SóProvas


ID
2826631
Banca
AMIGA PÚBLICA
Órgão
CRECI - 16ª Região (SE)
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                     Eles sabem tudo. Será?


      Nunca os adolescentes foram tão bem informados sobre sexo. Mas nem sempre eles levam a teoria à prática.

      Há uma notícia ótima no campo do comportamento: pesquisas mostram que, quando os jovens de hoje vão fazer a iniciação sexual, já conhecem bem a teoria. A geração atual --- principalmente os adolescentes das classes A e B --- é provavelmente a mais bem informada sobre sexo em todos os tempos. Ela lê a respeito do assunto em revistas, suplementos de jornais e livros educacionais. Assiste a programação de TV que tiram dúvidas sobre sexo. Têm à disposição vários sites da internet que respondem a perguntas relativas ao tema. Por fim, a educação sexual já é obrigatória na maioria das escolas particulares e começa a se espalhar também pelo ensino público. Infelizmente, há uma notícia ruim, que é dada pelo psiquiatra paulista Jairo Bouer, referência da juventude quando o assunto é sexo. “Eles não conseguem processar toda essa massa de informações e, na hora H, fazem quase tantas burradas quanto à geração anterior”. Ele quer dizer que tanta teoria não se traduz necessariamente numa prática mais cuidadosa. O índice de gravidez na adolescência ainda cresce no país. E o uso de camisinha é abaixo do esperado, apesar de todas as campanhas de instituições públicas e privadas.

      Quais as razões dessa distância entre a teoria e a prática? A primeira delas é óbvia: sexo não é só uma questão de informação, mas também de maturidade. É fundamental o adolescente conversar de maneira franca com quem está próximo a ele e pode passar a própria experiência sobre o assunto --- ou seja, os pais.

      {...}  

      Outra questão é como falar a linguagem do jovem. O grosso das campanhas e dos programas de ensino, segundo especialistas, fracassa justamente nesse ponto. “A maior parte das escolas recorre a palestras, e elas são chatas”, avalia a médica Albertina Duarte Takiuti, do Hospital das Clínicas de São Paulo. {...}

Angélica Oliveira. Veja Especial Jovens, Seção Comportamento, São Paulo, 2001, págs. 24 e 25. 

Em “Assiste À PROGRAMAÇÃO DE TV”, a oração destacada deve ser classificada como:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D


    “Assiste À PROGRAMAÇÃO DE TV”

    Quem assiste, ASSISTE A alguma coisa (à programação).


    Logo, temos um objeto indireto pois está regido por preposição.


    bons estudos

  • O termo destacado é um objeto indireto, mas não é oração, uma vez que não há verbo.

  • Acertei fazendo por eliminação.


  • Resposta: D - Subordinada substantiva objetiva indireta 


    Subordinada: pois na frase "Assiste À PROGRAMAÇÃO DE TV" não temos sujeito, portanto não temos sentido completo (sujeito + verbo + complemento), o que caracterizaria uma oração coordenada.


    Substantiva: pois se trata de um substantivo. "A PROGRAMAÇÃO DE TV"


    Objetiva Indireta: pois a regência do verbo "assistir", neste caso, pede a preposição A (quem assiste assiste A alguma coisa). Isso é constatado pela presença da crase.

  • Pessoal, não deveria ter dois verbos para ser subordinada ?

  • Questão ridícula. kkkkkk


    "à programação de tv" é Objeto indireto viu galera. Aí num tem nada de subordinação não.


    Bons estudos a todos.

  • Cadê a oração subordinada?

  • Concordo com o colega Jayckosn pra haver oração subordinada tem que existir 2 verbos e uma conjunção (se, que etc). No caso a questão está incorreta. Poderia sim ser questionado a regência ou transitividade do verbo.

    Porém, a analise quanto ao tipo de oração subordinada só seria possível se fosse analisado o período completo

    Assiste a programação de TV que tiram dúvidas sobre sexo - o qual teríamos Oração Subordinada Adjetiva Explicativa

  • A questão está completa.


    Anotem no caderno: TODO TERMO PREPOSICIONADO É SUBORDINADO.



    "Assiste À PROGRAMAÇÃO DE TV".



    Tem preposição ? = SUBORDINADO.

  • Quem assiste á tv? ela--> por isso SUBORDINADA a outra oração

    Ela assiste--> "isso" tem ideia de SUBSTANTIVA

    quem assiste, assiste "A"--> por isso OBJETIVA INDIRETA--> tem valor de objeto indireto só que é oração


    assim, Subordinada substantiva objetiva indireta 




  • Regência do verbo assistir:

    O verbo “assistir” causa dúvidas porque pode ser transitivo direto ou indireto.


    Veja:


    a) A enfermeira assistiu o paciente. (Assistiu quem? O paciente! Ou seja, a pergunta é respondida diretamente, sem intermediários, sem preposição)


    b) João assistiu ao programa do Jô! (Assistiu a quê? Ao programa! Logo, preposição a + artigo o)


    O verbo assistir será transitivo direto quando tiver significado de ajudar, auxiliar, prestar assistência, socorrer. Portanto, sem preposição!


    O verbo assistir será transitivo indireto quando tiver significado de presenciar, comparecer, ver, estar presente, testemunhar, caber. Portanto, a preposição “a” será obrigatória!


    Foco, força e fé !!!

  • Gente, para ser uma oração subordinada substantiva não tem que ter a Conjunção Subordinada Integrante? Onde ela está na frase?

  • Questão péssima ,deveria ter perguntado a classificação do TERMO.

  • Preposição A + Artigo A = CRASE( À)

  • GAB D

    É quase a mesa coisa dizer que é OI (OBJETO INDIRETO)

  • Questão feita por quem não sabe nada de português; logo, o q o examinador evidenciou nem oração é, como ele excluiu o verbo, né....como pode classificar de oração? Então não é a oração q é objetiva, mas são os termos q compõem o objeto. Banca de esquina é assim mesmo, bota estagiário p fazer questão de concurso.