A pesquisa-ação tem sido utilizada, nas últimas décadas, de
diferentes maneiras, a partir de diversas intencionalidades, passando a compor
um vasto mosaico de abordagens teórico-metodológicas. Tem suas origens nos
trabalhos de Kurt Lewin, em 1946, num contexto de pós-guerra, dentro de uma
abordagem de pesquisa experimental, de campo. Suas atividades com pesquisa-ação
foram desenvolvidas quando trabalhava junto ao governo norte-americano. Suas
pesquisas iniciais tinham por finalidade a mudança de hábitos alimentares da
população e também a mudança de atitudes dos americanos frente aos grupos éticos
minoritários. Pautava-se por um conjunto de valores como: a construção de relações
democráticas; a participação dos sujeitos; o reconhecimento de direitos
individuais, culturais e étnicos das minorias; a tolerância a opiniões divergentes;
e ainda a consideração de que os sujeitos mudam mais facilmente quando
impelidos por decisões grupais.
Kurt Lewin (1946) considerava que a pesquisa-ação é um
processo de espiral cíclico que envolve três fases:
1)
planejamento (planning), que envolve o conhecimento e reconhecimento da
situação;
2)
ação (action); e
3)
encontro de fatos (fact-finding) sobre os resultados da ação, os quais
devem ser incorporados na fase seguinte de retomada do planejamento e assim
sucessivamente.
Dessa
forma, por meio desses espirais, as ações tornam-se cada vez mais ajustadas às
necessidades coletivas.
Assim,
a metodologia da pesquisa-ação é considerada um sistema aberto, isso porque
diferentes rumos podem ser tomados no decorrer do seu desenvolvimento em função
das demandas encontradas. Há um ponto de partida, que é a fase exploratória, e
um ponto de chegada, referindo-se à divulgação dos resultados, mas no intervalo
haverá uma multiplicidade de caminhos em função das diferentes situações
diagnosticadas ao longo do processo.
GABARITO: A
Kurt Lewin (1946) considerava que a pesquisa-ação é um processo de espiral cíclico que envolve três fases:
1) planejamento (planning), que envolve o conhecimento e reconhecimento da situação;
2) ação (action); e
3) encontro de fatos (fact-finding) sobre os resultados da ação, os quais devem ser incorporados na fase seguinte de retomada do planejamento e assim sucessivamente.
Dessa forma, por meio desses espirais, as ações tornam-se cada vez mais ajustadas às necessidades coletivas.
Assim, a metodologia da pesquisa-ação é considerada um sistema aberto, isso porque diferentes rumos podem ser tomados no decorrer do seu desenvolvimento em função das demandas encontradas. Há um ponto de partida, que é a fase exploratória, e um ponto de chegada, referindo-se à divulgação dos resultados, mas no intervalo haverá uma multiplicidade de caminhos em função das diferentes situações diagnosticadas ao longo do processo.