/ou restauração deve ser previamente avaliado quanto ao seu desempenho ao longo prazo. Quando incorporado ao edifício, deve-se examinar a possibilidade de transferência de contaminação para não virem a se transformar em agentes aceleradores de deterioração. Livro 03 CONSERVAÇÃO E RESTAURO Arquitetura Organização: Márcia Braga

  • Gab. A

    Brandi norteia para a concepção de um restauro sem cometer um falso histórico e artístico, respeitando assim as passagens do tempo e sua estética original que a obra apresenta, além do preenchimento das lacunas para melhor entendimento da obra em si.

    A Teoria do Restauro desenvolvida por Cesare Brandi (1906-1988), que serviu de base para o texto da Carta do Restauro (1972), refuta a reconstrução como um procedimento admissível de restauro, admitindo apenas a anastilose.