Conforme Barros (2003, p. 26):
o processo de disseminação da informação, o profissional dessa área precisa considerar:
a) o conhecimento sobre o usuário da informação, suas necessidades reais e seus desejos;
b) a formação e a educação continuada do profissional da informação (bibliotecário e sua equipe), que atentem também para os problemas sociais advindos do baixo nível informacional das sociedades e assimilem que a informação pode reverter esse quadro, por meio de (muito) esforço objetivo e de atuação consciente;
c) a contribuição dada pelo exercício do papel de formador de cidadãos pelo profissional da informação, cônscio da sua própria cidadania e da postura política assumida no cotidiano;
d) a disseminação da informação não é neutra; envolve uma carga ideológica de risco, mas que não permite inanição ou indiferença;
e) a disseminação da informação, em que pesem todas as reflexões e os aportes teóricos sobre seu estatuto, ocorre pela concretização da prática, que envolve serviços e produtos informacionais, de acordo com o perfil do público-alvo/usuário que, nem sempre, sabe que é cidadão e que tem assegurado, entre outros, o direito à informação.
Gab. A
BARROS, Maria Helena Toledo de Barros. Disseminação Seletiva da Informação: entre a teoria e a prática. Marília: [s.n], 2003.