De acordo com Brasil (2010), a Humanização do SUS se operacionaliza com:
– O resgate dos fundamentos básicos que norteiam as práticas de saúde no SUS, reconhecendo os gestores, trabalhadores e usuários como sujeitos ativos e protagonistas das ações de saúde; E
– A construção de diferentes espaços de encontro entre sujeitos (Grupo de Trabalho em Humanização; Rodas; Colegiados de Gestão, etc.); C
– A construção e a troca de saberes;
– O trabalho em rede com equipes multiprofissionais, com atuação transdisciplinar; D
– O mapeamento, análise e atendimento de demandas e interesses dos diferentes sujeitos do campo da saúde;
– O pacto entre os diferentes níveis de gestão do SUS (federal, estadual, e municipal), entre as diferentes instâncias de efetivação das políticas públicas de saúde (instâncias da gestão e da atenção), assim como entre gestores, trabalhadores e usuários dessa rede;
– A construção de redes solidárias e interativas, participativas e protagonistas do SUS; B
– Valorização da dimensão subjetiva e coletiva em todas as práticas de atenção e gestão no SUS, fortalecendo o compromisso com os direitos de cidadania, destacando-se as necessidades específicas de gênero e étnicas;
– racial, orientação/expressão sexual e de segmentos específicos (população negra, do campo, extrativista, povos indígenas, quilombolas, ciganos, ribeirinhos, assentados, população em situação de rua, etc.);
– Fortalecimento de trabalho em equipe multiprofissional, fomentando a transversalidade e a grupalidade;
– Apoio à construção de redes cooperativas, solidárias e comprometidas com a produção de saúde e com a produção de sujeitos;
– Construção de autonomia e protagonismo dos sujeitos e coletivos implicados na rede do SUS;
– Co-responsabilidade desses sujeitos nos processos de gestão e atenção;
– Fortalecimento do controle social, com caráter participativo, em todas as instâncias gestoras do SUS.