- ID
- 2826499
- Banca
- COPEVE-UFAL
- Órgão
- Prefeitura de Maceió - AL
- Ano
- 2017
- Provas
- Disciplina
- Português
- Assuntos
Canção de nuvem e vento
Mario Quintana
Medo da nuvem
Medo Medo
Medo da nuvem que vai crescendo
Que vai se abrindo
Que não se sabe
O que vai saindo
Medo da nuvem Nuvem Nuvem
Medo do vento
Medo Medo
Medo Medo
Medo da nuvem que vai crescendo
Que vai se abrindo
Que não se sabe
O que vai saindo
Medo da nuvem Nuvem Nuvem
Medo do vento
Medo Medo
Medo do vento que vai ventando
Que vai falando
Que não se sabe
O que vai dizendo
Medo do vento Vento Vento
Medo do gesto
Mudo
Medo da fala
Surda
Que vai movendo
Que vai dizendo
Que não se sabe...
Que bem se sabe
Que tudo é nuvem que tudo é vento
Nuvem e vento Vento Vento!
Que vai falando
Que não se sabe
O que vai dizendo
Medo do vento Vento Vento
Medo do gesto
Mudo
Medo da fala
Surda
Que vai movendo
Que vai dizendo
Que não se sabe...
Que bem se sabe
Que tudo é nuvem que tudo é vento
Nuvem e vento Vento Vento!
Disponível em:< http://mario-quintana-rh.blogspot.com/2013/09/cancao-de-nuvem-e-vento.html>
Acesso em: 06 fev. 2017.
Dadas as afirmativas em relação ao poema,
I. A repetição dos termos e o uso de letras maiúsculas sugerem
o imenso pavor do eu lírico diante da nuvem que se avoluma
e da força do vento.
II. No contexto poético, o vento é personificado, pois o eu lírico
lhe confere ações humanas. Assim, fica evidente o uso da
linguagem conotativa.
III. O autor explora a repetição enfática de uma ou mais palavras
no início dos versos, o que caracteriza a figura de linguagem
denominada anáfora.
IV. No final do poema, o verso “Que não se sabe” é mudado por
“Que bem se sabe”. Essa alteração significa que o eu lírico
continuará temendo a nuvem e o vento.
verifica-se que estão corretas apenas