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Gab. CORRETO.
1. Valor primário (administrativo): documentos vinculados a atividades em andamento ou que ainda podem ser questionados administrativamente, legalmente ou juridicamente. Todo documento nasce com esse valor e depois o perde. Compreende os documentos das fases corrente (alto valor primário) e intermediária (baixo valor primário). Exemplos: fatura do cartão de crédito, contrato de contratação de curso etc.
2. Valor secundário (histórico): documentos vinculados a fatos históricos para a instituição ou para a sociedade. Poucos documentos atingirão esse valor. É um valor imprescritível. Compreende os documentos da fase permanente. Também é chamado na bibliografia arquivística de valor probatório ou informativo.
Atenção:
Transferência -> Intermediário;
Recolhimento -> Permanente.
Anotações das Aulas de Arquivologia do Prof. Elvis Correa - Grancursos.
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CORRENTES - VALOR PRIMÁRIO ALTO
INTERMEDIÁRIOS - VALOR PRIMÁRIO BAIXO
PERMANENTES - VALOR SECUNDÁRIO
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CORRETO
Quando se identifica o valor secundário nos documentos, deve‐se recolhê‐los aos arquivos permanentes.
Acertei a questão, entendi que a banca puxou a literalidade. Porém, existe a possibilidade de que alguns arquivos estejam na fase intermediária, mas com valor secundário mediante situação de prazo de guarda.
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VALOR PRIMÁRIO: CORRENTE E INTERMEDIÁRIO( AINDA CUMPREM FUNÇÕES NAS ATIVIDADES DA INSTITUIÇÃO)
VALOR SECUNDÁRIO: PERMANENTE( NÃO POSSUI MAIS FUNÇÃO ADMINISTRATIVA)
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Acertei, mas fiquei confusa de a questão talvez estivesse errada, se levasse em consideração o prazo de guarda na tabela de temporalidade que o documento deve obedecer.
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Arquivos correntes e intermediários: têm valor primário (ou seja, exercem a finalidade para o qual foi criado de fato)
Arquivos permanentes: têm valor secundário (ou seja, exercem uma finalidade distinta para o qual foi criado como, por exemplo, pesquisas)
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Quando a administração de um órgão público realiza projetos, estudos e normas relacionadas à modernização e reforma administrativa, os arquivistas já sabem, de antemão, que estes documentos terão valores secundários, pois o valor secundário, que diz respeito à potencialidade do documento como prova ou fonte de informação para a pesquisa, consta da Tabela de Temporalidade - TTD. Dessa forma, mesmo o documento apresentando valor primário e com guarda corrente e intermediária, é sabido seu valor secundário.
De fato, com base nessa informação, ainda na produção documental, prevendo o recolhimento do documento, é possível estabelecer a confecção do documento em papel alcalino para fins de preservação.
Por isso, quando se identifica o valor secundário nos documentos, deve‐se também analisar o seu valor primário, antes de recolhê-lo. Tendo valor secundário, mas não valor primário, o documento é recolhido; tendo valor secundário e valor primário, o documento não é recolhido, até porque é essencial à atividade da administração.
Portanto, o gabarito da questão deveria ser ERRADO.
Fonte: Classificação, Destinação e Temporalidade CONARQ; p. 188. COMO AVALIAR DOCUMENTOS DE ARQUIVO; p. 19.
Dúvidas/sugestões/desatualizações nos comentários? Inbox.
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Também fiquei um pouco confusa na redação, achei um pouco ambígua, por dois motivos: 1° o arquivo passa a possuir valor secundário (histórico) depois de ser recolhido à permanente, 2° isso irá ocorrer quando a tabela de temporalidade definir. Entendo sim o porque de estar certas, mas reafirmo, achei subjetiva.
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Significado de Probatório = Que pode ser utilizado como prova; que providencia certificado de aprovação.
Vocês concordam comigo que todo documento tem valor probatório? Acontece que quando ele é recolhido à guarda permanente ele perdeu o valor administrativo (não é que ele ganhou valor de prova)
E sobre valor informativo, na primeira fase o documento não tem valor informativo?
Acho que estaria certo se colocassem uma "apenas".
Quando se identifica APENAS o valor secundário nos documentos, deve‐se recolhê‐los aos arquivos permanentes.