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ID
2914030
Banca
IADES
Órgão
SEASTER - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A respeito das discussões levantadas quanto a normalidade e patologia por Dalgalarrondo, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

    A: DEFINIÇÃO DE SENTIMENTO

    B: DEFINIÇÃO DE HUMOR

    C: HIPERESTESIA - PERCEPÇÕES AUMENTADAS EM INTENSIDADE E DURAÇÃO. OCORREM NÃO SÓ EM CASOS DE INTOXICAÇÃO POR ALUCINÓGENOS, COMO TAMBÉM EM ALGUMAS FORMAS DE EPILEPSIA, ENXAQUECA, HIPERTIREOIDISMO, ESQUIZOFRENIA AGUDA E EM CERTAS MANIAS.

    D: CORRETA

    E: DEFINIÇÃO DE EMOÇÕES

  • Casos extremos, cujas patologias mentais são evidentes, isto é, o delineamento das fronteiras entre o normal e o patológico, não é problemático (DALGALARRONDO, 2000, p.25-27). Entretanto, a Psiquiatria não se resume somente nos casos onde existem riquezas sintomatológicas; há casos, em sua grande maioria, onde os limites de normalidade e patológico se tornam difíceis de ser identificados ou fáceis de ser confundidos. A questão é diferenciar e identificar o que é normal, anormal e patológico. 

    A normalidade é um estado padrão, normal; é aquilo considerado correto, justo sob algum ponto-de-vista (WIKIPEDIA, 2010a). Sob determinada égide social, cultural é normal tudo que esteja conforme uma regra, mesmo que seu valor seja apenas presumido. É necessário, entretanto, um estabelecimento de padrão, de valor ético ou moral, ou ausência de doença.

    A conceituação de normalidade ou anormalidade estabelece-se através de opções conceituais filosóficas, ideológicas e pragmáticas do profissional, cuja formação intelectual interferirá na sua conceituação ou na sua definição daquilo que se estabelece como normal. Entretanto, utilizam-se, academicamente, critérios de normalidade em Psicopatologia, a saber, critérios que definem a pessoa como normal ou anormal, uma opção de normalidade ou anormalidade, assim definidos: (DALGALARRONDO, 2000, p.25-27):

    §      Normalidade como ausência de doença,

    §      Normalidade ideal,

    §      Normalidade estatística,

    §      Normalidade como bem-estar,

    §      Normalidade funcional,

    §      Normalidade como processo,

    §      Normalidade subjetiva,

    §      Normalidade como liberdade,

    §      Normalidade operacional.

  • Quando há casos graves com sintomas de frequência e intensidade altos, não é tão difícil ou problemático distinguir o normal do patológico. Ex: uma pessoa com esquizofrenia de nível grave é nítido que ela está fora da normalidade.

  • Paulo Dalgalarrondo, em seu livro “Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais", publicado em 2008, nos apresenta que o conceito de saúde e de normalidade em psicopatologia é questão de grande controvérsia, pois há muitos casos limítrofes, nos quais a delimitação entre comportamentos e formas de sentir normais e patológicas é bastante difícil. Obviamente, quando se trata de casos extremos, cujas alterações comportamentais e mentais são de intensidade acentuada e de longa duração, o delineamento das fronteiras entre o normal e o patológico não é tão problemático.

    Assim, justificamos a alternativa D como gabarito da questão. Agora, vejamos os erros os quais desqualificam as outras:

    A)     ERRADA. Refere-se a sentimentos.

    B)     ERRADA. Refere-se a humor.

    C)    ERRADA. Hiperestesias são alterações quantitativas da sensopercepção, na qual as imagens perceptivas têm intensidade anormal, para mais ou para menos, também chamadas hiperpatias, hipoestesias, anestesias e analgesias. Não há alterações quantitativas do juízo.

    E)     ERRADA. Refere-se a emoção. 




    GABARITO: D