SóProvas


ID
296659
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos


"Época triste a nossa.É mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito." (citação atribuída a Albert Einstein)
O conhecimento que tornou possível o uso da energia nuclear derivou de pesquisas experimentais e teóricas sobre a estrutura do átomo,concentradas principalmente no fim do século XIX e na primeira metade do século XX.Desde então,proliferam argumentos favoráveis e desfavoráveis acerca do aproveitamento da energia atômica para fins diversos.
A respeito do panorama da energia nuclear no mundo contemporâneo assinale a afirmativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Letra a incorreta.
    O Tratado de Não-Proliferação Nuclear(TNP) é um tratado entre Estados soberanos assinado em 1968, em vigor a partir de 5 de março de 1970. Atualmente conta com a adesão de 189 países, cinco dos quais reconhecem ser detentores de armas nucleares: Estados Unidos, Rússia, Reino Unidos, França e China - conhecidos como membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU.
  • Países com armas nucleares:

    ?? Estados com Armas Nucleares (TNP) (ChinaFrançaRússiaReino Unido e EUA)

    ?? Estados com Armas Nucleares não TNP (ÍndiaCoreia do NortePaquistão)

    ?? Estados com Armas Nucleares não-declaradas (Israel)

    ?? Estados acusados de terem programas de armas nucleares (Irã e Síria)

    ?? Países que compartilham armas com a OTAN

    ?? Estados que possuíam armas nucleares anteriormente

  • RESUMO
    A energia nuclear é aquela liberada através do núcleo dos átomos. Como sabemos, todos materiais do nosso planeta são constituídos por minúsculas partes conhecidas como moléculas. Estas moléculas, por sua vez, são formadas por átomos. Os átomos são formados por núcleo e elétrons, que são orbitais, ou seja, gravitam em torno do núcleo. As partículas que formam o núcleo são unidas por uma força de atração. Quando uma energia externa é aplicada, o núcleo do átomo é desintegrado, liberando calor e radiação. O urânio, em função de suas características químicas, é o elemento utilizado para a geração de energia nuclear nas usinas atômicas.

    Atualmente, vários países possuem usinas nucleares que produzem energia. Esta energia é considerada limpa, pois não polui o meio ambiente, porém o lixo radioativo deve ser armazenado em locais adequados, seguindo diversas normas rígidas de segurança. O Brasil, por exemplo, possui três usinas nucleares (uma está inativa) na cidade de Angra dos Reis (Rio de Janeiro). O grande problema das usinas nucleares é que devem ser tomadas diversas medidas de segurança, pois em caso de acidente, as conseqüências para o homem e meio ambiente são trágicas e extremas.

    A energia nuclear também é utilizada para a fabricação de bombas nucleares. Vários países do mundo possuem esta tecnologia, sendo que Estados Unidos e a Rússia possuem os maiores arsenais nucleares do mundo. O poder de devastação destas bombas é enorme. Além de provocar a morte de grandes quantidades de pessoas e causar grande destruição material, provocam diversos tipos de doenças nos sobreviventes, entre elas o câncer. No final da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), os Estados Unidos lançaram bombas deste tipo nas cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki, causando grande destruição e milhares de mortes.


    Fonte: suapesquisa.com.br

  • Marquei a letra d por desconfiar que a França fosse um dos países que mais consome energia nuclear, mas estou enganada. Na verdade, a grande parte dos países da Europa utilizam esse tipo de energia:

    Europa e Estados Unidos são os maiores produtores de energia nuclear

    Existem atualmente (agosto de 2008) 435 reatores nucleares comerciais em funcionamento em 30 países diferentes. A grande maioria na Europa. As usinas são responsáveis por 16% da energia elétrica produzida no mundo. Veja como a produção de energia elétrica está divida no mundo.
    França é o país com a maior dependência da energia nuclear com um pouco mais de 60% da eletricidade necessário para eles, vindas desse tipo de usina. A Lituânia (ex-república soviética) é o segundo lugar. Os Estados Unidos é o país com maior volume de produção. Na verdade, os norte-americanos tentam diminuir o passivo ambiental do primeiro lugar em emissão de gás carbônico no mundo com 6 trilhões de dióxido de carbono emitido. A Alemanha, que tem 26% da energia nuclear, vai no caminho oposto parando de investir na construção de novas usinas, apesar de investimentos em melhorias das existentes. Veja na tabela quanto cada país depende e produz energia nuclear. O país com menor fatia de produção energética é a China, que, aliás, é segundo lugar em emissão de CO2 no mundo com 5 trilhões de toneladas por ano.

    Segundo a Associação Mundial de Energia Nuclear, poucas usinas foram construídos dos anos 90 para cá, mas houve um crescimento da produção de cerca de 40%, principalmente por causa de melhoramentos nas usinas já existentes (57%). Agora, há um crescimento, um relatório de agosto de 2008 apontava a construção de 35 reatores sendo construídos em 12 países. São investimentos em países díspares como Irã, Estados Unidos, Polônia, Japão ou Coréia do Sul e, agora, provavelmente, o Brasil (Fonte: WNA). Além disso, a Coréia do Norte também construir seu próprio, mas as suspeitas de que o país também investe em bombas atômicas prejudicam as intenções.
     
    A regulação e fiscalização das usinas no mundo fica a cargo da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), ligada às Nações Unidas. Existe ainda o Global Nuclear Energy Partnership, que tem entre suas políticas, pesquisas e divulgação de técnicas que melhoram a segurança das usinas.
    Além da produção e da tecnologia, outros países lucram a venda do urânio. Canadá é o que mais produz o minério com cerca de 23% da fatia, ou uma médio de 10 mil toneladas por ano. Austrália (21%) e Cazaquistão (16%) são o segundo e terceiro lugar. O Brasil é o 13º lugar com 299 toneladas extraídas em 2007. Seu potencial pode ser maior com a sexta maior reserva de urânio da Terra, segundo os especialistas.

    Fonte: http://ambiente.hsw.uol.com.br/usinas-nucleares-no-mundo1.htm
  • resposta A