A
questão cobra conhecimento sobre o tema de departamentalização, mais especificamente
sobre a Teoria de Departamentalização de Gulick.
Partindo
de pesquisas em órgãos governamentais norte-americanos, Gulick identificou dois
critérios básicos que podem basear a departamentalização, são eles: propósito
dominante ou processo dominante.
A
departamentalização por propósito dominante (ou função principal) “é a reunião,
numa única estrutura, sob uma única direção, de todos os órgãos,
atividades e pessoas engajados no desenvolvimento de um certo e determinado
objetivo amplo, função principal ou propósito dominante" [1].
Por
exemplo, no âmbito governamental, controlar a criminalidade, dirigir a educação
e prestar serviço de saúde são funções desenvolvidas por estruturas centrais,
como os ministérios, diretamente subordinadas ao chefe do governo.
Entre
as vantagens da departamentalização por propósito dominante, segundo Gulick, estão
a não dependência de outros órgãos para atingir o produto e melhor percepção do
público sobre os resultados. Por outro lado, são apresentadas as desvantagens
de tendência à super centralização, prejudicando a eficiência, e assumpção de
atitude exagerada de independência sobre o que acontece em outras atividades.
Já
a departamentalização por processo dominante “é a reunião, numa única
estrutura, sob uma única direção, de todos os órgãos, atividades e pessoas
cujos trabalhos envolvam a manipulação de uma tecnologia, o exercício de uma
certa profissão ou profissões afins ou a utilização de certas habilidades
especiais" [1].
Por
exemplo, poderiam ser criados os departamentos específicos de engenharia,
estatística, processamento de dados e etc.
Entre
as vantagens da departamentalização por processo dominante, segundo Gulick, estão
a utilização de técnicas mais modernas, promovendo a especialização e maior eficiência,
e a facilitação da coordenação de trabalhos técnicos. Por outro lado, podem
ocorrer as desvantagens de a estrutura estar mais interessada em “como fazer as
coisas (meio)" do que em “o que devem fazer (objetivo)" e uma maior dificuldade
de coordenar iniciativas cooperativas.
Assim,
é possível verificar que a questão descreve o conceito correto de processo
dominante exposto por Gulick.
Gabarito
da professora: CERTO.
Referência:
[1]
Antônio Cury, Organização e Métodos – Uma Visão Holística, 7ª Edição revisada e
ampliada, Editoria Atlas, São Paulo, 2000.
Se todos os órgãos, atividades e pessoas envolvidos na manipulação de determinada tecnologia forem reunidos em uma única estrutura administrativa, tal estrutura constituirá um processo dominante. Resposta: Certo.
A organização orientada por processos está surgindo como a forma organizacional dominante para o século XXI (Hammer, 1996). Abandonando a estrutura por funções, que foi a forma organizacional predominante nas empresas do século XX, as empresas estão organizando seus recursos e fluxos ao longo de seus processos básicos de operação.
Considerando esse trecho de Hammer, uma estrutura dominante leva em consideração o todo (única estrutura) divida em vários departamentos com objetivos conexos! Agora uma estrutura de processo fraca é aquela divida por funções, na qual cada um faz o que acha certo sem levar em consideração os objetivos como um todo da organização.
A departamentalização por propósito dominante (ou função principal) “é a reunião, numa única estrutura, sob uma única direção, de todos os órgãos, atividades e pessoas engajados no desenvolvimento de um certo e determinado objetivo amplo, função principal ou propósito dominante" [1].
Já a departamentalização por processo dominante “é a reunião, numa única estrutura, sob uma única direção, de todos os órgãos, atividades e pessoas cujos trabalhos envolvam a manipulação de uma tecnologia, o exercício de uma certa profissão ou profissões afins ou a utilização de certas habilidades especiais".
Fonte: Professora QC