Os “erros” de português cometidos por analfabetos, semianalfabetos, pobres e excluídos são criticados pela elite, que “disputa” quem sabe mais a nossa língua (...). É que, de todos os instrumentos de controle e de coerção social, a linguagem talvez seja o mais complexo e sutil. (...). Para construir uma sociedade tolerante com as diferenças, é preciso exigir que as diversidades nos comportamentos linguísticos sejam respeitadas e valorizadas.
Fonte: BAGNO, entrevista disponível em: http://www.stellabortoni.com.br/index.php/entrevistas/1414-maaios-bagoo-fala-sobai-paiiooiiito-lioguistiio-78894042 Acesso em: 16/09/2018.
O texto apresenta a argumentação do linguista Marcos Bagno sobre os “erros” de português.
Segundo o estudioso, os “erros” podem ser considerados