A questão foi cópia do livro “Psicodiagnóstico: Avaliação Psicológica" organizado por Claudio Simon Hutz juntamente com Denise Ruschel Bandeira, Clarissa Marceli Trentini e Jefferson Silva Krug, edição de 2016.
No capitulo 5, “Entrevista Psicológica no Psicodiagnóstico", o psicodiagnóstico é caracterizado por ser um tipo de avaliação psicológica desenvolvida no âmbito clínico, que se inicia a partir de uma demanda e desenvolve-se por meio de um foco específico para avaliação. O foco ou motivo da avaliação é de extrema importância, pois será ele que irá guiar todo o processo de psicodiagnóstico, incluindo a escolha das técnicas e dos instrumentos que serão utilizados. As primeiras informações/queixas que recebemos do paciente, ou da fonte de encaminhamento, geralmente não são suficientes para delimitarmos de forma clara esse foco. Desse modo, destaca-se a importância das entrevistas iniciais que são realizadas tanto com o profissional que solicitou o psicodiagnóstico, quanto com o próprio paciente e outras fontes de informação como pais, responsáveis ou outros familiares. Essas entrevistas também podem ocorrer com professores, médicos ou demais profissionais que acompanham o paciente. Por meio delas poderemos aprofundar as queixas ou motivos trazidos em um momento inicial, assim como explorarmos essas questões a partir de outras perspectivas.
As entrevistas iniciais têm como objetivos conhecer o paciente que chega para a avaliação e compreender o motivo do psicodiagnóstico. Por isso, é muito importante que psicólogos avaliadores possam se abastecer do maior número e das mais variadas fontes de informação, como a fonte encaminhadora.
Porem destaco aqui que como organizador do livro, Hurtz não deveria ter sido apontado como bibliografia da questão, visto que o autor do capitulo supracitado é na verdade Adriana Jung Serafin.
GABARITO: A