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Questãozinha mal elaborada ein, embora eu tenha acertado, eu diria que não há nenhuma correta.
I) exposição poderia ser indireta
II) depende, não se pode afirmar isso, pode ser que mesmo com a ventilação os níveis de determinado agente químico esteja presente, mas pode ser que, com uma ventilação local exaustora (e eficiente) se consiga retirar os agentes químicos, dessa forma não necessitaria de máscara, pois seria um gasto financeiro, além de expor o trabalhador a desconforto desnecessário. Não se pode afirmar sem antes fazer uma análise quantitativa (uma das etapas do PPRA, inclusive). enfim, não se pode afirmar isso sem medir.
III) é o contrário: medidas coletivas -> adm -> EPI
IV) o trabalhador não avalia, deve ser o empregador (representado pelo corpo técnico, tipo SESMT)
Portanto, ao meu ver, nenhuma correta, como não havia essa opção, fui nas "menos erradas"
Corrijam-me se eu estiver errado, e caso eu esteja, já me desculpo.
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o que salvou essa questão foi o item III.
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Um contra ponto quanto ao argumento do colega André.
Como profissional da área eu indicaria a utilização do EPI independente da boa ou má eficiência na ventilação. E se a boa eficiência em determinado momento parar de funcionar ? Em certos locais é impossível a vistoria ser diária, bem pelo contrário. O EPI é uma Salva Guarda a mais, pois eh impossível um ambiente quase 100% livre dos agentes (químicos no caso), e O LT é relativo de organismo para o organismo e quanto ao conforto, infelizmente todo EPI é desconfortável, lógico que o excesso de desconforto deve ser analisado, mas sempre vai ser desconfortante utiliza- lo. . Dependendo do agente um respirador semi facial já eh suficiente, não havendo necessidade de uma mascara (são coisas diferentes). Vou junto com essa alternativa
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EPI é uma salva guarda a mais?depende da sua referência e de seus livros, Juliano! Alguns estudos falam que o fato de usar EPI pode causar mais acidentes, pois passa uma falsa sensação de proteção ao trabalhador fazendo que ele se relaxe em momentos que não se deve. Vou citar um exemplo:
você tem um carro velho com freio a lona (um carro sem ABS). quando o sinal fica amarelo, o cara do carro velho já freia uns 40 metros antes do semáforo, pois sabe que o seu freio não é bom e prefere frear antes mesmo do que realmente precisava.
Um outro carro, novo, com freio ABS, coisa de última geração passa pelo mesmo sinal o qual fica amarelo, porém por ter um freio muito bom decide frear em cima do semáforo, pois ele confia no seu freio.
Na teoria o freio velho era pra causar infinitamente mais vezes acidentes que o novo, DESDE QUE o novo também pensasse como o velho freando com antecedência, praticamente o novo jamais causaria acidente. Acontece que ao ter algo em seu domínio a gente abusa da situação, serve para todos e nesse abusar não tem a tecnologia que salva. Por isso devemos sempre pensar no EPC e jamais no EPI nem como medida extra, do extra, do extra, pois o EPC é uma proteção muito das vezes invisível para o trabalhador.
comentário do André, excelente!
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O EPC deve ser avaliado antes da própria implantação e uso do EPI, pela hierarquia presente, tanto na NR 6 quanto na NR 9, o EPI é a última medida de controle a ser implantada.