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O desafio da credibilidade se apóia na determinação do que é significar o verdadeiro ou significar o falso: “para que um discurso seja efetivamente informativo, deve acontecer em contrato pragmático fiduciário. Devemos acreditar que isso que se diz é verdade e que aconteceu de fato assim mesmo” (ALSINA, 2009, p.48).
Fonte: https://www3.ufrb.edu.br/comunicacaoeprocessoshistoricos/images/claudianecarvalho_recom_comunica%C3%A7%C3%A3o_e_matrizes__culturais.pdf
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Esse contrato pragmático fiduciário tem por premissa o caráter verídico de informar.
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letra c
Assim o compromisso do jornalismo com o real aponta para a verossimilhança, considerando o processo mimético sustentado pelo discurso realista e em busca de veracidade. Para que a narrativa jornalística seja tomada como verdade é preciso que haja uma relação hermenêutica com vistas a um acordo mútuo, simbólico e socialmente firmado, que para Alsina (2009) é chamado de contrato pragmático fiduciário– entre os meios de comunicação, os jornalistas e a sociedade/público. Nessa lógica, os jornalistas arquitetam acontecimentos notáveis que se desvelam no cotidiano, conferindo sentidos a eles e pelas narrativas postas em circulação, “o discurso jornalístico assume um lugar diferenciado, entre todos os discursos, devido ao seu estatuto de compromisso com a verdade” (BENETTI; FREITAS, 2015, p. 2).
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Contrato pragmático fiduciário = Que é constituído pela verdade; autêntico, verdadeiro: fato verídico.