Década de 1960
Os estudos de usuários de bibliotecas se preocupavam em identificar notadamente a frequência de uso de determinado material e outros comportamentos de forma puramente quantitativa e não detalhavam os diversos tipos de comportamentos informacionais.
Década de 1970
Figueiredo (1994a), reportando-se as conclusões de diversos autores, afirma que os estudos da época de 1970 mostravam que o uso da informação dependia da facilidade de acesso e que, nem sempre, a informação utilizada era a melhor.
Década de 1980
A preocupação com a automação aparece na década de 1980, e Pinheiro (1982) afirma que o estudo de usuários teria como objetivo possibilitar o planejamento de serviços ou sistemas de informação que fossem capazes de satisfazer as necessidades, mas os resultados obtidos não foram os almejados, principalmente devido à complexidade de se determinar o comportamento e as necessidades de informação dos usuários.
Gab. B
BAPTISTA, Sofia Galvão; CUNHA, Murilo Bastos da. Estudo de usuários: visão global dos métodos de coleta de dados. Perspectivas em Ciência da Informação, v. 12, n. 2, p. 168-184, maio/ago. 2007. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/pci/v12n2/v12n2a11.pdf
2)2.1 Década de 1960
Os estudos de usuários de bibliotecas se preocupavam em identificar notadamente a freqüência de uso de determinado material e outros comportamentos de forma puramente quantitativa e não detalhavam os diversos tipos de comportamentos informacionais.
Cunha (1982) passa a ideia da natureza das pesquisas realizadas na década de 1960:
[...] é possível observar estudos relacionados a essa área desde a década de 60, quando as pesquisas estavam voltadas especificamente mais à investigação de técnicas e organização bibliográfica do que ao usuário. Com o passar do tempo, os estudos mudaram o seu enfoque e adotou um direcionamento mais voltado ao usuário, o que permitiu analisar e avaliar o comportamento dos usuários perante uma necessidade específica.
2) 2.2 Década de 1970
Nesta fase, destacam-se os estudos que tiveram a preocupação de identificar como a informação era obtida e usada. Foram realizados estudos sobre a transferência/acesso à informação, utilidade da informação e tempo de resposta.
Figueiredo (1994a), reportando-se as conclusões de diversos autores, afirma que os estudos da época de 1970 mostravam que o uso da informação dependia da facilidade de acesso e que, nem sempre, a informação utilizada era a melhor. A autora contextualiza essa tendência, mostrando que os periódicos especializados tiveram na época, um crescimento maior do que o desenvolvimento dos mecanismos de recuperação da informação e da capacidade humana de assimilação do conhecimento. Tal fato ocasionou o uso da informação limitada à facilidade de acesso.
[...] contribuindo para esta atitude dos cientistas, de se manterem apenas superficialmente informados na sua área, existe toda uma gama de fatores humanos envolvidos. Estes fatores foram identificados como o "princípio do menor esforço", exemplificado pelo fato de que um canal de informação não é utilizado ser for trabalhoso demais e/ou de difícil acesso ao cientista – ele simplesmente desiste de obter a informação (Figueiredo, 1994a, p. 5)
2.3 Década de 1980
A preocupação com a automação aparece na década de 1980, e Pinheiro (1982) afirma que o estudo de usuários teria como objetivo possibilitar o planejamento de serviços ou sistemas de informação que fossem capazes de satisfazer as necessidades, mas os resultados obtidos não foram os almejados, principalmente devido à complexidade de se determinar o comportamento e as necessidades de informação dos usuários.
BAPTISTA, Sofia Galvão; CUNHA, Murilo Bastos da. Estudo de usuários: visão global dos métodos de coleta de dados. Perspectivas em Ciência da Informação, v. 12, n. 2, p. 168-184, maio/ago. 2007. <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-99362007000200011&script=sci_arttext>