SóProvas


ID
2828065
Banca
AMIGA PÚBLICA
Órgão
CRECI - 16ª Região (SE)
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                     Eles sabem tudo. Será?


      Nunca os adolescentes foram tão bem informados sobre sexo. Mas nem sempre eles levam a teoria à prática.

      Há uma notícia ótima no campo do comportamento: pesquisas mostram que, quando os jovens de hoje vão fazer a iniciação sexual, já conhecem bem a teoria. A geração atual --- principalmente os adolescentes das classes A e B --- é provavelmente a mais bem informada sobre sexo em todos os tempos. Ela lê a respeito do assunto em revistas, suplementos de jornais e livros educacionais. Assiste a programação de TV que tiram dúvidas sobre sexo. Têm à disposição vários sites da internet que respondem a perguntas relativas ao tema. Por fim, a educação sexual já é obrigatória na maioria das escolas particulares e começa a se espalhar também pelo ensino público. Infelizmente, há uma notícia ruim, que é dada pelo psiquiatra paulista Jairo Bouer, referência da juventude quando o assunto é sexo. “Eles não conseguem processar toda essa massa de informações e, na hora H, fazem quase tantas burradas quanto à geração anterior”. Ele quer dizer que tanta teoria não se traduz necessariamente numa prática mais cuidadosa. O índice de gravidez na adolescência ainda cresce no país. E o uso de camisinha é abaixo do esperado, apesar de todas as campanhas de instituições públicas e privadas.

      Quais as razões dessa distância entre a teoria e a prática? A primeira delas é óbvia: sexo não é só uma questão de informação, mas também de maturidade. É fundamental o adolescente conversar de maneira franca com quem está próximo a ele e pode passar a própria experiência sobre o assunto --- ou seja, os pais.

      {...}  

      Outra questão é como falar a linguagem do jovem. O grosso das campanhas e dos programas de ensino, segundo especialistas, fracassa justamente nesse ponto. “A maior parte das escolas recorre a palestras, e elas são chatas”, avalia a médica Albertina Duarte Takiuti, do Hospital das Clínicas de São Paulo. {...}

Angélica Oliveira. Veja Especial Jovens, Seção Comportamento, São Paulo, 2001, págs. 24 e 25. 

Na oração “Há uma notícia ótima no campo do comportamento”, o verbo “haver” não altera o sentido da concordância em:

Alternativas
Comentários
  • a) O verbo TER não pode ser usando com valor existencial.

    c) O DEVE exprime ideia de possibilidade, já na oração citada acima há ideia de certeza. " Há uma noticia..."

    d) mesma ideia da letra a)

    e) Junta a ideia da letra a) e c)




  • O verbo 'haver' pode ter sentido de 'existir' e nesse caso se torna impessoal (não sendo flexionado para plural).

    Ex: Há muitas árvores aqui. Há uma árvore aqui.

    Existem muitas árvores aqui. Existe um árvore aqui. [aqui o 'existir' já é 'pessoal' e deve ser flexionado'].

    a) E. Indica pretérito, sendo que na oração inicial o tempo é presente.

    b) C  

    c) E. Indica subjuntivo, indicando ideia de hipótese. Na oração inicial temos indicativo (indicando certeza).

    d) E. O verbo 'há' está no sentido de existir.

    e) E. Indica subjuntivo, indicando ideia de hipótese. Na oração inicial temos indicativo (indicando certeza).


    Gabarito: B

  • Ter e existir parecem certos, porém TER NÃO PODE ser usado como valor existencial.

  • d)Existe uma notícia ótima = Há uma notícia ótima.

  • Essa banca é "Amiga" mesmo kkkkkkk

  • Essa banca ainda existe?