Pessoal, se o Terceiro Setor ou a Rede Privada, realiza ou não as atividades melhor do que o Estado não é a questão, a questão é que o Estado DEVE regular as atividades, isso é fundamental, pra evitar, inclusive, abusividades na oferta do serviço, e até a má prestação. Não erro nas na assertiva.
A "A" está errada mesmo, pois como já disseram, o oferta é diferente de alcance.
A) O governo eletrônico é uma forma de ampliar a eficiência da administração que atinge igualmente todas as camadas da população e tem como ponto forte a universalização dos serviços.
Porque esta errado?
Em primeiro lugar,o que é governo eletrônico,segundo Marco Aurélio Ruediger,O termo governo eletrônico tem foco no uso das novas tecnologias de informação e
comunicação [TIC] aplicadas a um amplo arco das funções de governo e, em especial, deste
para com a sociedade. Em termos gerais pode-se pensar nas seguintes relações sustentadas
pelo governo eletrônico: 1) aplicações web com foco para o segmento governo-negócio
[G2B]; 2) aplicações web voltadas para a relação governo-cidadão [G2C]; e 3) aplicações web
referentes a estratégias governo-governo [G2G]. Em conjunto, o governo eletrônico além de
promover essas relações em tempo real e de forma eficiente, seria ainda, potencializador de
boas práticas de governança e catalisador de uma mudança profunda nas estruturas de
governo, proporcionando mais eficiência, transparência e desenvolvimento, além do
provimento democrático de informações para decisão. Se esse potencial será efetivado,
dependerá das decisões e desenhos de diversas políticas de médio e longo prazo delineadas
nos próximos anos para esse campo.
Porém, essa potencialidade não necessariamente reflete um concreto dimensionamento da
oferta atual de mecanismos de governo eletrônico em termos do acesso universalizado, o que
levaria a uma falha no provimento de informações, também por meios virtuais. Em outras
palavras, a constituição de um governo eletrônico pode ser percebida como democrática, em
termos de uma visão funcional do estado e suas relações com a sociedade, por estar acessível
na web, mas, por ser esse acesso estruturalmente diferenciado em termos sociais, e mesmo,
questionável em termos da qualidade da informação e da interatividade disponibilizadas, é
passível de ser percebido por um ângulo crítico se considerarmos uma visão contratualista
desse mesmo estado [Rawls: 1997].
Erro da questão esta em afirma que o governo eletrônico tem como ponto forte a universalização do serviço,o que na verdade é falso,tendo em vista o perfil demografico do país,a falta de acesso de modo geral da população a ferramentas digitais.Alias,o Brasil ainda sofre com problemas de exclusão digital.Logo,a universalização do serviço do governo eletronico só será eficiente quando atingir a população de forma igualitária.No país, existem regiões que o acesso a internet e computador é sinônimo de ficção,ou seja,exclusão digital pura.