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Clarice Gorenstein, Yuan-Pang Wang e Ines Hungerbühler, em
seu livro “Instrumentos
de Avaliação em Saúde Mental", publicado em 2016, apresentam as entrevistas diagnósticas
como entrevistas que servem para fazer um diagnóstico psiquiátrico, e muitas
vezes, estão ancoradas em um sistema de classificação, como os critérios da
American Psychiatric Association, o Manual diagnóstico e estatísticos de transtornos
mentais (DSM) ou a Classificação Internacional de Doenças e problemas
relacionados á saúde (CID). Apontam que podem
ser estruturadas, semi estruturadas ou não estruturadas (ou livres), considerando-se
o grau de sistematização.
Passemos
à análise das demais assertivas:
A)
ERRADA.
Vide comentário já exposto.
C)
ERRADA.
São exatamente essas características que determinam a escolha da forma
adequada.
D)
ERRADA.
São as entrevistas diagnósticas que estabelecem o diagnóstico, como explícito
no próprio nome do instrumento.
E)
ERRADA.
Tal função cabe às escalas de rastreamento de sintomas, como explícito no próprio
nome do instrumento.
GABARITO: B
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Achei estranho o termo "confiabilidade" ser usado para entrevistas, pois, esse termo significa que o teste tem estabilidade, ou seja, mede aquilo que pretende medir em situações diferentes e com versões diferentes do teste. Ele, geralmente, não é utilizado em entrevistas.
Escalas não servem para realizar diagnóstico. Elas produzem informação insuficiente para isso.
Quando a questão é restritiva ou muito específica pode desconfiar.
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Considerando o grau de “sistematização” das entrevistas, elas podem ser estruturadas, semiestruturadas ou não estruturadas (ou livres).