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Gab - B
Custos de Prevenção - São todos os custos incorridos para evitar que falhas aconteçam. Tais custos têm como objetivo controlar a qualidade dos produtos, de forma a evitar gastos provenientes de erros no sistema produtivo.
São exemplos de custos de prevenção:
- Planeamento da qualidade;
- Revisão de novos produtos;
- Treino (formação) do pessoal para a qualidade
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para que serve o controle?
Os controles podem servir para diferentes questões organizacionais,
podendo ser utilizados para (Hellriegel e Slocum Jr. apud Chiavenato, 2007):
1- Padronizar o desempenho: por meio de
inspeções, supervisão, procedimentos escritos ou
programas de produção.
2. Proteger os bens organizacionais: de
desperdícios, roubos e abusos, por meio de
exigência de registros escritos, procedimentos de
auditoria e divisão de responsabilidades.
3. Padronizar a qualidade de produtos e serviços:
oferecidos pela empresa, por meio de treinamento
de pessoal, inspeções, controle estatístico de
qualidade e sistemas de incentivo.
4. Limitar a quantidade de autoridade: que está
sendo exercida pelas várias posições ou pelos níveis
organizacionais, por meio de descrições de cargos,
diretrizes e políticas, regras e regulamentos e
sistemas de controle.
5. Medir e dirigir o desempenho das pessoas: por
meio de sistemas de avaliação do desempenho do
pessoal, supervisão direta, vigilância e registros,
incluindo informações sobre produção por
empregado ou perdas por refugos por empregados,
etc.
6. Como meios PREVENTIVOS para o alcance dos
OBJETIVOS organizacionais: pela articulação de
objetivos em um planejamento, pois os objetivos
ajudam a definir o escopo apropriado e a direção do
comportamento das pessoas para o alcance dos
resultados desejados.
>> b Treinamento e desenvolvimento de pessoal.
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Custo da qualidade pode ser definido, em poucas palavras, como o custo incorrido por causa da existência, ou da possibilidade de existência, de uma baixa qualidade. De acordo com FEIGENBAUN (Apud Robles, 1994:58), atualmente os custos da qualidade poderiam ser equiparados em importância a outras categorias de custos, como os custos da mão de obra, custos de vendas ou custos da engenharia. Desse ponto de vista, o custo da qualidade é o custo de se fazer as coisas de modo errado. Em algumas empresas, esses custos são parte importante da cultura.
✎ Custo de prevenção - Para COGAN (1994:77-82), os custos de prevenção são incorridos para evitar defeitos. Do ponto de vista financeiro, são mais um investimento do que uma despesa, embora muitos os tratem como despesas de evidênciação. São, por assim, dizer, investimentos para evitar futuros custos.
Os custos da prevenção incluem:
▪ Custos necessários para montar um sistema de engenharia de qualidade.
▪ Custos de promover simpósios e reuniões sobre a qualidade.
▪ Custos de educação e treinamento com relação à qualidade e ao trabalho.
▪ Custos para evitar novas ocorrências de falhas.
▪ Custos de supervisão e manutenção preventiva.
A maioria dos custos de prevenção é administrável. O administrador típico acredita que a estratégia mais eficaz para melhorar a baixa qualidade é investir em programas de prevenção. No entanto, esses programas são frequentemente negligenciados, porque é difícil a apuração dos efeitos dos investimentos nessa área (COGAN; 1994:77-82).
http://blogdoprofessorari.blogspot.com/2015/05/custos-da-qualidade.html
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A) Custos da não-qualidade.
C) Custos da qualidade.
D) Custos da qualidade.
E) Custos da não-qualidade.
Fonte: Labuta nossa de cada dia.
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Alternativa A. Errado. Refazer é uma atividade reativa (realizada após a produção).
Alternativa B. Certo. Treinamentos e desenvolvimento de pessoal é um investimento na prevenção, pois empregados mais bem treinados tendem a errar menos.
Alternativa C. Errado. Em regra, a inspeção é uma atividade reativa (feita após a produção). Em alguns casos, podemos ter a inspeção em matérias-primas como forma de diminuir a probabilidade de problemas no processo produtivo. Nesse caso em particular, poderíamos até considerar a inspeção como uma atividade preventiva. A alternativa, no entanto, descreve explicitamente que a inspeção ocorre ao longo do processo produtivo (e não antes), assim, trata-se de uma atividade reativa.
Alternativa D. Errado. Os sistemas de controle de processos podem ser atividades simultâneas ou posteriores à produção, porém não são atividades preventivas.
Alternativa E. Errado. As reclamações são consequências dos problemas na organização. Gerencia-las é uma atividade reativa.
Gabarito: B
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Controle da Qualidade os custos são classificados em:
- custos de prevenção,
- custos de avaliação,
- custos de falhas internas
- custos de falhas externas
São exemplos de custos de prevenção:
Planejamento da qualidade;
Qualificação de processos;
Avaliação de fornecedores;
Auditorias de qualidade;
Treinamentos;
Manutenções preventivas;
Análise de projetos de novos produtos;
Testes de qualificação de novos produtos;
Suporte técnico para vendedores;
Calibrações em equipamentos de inspeção e ensaio;
Desenvolvimento de planos de melhoria da qualidade
São exemplos de custos de avaliação:
Inspeção e testes em produtos/serviços;
Qualificação de fornecedores, produtos e serviços;
Auditorias de qualidade do produto;
Avaliação das operações;
Avaliação de estoques de matéria-prima e produtos acabados;
Avaliação dos produtos da concorrência;
Custos de verificações efetuadas por laboratórios externos;
Avaliação da deterioração da matéria-prima e produtos acabados que estejam em estoque;
Depreciação de equipamentos de teste; Inspeção e ensaios em protótipos;
Custos com pessoal envolvido com inspeção e avaliação da qualidade;
Materiais utilizados durante as inspeções e testes;
Manutenção e calibração dos equipamentos de inspeção.
São exemplos de custos de falhas internas:
Sucata; Retrabalho;
Ações corretivas em projetos;
Manutenção corretiva;
Rejeição de materiais comprados;
Redução nos preços de venda devido defeitos;
Multas e penalidades geradas devido a atraso na produção e entrega do produto;
Análise de falhas;
Reinspeção e reteste;
Ação corretiva em produtos ou serviços não conforme;
Subclassificação do produto ou serviço, usualmente conhecido como 2ª linha;
Tempo de análise de causas de não conformidade;
Tempo perdido com deficiência de projeto e compra de materiais defeituosos;
Compras não planejadas e consequentemente custos com estoques suplementares;
Horas extras para recuperar atrasos e falha interna.
São exemplos de custos de falhas externas:
Despesas com garantia;
Administração de reclamações;
Responsabilidade civil pelo produto;
Produtos ou serviços devolvidos;
Treinamento do pessoal encarregado dos reparos;
Estoques de peças para reparo;
Erros de marketing;
Assistência técnica fora de garantia;
Vendas perdidas;
Custo de substituição do produto dentro de garantia;
Gastos com atendimento às reclamações dos clientes;
Multas;
Refaturamento;
Desgaste da imagem da empresa;
Reposição para manter a imagem da empresa
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GABARITO: B
A letra C está errada porque as inspeções e testes ao longo do processo produtivo se referem à manutenção preditiva.
A manutenção preditiva é o acompanhamento periódico de equipamentos ou máquinas, através de dados coletados por meio de inspeções.