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ID
2956648
Banca
Quadrix
Órgão
CREF - 8ª Região (AM/AC/RO/RR)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue o item seguinte, relativos às disposições gerais da Administração Pública na CF.


Dada a amplitude do princípio da eficiência, sua interpretação pelo administrador, à luz do caso concreto, configura discricionariedade não sujeita ao controle judicial.

Alternativas
Comentários
  • Obs. Princípio da eficiência

    Impõe a adoção de critérios de conveniência e oportunidade, segundo planejamento e coordenação, atendendo à economicidade, de modo a assegurar continuidade, regularidade e confiabilidade nos serviços públicos. 

  • Errado

    Se houver vício ilícito no ato em relação à eficiência, o ato estará sujeito à apreciação judicial.

    Sertão!

  • GABARITO: ERRADO

    Ao contrário do que afirma a questão, o administrador deve observar sempre o princípio da eficiência, assim como os outros princípios implícitos e explícitos. Isto é, não é uma discricionariedade do administrador, mas sim um dever.

    "Não pare até que tenha terminado aquilo que começou". - Baltasar Gracián.

    Bons estudos!

  • >Princípio da eficiência é o que impõe à administração pública direta e indireta e a seus agentes a persecução do bem comum, por meio do exercício de suas competências de forma imparcial, neutra, transparente, participativa, eficaz, sem burocracia e sempre em busca da qualidade, rimando pela adoção dos critérios legais e morais necessários para melhor utilização possível dos recursos públicos, de maneira a evitarem-se desperdícios e garantir-se maior rentabilidade social.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • GABA ERRADO,

    O princípio da Eficiência é dotado de carga valorativa à nível Constitucional e PODERÁ sim ser revisto perante o judiciário, pois os atos praticados pela Administração Pública são passíveis de apreciação judicial. Questão redondinha e linda de se ler.

    Abraço e bons estudos!

  • Além de não ser uma faculdade (Ser ou não eficiente) todos os atos sejam discricionários (Questões de legalidade) ou vinculados, submetem-se ao controle judicial.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Todos os atos se submetem ao controle judicial. Não há ato discricionário 100% discricionário!

  • princípio da inafastabilidade da jurisdição

  • A questão trata sobre o princípio da eficiência.

    Segundo os professores Ricardo Alexandre e João de Deus, o princípio da eficiência diz respeito a uma administração pública focada em uma produtividade elevada, na economicidade, na qualidade e celeridade dos serviços prestados, na redução dos desperdícios, na desburocratização e no elevado rendimento funcional. Com outras palavras, esse princípio determina que a Administração deve obter o melhor resultado com o mínimo de recursos possível.

    Nesse tema, devemos atentar que os atos administrativos discricionários não admitem controle judicial no que se refere à conveniência e oportunidade da administração pública de implementar seus atos administrativos. No entanto, o Poder Judiciário só pode anular tais atos quando eles apresentam vício de legalidade.

    Logo, a assertiva está incorreta, pois o princípio da eficiência, na sua interpretação pelo administrador, à luz do caso concreto, no uso da discricionariedade, sujeita-se ao controle judicial em caso de ilegalidade. O Poder Judiciário não pode analisa o mérito, mas pode anular quando houver ilegalidade.

    Fonte: ALEXANDRE, Ricardo; DEUS, João de. Direito administrativo. 4ª edição. Rio de Janeiro: Método, 2018.

    GABARITO DO PROFESSOR: ERRADO