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ID
2882956
Banca
Quadrix
Órgão
CRQ 4ª Região-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

A experiência estética vem sendo algo midiatizado há mais de um século. Com relação a esse tema,  julgue o item.   


A mediação tecnológica provoca a substituição da experiência autêntica e, por consequência, a sensível perda da memória involuntária. 

Alternativas
Comentários
  • mais uma da série ''sou examinador e vou fingir que estou trabalhando copiando um artigo e fazendo uma questão''

     

    ''A mediação tecnológica provoca a substituição da experiência autêntica, compreendida quando o sujeito interpela e age sobre os acontecimentos, e no lugar provoca sensível perda da memória involuntária, esta expressão benjaminiana para falar das recordações que nos remetem, inconscientemente, à memória individual.''

    fonte: BARBÁRIE ESTÉTICA E PRODUÇÃO JORNALÍSTICA: A ATUALIDADE DO CONCEITO DE INDÚSTRIA CULTURAL 

    Autor: Belarmino Cesar Guimarães da Costa

    http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-73302001000300007

  • Tem muitas questões que não vale a pena perder tempo se estressando... Mas, já perdendo tempo, a afirmação da questão parte da perspectiva da indústria cultural, não pode ser generalizada. Se o examinador tivesse dado essa informação, era possível marcar como certa. Da forma como está, só tendo bola de cristal pra saber de qual teoria da comunicação a pessoa que fez a questão é adepta.

  • certa

    (...) a artificialidade da comunicação mediática, à distância, sob os efeitos das linguagens dos mass media e das novas tecnologias, como condicionante histórico-social, característico deste século, criou pré-condições sensoriais, alterando noções de memória, experiência e vivência. (...)

    (...) Ao contrário da memória voluntária, que está sujeita a tutela do intelecto, Benjamin (1994 – “B”: 106) caracteriza a memória involuntária como recordações que, inconscientemente, ocorrem à imaginação porque, no passado, constituíram-se como experiência do sujeito, ou seja, fazem parte de sua memória individual. O deslocamento entre a representação da realidade, difundida à distância, e forjada pelos mass media, em contraposição à experiência pessoal, compromete a memória involuntária. Assinalando que a imprensa, mesmo que tivesse intenção, não consegue fazer com que cada leitor incorpore as informações transmitidas como sua experiência, Benjamin (1994 – “B”: 106-7) (...)

    fonte: http://repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/251004/1/Costa_BelarminoCesarGuimaraesda_D.pdf